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RADIOHEAD : INTERVIEW DU GROUPE DE L’ANNEE m m m m m i JU D A S P M E S T & A LW N m m S Ë L L IQ • & A W n om s m .* o m c U A B E m t w > n • B M w m r M 5020-23-27,00 F-RD Fiance : 27 FF Canadai Concept sur un thème de Science-Fiction 4 a ,| D S C A jE E I S E X T a NT Communication - 01 39 44 70 30 &DAY MUSEA é d it o C'est le 1er label progressif internationnal, une collection unique de 350 joyaux. U n nom synonyme de qualité, connu et apprécié dans le monde entier fN MindscaperS MUSEA 1997, u n e C'est un catalogue gratuit de vente par correspondance riche de plus de 1500 titres dans les domaines du Progressif, H ard rock, M usiques N ouvelles, Electronique, Jazz & Fusion, Folk, Blues. g ra n d e MUSEA a n n é e ! ALGUES n ne le dira jamais assez, 1997 fut un grand cm. Si l'on jette un regard sur les douze derniers mois, on s'aperçoit que bon nombre d'artistes impor tants nous ont délivré des albums de belle facture : Calvin Russel, Blur, Marillion, Christian Décamps, Thiéfaine, Queensrÿche, Bowie, Aerosmith, Bruce Dickinson, CharlElie, Fish, Steve Lukather, Paradise Lost, Megadeth, Paul Personne, Genesis, Dream Theater, Radiohead, Neil Young, Fleetwood Mac, Metallica, Judas Priest, Infidèles... et la liste est loin d'être exhaustive. O MUSEA C'est une offre spéciale de 3 C D ,un panel des meilleurs titres disponibles sur M U S E A pour 100F, port compris (43 groupes, 3 heures de musique, une chan ce unique de découvrir le prog à petit prix). MUSEA C'est une Sélection Mensuelle modu lable en fréquence et en contenu de 3 C D pour 300F. r MUSEA l? Les révélations furent également nom breuses. D'ailleurs, c'est à vous d'élire vos préférés de cette année (voir le référendum des lecteurs en page 8). C'est une demi -heure de chronique de nouveautés progressives sur France Inter tous les 1er et 3ème mercredi du mois de lh30 à 2h00 du matin, dans l'émission de ' Serge Levaillant "Sous les étoiles exacte ment". MUSEA IfJ En attendant les résultats de votre vote, dont nous savons d'ores et déjà qu'il sera judicieux, toute l'équipe de Rockstyle se joint à moi pour vous souhaiter une excel lente année 1998. Rock'n'roll rules !!! C'est une porte ouverte sur Internet avec son serveur Web. Ecoutez et commandez les Cds par le net. Commande possible également par minitel ou fax. j/ Ê a , r î ■ C'est une recherche permanente des meilleurs prix pour nos références ( 1 1 2 F pour les catalogues M U S E A , B R E N N U S , A N G U L A R , G A Z U L , D R E A M IN G , E T H N E A , B L U E S Y M IN D , M U S IP H Y LE, T H U N D E R ) MUSEA l * S > l il C'est un envoi en colissimo recommandé de vos commandes, sans supplément de prix ( délai 48 heures garanti). MUSEA C 'e st l'abonnement gratuit à M usea M agazine Im agazine progressif 60 pages, semestriel) pour tout nos clients. MUSEA C'est une présence permanente sur la scène progressive (organisation de concert, vente de disques). MUSEA C'est une adresse: 68 La Tinchotte, 57645 Retonfey, France internet : http://www.id-net.fr/musea fax: 03 87 36 64 73 minitel : 03 87 76 87 76 N'hesitez plus, demandez notre catalogue gratuit.... Rockstyle n°23 ■ L ’ A F F 1 CHE 10 • Dolly/Everon 10 • Plimsouls/Stereophonics 11 • Clawfinger 12 • Daran 14 •Pigalle15 «Gildas Arzel 16 • Little Bob 17 «Les Infidèles 32 • Midnight Oil 54 •Mike Tramp 58 "Savatage 60 aLeveliers 63 • Poppa Chubby 64 RUBRIQUES IB • News 5/6 • Référendum 8 • Abonnement 9/62 • Le Cahier CD 35 •Expresso 43* Pages CD Métal 44 • Shopping 47 «Flashback 48 «Backstage 66 Mon grand con de fils sera une rock'n'roll star... + * f e " S a ç u 'f s T - c f Q U £ C '£ S Î ... L ’e x c e l l e n t “ T he G o d T h i n g ” d e r n i e r a l b u m en d a t e de V a n d e n Plas e s t d i s p o n i b l e d a n s un s o m p t u e u x c o f f r e t en é d i t i o n l i m i t é e s p é c i a l e Fnac, a v e c en p r i m e un CD t r o i s t i t r e s où l ’on r e t r o u v e e n t r e a u t r e s une v e r s i o n a c o u s t i q u e de “ D a y of T h u n d e r ” et une s u p e r b e r e p r i s e de “ S p a n i s h R a i n ” des S a i g o n Kick. . . . A n n o n c é p o u r fin 97, la s o r t i e du p r o c h a i n E r i c C l a p t o n n ’est d é s o r m a i s pas p r é v u e a v a n t mars 9 8 . . . o £ M £ ?AY£R <?<££«? Tu Z . O t e s M o y e n s VELA : fu M ïS 0£5 £ fôfàs & ?È~ Rock engagé à Vitrolles... . . . A u t r e r e t a r d a n n o n c é , celui de l ’a l b u m p o s t h u m e de J e f f B u c le y, sa f a m i l l e a y a n t j u g é q u e le m o m e n t n ’é t a i t pas e n c o r e v e n u . . . . . . C ’est P o l i c e qui r e m p o r t e c e t t e a n n é e la m é d a i l l e d ’or de la p l u s g r o s s e r u m e u r a v e c le b r u i t p e r s i s t a n t d ’une é v e n t u e l l e r e f o r m a t i o n du g r o u p e en 1998. C e l a n ’a u r a a p p a r e m m e n t pas lieu. Un a l b u m d e v r a i t p o u r t a n t b i e n t ô t s o r t i r a v e c des t i t r e s du g r o u p e c o m p o s é s a v a n t q u e c e l u i - c i ne s ’a p p e l l e P o l i c e . En s o u h a i t a n t q u e ça, au m o i ns , ce ne s o i t pas une r u m e u r . . . ... Suivant P o l i c e de t r è s près, c ’e s t Van Halen qui gagne la médaille d ’a r g e n t . . . On a n n o n ç a i t la s o r t i e de l e u r n o u v e l a l b u m a v e c l e u r t r o i s i è m e c h a n t e u r G a r y C h e r o n e (ex E x treme) p o u r o c t o b r e , p ui s p o u r d é b u t 98. A u j o u r d ’hui on s o r t les p i n c e t t e s p o u r a n n o n c e r q u e le g r o u p e a u r a i t s p l i t t é et q u e E d d i e s e r a i t actuellement en train de bosser avec B il l y S h e e h a n (ex Mr Big). P e n d a n t ce t e m p s , D a v i d Lee R o t h s o r t a i t le 23 o c t o b r e aux E t a t s - U n i s sa b i o g r a p h i e , “Cr azy from the h e a t ” . Aut ant d i r e une m i n e p o u r t o u t c e u x qui raffollent d ’a n e c d o t e s c r o u s t i l l a n t e s s u r Van H a l e n et ces (ex ? ) mefnbres . . . . . . D ’un t o u t a u t r e g e n r e , “ C o n t e Cruel De la j e u n e s s e ” est un l i v r e de E r w a n M a r c i l c o n s a c r é aux B é r u r i e r s Noirs ( E d i t i o n s du C a m i o n B l a n c 105 f r a n c s ) . . . Rock critique (à la recherche du son de demain) c m B - T o u ' i s r Rêvons un peu... . . . S ki d R o w r é p è t e a v e c un n o u v e a u c h a n t e u r , Sean. Q u a n t à S é b a s t i a n Bach, il a d é c i d é de se c o n s a c r e r t o t a l e m e n t à son n o u v e a u g r o u p e , T h e Last H a r d Man, d o n t on r e t r o u v e un t i t r e sur la B . O du p e t i t c h e f d ’o e u v r e du f r i s s o n et de l ’h u m o u r q u ’est le f i l m “ S c r e a m ” ... ... Black Sabbath devrait r e n t r e r en s t u d i o l ’a n n é e p r o c h a i n e p o u r l ’e n r e g i s t r e m e n t de le u r p r o c h a i n al b u m . O z z y et G e e z e r B u t l e r s o n t de la p a r t i e .. . ... D a v i d B o w i e p r o j e t t e de m o n t e r l ’i n t é g r a l i t é de son a l b u m “O u t s i d e ” en c o m é d i e m u s i c a - Autom ne-Hiver 96 £ UN PIED DANS LA le, et ce p o u r s e u l e m e n t d e u x ou t r o i s r e p r é s e n t a t i o n s au p r o c h a i n f e s t i v a l de S a l z b o u r g . . . . . . R o g e r T a y l o r et B r i a n M ay d e v r a i e n t b i e n t ô t r e f a i r e p a r l e r d ’eux. L e u r s p o j e t s s o l os r e s p e c t i f s d o i v e n t v o i r le j o u r c o u r a n t 98... ...Le g u i t a r i s t e Pat S m e a r a q u i t t é les Foo F i g h t e r s a l o r s q u e c e u x ci r e p a r t a i e n t p o u r un complément de t o u r n é e américaine qui devait ê t r e suivi d ’une v e n u e en E u r o p e . . . ... Au m o i s d ’o c t o b r e a v a i t l i e u à L o n d r e s au Royal Albert Hall la première de “Standing S t o n e ” , u n e l o n g u e o e u v r e c l a s s i q u e qui a c om m e p a r t i c u l a r i t é d ’ê t r e s i g n é e Paul Me C a r t n e y . . . . . . T r i s t e n o u v e l l e p o u r le B l u e s ; L u t h e r Al 1 i son, le p l u s f r a n ç a i s de b l u e s m a n a m é r i c a i n est d é c é d é le 11 a o û t 97 à M a d i s o n d a n s le W i s co nsin. Son d e r n i e r a l b u m “ R e c k l e s s ” , v e n a i t j u s t e d ’a t t e r r i r d a n s les b a c s . . . ... "Un Pied dans la Marge", c ’est près d'un millier d’adhérents en 97 qui ont su apprécier le CD collector “Le s m ots d 'E m ile " ainsi que le bulletin trimestriel, lien indispensable pour une bonne information... ... L’aventure continue en 9 8 et la fidélité reste la qualité pre mière qui nous lie a Ange et à Christian Dtcam ps... ... Fn renouvelant votre adhésion pour la saison 97/98 ou en adhérant dès maintenant (si vous n’êtes toujours pas un imbi bé !) et a v a n t le 1 5 ja n v ie r 9 8 (et toujours pour 1 0 0 F F seule ment), vous aurez le privilège de recevoir, pour Noël, un n o u v e a u C D c o lle c to r intitulé “P lo u c ” , galette bourrée d'inédits, d’amour, d’humour, de nouveautés... où C h r is t ia n D é c a m p s raconte la naissance d'une chanson ("Harmonie") avec manuette à l'appui... “ L e m a r c h a n d d e p la n è te s " live par D é c a m p s & F ils + plein de surprises dont une de taille !!! Un CD collector unique, h o rs c o m m e r c e , reservé aux imbibés (fans) et bien évi demment illustré par l'illustrissime P h il U m b d e n sto c k . BULLETIN D'ADHESION A découper, photocopier ou recopier et à envoyer (avant le 1 5 janvier 9 8 inclus pour recevoir le CD collector) à l’adresse su ivante, accom pagné d'un chèque ou m andat-lettre de 1 0 0 F F à l’ordre de : "Un Pied dans la Marge” Maison des Associations 1 6 , rue du 8 Mai 1 9 4 5 - 5 9 4 0 0 Cam brai - France IMPORTANT ! En répondant avant le 1 5 /0 1 /9 8 , je recevrai le second CD collector " P lo u c " pour Noël Nom & Prénom : Adresse : Code Postal / V ille : Pays I------------------------§ Rockstyle n° 23 ___ ... 10 ans a p r è s J u d a s P r i e s t , c ’est a u j o u r d ’hui au t o u r de Pearl J a m de se r e t r o u v e r i m p l i q u é d a n s une s o r d i d e h i s t o i r e a u t o u r d ’une de l e u r s c h a n s o n s . En e f f e t , la v i d é o de leur titre “J e r e m y ” serait susceptible d ’a v o i r influencé Barry Loukaitis, un a d o l e s c e n t de S e a t t l e , a c c u s é du m e u r t r e de d e u x de ses c a m a r a d e s et de son prof. On r i s q u e d ’en repar1 e r . . . ... J i m m y P a g e et R o b e r t P l a n t v i e n n e n t de t e r m i n e r l ’e n r e g i s t r e m e n t de l e u r a l b u m qui ne sera c e p e n d a n t pas d i s p o n i b l e a v a n t d é b u t 98... . . . E n t r e a u t r e s s o r t i e s a n n o n c é e s p o u r l ’h i v e r 98, on compte, Pulp (titre annoncé Har d C o r d ),Symphony X, Calvin Russell (best o f ) , J o h n n y W i n t e r ( l i v e ) et au p r i n t e m p s Angra, B i o h a z a r d , L a b e r i n t o , Neil Finn, T e r r o r v i s i o n , B a b y l o n Z o o . .. ...Krist Novoselic a annoncé q u ’un coffret d ’i n é d i t s et de r a r e t é s de N i r v a n a v e r r a i t le j o u r a u t o u r de l ’an 2 0 0 0 . . . ... A s o r t i r p r o c h a i n e m e n t , un d o u b l e a l b u m l i v e de Rush. Le p r e m i e r CD s e r a c o n s a c r é aux t o u r n é e s “ C o u n t e r p a r t ” et “T e s t f o r E c h o ” , le s e c o n d à un s h o w r a d i o de 1 9 7 9 . . . ...La s é r i e n o i r e c o m p t i n u e p o u r les Red Hot Chi l i P e p p e r s . En e f f e t , a p r è s la f r a c t u r e du p o i g n e t de l e u r c h a n t e u r A n t h o n y K i e d i s, c ’est au t o u r de C h a d S m i t h d ’ê t r e v i c t i m e d ’un a c c i d e n t de m o t o et de se d i s l o q u e r l ’é p a u l e . . . . . . P o u r les a m a t e u r s de B o n u s I r a c k s , s a c h e z q u e vous t r o u v e r e z sur les é d i t i o n s n i p p o n e s des d e r n i e r s a l b u m s de D r e a m T h e a t e r et de The G a t h e r i n g , d e u x t i t r e s s u p p l é m e n t a i r e s . Pou r le c o m b o a m é r i c a i n , ce s o n t d e u x v e r s i o n s démo, dont une d ’un m o r c e a u inédit. Quant à the Gathering, ce sont des versions live de “ L e a v e s ” et de “ E l e a n o r ” ... frj C'EST MAINTENANT QUE NOUS ACHETONS LA NOURRITURE ...C'EST AUJOURD'HUI QUE NOUS AVONS BESOIN D'ARGENT ! Nous remercions vivement ROCKSTYLE de s'associer généreusement à notre action en nous offrant cet espace. Que deviendra votre don ? Un repas quotidien pendant - 15 jours (70 F) un mois (140 F) deux mois (280 F) la campagne (450 F) Tout chèque à l'ordre de : Les Restaurants du Cœur BP 104 - 75463 PARIS CEDEX 10, donnera lieu à un reçu fiscal vous permettant de bénéficier, jusqu'à un montant de 2 000 F, d'une réduction d'impôt égale à 60 % de celui-ci. CE FILM EST OFFERT PAR COMPO GALLIENI - 01 40 32 44 44 Cet hiver, plus de 31 000 bénévoles vont encore se mobiliser pour assurer dans 1 700 villes de France, plus de 500 000 repas par jour à tous ceux qui, sans cela, ne mangeraient pas à leur faim. les 10 meilleurs albums de 97 le meilleur groupe international 8e meilleur groupe français le come-back de l'année l'espoïr 0998 Do plus grosse bouse de 97 Nom.......................................................... Prénom............................. A d re ss e ................................................................................................ Code P o stal........................Ville...............................................Pays.. Ïm S EE iMfUj ra rjé d e p r é f é r e n c e d a n vÆJo\&s/cachet dq la poste faifaht foi] T H E V ER Y B ES T OF E L E C T R I C L I G H T O R C H E S T R A I ELECTRIC LIGHTORCHESTRA 1 R “ Sweet Heart of the Rodeo” o c k b u l l e t in d ’a b o n n e m e n t " THE BYRDS - ELO - JUDAS PRIEST BU LLETIN D’ABONNEMENT, à découper, photocopier ou recopier et à envoyer à R o c k s ty le A b o n n e m en ts - 4 , c h e m in d e P n le n te - 2 5 0 0 0 B esançon N O T E Z VO TR E ORDRE PË PR ÉFÉRENCE PA N S LES C A S E S □ un album de THE BYRDS □ Best of ELECTRIC LIGHT ORCHESTRA Best of JUDAS PRIEST Pour la F ra n c e : O U I, je m’abonne pour un an à Rockstyle (6 numéros) à partir du numéro.............contre la somme de 1 45 Frs (au lieu de 162 Frs) et je joins un chèque à l’ordre de «E clipse E d itio n s » . (Important ! Je recevrai chaque numéro dans un délai de quelques jours après sa sortie en kiosques) OU I, je m’abonne pour un an à Rockstyle (6 numéros) à partir du numéro.............contre la somme de 1 90 Frs et je joins un chèque international à l’ordre de «E clip se E d itio n s » . (Important ! Je recevrai chaque numéro dans un délai de quelques jours après sa sortie en kiosques) NOM & Prénom : Adresse Code Postal Ville Pays :__ W L 'Æ t U I I 3 ; 4 D J I I a o l i p a r X a vie r Fa n to li Vous êtes surtout un groupe de scène, alors cet album, vous le ressentez plutôt comment, comme un exercice de style ? Et bien c’est un album qu'on attendait depuis longtemps, avant on mettait sur disque, ou sur bande ce qu’on faisait sur scène. Là, c ’est un album qu'pn rêvait de faire, c'est-à-dire avoir les moyens de le faire, avec un ingénieur du son, Clive Martin, un anglais, qui a tout pigé ce qu’on voulait faire, alors c’est im peccable. Nous som m es allés jusqu’au bout de ce que l'on voulait faire, c'est-à-dire un travail très complet. M ais cet album est avant tout un album de chansons, avec en plus, c'est ce qu’on voulait, que ça sonne com m e du live, et pour ça les anglais sont hyper-forts ! En fait il a travaillé un son brut, direct, im m édiat, et il n'y a pas eu besoin de m illiards d’effets. Signer sur une majorn' est pas trop déstabilisant, comme attitude, tout d'un coup ? Non, ça n’a rien changé à par Thierry Busson «Venus», votre nouvel album contient ' des morceaux très puissants, beaucoup plus puissants que par le passé. Est-ce une nouvel le direction musicale ? Je ne pense pas que nous avons changé notre direction m u sicale, m ais je crois que cela vient directem ent du fait que l'on ai uti lisé beaucoup plus de guitares que su r les album s précédents. C'était un choix de pla cer les guitares en avant dans le mixage et les synthés plus en retrait. En ce qui concer ne les m orceaux proprem ent dit, c ’est vrai que ces nouveaux m orceaux sont les plus pu issan ts que nous ayons ja m a is com posés. Si tu joues «M issing the last train» d'une m anière très puissante, tu as l’ im pression d'avoir un train qui te passe d essus. Aujourd'hui, comment pourrais-tu définir la musique d'Everon ? Je crois que le fond du problème réside dans le fait que nous ne chercho ns à im pression ner personne en jouant des choses très com pliquées. Nous chercho ns plus à apporter de l'émotion à travers nos m élodies, l’émotion peut être transportée par la p uissance égale m ent m ais ja m a is par un m orceau com p li qué et san s âm e. Je crois que nous mettons nos cap acité s techniques de côté pour nous con sacrer exclusivem ent au m orceau. Pas besoin de po sséder des d ip lô m e s de Rockstyle n° 23 v / notre intégrité, on aurait pu se vendre au plus offrant, m ais on a choisi la major qui nous laissait la liberté de faire notre disque, et qui nous comprenait. Et les gens de la maison de disques sont venus le dernier jour en studio pour écouter les morceaux, ils ne sont jam ais venus avant. On était dans un clim at de confiance totale, en plus on était en pleine période de transition, et ce clim at nous a bien motivé pour travailler rapidement. de faire sonner des paroles en français sur du rock, et pas seulem ent à cause de nos influences m usicales anglo-saxonnes, m ais c ’est vrai que quand depuis tout petit tu baignes dans de la musique anglaise, le m éca nisme de chanter dans ta propre langue n'est pas automatique. En plus, une fois que tu te fais comprendre dans ta langue, il faut faire attention aux textes, tu ne peux pas te per mettre de délivrer n’importe quel message. Quelle transition ? On essayait les textes en français, on avait envie de le faire. C ’est pour ça , d'ailleurs, qu’on a arrêté Dolly & Co, parce que la musique que l’on faisait à l'époque ne nous permettait pas de chanter nos textes en fran çais. Pour faire ça, il faut vraim ent que ce soit efficace, et à cette époque, ça ne sonnait pas. On nous disait souvent que si on ne chantait pas en français on ne serait jam ais signé, mais pas chez East West. Il fallait de toute façon au moins un titre en français, et puis on a bossé et on s’est pris au jeu. M ais il faut vraim ent en avoir envie pour le faire bien. Et puis c'est dur Maintenant, avec une signature sur une major, avec un album qui marche fort, des concerts sold-out, quelles sont vos ambitions ? Pour le moment on voit déjà l’aspect de la tournée, avec des instants qui sont terribles, qu'on ne pourra ja m ais nous enlever, alors après il nous arrivera ce qu'il nous arrivera, mais on A 8 alors j'aim erais bien faire un deuxième album , et qu'il ait autant de succès que celui-là'1, m ais on préfère se baser sur les concerts, parce qu'on sait que ça, au moins, ça m arche. Peut-être qu’on se fera jeter pour le deuxième album , on ne sait pas.. m u siq u e pour com prendre la m u s i q u e d ’ Evero n . Je cro is q u ’ un bon morceau à la base restera to u jo u rs un bon m orceau quelque soit le style d an s lequel il est écrit. Comment se fait-il que Oliver Philipps soit l ’unique compositeur du groupe ? Encore une fois, je crois que la seule chose im portante d ans la m usique, c ’est le m or ceau et seulem ent le m orceau. Ce n'est pas trop im portant de savoir qui écrit ou qui joue le m orceau. Pourquoi «Venus» n'a pas été produit par Eroc comme sur les albums précédents «Fiood» et «Paradoxes» ? Cet album est en fait le prem ier que l’on a pro duit nous m êm e dans notre propre studio et non dans celui d 'Ero c. Au départ, nous voulions qu'il vienn e tra v a ille r avec nous, m ais il n'a pas pu se libérer. A p rès q uelqu es tem ps, je pense que c ’était vraim ent une bonne chose que l’on fasse cet album de A à Z. En plus, cet album est la prem ière référnce pour notre studio, un genre de carte de visite . C'était im por tant de montrer que l’on peut avoir une telle qualité de son et de production sa n s pour autant avoir un producteur renom m é d ans le studio. Est-ce qu'il est difficile pour un groupe allemand de jouer une musique dite « progressive» ? Je ne vois pas pourquoi il serait plus d iffici le pour un groupe allem and qu'un autre. Nous avons eu de très bonnes réactions avec nos deux prem iers alb u m s, les gens com m encent à nous connaître, tout va bien pour nous. Est-ce que l'on vous verra sur scène en France bien tôt? Nous avons bien sûr besoin de jouer d'autant plus que nous avons un nouveau guitariste parmi nous et qu'il lui faudra s'habituer à la scène, en plus, nos deux premiers album s vont ressortir chez Mascot records, c’est vraim ent un nouveau départ pour nous. INTERVIEW t h e | ■ | p lim s o u l par Xavier Fantoii La carrière de Plimsouls est assez inhabituelle, non ? Oui, c'est vrai que l'on ne voit pas souvent un break de 13 ans dans la carrière d ’un groupe ! Nous avons com m encé en 1 9 7 9 , et puis le groupe a splitté en 1 9 8 4 . Ensuite j'ai fait pas mal d'album s solo, et je continue à en faire, d'ailleurs, le prochain sortira en janvier. Il sera réalisé par celui qui a produit tous les album s des P lim so u ls.. Pour en revenir au groupe, en 1 9 9 3 , j'ai recom m encé à faire du rock'n'roll avec Eddy, le guitariste des Plim souls, et je lui ai dit à cette époque que ce serait sym pa de reformer le groupe. J'a i toujours eu deux facettes à ma personnalité de m usicien, un côté rock'n'roll, et un autre plus acoustique. Pour le côté rock’n’ roll, je ne crois pas que le groupe ait vraim en t tenu ses prom esses, m êm e si nous étions reconnu com m e un très bon groupe de sc e n e ... M ais nous n'avons ja m a is sorti que deux alb u m s, alors c'est un peu pour tout ça que nous avons recom m encé, parce que nous pensons que nous avons beaucoup plus à offrir. Je ne sais pas du tout ce qui se passera ap rès, m ais tu sais, je su is un com positeur, toute ma vie est dédiée à la m usique, a lo rs... Je su is un chanteur, et Th e Plim so u ls est un grand groupe, dont jen'ai pas profité pendant toutes ces années, j'ai essayé de réunir d 'autres m u siciens pour faire du rock’ n’ roll à la P lim so u ls, m ais ça ne servait à rien, parce que se u ls les Plim sou ls ont cette fantastique conviction en la pu issan ce et l’énergie, alors on s’est retrouvé pour continuer. Bon, ce n’est pas une réunion à la Fleetwood M ac, ou A erosm ith, tous ces groupes qui se refor ment et qui en font tout un plat, non, com m e on a toujours été un groupe assez under ground, notre reformation fait plus pensé à un jeune groupe qui débute, et pas com m e des vieux qui se reforment I Tous les titres sont nouveaux... Vous vous êtes séparés en termes peu amicaux, apparemment, en 1984, alors comment se sont pas sées ces retrouvailles ? En fait on n'était quand m êm e pas devenu des ennem is. Et avec Eddy, on a toujours plus ou m oins travaillé ensem ble pendant tout ce tem ps, et en 1 9 9 3 on a décidé de remettre ça . On a fait pas mal de choses ensem ble, on a joué tous les deux su r cer tains concerts. Nous som m es vraim ent resté en contact, pas trop avec le bassiste, m ais avec Eddy oui. Et quand on est rentré en stu dio, j'ai eu l’ im pression que nous reprenions les choses là où nous les avions laissées, c ’est bizarre, parce qu'on n'avait pas l'im pression que tout ce tem ps avait p assé, le son, l’énergie étaient toujours là. Qu'est-ce que tu attends de cet album, ici et mainte nant ? A l’époque, avec les Plim souls, on avait les mêmes am bitions que n'importe quel autre groupe du m ême âge : gagner un million de dollars et foutre le feu à la planète entière I Mais maintenant nous voulons simplement faire des disques pour faire partager notre pas sion pour le rock'n'roll. Notre but n’est pas d’être des icônes, m ais de jouer et être acces sibles pour nos fans. Donc une grosse tournée va suivre ? Oui, et c ’est inévitable après un album. Ï ï{ s t e r e o p f K ii/ c ppar ar Xavier Fantoii Cette semaine de promo à Paris commence pas si bien que ça, non ? Oui, ça fait deux jours qu'on a aucune nouvel le de notre tech’ guitare. La dernière fois qu'on l’a vu, il était déjà pas mal rond, et il a traver sé l'autoroute pour aller jusqu'au bar en face de l'hotel... Ca s’est passé hier soir vers 2 2 h , la police fait une enquête, m ais pour l'instant personne, pas même sa fam ille n'a de nou velles... (D epuis tout va bien, il a réapparu quelques jo u rs plus tard, e t apparem ent il s'est bien am usé p en da n t toute la sem aine pen dan t que les autres étaient m orts d'inquiétude, N d R ). Vous procédez de manière pas du tout classique, en lait, il y a eu beaucoup de promo autour de vous, et pas mal de singles avant que vous ne sortiez votre premier album, est-ce votre choix, celui de votre maison de disques ? Nous avons ce plan promo déjà organisé quand nous avons été signé, nous som m es la première signature de V 2 , et la maison de disques attendait, ou espérait beaucoup de nous. Si nous avons sorti 3 singles, c ’était aussi pour constituer une base, pour ensuite concentrer nos efforts sur l'album . En même tem ps on continuait à tourner. Nous ne vou lions pas faire com m e bon nombre de ces groupes à la mode, et qu'au bout de 6 mois notre carrière soit déjà term inée, ciao tu m ’as v u ... Nos espérances, ainsi que celles de la maison de disques, étaient largement influen cées, tournées vers les ch arts, et les résultats se sont avérés très concluants. En Angleterre, c'est un peu com m e ça que ça fonctionne, alors qu'aux USA c'est le contraire, on sort déjà l'album , et ensuite il y a la promo, ici tout s’est passé ‘à l'anglaise', et pourtant tout roule. Ce groupe, avec le succès qu’il connait, c ’est un psu un rêve de gosse, non ? Oui, m ais j'ai com m encé à jouer à l’age de 12 an s, évidem m ent à cet age-là c'était vraim ent que pour le fun, ce n’est devenu sérieux qu'ensuite. J ’ai quitté le lycée à 16 ans et j'ai fait une école de graphisme pendant 3 ans, et ensuite j'ai eu une licence, ce qui m'a permis de faire des scripts pour le ciném a, m ais pen dant tout ce tem ps je continuais à faire de la m usique. Et ces deux occupations ont com m encé à vraim ent m archer en même tem ps, alors il a fallu faire un ch o ix... Que je ne regrette absolum ent pas ! Tout va pour le m ieux, nos chansons sony bien placées dans les ch arts, m ais tout ceci n’est qu'une étape, ensuite tu as envie que les choses progres sent, encore et encore... Et nous som m es nos pires critiques, nous savons tirer profit de ces enseignem ents, pour qu'ensuite nous ne fa s sions pas les m êmes erreurs. Vous avez déjà enregistré les singles, ou bien l ’album ? En fait ça ne s’est pas exactement passé comme ça, on n'a pas pioché les singles sur l’album , ce qui se passait, c'est que nous res tions 2 sem aines en studio, puis 2 sem aines à faire des concerts, ensuite on revenait 2 sem aines au studio, puis 3 sem aines sur les routes, il fallait qu’on assure assez d’expérien ce de scène au groupe en même temps que l’on enregistrait, pour qu'on sente que les chansons de l’album aient déjà vécues sur scène. Ensuite seulem ent, au fur et à mesure des sessions d’enregistrement on choisissait les titres les plus susceptibles de devenir des hit-singles. Il se trouve que le premier choisi a été “ Local boy in the photograph", qui donnait la meilleure image du groupe, la bonne dose d’énergie et de sérieux. Vous travaillez déjà sur votre deuxième album ? Oui, on doit enregistrer des nouvelles chan sons en novembre, à Liverpool, et le prochain album sortira en début d’année prochaine. On ne veut pas perdre trop de tem ps, les choses changent tellement vite... Et même si notre contrat avec la maison de disques comprend 5 album s, on ne veut pas que le public nous oublie trop vite ! Sj Hiver 97 K D INTERVIEW Qu’est-ce qui a changé dans l ’approche de la musique de Clawlinger ? Zak: Je crois que l’on s'e st donné les m oyens de se sen tir plus libres dans notre m u siq ue. Nous nous som m es autorisés à intégrer plus de ch oses d ans notre m usiq ue, beaucoup plus d ’in fluences que pour les alb u m s précédents. Notre dernière tournée a duré près de 1 8 m ois. Il nous fa lla it un peu de recul avant d ’entam er ce nouvel alb u m . Il fa lla it que l’on e ssaie des choses pour ne pas rester d ans notre petite boîte restreinte. Je crois que ce qui a changé le plus dans votre musique, c'est surtout le lait d’utiliser des refrains Imparables qui se retiennent facilement... Je su is content que ça te plaise. Nous avons beaucoup travaillé pour faire avancer notre m usique. En réécoutant les prem iers album s, on s ’est rendu compte que ce que l’on faisait était vraim ent trop ennuyeux. Nous som m es revenus à jouer des parties su r des instru m ents plus acoustiques, pour garder l’essen tiel de la m usique. J ’ai essayé d’ouvrir un peu les sujets su r lesquels je ch antais, nous som m es très contents ae ne plus être enfer m és dans un couloir avec une seule issue. Nous n’avons ja m a is pris le tem ps de penser un m orceau su r les album s précédents. Pour celui-ci, il nous a fallu plus de 1 0 mois pour la com position, on a vraim ent pris notre tem ps , c ’était très important. Toujours en ce qui concerne les paroles, quelle est la ligne directrice de « Head up » ? C 'e st en gros su r la vie en g énérale, sur le fait de faire des c h o se s bien ou m a l, m a is le fil conducteur de ces textes, c ’est de res ter po sitif, et de g ard er le tête h a u te , quoi que l'on fa s s e . Le m e ille u r m oyen d 'a p p rend re, c'est de faire de erreurs. Trop de gens ab an d onn ent d evan t l'é ch ec, l'éch ec est te lle m e n t fo rm a teur. «The biggest, the best•> sonne vraiment comme un single potentiel. Est-ce que tu as composé ce morceau dans l ’op tique d ’être un single? Non, je ne travaille ja m a is de cette façon. On n’écrit ja m a is un m orceau pour en faire un sing le. Je crois que l'on a une philoso phie d ans le groupe qui est d’écrire un bon m orceau, c ’est tout. Le seul lieu où la créa tion est in ch ang eable, c ’est d ans les textes. Un bon morceau est un bon m orceau, peu im porte le style d ans lequel il évolue. La vidéo de ce titre est sortie en France , peux-tu nous en dire deux mots ? Je crois que le but de cette vidéo est de montrer une forte im age qui illustre exacte ment les paroles. C ’est l’ histoire de quel qu'un qui présum e un peu de ses forces, en se prenant pour le plus fort du monde. Sur la vidéo, on me voit jouer au foot, au basket et boxer contre un gam in de 9 a n s, de cette m anière, le personnage est sû r de remporter la partie, sûr d'être le m eilleur et le plus fort. Je crois que c ’est surtout l'histoire de q uelqu’ un avec un esp rit étroit et qui ne veut pas se confronter aux plus forts que lui, com m e je le d isais tout à l'heure, qui refuse l’é ch ec. ffj reecoutSfït les premiers aibir’ns. on s’est reMu compte que ce que ion faisait était vraiment trop ÆKbiyeux ^ Rockstyle n° 23 «****•' BON DE COMMANDE Chèque à retourner à «Eclipse Edtions» - 4, chemin de Palente - 25000 Besançon - Tél : 03 81 53 84 51 ARTISTE /G R O U P E Nom & Prénom Adresse TITRE QUANTITÉ TOTAL A PAYER PRIX RENCONTRE • • • • • • • • • •< • • • • • • • près tro is ans d’absence, Daran, jusque là confiné à to rt dans des rôles bluesyfolk-rock tendance m ilieu de la route, réapparait avec son troisièm e album, à juste titre intitulé “ D ém é nagé” . Textes poignants et torturés, efficacité du com bo classique bass’batt’-guitares associée à l’énergie effervescente de sonorités nouvelles, voici certain e m e n t l’album de la m atu rité que nous livre ici un hom m e à la sincérité incontestable... A par Xavier Fantoli Ta carrière musicale commence quand ? J 'a i co m m en cé à jo u e r de la guitare à l’age de 7 a n s, m a is pas so u s la tortu re, hein ! ... Pend an t un an j'a i jo ue a v e c une guitare acco rd ée n'im po rte co m m e n t, je s a v a is pas co m m en t ça s'a c c o rd a it, alo rs je l’ai acco rd ée com m e un accord m ajeur de piano. P lu s ta rd , la guitare a été un v e c teur e xtrao rd in aire ae co m m u n ica tio n , moi qui é ta is plutôt tim id e , in tro ve rti, m is a n thrope, j'a im a is pas la p ro m isc u ité ... Ca m e g avait pas m al d'ètre interne d 'a ille u rs ! Peut-être que je fa is ce m étier parce que c 'é ta it le ch alle n g e le plus im p rob able de toute m a vie , honn êtem ent, tu m 'a u ra is vu il y 1 0 , 1 5 a n s , tu m 'a u ra is d it "écoute, v ie u x , fa is ce que tu ve u x, repare des m o b yle tte s, co n tin u e la p e in tu re , m ais vra im e n t, t’attaq u e pas à un tru c com m e ça !” J e ne mp vo y a is p a s h aran g u er qui que ce so it su r une s c è n e ... S u r sc è n e , je su is e xtrêm em ent co m m u n ic a tif, b izarre m ent. Alors, le but de la scène, c'est quoi ? C'est conti nuer cette thérapie, c ’e s t ... O u i, tu as raiso n , c ’est une th é rap ie . Pour m oi, m a is a u ssi pour les gens qui vie n n e n t. Un co n ce rt, ça se fa it à d eux, le s gens se so ig n e n t... C eu x qui pen sen t va m p irise r celui qui est su r scè n e ne se rendent pas com pte à quel point je les v a m p irise , c ’est p a re il, ça se fa it à deux tou jou rs. Le propos de la s c è n e ... Je c ro is de toute façon que EE Rockstyle n° 23 c'e st norm al de rejouer co rrectem ent su r scè n e ce que tu fa is su r un alD um , et la m u siq ue d evien s presque se co n d a ire , c :est le vecteur, c'e st la boule de c rista l du vo yan t, m ais c ’est pas l'im p o rta n t... Moi si je v a is vo ir un co n ce rt et qu'on me ressert le d isq u e, je m 'em m erd e ! Et ta version live de tes disques, c'est quoi ? ...h m m m , je p a rle, je parle beaucoup. Enfin il y a p lu sie u rs form es de co m m u n i catio n , d ’éch an g es, en fa it. Il faut que la m ayo n n aise prenn e, il fau t de la g éné ro si té des deux co té s. C 'e s t ce qui fa it que la scè n e est in té re ssa n te , il n'y en a pas une qui ressem b le à une au tre, ch aq u e so ir tu rem ets ton titre en je u , il n'y a ja m a is d’ac q u is, c 'e st la vra ie confrontation ave c des gens v ra is , il n'y a pas d ’ in term éd iaire, tu n'as m êm e pas le d isq ue com m e é c ra n ... Ca devient presque du sport, là, on est loin du concert comme performance artistique... ...O h , la frontière e st proche, je pense qu'il fa u t un m ental de sp o rtif de haut n iveau . P ar exem ple les gens de la form u le 1 m ’a p prennent énorm ém ent, leu r force de c a ra c tère m e fa sc in e . C 'e s t à dire que tant qu'un Grand P rix n'est pas fin i il n 'est ja m a is perdu. Les se n sa tio n s sont co m p arab les. On peut même dire que dans ce nouvel album, non seulement tu jettes les influences passées, mais tu ne fais même pas seulement deux fois la même chanson, je vaux dire p ar là qu'il n'y a pas de ligne musicale toute tracée... Là où je vo u la is arrive r c ’est exactem ent l’albu m que tu a s d an s les m a in s, c 'e st cet a lb u m -là . vra im e n t j'e n a v a is une photo très o récise a va n t m êm e de l'a vo ir co m m en cé. En d Iu s je me su is vra im e n t bien am u sé d e ssu s ! Ce que j'a i e ssa y é de prendre au su c c è s du précéden t, c 'e st de faire un album où j'a i vé ritab le m e n t pu a lle r au bout de toutes m es id ées, q u an a je vo u la is qu'un tru c so it rose cla ir, et bien il a été rose c la ir a l'a rriv é e , et ça c'e st un grand bonheur. J e n 'ai au cu n e consig ne artistiq u e , de rien ni de personne, je n'ai pas de pressio n a rtistiq u e , je tra v a ille avec une liberté que beaucou p m 'en vien t. J'a i m is du tem ps pour a rrive r à ç a , m ais au m oins je rends m es band es te rm in é e s, je n'ai personne en stu d io . Quand je dém arré un alb u m , je d ém arré fe u ille b la n ch e , et je po urrais fa ire un alb u m de ja z z , si ça me fa it p laisir, je le fa is D onc la seu le q u e s tion que je me pose, c ’est q u'est-ce que je va is faire pour être le plus près de m oi, le plus tran sp are n t p o ssib le. î» RENCONTRE ls à le faire. M ais c'est vrai que durant la n croyait que seu période d'avant guerre et qui a duré un peu guerre, la chanson réaliste, qui offrait «Regards affligés...» après une vision au microscope de la vie quotidien était le chef d'œuvre ne, était souvent passionnante. Alors que les paroles des chansons depuis les années 7 0 de Pigalle, (e disque sont deplus que nulles. référence, (a pierre angu Est-ce que Pigalle aurait pu marcher dans les années laire d’un rock particulier, 70 ou dans les années «fric» du début des années 80 ? parce que, qu’on le veuille ou non, nourri d’instruments tradi Jedanscrois, les périodes dites de grand bien-être, il y tionnels et de guitares avait quand m êm e toute une partie de la population qui ne vivait pas bien. M ais ça ne grasses, il n’en est rien : correspond pas aussi seulem ent à des aspects Pigalle a placé la barre sociaux, il y a aussi des aspects psycholo très haut et réussi un coup giques. qui te sens-tu proche actuellement, dans la chan de maître avec le tout nou De son ou dans le rock ? veau «Alors...», un disque Pas grand monde ; que ce soit au niveau grou pe ou au niveau m aison de disques, on est particulièrement sombre... marginalisé ; marginalisé dans le bon sens du O p a r B e rth Habituellement, dans chaque disque de Pigalle on retrouve des rendez-vous réguliers dans différents quartiers de Paris, là rien... C ’est vrai, m ais que ce soit dans les disques des Garçons Bouchers ou de Pigalle, on a sou vent aussi des allusions au vin, et là il n’y en a pas. C ’est en fait l’envie de ne pas recommen cer toujours la même chose. On a l'impression, puisque les lieux ne sont plus du tout définis, que tu te préoccupes beaucoup plus des personnages que des lieux. Quand j ’ai écrit «Sophie de Nantes», c ’était forcément à Nantes. Là, les personnages res tent proches de ce que je faisais avant, la per ception des choses est la m êm e. Je cherche à la fois à garder un langage, et en même temps à ne pas utiliser toujours les m êm es term es et les m êm es phrases. L'humanité est une grande victime, tes personnages ne se disent-ils pas finalement : «A quoi bon lutter, puisqu'il n'y a pas d'espoir» ? Oui m ais en même tem ps, le premier titre, «Geindre», dit que se plaindre ne sert à rien. Tout ça c ’est aussi une question d’âge, de recul par rapport aux années qui passent. J ’ai pas envie de jouer les éternels adolescents, je suis un adulte, j’ai des enfants et je m'inquiète. L'album s'appelle «A lo rs...» , et la question pourrait être : «Alors, que faire ?». Néanmoins, tu dénonces une certaine apathie des gens vis à vis de tout ça, je pense à la chanson «Faut pas s'inquiéter». C'est vrai que moi j'ai toujours eu, que ce soit à Boucherie ou en général, une dém arche non pas m ilitante, parce que le terme est un peu trop précis, m ais la volonté de dire : «Bougezvous». Je viens d’une fam ille très politisée, m es grands-parents étaient des com m unistes de la première heure, je reste dans une vision assez sociale des choses. Musicalement, tu appartiens à une tradition post-réaliste. Est-ce que la crise de la société a favorisé le retour de cette tendance qui a connu ses heures de gloire dans les années 30-50 ? Je ne sais pas si ça a favorisé un retour à cette tendance puisqu’on est, je crois, à peu près les term e, parce que Boucherie arrive à tenir le coup par rapport à tous les labels qui ont coulé ou qui ont été rachetés ou qui se sont vendus. Quant aux Garçons Bouchers, Pigalle ou les autres groupes de Boucherie, ça m arche plu tôt moins pire que les autres. Il faut dire que le m arché du disque et le m arché des concerts se sont écroulés, les gens n’ont plus d'argent, les m unicipalités et les asso cia tions non plus. Il y a bien sûr des ca s p a rticu lie rs. Par exem ple, je su is assez adm iratif q u ’un groupe com m e Noir Désir, qui n'est pas un groupe com m ercial, m arche à ce point et vende autant de disques. M alheureusem ent, c ’est un cas exceptionnel. Sinon, systém ati quement il y a une forme de démagogie, de compromission. On assiste aussi souvent à la copie conforme de tout ce qui est am éricain ; le mec quand il chante en français, c'est avec un m auvais accent américain, et quand tu l’entends parler il a l’accent du Berry, c ’est grave. rendre compte com m ent sonne un instrument par rapport à des instrum ents synthétiques. On peut de plus en plus faire de vrais cocktails de sons naturels et de sons trafiqués. Je trou ve ça passionnant. Et moi j'ai un avantage : j'ai com m encé par le folk et com m e tout de suite, dès d’arrivée de la technologie, ça m ’a intéressé, je mélange les genres plutôt bien. Le problème, c ’est par exemple le roi de la tech nologie qui va vouloir faire de la mandoline, il va avoir du m al. Llinverse est valable au ssi. Il faut avoir un certain nombre d’années de pra tique. De combien d'instruments joues-tu ? Su r scène, j'en joue à peu près une dizaine, sinon en tout, j’en joue à peu près vingt cinq. Tu en apprends de nouveaux, tu en découvres d'autres ? Ca com m ence à se tasser ; il n'y a qu'un ins trum ent que j'ai essayé m ais que j ’ai aban donné, c’est le bandonéon, un instrument de tango. Ca ressemble à l’accordéon m ais c ’est pas du tout la même technique. J ’en ai deux magnifiques que j ’ai achetés aux Etats Unis, m ais je ne sais pas pourquoi, j’arrive pas à en jouer. _ ip r m j p Comment travailles-tu ? J'ai cru comprendre que tu composais avec des machines, à l'ordinateur. A l’époque des Garçons Bou chers, on a été parmi les pre m iers avec les Béruriers Noirs à travailler avec des boîtes à rythm es. Les premiers à tra vailler en même tem ps avec des m achines et avec de l'ac cordéon. Ce qui m ’intéresse, c'est le mélange des sam pling, des sons saturés, ou des vieux sons analogiques de synthés, tous ces trucs un peu bizarres... ... Alors qu’on a de Pigalle l ’image d'un groupe essentiellement préoc cupé par l'apport d'instruments tra ditionnels... La technologie va dans ce sens. On peut maintenant rentrer de façon acoustique les instru ments et la voix dans l’ordina teur. On peut alors mieux se Fr.ciin(Ç'0)ÎS’HI/\D)Ji(-!LÀ\ZAR(0) • photo .*Antoine Giacomoni Hiver 97 [ Q INTERVIEW par Daniel Reyes Ton dernier album date de 93. Qu'a tu fait durant ces 4 ans ? Pendant ces 4 a n s, j'ai pas mal bossé pour d'autres. A vec E rick Benzi et Je a n Ja c q u e s (Goldm an ndr) j'ai fait l'album de Carol Fred e ric k s . A ve c m es ex-co m p agnons de C a n ad a, on a fa it l'a l bum de Nanette W o rkm ann , des ch an so n s pour M ichael Jo n e s et pour Jo h n n y H allyday. Jr Cette collaboration que l ’on retrouve avec Goldman, c ’est venu comment ? C'est venu très doucement. On s'est rencontré quand Canada m archait bien. Il nous a dem andé de faire la première partie. Puis quand j’ai arrêté le groupe en 9 0 , j ai fait un premier album solo qui s ’appelait « Les gens du voyage ». Il m'a alors demandé de faire la tournée d'été avec lui, dans les arènes, c'était super. On s ’est un petit peu appri voisé com m e ça, doucement. On s’est vraim ent rencontré humainement sur l’album d'Halliday, puis qu'on y a bossé beaucoup ensem ble. Vu qu’on s'entendait bien, qu'on se m arrait bien et que ça ram ait pour moi sur les deux pre mier album , il m 'a dit que s'il pou vait faire quelque chose, il était là, qu on pouvait essayer de faire mieux. En fait, il considère que je fais de la m usique vraim ent pour moi, que je m ’occupe pas de grand monde, et que lui a comme fonction par rapport à moi de tenir compte des gens, de leurs goûts, avec des conseils du style: “ 17 fois la corne muse à cet endroit, c ’est peut être beaucoup, et là tu mets pas assez de guitare". Justement, ne penses tu pas que de tra vailler avec Erick Benzi et Jean Jacques, cela donne un son variété à la musique qui aurait peut être mérité de sonner plus "rock" ? D'abord pour moi, la différenciation entre la variété et le rock, elle est pas nette, tu vois ! C'est très flou. Je ne sais pas moi, il y a des morceaux de Peter Gabriel que je trouve varié té et d’autre d e ... Dorothée qui pourraient sonner rock & roll, elle a bien joué avec Chuck Berry ! On peut parler d’attitude à ce moment là ...e t de son. Le deuxième album avait un son assez brut. J ’ai essayé de le produire com m e ça. Celui-ci a un son un peu plus chaud m ais ça va plus chercher dans l’am biance folk que dans l’am biance grande variété avec d e s... d e s... je ne sais pas d’ailleurs ! M aintenant la varié té, ça n'existe plus vraim ent. Je voudrais que tu me cites un nom et je te dirais si c'est de la variété. Johnny Hallyday ? Jo hn ny H allyd ay c ’est de la variété ? ça dépend des chansons alo rs... C'est peut être aussi une question d'esprit, d’attitu de ? Pour ça on ne peut rien faire. Je ne suis pas dans sa tête. S ’il a envie de rouler en Lamborgini, c'est son problème. M aintenant si être rock & roll, c’est rouler en solex et la bourgeoi sie, c ’est la Lamborgini, il est bourgeois. Sauf que c'est un malentendu depuis le départ. Elvis Presley roulait pas en solex. Elvis c ’est peut-être aussi de la variété ? Peut-être, m ais là, je ne peux plus rien faire pour toi. Alors là, je le revendique, je fait vrai ment de la variété. Attend, faire de la variété ce n ’est pas forcément péjoratif... Quand Hallyday chantait «Outsi pitsi petit biki ni» à l'époque c ’était révolutionnaire, même si m aintenant ça paraît désuet. A l'époque la variété c'était Luis Mariano. Moi je connaîs Johnny Hallyday en personne. Je suis monté plusieurs fois sur scène avec lui, et si c’est un artiste de variété, en tout cas il a l’air d'être répertorié en tant que tel, il y au moins des moments ou il s ’en écarte légèrement. En tout cas quand tu es entre ses deux retours, c'est pas l'impression que ça donne. Retournons à ta musique. La musique celtique est très présente dans ton album et tu sembies être très influencé par des artistes comme Dan ar Braz ou Yacoub... Yacoub n’est pas celte. C ’est avant tout un folkeux, dans le sens ou il aime bien les racines. Com m e moi. Dan Ar B ras, lui, je suis tombé dedans quand j'étais petit par Stivell interposé. J'a v a is écouté des album s solos dont un qui s 'appelait • More », que j ai depuis très très longtemps et qu'il vient de me renvoyer en CD depuis la Suisse, il n'y a pas longtemps, ça fait plaisir. Et dessus, il y avait un morceau qui s’appelait «Merci monsieur Stephen Stills», joué en open tunning, qui est absolument sidé rant et ça m 'a vraim ent donner l'envie de jouer des trucs complètement à part, dans les open tunning par exemple, puis de connaître Ste phen stills et des gens qui jouent un peu dans ce style là .J'a i donc développé un style acous tique dans ce genre là, avec des accordages à moi. La musique celtique pour toi c ’est juste des arrange ments, une influence parmi d’autres, ou bien y-a-t’il une véritable revendication derrière ? J'a i une revendication qui n’est pas politique m ais qui est naturelle, qui est génétique, puisque je suis breton pur beurre. En plus, com m e j'ai été trimballé à droite à gauche ju s qu’à mes 16/17 ans, il y a forcément une unité qui se nidifie. C'est quelque chose d’as sez fort. M ais je ne suis pas non plus complè tement ferm é, je n’écoute pas que ça, mais notamment des trucs avec lesquels j'ai grandi, comme le rock et le blues évidemment, les musiques ethniques des pays que j ’ai habité. En fait, je faisais de la world musique sans le savoir. M ais j'ai plutôt élagué sur le dernier album pour faire un truc cohérent qui soit peut être plus sim ple à comprendre, avec un peu plus d'hum ilité, parce que les deux premier album s, avec des cornem uses sur les tablas pakistanais, sur fond de marshall saturé, je ne suis pas certain q u e... J ’ai fait Sabatier à l'époque, il n’y a eu que les techniciens qui n’ont pas zappé. Pour en revenir à ton album, c ’est le troisième en solo. Les deux premiers n ’ont pas très bien marché. Alors celui là, c ’est quoi, celui de la dernière chance, ou juste un album de plus dans ta carrière ? C ’est ni un album de la dernière chance, ni un sim ple album de plus. Non, j’ai changé de maison de disque et je pars pour de nouvelles aventures. C'est un nouveau départ. C'est pour ça qu'il n’a pas de titre. Parce que les gens ne me co n n a isse p a s, et que mon nom n’est d éjà pas évid en t à retenir. Je su is reparti à zéro. J ’ai dû m an q u er un peu d ’ h u m ilité a p rè s C a n a d a en p e n sa n t que G ild a s A rz e l, c ’é tait a c q u is et qu'à p a rtir de là je p o u va is fa ire d es titre s . M ais p a s du tout. L à , j ’ai vra im e n t m is la barre a sse z haut au n iveau de la co m p ré h e n sio n . Donc un nouveau d ép art ave c de n o u velles a rm e s, com m e une n ouvelle m aison de d isq u e m otivée. Il y a va it lo ng tem ps q ue j'é ta is ch ez EM T. Il y a l'u su re du tem p s com m e pour les vie u x co u p le s et on s 'e st sép aré très g en tim e n t. Des armes aussi comme Jean Jacques Goldman. C’est simplement une bonne caution ou un copain qui vient jouer pour se faire plaisir ? C ’est les deux. C'est à la fois utile et à la fois vraim ent agréable. Et puis ce n’est vraiment pas quelqu'un à qui on peut imposer quelque chose. Il fait ce qu’il veut. Tu as fait beaucoup de premières parties... Pas mal du tout... Et maintenant le public se déplace pour toi. Comment c ’est passé le début de la tournée ? Depuis le début de cette tournée, il se passe vraiment quelque chose, com m e pour l’album . Il y a un accueil que je n'ai jam ais eu jusque là. Ce n’est pas déterminant pour moi dans la mesure ou je ne vais pas mourir si ça ne m arche pas. M ais c’est plus agréable, et mon but c'est quand même de tourner . Plus ça m arche .plus les gens viennent aux concerts, plus je tourne. Tu préfères la scène au studio ? J ’ai fait beaucoup de studio et ça ne m'inté resse que moyennement. D'autant plus que je travaille avec des m ecs com m e E rick. n est démotivant. Il va beaucoup trop vite pour moi. A la m aison, j ’ai juste le m inim um . Ce sont les chansons qui m 'intéressent, et puis après, les jouer en concert, avec le fait qu'elles changent tous les soirs.Tu prépares un truc dans ta cham bre, puis les gens réagissent à un mot alors que tu ne l’avais pas prévu. Il y a tou jours des surprises. Surtout sous cette form u le là, avec un systèm e sem i-acoustique. Pas unplugged ! Il y a une batterie, m ais la batte rie, c'est un set de congas avec une caisse claire. Et puis il a des violons, des corne m uses. C'est la première fois que je peux faire ça. Parce que pour des prem ières parties com m e ZZtop ou Hallyday, il faut quand même envoyer le boulet. Ceux qui viennent ne sont pas des m échants, m ais il ne viennent pas voir Rika Zaraï. jji INTERVIEW par Nathalie Jo ly 1 a fait fait partie des pion niers du versant français du rock and roll avec Little Bob Story au milieu des 70’s ; en 1989, la Story s’est arrêtée mais Little Bob, enragé de musique, est toujours là en 1997 avec un nouvel album “Blue Story” et une nouvelle tournée en ligne de mire. 1 Après "Losl Territories» sorti en 1993, tu sors aujour d’hui «Blue Story», peux-tu nous en parler ? Sur les deux album s il y a les m êm es m usi ciens, j'ai mon équipe française et mes potes am éricains. Kenny Margolis, cette fois, me produit, il a dirigé les séances en studio et joué des claviers et il y a J J Holiday pour le côté delta blues de chez moi, dobro, slide. Le blues est là, pas dans la forme m ais dans le feeling. Je pense que c ’est une suite logique, «Lost Territories» était basé davantage sur les grands espaces, et celui-ci est plus urbain en même tem ps que plus intime, au niveau de ce que je dis. Maintenant, on se connaît depuis 6 ans, je m'imprègne d'eux et ils s'imprégnent de moi. Le batteur et le contrebassiste viennent du jazz, ils ne jouent pas jazz sur l'album m ais il y a des trucs un peu ternaires, des trucs un peu jungle. De quoi parlent les titres ? des thèmes dominants ? Je parle de tout ce qui m 'intéresse. Par exem ple, «Devil'n’me» parle de la tentation de faire des concessions, ce que je refuse. Après c'est un titre sur Madagascar, sur mon amour pour ce pays, ce peuple qui mérite le respect et l'amour et qui se fait piller de plus en plus, ils ont des arbres exotiques que les japonais coupent pour faire des échafaudages et que les allem ands coupent pour faire du charbon de bois ; ils vendent san s penser que leur île va devenir une île pelée balayée par les tempêtes. Après, il y a “ Dust Of The Street", une chan son d’am our triste qui vient du bouquin de John Fante "Ask The Dust" qui m 'a bouleversé et que j'ai essayé de traduire dans une chan son. Dans “A Shadow Over” , je dis que dans ce monde, tout est régi par le big business, l'homme est au service de l'argent au lieu du contraire, l'ombre qui s'approche, ça pourrait être des dangers com m e le racism e de plus en plus grandissant. "We Ail Have A Dream" est un peu inspire de "J’ai fait un rêve” de Martin Luther King, c'est mon côté utopique m ais je pense que c'est à nous aussi, les chanteurs, d’en parler un peu, j'y parle de liberté, de soli darité, d’égalité ; ce titre va devenir un hymne sur scène, je le sais, je l’ai déjà joué deux fois. “Som etim es I Feel", j'y raconte ma vie, quand je su is arrivé, môme, sur les pavés mouillés du Havre dans le quartier des usines où mon père travaillait, j ’arrivais du soleil d'Italie, c ’était un peu triste ; si j'étais resté en Italie j’aurais peutêtre pas eu le m ême chem inem ent, j'aurais peut-être joué au football com m e profession nel bien que je sois un peu trop petit pour ça. “ If Heaven Is Full” dit que je veux rester libre, que si le paradis est plein, je suis trop jeune pour mourir et que de toutes façons j’ai mon paradis à moi. Je suis un inadapté dans le monde, je le reconnais, et je ne veux pas y perdre ma fierté alors je préfère m'éloigner du show business qui, de toutes façons, s'éloigne de moi aussi. Pourquoi as-tu choisi l ’anglais ? Parce que je trouve que ça sonne m ieux. Je veux dire des choses dans mes chansons et, en m ême tem ps, je suis un puriste de la m usique. J ’aim e quand ça swingue, quand ça glisse, je sais que la langue française est une langue extraordinaire m ais je ne fais pas de la littérature, je fais des chansons. Mes textes sont sim ples, on peut toujours les traduire. Ca lait 22 ans que tu tournes, quel est le secret qui te fait garder le cap ? J'imagine que beaucoup de gens t ’ont demandé de faire des concessions ? Je suis un passionné, un amoureux de la m usiq ue, c'e st com m e ç a , j'a im e cette musique là et j'ai envie de prendre du plaisir avec et d’en donner. Si je ne prends pas de plaisir, je ne peux pas en donner, voilà pour quoi je n’ai pas changé de cap. Faire quelque chose sim plem ent parce que c'est un métier ne me dit rien, je préférerais faire un autre boulot et continuer la m usique en tant qu’amateur. Il s'est trouvé que depuis 2 2 ans, dix album s studio, je tiens le cap, j’ai des fans, des am is, des potes qui achètent mon disque, pour me permettre de continuer, d'évoluer... Que penses-tu du rock français actuel, toi qui en a vu plusieurs facettes ? Je suis arrivé un an avant Téléphone avec Litt le Bob Story, notre premier album est sorti en mai 1 9 7 6 , c'était après la vague des Varia tions, Triangle, Martin Circus et Ange. Le rock français d'aujourd'hui, je pense qu'il est en pleine forme. C'est pas forcément un rock que j'écoute chez moi, m ais des mecs comme Noir Désir, c ’est évident qu'ils ont cassé la baraque et qu'ils ont des choses à dire, les No One Is Innocent au ssi, les Silm arils aussi et F F F ; ce sont des très bons groupes qui, en plus, sont très scéniques. On dirait que tout ça est la suite logique d'une Mano Negra, même si c'est un peu plus funk, un peu plus fusion, un peu plus rap. Ce n'est pas ma m usique, je suis plu tôt proche de gens qui vont de Springsteen à Southside Johnny en passant par W illy DeVille ou Elliott Murphy ou même Calvin Russell, dans un autre genre. En français, il y a Paul Personne ou alors les bluesmen français, Verbeke, Benoit Blue Boy. Les groupes français aujourd’hui sont peut-être un peu plus radi caux qu’ils ne l'ont été. D’après toi, c'était plus facile il y a 20 ans ou c ’est plus facile aujourd’hui de chanter du rock, ici ? Si c'est du rock comme le mien, bien qu'il ait changé, c'était plus facile il y a 2 0 ans. Il y avait tout à faire, m ais c'était très excitant à cette époque là. Je ne dis pas qu'il n'y a plus rien à faire aujourd'hui car il y a toujours des villes où il n'y a pas de salles où jouer. Juste après 7 6 - 7 7 , l'explosion punk, j'étais en plein dedans, j’étais un rocker m ais en même temps on jouait à Londres et il y avait Clash qui étaient là, il y avait les Sex Pistols et on se côtoyait. Après il y a eu des ém issions comme Les Enfants du Rock et Décibel qui ont dém ar ré et d'un seul coup il y a eu le moyen de découvrir des choses. Aujourd'hui, les moyens de diffusion sont de plus en plus restreints. Que répondrais-tu à des gens qui diraient que le rock est mort ? Je les laisse causer, pour moi il n’est pas mort, il est dans mon coeur. Ce n'est pas forcément le même qu’en 7 7 . Sur scène, je vois des gens qui sont com m e des fous, je vois la lumière et l’am our dans leurs yeux et ça me plaît. Le rock est mort pour les gros médias en France, mis à part quand il s'agit de superstars, m ais l'es prit rock, je l’ai toujours, tous les gens que j’ai cité avant ont l'esprit rock, même si leur musique est un peu différente, l’esprit rébel lion, l’esprit de "je fais ce que je veux et j'en ai rien à battre” . Le rock n'est pas mort, on l’ap pelle com m e on veut, Hardcore, Fusion, Noisy Pop, je m'en fous. As-tu déjà produit d'autres artistes ? J ’ai produit le premier Roadrunners qui étaient du Havre et un groupe qui s’appelait les Sen tinelles m ais en studio, quand tu produis, il faut garder une attention incroyable pendant 10 -1 2 heures par jour et je ne peux pas, au bout d'un moment j'ai besoin de sortir, d'aller faire un flipper, boire un coup, discuter un peu. Après je reviens, j'ai la tête claire m ais 12 heures com m e ça , c'est un métier. Hiver 97 INTERVIEW •par B e rtra n d P ou rcheron Peter, ce nouvel album est cimenté par un concept assez mystérieux. Peux-tu nous en dire plus ? Oui, bien sûr. « S U B T E R R A N E A » aborde en filigrane le problème des laissés pour com pte, de tous ces gens qui se retrouvent, à un moment ou un autre, exclus par la société. Le personnage central de l’intrigue a été retenu -prisonnier durant fort longtemps et a été victim e, à son corps défendant, de toutes sortes d^expériences. Le jour de sa libération surprise, il se retrouve plongé dans un environnement urbain auquel il n'a ja m ais été confronté par le passé. Il est submergé par des vagues de sensations et d’événem ents quf, aux yeux de n’importe quel autre individu paraissent tout à fait banals m ais qui, pour lui, sont totalement inédits. Il découvre peu à peu que d'autres personnes se trouvent dans le même cas de figure que lui et, tous ensem ble, ils se mettent en chasse du responsable des sévices qu'ils ont dû subir. L'aibum narre cette traque qui s'achève dans une confrontation dram atique. L e s-ly rics s'attach ent à dépeindre l’état d'esprit de cet homme dans sa quête ultim e de vérité. Il passe par toute une succession de sentim ents, de la confusion et la peur jusqu'à la résignation d ésab u sée, en p a ssan t par l'amour et la colère. Il y a beaucoup de colè- ment fascinés par votre aptitude à conjuguer les longues envolées progressives avec des morceaux plus ramassés, aux refrains souvent confondants d'efficacité... Comment décidez-vous de la longueur octroyée à vos différentes idées mélodiques ? En fait, on ne décide pas. Ce sont les morceaux qui décident tout seu ls (rires). Tu sais, on n’est pas du tout des types calculateurs et on ne rentre pas en studio en se disant: «tiens, aujourd'hui, on va com poser un titre de 4 m inutes. La sem aine prochaine par contre, on se fera une suite de 2 0 minutes» (rires). On écrit tout sim plem ent com m e on le sent e t . il s'avère à l’arrivée que certains thèm es de 3 m inutes se suffisent largement à eux-m êœ es alors que. d'autres séquences se prêtent à des épanchëm ents de plus d'un quart d'heure. Tu vois, il y a dans « S U B T E R RA N EA » quelques unes des plus courtes chansons que nous ayons jam ais-écrites et elles sonnent superbem ent bien. Je trouve ainsi que «High w aters» ou «Unsolid ground» sont de véritables perles... re tout au long du disque en fait et la m usique a donc, par voie de conséquence, un aspect beaucoup plus hard que par le passé. Tout ceci est décidément bien sombre... Est-ce que cela reflète exactement ta conception du monde actuel ou n'est-ce qu'une forme de psychanalyse destinée à exorciser certaines angoisses ? En fait, je ne crois pas être si pessim iste que çà (rire s)... Tu sais, il est tout sim plem ent beaucoup plus intéressant d’écrire des choses som bres et de se pencher sur la face obscure P des sentim ents hum ains plutôt que de torcher * des fadaises à l’eau de rose. Bon, il y a quand m êm e quelques moments d'optim ism e de ci de là, com m e par exemple «Speak m y nam e» qui est une chanson d’am our toute sim ple m ais il est vrai que la tonalité d'ensem ble de l’album dem eure assez triste. La société dans — —laquelle nous vivons n’est pas faite pour l’individu. Tout y est pensé en term es de consom mation de m asse et les plus faibles, de ce fait, s ’en trouvent tôt ou tard irrémédiale m e n t exclus. ' Oh, là encore, il n’y a vraim ent rien eu de calculé. A chaque fois que l’on se retrouve ensem ble en studio, on prend notre pied à expérim enter de nouvelles choses. Et là, au fil des jours, on s ’est dit que le son du sax collerait bien à l'atm osphère de certains des morceaux qui étaient en chantier. Voilà, les choses ne sont pas glus com pliquées que çà et je su is hyper satisfait du.r§su ltat final ! I Beaucoup disent que vous venez, avec «SUBTERRANEA», de signer votre «Lamh lies down on Broadway». Prends-tu cela comme un compliment ? Franchem ent, tu sais, on com m ence tous à en avoir un peu ras le cul des com paraisons incessantes avec Genesis. Je crois que dès 8 4 avec notre premier album , «Taies from the lush attic», qui était pourtant, com m e toute oeuvre de jeunesse, largement sous influence, on a prouvé qu’on possédait une personnalité propre qui n’a cessé d’évoluer et de s ’affirm er au fil des ans e t des disques. Alors, non, avec « S U B T E R R A N E A » , IQ n’a pas signé son «Lam b lies down on Broadw ay». On a juste signé notre « S U B T E R R A N E A » . Je suppose que l'écriture d ’un double concept-album aussi ambitieux a du constituer une entreprise de longue haleine... Et tu as bien raison (rires). Les prem ières idées de base nous sont venues dès la fin des sessions d’enregistrement de «Ever», courant 1 9 9 3 . Une fois qu’on s’est sérieusem ent m is atrboulot d essus, il nous a fallu plus d’un an pour bâtir la charpente de l’album . Com m e on avait composé énormément de matériel et qu’on com ptait développer un projet s'uffisamment solide et étoffé pour élaborer un nouveau spectacle live ëtotal’, on s’est retrouvé à l’arrivée avec un double-album sur les bras. Lors des écoutes successives du CD, on est rapide- L'apport du sax donne une couleur particulièrement chaleureuse à l'album (je pense en particulier au titre «Capricorn»), Comment l'idée d ’utiliser cet instrument somme tout peu usité dans le monde progressifvous est-elle venue ? Est-ce qu’il n ’est pas trop difficile de concilier m différents projets parallèles (Martin Orford, votre clavier, tourne fréquemment avec John Wetton et John Jowitt, votre bassiste, joue dans Arena) avec les intérêts d'IO ? Franchem ent non, pas du tout. IQ eSt-pour nous la.priorité des-priorités. Je sais que John a tendance à’ s'investir davantage dans Arena que dans IQ m ais ce n’est vraim ent pas un problème dans la m esure où le noyau créateur du groupe se com pose de Mike Holm es, Martin Orford et moi-même. Puisque tu m e par lais de M artin tout à l’heure, sach e qu’il ne bosse pas avec le John Wetton Band en ce moment et il est donc à 1 0 0 % dans IQ. Quels souvenirs le groupe garde-t-il de sa collaboration avec POLYGRAM qui lui a fait prendre un virage plus commercial Svec les albums «Nomzamo» et «Are you sitting confortably» Tu sais, je n’étais plus avec'eux depuis un bon mom ent à cette période (il se m a rre ...). Bon, je vais quand-m ême essayer de te résumer mon analyse de la question. Il ne me sem ble pas que le virage auquel tu fais allusion soit imputable stricto sensu à des pressions de PO LYG RA M . Je crois juste que les gars avaient besoin de tenter d’autres expériences m usicales à l'é p o q u e ,'U e se lancer dans d ’autres directions. Bon, ceci étant, le su ccès com m ercial n’a pas vraim ent été au rendezvous dans la mesure où les gens du marketing se sont avérés incapables d’assurer une promotion efficace à ces deux disques. Ils ne savaient vraim ent pas de quelle m anière s ’occuper du groupe (il fait une moue désabusée). Je pense que c'est sans doute ce qui vous a conduit à monter avec GEP, votre propre écurie discographique... Oui, tout à fait et c ’est vraim ent le jour et la nuit par rapport aux années PO LYG RA M . On a non seulem ent acquis les droits su r l’ensem ble de notre back-catalogue m ais on a désorm ais toute latitude pour publier les album s que l’on veut, quand on le souhaite et com m e on le désire. Bref, le pied (rire s...). E» CONCERT A PI angulaires <!e ce^e dimension yh jette 7 Oui tout à lÿ it Tony L/thgoe qui est notre des:gner attitré depuis 1 3 9 2 . a fait un trava.i vra'm entfantastique sur cet album . Je vou la is que i'cn d e ve b p p e une oem arche différente du passe e t q u o r accorde une très <argç piace a i'elem ent pncjtograpnique. AU P/ULAIS DES CONGRES VENDREDI 6 MARS 98 Ce qui explique sans doide la Disparition de tes illustrations fm ù ta /ite r W ütque,les le charme de »The Wake- ou de ,<Ever" devait beaucoup. Oui. j'3 lais justem ent y v& aif Tu m'ôtes Quasiment les m cfc oe la bouche, tu sais (rires). Mon t ^ S I T ^ graphique était trop te.ié^ aans l'espr* des gens a cette période _<.Subterenea>- est un nouveau départ pour ie groupe. Nouvelle alchim ie m usicale, nouveau shovi et donc nouveau oesigr visuei A quoi jjg a -se retourner « n s cesse sur son -passe ? £ vouloir trop se rép éter ’CÇffam s groupes e'i o u t u e r - je t r prése"+ et d éirl jt^ n t léûr Tuf jr . Il faut savo i' e^oluer, Boh Dieu Ævec ‘Q, nou^éssayons a cnaque fois de nous fa e r de nouveaJr. challenges et oe redéfinir notre 'dentité m u sicale On a besoin de ces def:s pour progres ser et continuer a aller de I avant. 0 P E N Y QU R E Y E S ■ > NOUVEL ALBUM STUDIO YLS IS MH ANDERSQN / STEVE WT.YL BILLY SHERWCCG / CHRIS SQUIRE UATi WMTTE MlKM Vos, concerts ont toujours dégage une magie et une intensité peu communes, le suppose que n u s reservez a vos fans quelques surprises de ta'tte pour les futurs gigs du CUBTEhRANEA Tojr... Oui, je pense que les gens ne seront pas déçus O r va fa>pe une p o g re e de dates en Ho'iande et en Allem agne courant novembre. On com ptait s j s s i p a sse r, chez vous, au Divan o - '.TSnrte-a paris, rhSis pas moyen de trouver un tour-operator æ otivé. Putain, qu’est-ce qu'ils *ont:- ,ts dorment (Riresii S Bon, p'us sereu sem en t. on repassera à coup sû r -par ta, France en avr'l prochain avec, o r I e sp ère, la collab oration de De nombreuses jeunes fonnations pro gressives revendique^ aujourd'hui r heR O C K S T Y LE En ce qu concerne i £ i concert^ « S liB T E R R A N E K a ntage c/m En es-tu fie r 7 été pShsë d e s-^ départ comme M alh eureusem en t je con nais une entité a la 'o is m usica'e e* asse? mal tous ces groupes car je visue'le. Alors ou:, on vous réserve n écouté pràtiaypiaem pas de n a » des show s ci enfer, a ve r des lightprogressif Ceci étant, bier sür que effects des diapos, des projec je s^is heureux oe nous voir cités tions de fi'm s et tout un tas en re'erençç par ce s m usiciens d 'autres ch o se s. Llalbum se ra On ie sera't a motns non 1 interprété dans s o r Intégra'ité et sa continuité conceptuelles et les Peter, quels sort les principaux projets lumieres s'étendro nt s la ïîr i dustudio d'iO pour le: rpois è venir ? dernier m orceau, com m e elles Et oien, on v s tou1. d cfo o rTp u b lier se te .g n e rt au c h e m a lorsqu'un au début de ..laorias. prochaine un film vient de '■'achever. l e "ptos CD d ïn ê O itcrco H p iia n t du très gros gig boüKfc p o d r ’ ^ristant a jra aaeiii j'TS'jene' O r y inclura peutlieu ie 2 4 janvier p ro c tia tf.iu .S n e être un ou deux *itres de T H E pherds Bush Em pire de Londres ê T ' LE N S qui a été la genits*j-û i&.— nous som m es oeja tous ‘ ous d'im Quant au véntabie a bum studio, patience et d excitation à ce*te' est pianifiè-ijaur 1 S 3 9 eLyyî'Q .-ies perspective... bribes ont d'ores e* oeia ére com posées En, , r ce qi> nous tient le P lîe r r : « t ^ o p a m n ce de plus a coeur en ce moment est la t aspect m ue' fôm-ia-cwtmuite et ia s c e n ç 'ra o tt'e s t sur les planches cohérence conctp'jelles de «CUBf€f*public, que «SÜ BRANEA-. Peut-on considérer le superbe T E iîR A N t A L ïb prendre toute sa booklet du CD corm e fane des pieres dim ension. Sony Music D I S T R I B U T I O N edel iXMwivi,, A insi, je ne c o is pas que l'on aidait pu sortir ie coffret «fo rever live» (v:deo + doutée CD .ive) si on avait encore été condam ne a com pose' avec jp ç m ajor... Avec. G E R 'o n dispose au;ourcP7tii d'une totale liber*e de mciuj/ement. Il n’y a personne q ji nous botte >e c j ! pour nous contraindre a t>ond;e jn disque s ijuéVitairg tous ies 6 m ois. Tu sais nous som m es extrê m em ent p erfectio n nâtes et on pré'ère sort;r un snperbe album tous .es quatre an s plutôt qu'un gros tas de _mer.De .toutes - es a r nées ,u ste histoire de se faire un m axim um de blé (r;res/.. i i * . V n u P ar Thierry B u sso n e t Yves B a la n d re t P h o to s : A . L e C loa rec Ils sont « Trais », ils viennent de s o rtir leur troisième album, il fallait donc les rencontrer afin qu'ils puissent clamer haut e t fo rt leurs revendications en termes de musique bretonne. Riches d ’une expérience en Slovaquie où ils ont enregistré leur dernier e ffo rt, Red Cardell est rentré au pays plein d ’images dans la tê te e t plein d ’histoires à nous conter. Messieurs, c’est à vous ! Pouvez-vous nous faire un petit historique de ce qu'est Red Cardell aujourd’hui ? ïann : Nous en som m es à notre troisièm e albu m . La form ation du groupe remonte a juin 9 2 , avec JeanPierre à la guitare et ch ant, Jean-M ich el à l'accor déon et m oi-m êm e à la batterie, et nous avions un b assiste à l'epoque. Avec cette form ation, nous avons enregistré un aibum intitulé «Rouge» en 9 3 , puis on est parti sur la route pour faire tourner le set. Le second album «Douleur» est sorti en m ai 9 6 et le troisièm e qui se nom m e, logiquem ent, -Trois» vient de sortir. Ceia fait donc cinq an s ue carrière et trois albu m s. On a e^ectué environ 7 0 0 concerts depuis que le groupe e x iste ... Vous tous connaissiez tous avant que le groupe ne se forme ? Jean-Pierre : Je a n M ich el et moi jo u io n s u ejà ensem ble d ans un autre groupe avant Red Carde!1, nous avons ensuite fait la connaissance de Yar:n par l'interm édiaire du m anager du grcùpe. Nous avons ensuite cherche un Dassiste m ais nous n'avons pas trouvé l'équilibre que nous souhaitions. Nous nous som m es séparés de :<ji en 9 4 , et c'est de là q j ’à com m encer i'aventure en trio. Ce style de form atior peu paraître un peu bizarre aujourd'hui, m ais pour nous, c'est beaucoup ptus proche de ce que l'on veut faire m usicalem ent. Notre choix est ae faire de la m usique très directe voire m êm e m inim aliste par certains côtes et en m ême t e r p s oasée sur des grooves, des tem pos. On a donc trouvé qu'il était plus intéressant de le faire à trois qu’à quatre, plus que de chercher quelqu'un que l’on aurait peut-être ja m a is trouvé. O a m aintenant une rorme ae cohé sion et d'homogénéité propre aux com bos de rock. Jean-Michel, travaille avec un accordéon « Midi», lui permet tant de piloter des sons de claviers. A -t-il toujours travaillé de cette manière, ou est-ce le départ du bassiste qui vous a conduit à cette démarche7 Jean-Pierre: Non, j’ai toujours vu Jean-M ichel travailler d t cette f a g c Vi/ec cette technologie, notre but n’est pas de rem placer la basse, c'est de trouver une for m ule. ou la basse est rr.^ette où tu la suggères plus ql.6 tu ne la joues. Ce que l’on essaie de faire, c ’est utiliser des sons qui possèdent des basses fréquences san s pour autant jouer des lignes de basse. S Rc:kstyle f>° 23 C ’est d ’ailleurs cette approche que l'on retrouve dans la gestion du son de la grosse caisse ? Exactem ent, on cherche à élargir le pied pour retrouver ces fréquences, tout com m e à la guitare en utilisant beaucoup d'« open-tuning ». Il nous arrive de tra\ ailler avec des sons ae basse m ais ces thèm es sont joues par des notes de claviers et non pas par une basse échantillonnée. Voilà un peu ce q u ’est le groupe aujourd'hui, et pour devenir ce que nous som m es aujourd'hui, il nous a fallu beaucoup jouer. Car plus tu joues plus tu te rends compte ou tu dois progresser. Et ça pour nous, c ’est vraim ent prim oraïai et on tient à continuer dans ce sens là. lustement. pour parler de la scène, vous arrive-t-il de par rapport à un tem ps plus court que d ans un concert n o rrral. rapport avec le public que la veille ûu l'on avait joué 2 h 3 0 . C'est vrai que les sensations sont fabuleuses surtout envers le public qui semble beaucoup plus proche... En olus à Besançon, c'est facile, on a tellement joué ici, que le public nous connaît bien et vient nous voir e r sachant ce qu'il va trouver. C ’est important pour nous car le public est le principal acteur d’un concert. r n n s ' e s t c o n s t r u it dans Justement, parlons un peu de cette attirance qu'a le groupe envers l'Europe. Vous chantez en anglais et français, vous avez enregistré votre album en Slovaquie... Tu sais en étant Breton, il vaut mieux être ouvert p o u r le p u b lic *ue I on . « ^ ^ n<>||S le s p e tits ^ » fa u t Que l'on a vive n t d » - t‘* °U* ro n a toujours con tin u e i a u u m e t cm * fa n . tester des morceau» avant de les poser sur album ? Bien sûr, cela nous est arrivé pour le deuxiem e et m êm e pour celui qui vient de sortir. Tu vois, nous som m es en ce moment en tournée et c'est bien pour nous de pouvoir tester des m orceaux lorsque le m atériel reste trois jours en place dans un caf'co n c. M ais, la plupart du tem ps, ce ne sont pas vra im e n t les m orceaux q ui posent problème m ais plutôt une gestion de son set pour eviter qu'il y ait des m om ents ou l'attention retombe. U ne bonne chanson peut être mal placée dans le concert, et elle ne provoquera pas l'effet désiré. Souvent, un morceau est mal joue parce qu'il est mal place on est donc en train de travailler le set dans sa longueur de manière a ne pas faire retom ber l’ensem ble. Il nous arrive de plus en plus souvent de jouer dans des lieux où il y a deux groupes, nous n’avo ns droit qu'à environ 1 heure et demie et l'important est donc pour nous d'utiliser ce laps de temps et de faire m onter légèrement la pression et de finir fort. Lors des festivals où l'on nous ne laisse que 4 0 minutes, il faut rentrer très fort très rapidem ent avec des morceaux très énergiques où il faut aller a , l'e s se n tie l En p lu s , le p u b lic a la potaitortrté de voir beaucoup de groupes, il faut donc donner une autre Image de notre m usique La musique de Red Cardell correspond plus a une ambiance de club qu'a un festival... O u a is ..., m ais on arrive a contredire ça m aintenant, les paramétrés sont complètement différents. Pour nous qui avons énormément joué dans les bars et les clubs, on joue de plus en plus sur des grosse scènes, depuis un an m aintenant, et on com m ence a m aîtriser la technique qui nous est proposée, ça ne se fait pas com m e ça du jour au len d em ain . Il faut savo ir s ’entourer de techniciens qui connaissent bien leur métier, c ’est très long a démarrer, c'était tout nouveau pour nous. En plus, on se retrouve de plus en plus sur des grosses scènes com m e l'été dernier. Ça s’est très bien passé. Je crois que l'on a retrouvé sur les grosses scenes, cette énergie que l'on a dans les clubs. Même si ça reste un exercice difficile. Par exem ple, ju ste ap rès l'enregistrem ent de l’album, on est parti jouer en Finlande où l’on jouait dans deu» endroits différents dans un club de 4 0 0 places le mercredi et sur le festival le |eudi. Il faut bien avouer que le concert que l’on a donné d a n s le clu b , c était une am b ian ce plutôt décontractée, on a fait un concert géant dans le pub. C'est vrai que l'on était un peu frustré par 4 0 minutes passées trop vite, ce n'était plus le m ême sur l’Europe, ca r quand tu fais de la m usique traditionnelle, pour sortir de ses traditions, de ses racines, le m eilleur moyen est de se tourner vers l'extérieur. C'est pour cela que l’on a beaucoup joué en France par exem ple, et notre m usique nous permet d'être invités su r des festivals dans l'Europe entière, et ça, ça nous branche a fond, on adore voyager. Le fait de parler anglais est très utile car lorsque tu vas en Belgique par exemple et qu’il te faut comm uniquer avec des techniciens ou un public, tu as, grâce à la langue, un rapport tout a fait sym pa. On veut garder ces deux langues dans nos textes, rnéme si le dernier album est plus français dans les textes, on continuera à chanter en anglais. au ssi une histoire de coût ca r nous p ro d u iso n s en intégralité tous nos alb u m s et nous avons donc choisi de partir là-bas ca r pour le m êm e coût, nous n'aurions pas eu autant de tem ps d ans un studio en France. M ais je crois q u'à la b a se , c ’e st su rto u t une volon té de changer qui nous attire plutôt qu'autre ch o se . On é tait bien à B ra tis la v a , on a travaillé d ans une im m ense stru ctu re où on a vraim ent pu jouer live. Jean-Pierre : On a doublé quelques guitares, m ais ju ste quelques b rico le s... Pour le public que l'on s'est construit d ans les petits endroits et pour ceux qui nous suivent depuis toujours, il faut garder cette form e d’équilibre et de sin cé rité , il faut que l'on co n tin u e à a ssu m e r ce que l'on a toujours fait. Pour revenir à ta question, il est c la ir que c'e st très im portant d'être ouvert .. j . ' t a i t n a i f O Ï S d i f t i C l t e ** *• “ tttc h n iC Îe n g fg m a iltd e r SM H / i b ï f l O r À 3 r4 0 u t « re tn o o u S m e™ »® de nrenait ça pre»— voire - nf nous, on pouvait jouer les uns à coté des a u tre s, co m m e en rép étitio n . On a va it én o rm ém en t de p la ce pour jo u e r c 'é ta it v ra im e n t très ag ré a b le . En p lu s , le te c h n ic ie n su r p la c e ne p a rla it p a s un an glais très acad ém iq ue, et c ’était souvent très d ifficile de le com prendre, surtout d ans une relation de travail. Par exem ple, il était d ifficile de lui dem ander de « rem bobiner à 3 '4 0 " , ça prenait 5 voire m êm e 1 0 m inutes parce que ni lui ni nous n'étions cap ab les de dire les mots que l'autre com prendrait. Ce qui fait que par m om ent, c'était le flou, surtout à la fin des jo urnées, avec la fatigue, c'était dur. Et heureusem ent que l'on avait bien travaillé les m orceaux ce qui fait que l'on a pu éviter toute tension. M ais à coté de ç a , on ressentait une certaine ch aleu r avec ces gens, une sensation de chaud et froid, com m e le pays d 'a illeu rs. Là-b as, on était com plètem ent dépaysés. Chaque chose est à sa place et c'est dû au fait qu’ ils ont encore cette notion la issé e par le s g én ératio n s précédentes qui est de donner du travail à tout le m onde. En arrivan t au studio, on a Parlons un peu de ce nouvel album, « Trois » . n'étions été pris en charge par cinq ou six types qui n ous ont fa it re m p lir d es fo rm u la ire s ad m in istratifs qui, à nos yeux, ne servent à enregistré en Slovaquie ; pourquoi ce choix ? Jean-Michel (qui vient d ’arriver) : A chaque fois que l'on a fait un albu m , nous ne som m es pas restés en Bretagne, de m anière à ne pas lu i n i n o u * .n O tS n a h l e S d e d i r e I B S •** C BpBO m n r o n d r a it. c o m p i» r'e n ’ m a 's ^u'' P our e u x ' s e m b laien t in d isp ensables. L'aspect froid réside surtout d ans le fait qu’ils ne parlent pas beaucoup, q u 'ils sont très tim id es, peu à parler anglais, connaître les problèm es du quotidien. On n'a pas envie de gérer la factu re EDF, l’h u issie r... Alors que là, tu pars quinze jo urs, t’a s la paix, tu ne penses qu'à ton album et rien d'autre. C'est un prem ier point, partir. C'est ^ la plupart parlent allem an d . Ils restent très c h a le u re u x d an s leu r tra v a il, leur organisation et au ssi le recul q u 'ils ont su r le travail des autres. C ’était une très bonne expérience. vers l'Europe. 10 minutes p » nous aue l’autre Qu'est-ce qu'il vous a apporté de plus ce studio ? On jo u ait com m e su r scè n e . Les a m p lis étaient tous isolés les uns des autres m ais groupe de scè n e , il faut le dire. Les choses sont toujours bien définies m ais on laisse la p la ce à d es im p ros é ve n tu e lle s à tout m om ent, c ’est norm al, c'est ça qui fait vivre la m usique. Il y a un peu de notre culture individuelle d ans tout ce que l'on fait. Est-ce que cette expérience va laisser des traces dans la musique de Red Cardell ? D an s les te xte s s u rto u t. Le genre d ’e xp é rie n ce q u ’ in vo lo n taire m e n t tu re tra n sc rira s d a n s un m orceau c a r cette expérience ne nous a pas la issé indifférents, loin de là. Du fait que Red Cardell corresponde à un groupe qui représente la fête, ne penses-tu pas que le public puisse prêter plus attention à la musique qu'aux textes ? jû t Je crois que le texte est le reflet de l'énergie que tu envoies à travers la m u siq ue. M ain ten ant, si le public est plus intéressé par le ÆÊ texte ou la m u siq ue, c'e st bien, On remarque une sorte de paradoxe entre le coté joyeux de la musique et la noirceur des textes, on est quand même loin de Soldat les harm onies pour arriver su r quelque chose de très o rg an isé , beaucou p p lus que la m élo d ie bretonne de d é p a rt, m a is c'est toujours la m êm e base. Je crois que l'on fait cela de m ieux en m ieu x, c ’est norm al, et je crois que la progression, elle est là. C ’est a u ssi la raison pour laquelle on joue toujours des m orceaux du prem ier album que l'on a retravaillé avec nos idées d ’aujourd’ hui. On n'a pas l’ im pression de rejouer les m êm es m orceaux alors q u ’on les a faits au m oins 6 0 0 fois ! En dehors de vos racines bretonnes, quelles sont les autres influences que vous ressentez ? | On est co m p lètem en t d ifférents m ais L com plém entaires. On apprécie tous ce que peuvent écouter les autres. Pour ma part, je su is très influencé par le blues, W j'a i apD ris à jo u er de la g uitare en L écoutant des disques de blues, dans le F rock, c ’est surtout les Talking H eads. On ' aim e aussi les nouveaux sons de la techno, et c ’est vrai que ca nous ouvre énormément de portes pour faire évoluer notre m usique, m êm e si on ne sait pas trop ce que sera Red Cardell dem ain. L IW | Jean-M ichel : Ca se veut loin de I ’ Soldat Lo u is !!! (R ir e s )....... Non, on n'a rien contre eu x. Et c'e st bien « Du rh um , des fem m es et de la b iè re ...» . Yann : L à , t'écoutes plus la m usique que les paroles ÜMJ (R ire s ). J e a n -P ie r r e : Pensez-vous que votre musique, après toutes ces expériences, a évolué ? Je an -M ich e l : La m u siq u e est to u jo u rs en constante évolution. D 'ailleurs depuis que l'on arrivé est à B e s a n ç o n ™ .ç a a évolué !! (R ire s) Non, c'e st vra i, Red Cardell est un Notre m usique est toujours la m êm e à la base. On part d’une m élodie bretonne, que l’on transform e avec un groove, par une rythm ique à la batterie pour e n su ite ab o u tir à un tra v a il de recherche m élodique. E n su ite , on travaille Tout à l ’heure, tu as dis .- « Nous n ’avons pas beaucoup joué en Bretagne, on a plus joué en France ». Donc la question que Ton vous pose .>•Qu'est-ce que ça fait de jouer à l'étranger ? » (R ire s Interm inables) Red C a rd e ll : La réponse e st d an s la question !!!! (En core des rires). Hi ve r 9 7 Les choses se passent plutôt bien pour vous en ce moment ? O u i, en effet, on vien t ju ste de co m m en cer ia tournée, nous n’avo ns fa it que 3 d ates pour l’ in stan t, m ais d evan t plus de 2 0 .0 0 0 person nes, ce qui fa it quand m ême beaucoup ! On n'a pas l'habitude ! M ais on s ’y fait très vite, et je crois qu’on ne se défend pas si mal que ça , ce sont vraim ent de grands m om ents. En plus c ’est une tournée européenne, et ça nous fait vra im en t p laisir, parce que cela faisa it longtemps que l’on n’avait pas joué en Europe, et aussi parce que c ’est notre terrain préféré. Vous avez fait aussi de gros festivals cet été, vous vous sentez à l ’aise sur ce genre de scènes ? Pour faire une analogie, c'est un peu com m e si M anchester United a llait jouer contre le G ala ta sa ra ï, ou co m m e si une éq uipe an g la ise alla it jouer en Turquie, ou en Inde, les préparations ne sont pas très b o nn es. Un fe stiv a l co m m e les Eurockéennes est très intéressant, p a rce que tu n’a s pas de so u nd ch eck, donc tu n'as pas ce se n tim e n t de co n trô le . J ’ai vra im e n t aim é ce co n ce rt, m ais d ans ce genre d'endroit, ça peut être ou très bon, ou très m au vais. Et heureusem ent celui-ci s ’est très bien p a ssé pour n o u s. Le gros risque reste toujours le son, et si le son est bon, alors tout ce qui te reste à faire, c ’est te concentrer su r le pu blic. Ce festival en particulier est vraim ent très bien, j'a i juste été d éçu par la p restatio n des S m a sh in g P u m p k in s , j ’ ai pas trouvé q u'ils avaient un bon rapport avec le public. En règle générale nous aim o n s la co m m u n icatio n ave c le public. Pour cette tournée, quelques dates ont dues être déplacées vers des salles plus grandes, comment ce succès grandissant vous fait réagir 1 C ’est bizarre, il y a 4 an s on faisa it la prem ière partie de Ja m e s , et m Rochstyle n° 23 m a in te n a n t on tou rn e en tête d ’a ffich e d an s d es s a lle s plus grandes qu'à cette époque pour des co n certs sold-out, c ’est vraim en t bizarre, bon, on ne s'en plaint pas, m a is c ’e st, co m m en t d ir e ... co n fo rtab le . Il fa u t ju ste qu'à ch aqu e fois on ajuste nos m entalité à chaque endroit, m ais il y a des ch oses qu’on ne veut pas faire. On ne veu t pas être dans la tête des g ens, on ne se réclam e pas être le m eilleur groupe de rock au monde. • Nous pensons être un bon groupe, m ais nous ne voulons pas faire des ! ta s et d es ta s d 'in te rv ie w s . Le pro b lèm e, c ’ est une u tilisa tio n forcenée des m éd ias. Il faut que l’on fasse des télés, des radios, des a rticles d an s la presse, m ais il faut faire attention à ne pas en faire trop. Nous avons des vies privées, et nous voulons continuer à être des êtres hum ains norm aux. Des êtres h um ains norm aux qui font ce m étier-là. Notre am bition tient plus d ans la m usique que nous faiso n s, que d an s le s ve n te s que nous pouvons faire. Nous avons toujours privilégié notre m usiq ue, m ais d ans les six d erniers m ois toutes ces ch oses à propos de notre carrière * ont largem ent dépassé la m usique. Alors nous essayo ns de m ettre un frein à tout ç a . Pour n o u s, les ch oses les plus im portantes sont prem ièrem ent l’albu m , et ensuite faire des concerts devant les fans de Radiohead. Est-ce que ces ventes énormes sont une surprise pour le groupe ? O h, com plètem ent, et surtout avec la sensation de ne pas avoir fait de pacte pour arriver à ce résultat, de ne pas avoir vendu son âm e au Diable ! Pour nous la m usique est la chose la plus im portante, ok, je ne d is pas que ce que nous faiso ns est pur, ou le plus intègre, m ais si la p u b licité se s e rv a it de notre m usique à des fin s co m m erciales, pour q u ’on se mette un m axim um de fric d ans les poches, alors on arrêterait im m édiatem ent. Mais cet aspect commercial de votre musique, ce n 'est pas aussi une partie du pacte que vous avez tait avec votre public ? O ui, c'est exact a u ssi, m ais les fans de Radiohead savent que nous ne som m es que cinq m ecs, cinq a m is qui se con naissen t depuis l’école, et il se trouve que ce s am is-là font de la m u siq ue, et quand ils se réunissent sur scène ou su r disque en tant que Radiohead là il se passe quelque chose de sp é cial, m ais que ce s cinq m ecs-là n’ont rien de particulier, nous ne som m es pas d es rock sta rs. Surtout pas ! J e cro is qu'à ce jo u r il y a eu assez de tragédies au nom de cette attitude rock-star. Kurt Cobain ; R ic h ie , des M anie Street Preac h e rs ... C ’est com m e si c ’était une double vie, Dr Je k ill & M r H yd e, et que je ne sois pas la m êm e personne qui te parle en ce m om ent que celle qui joue su r scè n e , ça ne m 'intéres se p as. J e ve u x, et nous voulons tous avoir une vie relativem ent norm ale, c a r c ’est déjà asse z dur com m e ça , m ais c ’est possible d'y arriver. Avec un tel succès, c'est le regard des autres qui change, et qui peut te faire changer, non ? O ui, évidem m ent, il y a au ssi beaucoup de groupes qui refusent telles ou telles ch oses à leurs fan s, et moi je cro is q u ’il faut respecter se s fa n s, parce q u ’on leur doit beaucoup. Je cro is au ssi que nous avons de la ch ance de faire ce style de m usique qui ém eut, qui donne de l'ém otion aux gens. M ais le risque est que puisqu’ils aim ent ta m usique, tu leur ap partiens forcém ent. Tu ne peux pas les em pêcher de penser ç a , et pourtant c'est la ligne que tu aim erais bien que personne ne fran ch isse . Et à ch aqu e instant il faut faire attention à ce que cet équilibre soit respecté. La vie n’est faite que de ç a , que d'équilibre des priorités, c ’est un équilibre instab le, et il y a des ch oses qui doivent passer en premier, que ce soit ton tra v a il, tes am is ou tes en fan ts. D ans notre vie en ce m om ent il e x is te un autre élém ent, et c'est le su ccès que nous devons gérer en plus. L’im portant est d 'essayer de prendre assez de recul, et de ne pas trop se faire prendre au jeu . Enfin ce n’est pas un je u , et c ’est tout à fait normal d ’être à fond d ans quelque chose qui te passionne. Seulem ent il y a un mom ent ou tu dois dire “Stop !” , et en visager les ch oses d'un point de vue extérieur. D ans notre c a s, s i, à un certain m om ent, nous nous rendons com pte que nous perdons de notre 'norm alité, alors c'est le m om ent de prendre ce recul n écessaire, et nous resterons calm es pendant une année. M ais si nous pouvons nous permettre de ne rien faire pendant toute une année, histoire de m ener une vie tran q uille, c ’est au ssi parce que nous vendons des d isq ues ! Pour l’instant nous avons la ch an ce de ne pas être obligés de so rtir un disque pendant un a n ... * Si kftl ¥} fis *5 g j W *' ar Peut-être que nous devrions faire comme REM, sortir un album, attendre qu’il soit au top, et puis ne pas faire de tournée, c’est assez dommage, mais des fois il faut casser par là. Sortir un album tous les 2 ou 3 ans, c'est un bon moyen d'échapper a toutes cette pression, pour se ressourcer ? Non, ce n'est pas un bon m oven, m ais nous en som m es pour le m om ent a sortir un album tous les deux a n s, et ça su ffit, c'e st un bon rythm e. Peut-être que nous devrions laire com m e R E M , sortir un albu m , attendre qu’il soit au top, et pu is ne pas faire de tournée, c'est asse z dom m age, m ais des fois il faut passer par là. Nous adorons partir en tournée, m ais c ’est souvent une relation partagée entre l'am our et la hain e. Et tu sa is j'a u rai trente an s l'année prochaine, et peut-être que d ans 5 ou 6 an s je ne ch ercherai plus autant à vouloir connaître des nauts parce que je sa is trop que ce la ve u t a ire p a sse r p a r d es bas Est-ce que le groupe a atteint le point qu'il avait tou jours voulu atteindre, ou vous vous fixez à chaque fois de nouveaux buts ? Ah oui, notre am bition est qu a ch aqu e fois on continue de produire d ’au ssi bons d isq ues, et q ue le s c o n c e rts so ie n t à ch a q u e fo is m eilleu rs. M es groupes préférés, les Sm iths par exem ple, ont toujours sorti ju sq u ’à leur séparation des d isq ues toujours m eilleurs, Pulp a u ssi, et pour Radiohead j'esoère que nous continuerons à faire des alb u m s qui son neront toujours au ssi bien d ans quinze ans Hiver 97 ^ :rsnce es ce ait pu d a: Gi Pi c1 u u i, m ais ii y a un textes que tout le mi D 'ailleurs c'est queli toujours étonné et in souvent joué dans phones, et les gens i naient le sen s et paroles. En p lus on prétations différentes soit un hom m e ou u sen sib ilités com plète hom m es voient dans re très som bre qui a lem ent libérateur, a trouvent l’album très c ’est ce que nous en Pas uniquem ent ron m élo du term e, noi rom antism e de l'âm e lyrique. En Angletern parler de ce genre de p a sses tout de suite i qu'il y a de bien avei là, tu peux te péri ch o ses, tu as la pos tu n’es pas seul à s ceci n’est pas dire d ans notre m usique, trait spécifique à Rac Etes-vous fondamentalt oui, faut-il être pessimis aussi émouvant ? J e ne sa is pas si il fa ce que je sa is, c ’est c un albu m , nous trave ém otionnel. Nous pr« sib le, parce que le con naisson s depuis nous ayons du succèi M ais nous nous me pression incroyable p san s cesse à nous de faiso ns vau t la peint m om ents intenses, r sons constam m ent. etres h um ains, parce qu savons que ce que nous nouon'avons pas une con nous. Je crois que notre une très bonne im age de nous som m es. Et j ’espère continuer à ressentir ce dt doute de soi-m êm e est c très im portant, il perm et i poser des q uestions, et il t form er en m aniaque egot des gens qui disent sa n s i part quand il s'agit d'Erii qu’ il est vraim ent différen Désolé ! ... M ais c ’est vrai m ec, il a l’arrogance, il a rendre son personnage pai form er son rôle en vraie ja m a is on pourrait être c qu'il nous m anque cette cr lui, ou cette cap acité à ... plem ent pas génial commi rock-star, et pas seulem en foot, m ais d ans tout ce c peu un philosophe des ter c ’est con ou risqué ce que il est un peu com m e Vol rire, c ’est un sén ie. ce me w z js n s n s M On ne présente plus Genesis, En }o années de carrière, ce prestigieux groupe anglais a ivndu pas moins de 90 m illions d ’albums, squattant les charts du monde entiergrâce à une vingtai ne d'opus dont certains figurent au Panthéon de h musique rock. M ec ce Ihre exceptionnel à r it par un des grands spécialistes français de Genesis, w us vcyagrez à travers l'histoire du groupe, des débuts arec Peter G abriel ju sq u a l ’arrivée ràente de Roy Wüson en passantp arla pério de où Phû Colltns a emmené Genesis vers les sommas. Un ouvrage de référence\ bourréd in formations et d ’anecdotes rares., et agrémentéde photos inédites. 119 France Formai 16x24 cm - 192pages t o ic o n u ie i ntm tr i : la BrScn Cit e * C t a * b M é ta l§uta, 2SZ2V CUIOEHf Je désre retevm etrmptme(s) de ‘GFttSIS, la hoftt à wmàq*“, ai prix 6e 119 Fïm ii tô t: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ +hàa ie port et &rti*ëngf :30 F(60 Fpotr l'étrtager), stH: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ TOTAl M tU COUUUHM: \ \ le livre ! M il * I— G-jemt met r è j o f t p a Aésfte i l'trée ie ‘les Bdtiets i» fteamâ" nOU:_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Prénom: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Adresse: _________________________________________________________________________________________ CodePostd: ___________ V ï e : ____________________________ P o p : _____________________________ IN TERVIEW Le P*ie*t t f t de fetouf, ça tout te Monde te SAit, b o ité pA* t *i»«vce d'un petit nouveau, qui a su ïetnftAtey te vieuK ŒoC À ta ptAce de (y o n t* ah, maU Auni dAHf te toeur de* (ah*. Gtenh Tipton et ^ l>OVhih$, (oht AlifOUfA'M, et ptu* <{ue fAfirAif (i$u>e dètendAid 4ah§ t* pAhde {m itte du metat. Gt tneme i* te minot n'ett pAt encon au tofnmet de *oh A>t, te P rie ft a de Uauk fouit deVAht lu i. fhtyetieh fu> te tfo t de* %enéiAtionf Avec K k bw hiH t, et Œippe* On/em. Attention, te P>ie*t ett de >etout ! p a r Wes B a la n d re t Rockstyle n° 23 Vous venez de sortir un nouvel album, quelles sont impressions à chaud ? K K Downing: Nous som m es très contents de ce i album . Les prem ières reactions ont été form idables. L p Japo" a vu l'album sor tir avant tout le m onde, et eux aussi sem blent contents. L'album est entré directe ment à la neuvièm e place, pour l'instant tout va bien. Fn plus, je crois que c'est la pre m ière fois que nous som m es si bien placés avec un alb u m ; je crois que la m eilleure place que l'on ait décrochée devait être n °1 0 , rien dp m ieux, il me sem b le, au Japon , bien sûr. Poui ma part, je lui donné la note maximale de 5/5..... Ripper O w ens: Ah bon, g é n ia l... K K Downing: C ’est bien que tu l'aies déjà reçu depuis un m u is, com m p ça tu as pu te faire une idee, écouter l'album plusieurs fois pour vraim en t le connaître. C ’est su p er... Pour nous, tu vois, c'est encore trop tôt pour se prononcer. Les prem ières réactions vien nent de la part de gens com m e toi qui ont eu le tem ps d'écouter l'album . Et pour nous, c'est très 'm portant d'avoir ce prem ier feed back de la part de professionnels. La seule chose dont nous soyons sû rs, c'est ce que INTERVIEW en parfaite san té et que nous serion s bien tôt de retour et q u'il ne m an qu erait rien a ra v e n tu re au e nous avo ns v é cu s tou s e n se m b le s, le pu blic et le groupe. A vec l’a r rivée de Ripper, il était im portant que les fan s com prennent que le groupe se devait n é ce ssaire m e n t d ’avancer, je cro is q u ’ ils ne seront pas d é ç u s. Nous avo ns toujours su r nos ép aules cette lourde tâch e qui co nsiste à représenter le m étal et de le taire a va n cer ju s q u ’à la fin de ce m illén aire Je cro is que nous n 'avo n s ja m a is été p lu s m otivés q u ’aujourd 'hui et je pense que tout cela est dû au fait que n’avo ns p récip ité les ch oses et que tout c ’est fait d an s la co n tian ce et la sérén ité. nous avons fait, c'est l'album que l’on a créé. Ce que l'on ne sait ja m a is d’avance, c'est la réaction du public, c ’pst im possible de savoir à l’avance. On croise ies doigts. On attend avec im patience de tourner tout au long de l'année prochaine, pour voir sur le terrain ce que le nouvel album a généré com m e a ccu e il.. M ais il y au ssi bien longtemps que nous n’avons oas joués les grands classiq u es du Priest, et ça nous tarde tous de remonter su r scene pour balancer les titres qui ont fait l'histoire du groupe. Ca fait déjà 7 ans que l'on n’est pas remonté su r s c è n e .... Mais vous aviez besoin de temps pour ne pas man quer ce retour... Ripper: O ui, c'est vra i, m ais nous n’avons rien précipité Le groupe n'a pas joue depuis 7 a n s alors que d 'autres groupes on sorti deux album s d ans ce laps de tem ps. C ’est énorm e. Je crois que rien n’a été perdu pen dant ces longues an nées. Pour ma part, j ’ai rencontré des gens que i’ad m irais et qui sont devenus m es am is en un clin d'oeil. M ais je peux te dire une ch ose, c'e st que le Priest n’a rien perdu de sa superbe. Et aujourd'hui, plus que ja m a is, le Priest sort un album et personne ne sait ce que ça va être. Person ne ne peut dire à quoi va ressem bler le pro chain alb u m , pas m êm e nous. Tu vois, je su is arrive dans le groupe alors que les m or ceau x étaient déjà é c rits .... Il faut dire que le monde du métal attendait l'album mais aussi et surtout la nouvelle voix, avec impa tience.... K K Downing: Il nous a fallu beaucoup tra vailler pour trouver «la parle rare» qui ferait que le Priest pourrait continuel à existé! nous étions im patients q u ’il tasse part de ses cap acités vo cales, pour en quelque sorte rassu re1- tout notre public que le Priest était le suis persuadé que la musique du Priest a évo lué.’ Tu vois, le su is très content d'entendre ça. Lorsque notre ch anteu r précédent a quitté le groupe, il a ciam é su r tous les toits que le groupe lui appartenait et que rien ne serait fait san s lui. Il pensait au e l'on a llait se sép a rer tout sim plem ent. Il nous a fallu nous sép arer de lui physiquem ent m ais au ssi de gom m er l’image qu'il donnait au groupe, ce fut le plus d ifficile. Ce fut un peu com m e une course poursuite, il a tout de suite reforme un groupe de métal classiq u e de notre coté, métal ne passera ja m a is su r MTV, c'est tout. Les gens ont toujours essaye de repousser cette m usique afin qu'elle ne devienne plus qu’un style underground. C'est san s com pter sur la foi des fans, ils ne se laisseront pas faire. Ils peuvent être tiers. Nous savons a u 'ils sont la, nous com ptons su r eux. Qu'ils viennent nous voir sur scèn e, ça sera gran diose, je pense. Nous som m es en train de préparer cette tourn ée... Quand je pense que si cette chance de redevenir les am b assa deurs du m étal, nous ne la manqueront pas. JW fa * ts u l9 f4 t s iu y h 9 t ip A u lu eef i t ioutAt tÂefa qui À yifffiu H tey (e M et*( et a U At/Ahte? f k i 'à fa («h Àt t t m itU hAnz. nous voulions avancer, san s trop se presser, il ne fallait surtout pas entrer d ans son jeu . il faut dire que nous avons ete très d éçus par son attitude, m ais bon ,.n nous tallait recon quérir et m ontrer que la legende continue. Tu ne peux pas t im aginer le nombre de pro blêm es qu'il a pu nous causer. E n fin ...Je crois que beaucoup dp gens m éritaient ce coup de pied au cul !!! Pensez-vous que vous êtes toujours les leaders du heavy-metal ? Il nous faudra du tem ps pour regagner la confiance des fans, m ais cela ne se fait pas en 6 m ois. Tout le staff autour de nous est prêt a tout mettre en oeuvre pour redevenir le grand Priest. Pour nous, c'est l’un de nos plus grands souhaits, tu sa is, le neavy-m etal coule dans m es veines depuis de nom breuses années et j e c i o i s qu'il est trop tard pour l’en empêcher. (R ire s ' Nous n'avons ja m a is bais ser notre bannière, nous n'avons ja m a is eu honte de la porter . Et ça sera toujours com m e ça pour nous, nous la porteront enco re su r toute la tournée dans le monde entier. Nous retourneront en studio encore plus m otivés que pour «Jugulator» et son su cce s seur sera encore m eilleur. C'est vrai que le visage du m étal a quelque peu évolué, m ais le su is intim em ent persuadé qu'il reste tou jours dans ce public des gens qui attendent de revoir Priest sur scène et nous ne les déce vront pas Je crois que le métal est confronté au x m êm es problèmes qu'il y a dix an s. Le Et pour toi K.K. en tant que musicien, q u ’est-ce qui 3 changé dans le Priest depuis Piinkiller ? Je crois que beaucoup de choses ont ch an ge. Nous avons une nouvelle m aison de d isq ues, cela nous perm et de rencontrer d'autres personnes. (R ire s) En fait, ça n était plus possible de ne rien faire avec Colum bia, us nous ont exploite ju sa u a des com p ila tions san s notre autorisation, et nous ne vou lions plus que les fans soient c ris en otage, com m e ils l'ont si souvent été. Combien de fois ont-ils reproposé des al,bums déjà exis tan ts avec une nouvelle couverture ou des photos inedites. Ca suffit, ça en devenait ridicule et le pire dans ce genre de situation, TER VI c'est toujours le groupe qui est perdant car le fan s'ad resse de toute façon au groupe et nun pas a la m aison de d isq ues. Aujour d 'h u i, nous avons protège tous nos m or ceaux et avons droit de regard sur l'exploita tion qui peut en être faite. Au m e n s , aujour d 'h u i, nos nom s sont écrits san s fautes d’or thographe sur le disque. (R ire s) Sinon, pour ce qui est de mon point de vue personnel, je peux juste dire que je su is pleinem ent confiant quant â l'avenir. Je crois que l'on a trouvé avec R ip per un chanteur qui n'a pas encore fait le tour de sa voix, il est très jeu n e, il a juste 2 9 an s. C'est très m otivant pour nous qui som m es dans ce groupe depuis 7 4 ! (R ire s) Je crois que si les choses pour nous devaient enanger pour le m ieux, elles ont changé pour le m eilleur. Et pour toi Ripper, quelle lut ta réaction quand K.K et Glenn t ’ont confié cette lourde tâche ? Ripper: Ma vie a com plètem ent changée. Tu s a is, je crois que n'im porte quel ch anteu r de m étal rêve de chanter dans Ju d a s Priest. Et j'a i vraim ent découvert ce qu’est l'am itié. M ais je crois que tout est question de but à atteindre. Com m e tous les m ecs qui ch a n tent, j ai rêver dans un groupe com m e celuici, d ’être le m eilleur ch anteu r de m étal, c ’est norm al, on est tous com m e ça . J'a i eu 7 ans pour m 'y p ré p a ré ...(R ire s). M ais ce qui a le plus changé pour m oi, c'est le fa it de me déplacer, un m atin, je me réveille en A lle magne et le soir, je rentre chez m oi, c'est fabuleux. Et en tant que frontman, quelles sont tes attentes de ce nouvel album et de la tournee qui va suivre ? Je su is vraim ent très content des m orceaux, je crois que je pourrai faire m ieux la pro ch ain e fois . J ’attends avec im patience la tournee pour monter su r scèn e avec les potes et faire voir au public de quoi je suis cap able. Tu sa is, aujourd'hui les fan s sont en g énéral co n ten ts du nouveau c h a n te u r...(R ire s),m a is il est sû r que certain vont venir voir le Priest pour me voir me planter. C'est le jeu Lorsque j'a i reçu le premier single «Bullf.t train», la seule chose que j ’attendais, c ’était la voix.... Et c'est bien que Glenn et K .K aient décidé de lancer ce titre la car sur l'intro, la voix part de très bas pour term iner très haut. Dans cette ntro, il y a tout ce que je sais fa ire...(R ire s) Apres six ans d ’absence, le Eapg culte de la scène indépendante est enfin de retnur ! Un nouvel album [incluant 4 nouveaux titresJ enregistré devant 7 0 0 0 personnes en délire. 13 titre s destroy, is p o n ib lB E n En v e n t e c h e z le s m e ille u r s d is q u a ir e s ou p a r co rre sp o n d a n ce ch e z : F E L P r o d u c t io n s , S S B d A r a g o 7 5 01 3 P a r is h t tp://w w w .pra tiq u e . fr/~sa m o ro / A l'écoute de l ’album, il est clair que le Priest a évo luer dans sa musique et on lombe sur le dernier morceau qui est celui-la typiquement le Priest des 80’s avec «Cathedral spires».... K K : Je crois que c'est la raison pour laquel le nous avons placé ce m orceau en fin d ’a l bum , ca r l'idée qui se cach e derrière ce m or ceau est de finalem ent de faire tom ber l'au diteur su r «Cathedral sp ires» , et de le faire réagir en lui rappelant que nous som m es Ju d a s Priest. Et que ce dernier m orceau est peut-être le prem ier lien avec le prochain album , qui sait ? (R ire s) R ipper: Je pense que «Cathedral spires» est l’exem ple typique du m orceau qui mélangé le nouveau Priest avec l'ancien. M ais c'est moi qui chante. K K : Je crois que ce sera un super m orceau à jouer sur scèn e. Ca me tarde de le jouer ! Com m e toutes les autres d ’aille u rs, les an cien s com m e les nouveaux m orceaux, m ais on jouera les plus an cien s avec la m ême motivation que «Jugulator» ou «Dead m eat», il n'y aura aucune différence. Ce sera juste Ju d a s Priest sur scène à donner le m eilleur de lui-mêm e avec ce que le groupe considère com m e les m eilleurs m orceaux â jouer, c'est tout.......J'esp ère que l'on se verra sur la tournée II Confllct And Drevrif ITiAGELLAn “TEST 0 F WILLS" SHADOW GALLERY"CARVED i n STOnE" C M tfO CAiRO'CAiRO ALTURA"mERCV TEm PEST,lru R n of th e w h eel” LEmURVOiCE"insiGHTS” ET AUSSI : A R T En SÎO n "in T O T H E EYE OF T H E STORETl - COLLAGE "m O OnSHiOE" - mAGELLAn "ilT lPEnD inG ASCEnSIO n' ITlAYADOmE "PARAnORITlAL A C T ÎV iT Y - SHADOW G A LLERY"SH AD O W G A LLERY’ E T LES T R I B U T E S : "THE m o o n R E V i S I T E D " (l’ i n K FLOYD) - "SUPPER'S READY ( G E n E S Î S ) - "TA LES OF Y E S T E R D A Y " (YES) "TO CRY YOU A sonG1 ' (jETHRO TULL) - "W O R K iflG mAn" (RUSH) DOADRUNNER RECORDS V '■V\N Loin des charts et de la vie pari-^ sienne, c'est en Franche-Comté, ou ils ont grandi, que les Infidèles ont réappris à penser leur musique. Dif ficile d’affronter le succès quand il vous arrive en pleine façe, difficile d'essuyer les échecs d'un album (H.W.O.L. 1W5) passé complètement au travers à cause du laxisme de votre propre maison de disques et surtout difficile de se remettre en question. Il sont allés chercher «Ailleurs» une nouvelle source d’inspiration. Ils nous racontent où et comment . p a r Yves B a la n d re t e t T h ie rry B u sso n Dans quel état d'esprit êtes-vous alors que ce nouvel album vient de sortir? Jano c ’est un peu un mélange de satisfac tion d'avoir terminé cet album et qu'il puis se voir le jour, et en même temps une peti te inquiétude concernant la réaction du public, c'est normal; Mais je crois que nous en somm es tous les trois assez fiers ! Qu'est-ce que vous attendez de cet album ? Que les gens nous découvrent enfin à tra vers cette nouvelle couleur musicale. Quand tu fais un album, c'est d'une part pour se réaliser artistiquement, mais c'est égale ment pour en vendre, il ne faut pas se cacher les yeux ! On a envie que cet album rentre dans les chaumières de France et de Navarre. Tu viens de dire «que les gens nous découvrent enfin», Il semblerait que vous attendiez plus de celui-ci que du précédent ? Fab: Ce n'est pas vraiment la même chose qui, s'est passée pour cet album, car pour celui-là, nous nous som mes beaucoup plus investis, et cela, à tous les niveaux. Que ce soit au niveau de la réalisation artistique, que de la oroduction, alors que pour les album s précédents, on avait un réalisateur et on avait un peu tendance à se reposer sur lui; Pour cet album ce‘ fut un peu différent dans le sens où nous avons travaillé avec un co-réalisateur qui était plus là pour nous guider sur certaines choses. C'était donc un choix de travailler de cette façon ? Absolument... Jean-Cy: Avant de commencer l'enregistre ment, nous nous sommes équipé avec pas mal de matériel de manière à pouvoir com mencer à enregistrer nos maquettes, pour poser nous idées à plat, on s'est rendu compte que l’on pouvait, dans les grandes lignes, produire notre album, garder des choses qui pour nous sonnaient. Jano: C'est vrai que jusqu'à présent, on s'était fait une mauvaise image du produc teur, on attendait trop de lui, alors que c'était à nous de faire le plus gros du travail. On pensait aue c'était un peu le producteur aui allait faire l'album, tu vois ce que je veux dire ? Lui n'est juste là que pour améliorer des choses qui existent déjà, pas pour les faire lui-même. C'est à coup sûr, un album beaucoup plus mûri ? C'est vrai que l'on s'est posé quelques questions, que l'on voulait vraiment arriver à un album pas conceptuel dans la couleur et avec l'apport du bouzouki, de la mando line et du violon par l'intermédiaire de Didier Gris, on a trouvé ce coté oriental voire un peu celte qui donne une union à cet album. Ce n'est pas un album conceptuel, mais c'est vrai ment le premier album où on trouve une identité du début à la fin? Exactement. Tu sais, nous nous sommes rendu compte que c'était extrêmement diffi cile d'écouter des ch oses de-ci, de-là, d'avoir un projet musical et de ne lui donner qu'une identité. Il arrive que lors des compos, les morceaux partent dans tous les sens, et arriver à diriger ce truc là, de se concentrer là-dessus, c ’est très difficile, Fab: Écouter des choses, les apprécier et savoir que tu ne vas pas forcément les inté grer dans ta musique. Je crois que nous y sommes bien arrivés sur «Ailleurs». On y ressent des influences beaucoup plus marquées que sur les albums précédents ? Jano; Peut-être... Chacun sait que vous avez ouvert pour quelques dates pour Page & Plant, et on sent cette forte influence ? C ’est clair, on ne pouvait pas ne pas s'en imbiber... Fab: On a tellement pris notre pied depuis le coté de scene que je crois que ça nous a certainement révolutionné la tête. Jean -C y: On a pris une grosse calotte...Quand tu les vois sur scène, tu as de toutes façons , une autre approche de la musique, c'est Das possible autrement ! C'est très difficile à expliquer, c'est un peu RENCONTRE comme Miles Davis, qui arrive a créer une sorte d’environnement, il remplit un espace quand il joue. C'est fort à tous les niveaux, si bien que tu ne regardes plus le musicien, ou le chanteur, il se passe un truc qui flotte en l'air, impalpable mais très fort, c'est un peu dur à expliquer, en tout cas, on s'est pris une grosse claque. Toutes proportions gardées, on peut dire que vous avez fait la même démarché qu'eux en repensant votre musique ? Jano: Tu sais, je crois que l'on a une certai ne manière de créer des morceaux qui est la notre. Ce que l’on a changé, c'est que l’on est en 9 7 et qu’aujourd'hui nous sommes à un moment de notre vie où on laisse les choses un peu moins au hasard. Mais notre musique reste toujours celle des Infidèles. Jean-Cy: De toutes manières, on a beau essayer de changer sa musique, au bout d'un certain temps, il y a touiours une Dart de ce que tu as fait avant qui revient en toi, c ’est obligé. J ’ai eu l ’impression, en écoutant l'album, que vous êtes plus dans une optique dégroupé qu’auparavant ? Jano: C ’est certainement dû à la manière de travailler que l'on a depuis quelques mois. Auparavant, c ’est vrai que j'apportais une mélodie, un couplet, un refrain, et en avant ! Aujourd'hui, ce n'est plus le cas. Jean-Cy: Auparavant, nous évoluions dans un climat de «calme et de sérénité», où nous ne pensions qu’à ressasser les anciens m orceaux sa n s pour autant ouvrir les yeux.... Fab: Et tu vois, c'est marrant ce que tu dis car avant, nous avions plus une démarche de groupe qu'aujourd'hui. Paradoxalem ent. Jean-Cy: C ’est vrai que l’on maquettait les morceaux très vite et qu'ensuite seulement on cherchait une direction ou des arrange ments. Après quelques temps, quel regard portez vous sur «Human Way 01 Life» votre album précédent ? Jano : Il y a quelques jours, nous étions sur une émission de l’adio à France Inter où nous avons rencontré une personne qui nous a déclare qu'elle écoutait régulière ment l'album et qu’elle aimait autant le son que les compos. On est très contents d'en tendre ce genre de remarque car c'était un album difficile à faire, le groupe était en pleine mutation avec l’arrivée de ce pro ducteur Marc Opitz, qui était au-dessus de nous. On était très impressionné par le per sonnage, même s ’il a tout fait pour nous mettre à l'aise. Le style était lui aussi en pleine mutation, on avait décide de faire quelque chose de plus noisy, de plus rock, on avait un peu envie de remettre les pen dules à l'heure.... Fab: On a aussi eu l’impression d’avoir été mal interprétés, car sur "H é rita g e ", on son nait plus variété que rock, chose que l’on avait du mal à accepter à l’époque. Il faut quand même bien dire que vous continuez à surprendre votre public, on ne peut pas dire que vous ayez fait deux fois le même album ? Jano: C'est vrai. C ’est un truc auquel je pense souvent et je ne sais pas si c ’est une prise de risque ou quoi. On travaille aussi avec une maison de disques , ça parle de marketing, de promotion, de ventes, c ’est très racile de devenir calculateur. Ca a dû vous agacer d'être étiqueté «variétés» alors que dans votre tort intérieur, vous êtes plus poprock ? Fab: Avant, oui, ça nous agaçait. Mais tu sais, en France, si tu passes en radio, tu as vite fait d'être étiqueté «variétés». Oui, mais ça a dû également vous fermer des portes alors que certaines auraient dû s ’o uvrir plus facile ment notamment la couverture médiatique ? Jano: Je crois que ça peut venir de nos choix et donc de nos erreurs. Nous avons été trop naïfs sur certaines choses et c'était égale ment très dur de gérer le succès quand il arri ve très vite comme ce fut le cas pour nous. On arrivait de province, on n'avait pas telle ment de références et personne pour nous donner des conseils. On n’a pas toujours fait les bons choix, en plus en arrivant chez Tréma qui est une maison de disques au pro fil très variété; et qui n’avait certainement pas beaucoup de crédit auprès de la presse spé cialisée ! On nous a même dit que l'on son nait FM comme Toto alors que personne d'entre nous n’a jamais écouté ce groupe. On a toujours dit que le maître mot chez les Infidèles c'est la mélodie quelque soit le traitement. C’est votre cheval de bataille ? Fab : Je crois que c ’est notre nature, on ne peut pas aller contre, même si on reste très à l'écoute de beaucoup de choses car aujourd'hui la musique est en pleine muta tion, il y a plein de choses intéressantes. On est en train de vivre une révolution dans le domaine de la musique, il va falloir prendre le train en route. Pour en revenir à ce nouvel album «Ailleurs», Jano, tu nous disais qu'il découlait, plus que les autres, de ren contres ? Jano: Ces rencontres sont un peu le fruit de nos expériences, le fruit du hasard aussi. C'est peut-être l'aspect des chose que l'on a pas trop calculé. La rencontre avec Moumen, de Djam and Fam, s'est faite au stu dio, où eux-même avaient enregistré, ce fut une très bonne expérience. Christine Lidon est une amie de nous tous depuis au moins dix ans, la participation de Pascal Mathieu qui est aussi un régional de l’étape.... Fab: La couleur dont on parlait tout à l’heu re est apportée, il faut le dire, par Didier Gris. Mais on ne s'est jam ais dit qu'il fallait absolument que l'on bosse avec telle ou telle personne, les choses se sont faites spontanément. Jean-Cy: Au départ, Didier est venu essayer un ou deux titres au bouzouki. Et petit à petit, on s ’est rendu compte que c'était génial et il a fait tous les titres. Au départ, les morceaux ne devaient donc pas sonner comme ils sonnent aujuourd'hui ? Fab: On savait que cela serait bien acous tique.... Jano: On peut dire qu’à ce moment là, où on a demandé à Didier de jouer sur tous les morceaux, on s’est effectivement approché de la démarche de Page & Plant. Est-ce que vous allez renouveler l ’expérience avec le successeur de «Ailleurs» ou est-ce qu'une nouvelle fois, vous allez nous surprendre ? Justement, on en parlait ce matin. Je ne crois pas que I on va opérer des change ments radicaux, car la base sera toujours la même ; la mélodie. Je crois que l’on va pou voir evoluer à partir de bases solides grâce à cet album. Fab: On va aussi utiliser toute la technologie qui est à notre disposition et produire quelque chose de bien «roots» qui risque d'être intéressant. Ce qui est marrant,c'est que sur cet album, on a réussi à faire quelque chose d’organique et personne ne nous parle des m achines que l'on a utili sées., alors que c'est bourré de samples. Pensez-vous que l'évolution de la musique doit passer par les machines ? Jano: Je crois que les m achines aujourd'hui dictent la musique comme la guitare a dicté le rock quand il a fait son apparition. On en Aujourd’hui nous sommes a un moment de notre vie où on laisse les choses un peu moins au hasard. # e r 97 É E RENCONTRE rV -..’ ■- - - . fi .... I ~ .... ' . . .-JÙ 4L jjEM m MH H r m■MMA M 1 est aujourd’hui au meme point qu il y a environ cent ans lorsque l’électricité a fait son apparition. Maintenant, on parle de numérique, de paraboles satellites, d’infor matique, et la musique n’est jam ais que le reflet de ce que l’on vit. C ’est normal que la musique récupère tout ça. En plus, ça c ’est tellement vivant que ça te permet d’être créatif. Pour parier un peu de l'avenir, pensez-vous rester à trois personnes comme aujourd’hui et faire appel à des additonnels ou véritablement intégrer ces musi ciens dans le groupe ? Fab: C ’est tout d’abord une cellule de trois personnes. Jean-Cy: On a l’habitude de bosser à trois, cela fait un an que I on fonctionne comme ça et ça nous convient. Jano: D’un autre coté, c ’est délicat car il y a des liens qui se sont créées, avec Didier et Nirox, d’autant plus que l’on va commencer à se mettre en images et donc on se pose la question de savoir si on le fait à trois ou à cinq. On a même entendu dire que l’on sonnait FM comme Toto alors que personne d’entre nous n’a jamais écouté ce groupe. Même chose pour Nirox, il sortait de l'enregistrement avec Trust et il se retrouve avec vous, comment cela s'est-il produit ? En fait, on a essayé plusieurs batteurs, et on était parti sur la piste d ’un gros requin de studio mais on est revenu sur notre position, car ça aurait encore coûté beaucoup d ’ar gent. On aurait peut-être pu travailler avec Manu Katché, mais on est vite revenu sur notre position car on {aurait, à mon avis fait une grosse bêtise. DcTcoup, on a essayé avec Nirox, avec qui ça a bien carburé. Il Rncksfyie n“ 23 I u n i avait envie de faire de la pop pour ouvrir un peu son jeu, tout comme Didier qui lui évo lue dans trois ou quatre groupes. Je ne pense pas que ça l’intéresserait de ne jouer qu’avec un seul Nirox et Didier ne seront donc pas les quatrième et cinquième Infidèles. Ils ont ioué sur la totalité de l ’al bum, mais ce n est pas sûr qu'ils jouent sur le pro chain ? A moins que l’on ait un problème humain avec eux, il n'y a pas de raison pour qu’ils ne continuent pas l'aventure. De toute façon, ils seront avec nous pour la tournée et toutes les dates qui découlent de cet album. Pour ce qui est de Didier, il a pris beaucoup de place dans la couleur de notre musique et il est énormément cité en ce moment, c'est une très bonne chose pour lui et pour nous aussi. Vous êtes restés pendant plusieurs mois sans mai sons de disques entre le départ de chez Tréma et l'arrivée chez CNR!Arcade, c ’est dur pour un artiste d'être dans le flou ? On est resté pendant des sem aines à se poser des questions, à démarcher, c'était très difficile. C'est tout de même étonnant qu'un groupe comme les Infidèles ait du mal à retrouver un signature ? g Je crois que tout cela était essentielle- f l ment dû aux erreurs que l’on a pu faire I par le passé, en terme d’image surtout, I car on a vendu des disques, on a eu un I tas de passages radio, les sondages nous plaçaient dans les trois premiers groupes français pour les 25/4 0 ans. Ë I Auprès des gens, ont possède un bon capital sympathie, c'est clair. Mais je crois surtout que c'est une question I de prestige, tu vois, il n'y a rien de 1 valorisant pour un directeur artistique de signer les Infidèles. Pensez-vous avoir pris un risque avec cet album ? .. j Jano: C'est clair, en posant J U F de nouveaux objectifs, tu f W f peux rompre avec les gens I' ' qui t'écoutaient avant. Jean-Cy: On évolue dans une ère technolo ■ ■ ■ : . a. gique avec beaucoup de boucles et de samples et nous avons décidé de prendre la voie oppo sée avec un album plutôt acoustique. On va bientôt vous revoir sur scène, est-ce pour vous un lieu de prédilection ? On a fait des putains de shows, c ’est clair, mais aussi des concerts merdiques, mais c'est vraiment là où le public peut voir notre vrai visage, pas celui de la télé ou de la radio où on passait un peu comme cucu. Sur scène, c ’est là que l’on peut juger un groupe. Au bout de quatre albums studio, il serait peut-être temps de penser à un live pour justement traduire cette image sur un support commercial ? Jano: C'est une excellente idée. On aimerait beaucoup ce genre d'exercice car en plus les _ anciens morceaux ont évolué p' • , avec le groupe. Certains * < ■ sonnent vraiment bien C l \ * V .■ aujourd'hui. Je crois I * ... . qu'on va essayer de F * leur donner la couleur \ . Y ' J l j de notre musique d'aujourd'hui d’autant plus qu'avec la présence de Didier on ne peux pas le faire interver sur deux norceaux, le faire repartir, ensuite l revenir, a c ’est pas | p o s \ sible. W A l'occasion de la sortie do “ÏMs Is My Life, premier best oî de la carrière de Calvin Russell et quelques mois avant une tournée hexagonale acoustique (cf date à la fin de cet article), il était judicieux de faire un retour en arrière sur le parcours du plus français des Texans. Car en 6 albums, ce vieux routard du blues rock américain a construit une oeuvre rigoureuse, originale, qui n’a d’égale que la sincérité du per sonnage. Voyage guidé au pays des cactus, des serpents à sonnettes, du whisky et des Stetson usés pa. T h ie rry ESusson p o u r ê tre lib re , p o d r e n le v e r to u te c e tte p r e s s io n q u '“ i l s " fo n t o e s e r s u r ' n o s é p a u le s e t n o tre tê te . C ’e s t la m êm e id é e q u i re v ie n t d a n s “C ro ss ro a d s " e t "S o ld ie r ". (p ro p o s r e c u e i l l i p a r J e a n - P h ih p p p Venn in , R o c k sty le n ° l , o c to b re 9 3 ). “L e fa it d ’ê tre e n fe rm e t ’a i d i c e p e n d a n t à d é v e lo p p e r u n e ré s e rv e , une p a tie n c e e t u n e fo rc e d o n t tu a s v é rita b le m e n t b e so in p o u r t'e n s o r tir à la lib é ra tio n . J 'a i to u jo u rs su Qu’au fo n d d e m o i-m ê m e j'a lla is être c a p a b le J e m 'en so rtir, d e su rm o n te r c e s e p r e u v e s ... La v a c h e ... J 'a i e u b e a u co u p d e c h a n c e d 'a v o ir la m u s iq u e ... Oui, b e a u c o u p d e c h a n c e ...’’ (p a r H e n ry D um atray, R o c k s t y le m a i 9 5 J. “J e s u is m u s ic ie n d e p u is to u jo u rs m a is j e n 'a va is ja m a is ré u s s i a en v ivre. J 'a i fa it le s m e tie rs le s p lu s d iv ç rs , j' a i p r is la ro u te , i'a i voyagé à d ro ite à g a u c h e , j'a i a u s s i é té e n p ris o n p lu s ie u r s fo is ... M e s ré fé r e n c e s : le b lu e s , le ro ck , le s r a c in e s ” . Voilà co m m e n t se p ré se n ta it C alvin R ussp II il y a q u elq u e s an n é e s U ne sorte de ra c courci de sa m u siq u e , de sa v ie à A ustin (Texas) et a ille u rs , de s e s rencontres d an s les bouges p e rd u s d an s le d é se rt. La m u siq ue de C a lvin R u sse ll e st un bol d ’ air pur, s e s te xte s lui d o n n e n t d ’em blee une réputation de co n te u r dp grand tale n t. Une sorte de ooete ré a liste Pou rtan t, il n’a pas lu én o rm ém e n t, m is à part pendant se s séjo u rs en prison pour a e s d é lits m in e u rs, rassu rez-vo u s ! Lui m êm e s ’e n -e xp liq u e : “Q u an d j'e t a i s en p ris o n , j'a i b e a u co u p ré flé c h i. E t a p rè s , je s u is p a rti d a n s le d é s e r t a v e c un ty p e , un “b la cK ", e f on a b e a u c o u p p a rlé . On a c o m p ris q u e la vie n 'é ta it p a s u n e c o u rs e m a is u n e lu tte d e s c la s s e s , e n c o re . E t q u ’il fa lla it s e ba H re S e s in flu e n ce s vont ve rs des gpns com m p J a c k K e ro u a c ou D y ia n T h o m a s . D es poètes du bitum e et du sab le brûlant, com m p fufi. D écouvert par P atrick M athé du feu-label N ew R ose lors d ’ un voyage aux S ta te s, C a lvin R u sse ll signe vite un contrat a ve c ce label fra n ç a is . En 1 9 9 0 sort donc son prem ier alb u m , “A C rack In Time". M u sicale m e n t, c.’e st un m etissag e de blues, de rock et de country. Des m orceaux tels que “ Livin g at the end of the gun” ou “ One Step. A h ea d ” rap p ellen t un peu ZZ Top, autre grand rep résentant du rock texan. "T h is is m y iife" est un b lues m oite, parfait â écou ter d an s u n a arrière sa lle de troquet, une bière à la m ain . A vec ce pr-erniei a lb u m , KEurope et plus p a rticu liè re m e n t la Fran ce - pour une fo is - a d éco uvert un rock au the n tiq u e et ''e au ssitô t adopté. L’an née su iv a n te , C a lv in R u sse ll p e rsiste et sig n e—a v e c “Sou n ds From Th e Fourth W orld” Cet albu m sera a u ssi ce lu i de la co n sécratio n . E n ce n sé par la critiq u e , plé b iscite par le p u b lic, C a lvin co m m en ce à tou rn er sa n s rép it, re m p lissan t les clu b s ta n d is que le sing le “ C ro ssro ad s" fa it le bo nheur d es 'ra d io s. Il fau t dire que ce d euxièm e albu m du Texan bu riné est nette m ent plus, abouti que le p récèdent et tout en rep renan t les m êm es re ce tte s, paraît plüs m û r m u sica le m e n t. Le s b a lad e s coun- try-b lu e s cotoient les m orceaux p lus rock, p lu s e le c triq u e s f 'R o c k ’ in th e R epu blic a n s ” , “ M ay be so m e d a y "). Cette rencontre entre les so n s aco u stiq u e s et 'es riffs gras fait q ue “ Sou nd s hrom Th e Fourth W orld" est v a rié , riche en m élo dies a d m ira b le s. Et quand C a lvin R u sse ll hesite trop su r la co u leu r à d onner à une ch a n so n , il nous pro pose tout sim p le m e n t deux ve rsio n s ( “ One m eat b a l1" ). S ’il fa u t a lle r ch ercher un m or ceau u ltim e q uelque part su r cet album m ajeur, on se tournera im m é d ia te m e n t ve rs le s u b lim e “ C r o s s ro a d s ” : m élo d ie d ép o u illée, guitare aco u stiq u e en duo avec la vo ix ro ca ille u se du Texan, texte d'une rare in tellig en ce. A près la sortie q uelqu es m o is p lu s tôt d'un CD sing le plus ou m oins in té re ssan t ( “ T h is ts-your^warld” ), C a lvin R ussen revient su r le d evan t de la sce n e en 1 9 9 2 avec “Soldier” , un nouvel albu m une fois de plus m ag n ifiq u e . Le m o rceau-titre va m êm e faire un carto n d an s les c h a rts. R é su ltat ju stifié c a r cette ch an so n est une petite m e rve ille . C a lvin R u sse ll y d é clam e son ■u n iv e rsa lité ("Je n e s u is q u ’u n e o e rso n n e / J e n e m e re v e n d iq u e d 'a u c u n p a y s ! J e n'ai p a s b e so in d 'u n d ra p e a u p o u r d ire q u i j e s u i s .. ." ) . On retro uve su r ce tro isiè m e albu m le s in g rédients et le§ recettes qui ont fa it le ch arm e de “A C ra c k In T im e ” et “S o u n d s From T h e Fourth W o rld ” , à sav o ir une guitare aco u stiq u e b rillan te , un son de batterie sa n s a rtific e , des p arties de grattes é le c triq u e s trè s e fficace s (le fin al de “ Sold ie r" en e st la parfaite illu stra tio n ) et bien évid e m m e n t la voix n a silla rd e , l’ accen t texan et le feeling du co-boy R u ss e ll. “ Str^ nger” (grand m om ent !), “ C h a ra c te rs” “ T h is is you r w o rld ” M em ph is m ix) sont des blues rock qui p u isent leu r force d a n s le sab le du d é se rt. “ Dow n in T e x a s” est déjà plus hargneux. Le s au tres perles de cet album sont nettem ent plus “ roots” , plus in tim iste s et réch & jffent le coeu r et l’âm e au ssi bien q u'u ne gorgée de w h isky. Il est cep en d ant dom m age que ce petit bijou ne dure pas plus de 3 6 m in u te s ... En sep tem bre 1 9 9 3 , d an s une in terview a c c o rd e e à R o r k s ty le , C a lv in R u s s e ll repond à Je a n - P h ilip p e V enn in qui lui dem and e s'il en visag e de so rtir un album live : “C 'e st u n e b o n n e q u e s tio n c a r j e n e s a is p a s tro p c e q u e j e vain fa ire , en fa it. Un a lb u m liv e , ça s e ra it c h o u e tte c a r j'a i v ra im e n t e n v ie d ’e n te n d re ça I E t p u is , la s c è n e , c ’e s t te lle m e n t d iffé r e n t d e l'a m b ia n c e d u stu d io q u e c e s e ra it b ie n d 'e s sa y e r d e la re n d re s u r d is q u e . Ce n ’e s t p a s a u p ro g ra m m e p o u r l ’in sta n t, m a is c 'e s t u n e id é e à c re u se r. " Eh b'en, l’idée aura germ é rapidem ent p u isq u e, se u le m e n t cinq m ois après cet en tretien , sort “ Le Voyageur Live” , enregis, tré à P a ris et p lu sieu rs v ille s fra n ç a ise s . Je a n -P h ilip p e Vennin parle ain si de cet albu m d ans R o ck style n ^ (m a rs 9 4 ) : “L'éta p e o b lig é e . A p rè s le s ra c in e s tra n s c e n d é e s d e “A C ra ck In T im e", le s m é lo d ie s d e rê v e d e “S o u n d s From The F ou rth W o r ld " (a v e c l ’in c o n to u r n a b le “C r o s s ro a d s" q u i l'in itia au g ra n d p u b l i c ) e t le s u c c è s d e "S o ld ie r, on a lla it fo rc e m e n t en p a s s e r p a r un liv e . Ca ta it un m o m en t qu 'o n l ’a tte n d a it, e t on n 'e st p a s d é ç u du voyage. Tous c e u x q u i l'o n t vu su t sc e n e vou s le d iro n t, le ro c k b lu e s y h a rg n eu x te in té d e c o u n try d u m e ille u r c ru e t la voix ro c (k )a ille u s e d e C a lvin R u s s e ll p re n n e n t e n c o re u n e a u tre d im e n s io n d a n s c e c o n te x te . R e p r is e s e t c o m p o s p e r co p a s s e n t a l ’a ise , sa n s la m o in d re tra ce d 'a r ti fic e q u e lc o n q u e , d e s titre s le s p lu s a c c ro c h e u rs ("L iv in g a t th e e n d o f th e gu n", " R o c k in ’ th e R e p u b lic a n s ”, "M a yb e so m e d a y ’’ en fin a l) au x p a s s a g e s a c o u s tiq u e s d o m in é s p a r "C ro ss ro a d s" e t "P la y Wiih fir e " , p iq u é e a u x S to n e s . E v id e m m e n t, m a n q u e n t “S o la ie r" , "O ne s te p a h e a d ”, " S tra n g e r”, "T h is is y o u r w o rld ”, "8/g brot h e r " ... C ’e s t to u jo u rs le m ê m e p rob lèm e.. D ’a u ta n t q u e bon n o m b re fig u re n t s u r la s e t - lis t illu s tra n t le /erso d u b o îtie r [to rtu r e ) ... a lo rs q u e le nom d e s m u s ic ie n s n ’a p p a ra ît p a s I B r e f ... un re g re t : b ie n sûr, c ’e s t N ew R o se q u i a sig n e C a lvin R u s s e ll. B ie n sûr, c ’e s t en F ra n c e q u 'il re n c o n tre le p lu s g ro s s u c c è s : il l'a sillo n n é e d a n s tous le s s e n s p e n d a n t d e s m o is. M a is g a ffe à \ “J’ai toujours su qu’au fond de moi-même j’ailais être capable de m’en sortir, de surmon ter ces épreuves... La ' vache... J’ai eu beau coup de chance d’avoir la musique... Oui, beaucoup de chance...” n e p a s en fa ire u n e c h a s s e g a rd é e (le titre en fra n ç a is, le g a rs q u i g u e u le “C a lvin, s a lu t ! " a u d é b u t). M a is b o n , m ê m e s ’il ne se ra ja m a is a u n ive a u d e s e s m o d è le s (e t p o u r c a u s e ), C a lvin R u s s e ll, c ’e s t v a c h e m e n t b ie n . On a tte n d d e le revoir, e t p a s au b o u t d ’un flin g u e ! M a yb e s o m e d a y ..." 1 9 9 5 , C a lvin R u ss e ll, le retour. C ette foisci ch e z Sony M b sic, le label N ew Rose c o n n a issa n t à cette époque de gros pro b lèm es fin a n c ie rs. Q uant on lui dem ande ce que ça lui procure de se retro uver su r une m ajor, il répond : "D ’a b o rd , j e d o is p r é c is e r q u e le s g e n s d e N ew R o s e m ’o n t la is sé p a rtir c a r ils a v a ie n t d e s p ro b lè m e s fin a n c ie rs e t q u 'ils p e n s a ie n t.q u e c e se ra it p r é fé ra b le p o u r m o i d e tro u v er u n e n o u veau d e a l. S a n s c e la , j e s e ra is v ra ise m b la b le m e n t re s te c h e z e u x. M a is fin a le m e n t, j e s u is h e u re u x c h e z S o n y c a r i c i en Fran c e , j ’a i tro u vé u n e é q u ip e q u i fa it a tten tio n à m oi e t n e m e fra ite p a s c o m m e un a u tre p r o d u it s u r le q u e l tra va iller. J ’a i v ra im e n t la se n sa tio n q u ’ils fo nt a tte n tio n à la p e r so n n e q u e j e s u is e t c 'e s t d e ja un p o in t trè s p o s i t i f ..." (p ro p o s r e c u e illis p a r H en ry D um atra y - R o c k s ty le n °1 0 , m a, 9 5 ) Fid èle à lu i-m êm e, C a lvin revient a o n c , so.n ch a p e a u cra d in g Le s u r le c râ n e . Pour l'a n ecao te , en septem bre 9 3 Je a n -P h ilip p e Vennin d em and e à C alvin pourquoi il ne se sép are ja m a is de ce fam eu x Stetson : “Il n e m e q u itte ja m a is . Tu p e u x le to u ch er, s i tu veu x, e t m êm e le se n tir, ça vaut le d é to u r ! (r ire s )" Il nous b alan ce avec "Dream Of The Dog” un .nouvel album d a n s la su ite logique de se s p ré d éce sseu rs. Dès l’ intro de “ Don’t turn your h ead ” , on s a it de qui il s ’agit : g uitare aco u stiq u e, batterie sè ch e , gros riffs ae guitare par d essu s et ch a n t profond, O A L - V - I- N R - l)- S- S E- L*L bien g ra s. P o u rtan t, de petites nouveautés vie n n e n t ag rém enter une recette qui a déjà fa it se s preuves : une voix fé m in in e à la fin de “ Don't turn your h e ad ", des ch o eurs su r le refrain de “ Trouble” ou “ So blue” , la rep rise de " I t s m y life ” des A n im a is, le ftanger su r le très bluesy "G ave m y s o û l''... O nze titre s d u ran t, C a lvin R u sse ll raconte tou jou rs le s m êm es h isto ire s su r le d estin , la vie , la m ort, a v e c cette poésie réaiiste qui le ca ra c té rise , cette âm e de routard un peu fatig u é . " D ream Of Th e Dog" ne su r prend pas vra im e n t m ais ce n’est pas ce qu'on lu, d e m an d ait. Au co n traire , en fai sa n t une fois de p lus un albu m confortable et irré p ro ch ab le , C a lvin R u sse ll dem eure une v a le u r sû re du biues-rock. 1 9 ^ 7 . Les an n ée s p asse n t et le père C alvin R u sse ll réap p araît ave c une carg aison de n o uvelles h isto ire s â raconter. Deuxièm e g a lP t tP ch e z Sony, sob rem ent in titulee “C a l vin R u ssell” . Cet albu m eponym e nous replonge d a n s l'u n ive rs de cet e m b lé m a tiq u e voyag eur, p ro che d a n s l'â m e de K e ro u ac, in fa tig a b le et ap p arem m en t san s but p ré cis si ce n'est de nous faire décou v rir de n o u ve au x p a y s a g e s. Il se m b le c e p e n d an t que l'on ait atteint encore un au tre u n ive rs, beaucou p plus ch a u d , beau coup plus c a lm e . C a lvin o b se rve , ressent les ch o se s com m e ch a cu n d ’entre-nous m a is lui réu ssit à les m ettre en m u siq u e , à les n arre r com m e p o uvaient le faire les a n c ie n s. Ento uré de C h u ck Prophet à la g uitare et de pointures te lle s que David Hood à la b a sse et Roger H a w k in s à la bat te rie , la m u siq u e de C a lvin R u sse ll a se n si blem ent évolué su r ce t alb u m . En dix titre s, From T h e Fourth W o rld ” ; “S o ld ie r", “ R a ts & ro a ch e s” et “T h is is you r w o rld ” sont tiré s du tro isiè m e a lb u m , “ D on ’t turn your h ead ” , “ Trouble” , “V a lle y fa r below " sont e n ch a în e s d an s le m êm e ordre que su r “ D ream Of T h e D og", “ Let the m u sic p la y ” fin alem en t est issu du d ernier album en d ate. Cette co m p ilatio n est en d éfinitive id éale pour ceu x qui ne co n n a isse n t encore p a s 'a m u siq u e de C a iv ir R u sse ll et les trois in éd its m ettront l’eau à la bouche des a d m irate u rs du Texan. En a tten d an t, on ne peut que se réjouir de la tournee fia n ç a is e à ve n ir en ce début d 'a n n é e (v o ir d a te s c i- a p rè s ), to u rn ée a co u stiq u e que C a lvin R u sse ll doit attendre a ve c im p atien ce tan t se s rap ports avec le dont tro is re p rise s, su in ta n t le blues-ro ck le plus ch a le u re u x, C a lvin R u sse ll se raconte une. fo is de p lu s tel q u'il e st, et d evient le tém oin de notre epoque. Et co m m e il I p dit lu i m êm e : “j'a i, encore beaucoup d 'h is to ire s a raconter, il s p p asse tellem en t de ch o se s d a n s une jo u rn e e ...’" '’ M ais ava n t que n’a rrive ce rtain e m e n t l’annee p rochaine un nouvel albu m studio, Sony M usic publie en ja n v ie r 1 9 9 8 le pre m ie r best of de la carriere de C a lvin R u s se ll. Intitulé “T h is Is My Life", il contient l b titres dont tro is in éd its de très bonne factu re ( “ Forever you ng ", “ Texas song” et “ It’s ail over n o w ” ). Le track -listin g est un très réaliste résu m é des cinq prem iers alb u m s studio : “T h is is m y lif e V 'C r a c k in tim e ” et “ B ig b rother” pour le prem ier alb u m , “ C ro ssro a d s", “ One m eat bail" et “ B ab y I love you" représentent "Sou nd s sa m u siq ue ayan t toujours rencontré plus de su c c è s que d an s son propre p ays ! Luim êm e s'en étonne d 'a ille u rs, com m e il l'a confié à H en ry D u m atray d ans R o ckstyle en m ai 9 5 : " C o n s ta te r q u e le s F ra n ç a is q u i n e p ig e n t p a s n é c e s s a ire m e n t /es p a ro le s d e m es m o rc e a u x c o m p re n n e n t m ie u x m a m u siq u e q u e m e s v o isin s du Texas n 'e st p a s le m o in d re d e s p a ra d o xe s. C ’e s t o e u t- ê tre q u e l ’h isto ire d e ma vie le u r p a ra it in té re s s a n te e t c 'e s t e lle q u i se re fle te d a n s m a m u s iq u e .'/ ' > N B : Tous les album s de Calvin Russell ont été réédités p a r Columbia/Sony et agré mentés d ’inédits. D 'autre part, comme il le dit dans cet article, Calvin Russell est un artiste extrêm em ent soutenu p a r sa maison de disques. La preuve : une centaine de spots seront diffusés sur TF1 en janvier pour la promo de "This Is My Life", on vera le Texan sur le p lateau de "N ulle Part A illeurs" (Canal + ), "Plus vite que la m usique" (M 6 ), "Le M a g " (M C M ), du "JT" de France 2 et sur plusieurs radios, (sour ce : Music Info hebdo). CALVIN R U S S E LL en France Tournée acoustique - LES DATES Mars 1 9 9 8 Le 5 - Lyon (B '52) Le 6 - Mâcon (Cave à musique) Le 7 - Clu ses (Maison des Allobroges) Le 10 - Paris (L'européen) Le 11 - Am iens (Lune des pirates) Le 12 - Evreux (L'abordage) Le 13 - Alençon (La luciole) Le 14 - Bordeaux (Cricketers) \ présente le MARCHEINTERNATIONAL! BISQUESIC0LLECTI0N VINYLE - C NEUF-OCCASION CD REVIENS, EXPRESSO. FLASHBACK Le tour de l’actualité discographique des chroniques de disques IMAGES ET SHOPPING 2 pages nouveautés vidéos et bouquins 0/5 1/5 2/5 3/5 4 /5 5/5 A éviter Très moyen Intéressant Bon Très bon Indispensable De 5 à 10000 F LE D I S Q U E DU M O I S IN FID ELES «Ailleurs» (C N R /A rc a d e ) - 5/5 Remettons une bonne fois pour toutes les pendules à l’heure : Infidèles est un groupe de pop. Un vrai groupe de rock, même... Il suffit de jeter une oreille sur leurs albums et surtout de les voir sur scène pour se rendre compte que l’on est à des années-lumière des stéréotypes de la variété. Le groupe a tou jours cité comme références les Beatles et la scène rock austra lienne (en particulier Noiseworks). Avec ce quatrième album, Infidèles (le "Les" fait désormais partie du passé) va beaucoup plus loin et réussit un disque étonnant, d’une fraîcheur et d'une intelligence mélodique comme l'on en entend rarement en France. Si l’on vous dit qu’une des grosses influences qui habite “Ailleurs" de bout en bout est Page & Plant, vous com prendrez que la musique d’infidèles a nettement évolué. D'ailleurs, ce n’est pas le fruit du hasard puisque le groupe a fait la ^ Rockstyle n° 23 - le cahier CD première partie de la tournée de ces deux monstres sacrés après la sortie de “No Quarter”. Rien que ça ! Mais le fond de com merce musical d’infidèles est toujours présent, évidemment : mélodies imparables, refrains qui vous trottent dans la tête immédiatement et interprétation sans faille. La nouveauté se situe en revanche dans les arrange ments : ceux-ci donnent une couleur acoustique inéluctable à cet album. Grâce entre autres à Didier Gris, multi-instrumentiste de très grand talent. Ses parties de bouzouki, de mandoline et de violon colorent "Ailleurs" d’une touche exotique, voire celtique par moments. "Les sens inter dits" premier single élégant de l’album, synthétise parfaitement l’âme de cet album organique, inspiré de A à Z. Et l’on sent les musiciens en état de grâce, libé ré de toutes pressions commer ciales. Jano (guitare/chant) nous balance ses petites histoires, secondé par instants par Pascal Mathieu sur quelques textes, avec une sincérité sans faille. Les invités présents sur "Ailleurs" apportent eux aussi une ouverture musicale indé niable : Christine Lidon (choriste sur "Les sens interdits") Moumen Kedhim (de l’excellent groupe de raï Djam & Fam) qui vocalise sur le magnifique "Vivre pour toi" ou même un ensemble de cordes sur deux titres. Au final, Infidèles signe l’une des plus belles réalisations de la scène française de cette année. Un album étincelant de mille couleurs, où chaque titre est un tube potentiel. Vivement la tour née ! Thierry B usso n P A R IS 1 e r - F O R U M D E S H A L L E S ■ 1 7 e t 1 8 J A N V IE R 9 8 C H A T E L E T /L E S H A L L E S [d UITARI5T Organisation et Renseignements JUKEBOX M N 32, boulevard de vaug irard , 75015 Paris T é l.: 01.43.35.52.52 - Fax: 01.43.21.97.00 UNE NOUVELLE CONVENTION DE DISQUES A PARIS COLLECTOR - NEUf - O C C A SIO N ACHAT - ÉCHANGE - VENTE 33T - 45T - CD - CDV - VIDÉOS - REVUES - ETC. Variétés Françaises et Internationales Sur 1500 m2d'exposition au cœur de Paris, plus de 100 exposants français et étrangers vous attendent pour vous faire partager leurs raretés et leur passion. r L IÜ 2 ÏP P IÜ M BBC Sessions» (Atlantic/E ast West) - 5/5 Il ne manquait plus que ce disque pour boucler la boucle. Alors que le seul et unique témoignage live officiel de Led Zeppelin, “ The Song Remains The Same” , n’était qu’un reflet mitigé de la puissance du groupe sur scène, ce double live CD enregistré lors des ses sions accordées à la BBC entre 69 et71 remet les pendules à l'heure. Car Led Zeppelin était un phénoménal groupe de scène, un impressionnant conglomérat de talents. Entre les rythmiques halluci nantes de John Bonham, l’un des plus grands batteurs de tous les temps - on ne le dira jamais assez, demandez à Phil Collins I -, la guitare virevoltante de Jimmy Page, le groove pachydermique de John Paul Jones et la voix céleste de Rooert Plant, Led Zeppelin avait su créer un style unique, mêlant comme jamais les structures bluesy aux lour deurs du hard rock naissant. En 24 titres, "BBC Sessions” propose la quin tessence du hard rock, l’aboutissement ultime du blues, et l'ouverture - déjà Ivers des horizons lointains, qualifiés aujourd'hui de "world music” . Le bras sage universel, le comospolitisme dans son sens le plus noble. Il y a de tout dans ce double album : les riffs effrénés de "Communication breakdown” “Whole lotta love” , “ Immigrant song” , Heartbreaker” ou "Black dog” , mais aussi la délicatesse de "That’s the way” et la progression jouissive de "Stairway to heaven” , chef d’oeuvre indémodable interprété avec une maes tria qui frôle la perfection. Comme l'in tégralité de ce témoignage live, d'ailleurs. Car, au contraire de “The Song Remains The Same” , on sent que Led Zeppelin ces soirs-là avait mis leurs couilles sur les planches. Ca respire le rock’n’roll, la sueur, ça voltige de tous les côtés, chaque instrumentiste rivali sant de virtuosité. On ressort de cette overdose de décibels quelque peu aba sourdi, euphorique même... Ce "BBC Sessions” est l’une des plus belles sur prises de l’année. Et tous les amateurs de rock se doivent de la posséder I Thierry Busson m t T f lL L IC f i J E * * .J| TRUST «Reload» «A Live» (M ercury/Polygram ) - 5/5 (WEA) - 4 /5 “ Load” a certainement déçu plus d’un fan, le headbanger moyen qui vouait un culte quasi-obsessionnel à ce fer de lance d’une certaine frange métallique. Mais bon, Metallica n’est pas le genre de groupe à se vautrer dans la facilité, à assoir sa carrière sans prendre de risques. Au risque de dérouter, forcé ment. Personne ne contredira le fait qu’il y avait une évolution évidente entre “ Kill’Em Ail” et "Ride The Lightning” , un fossé entre ce dernier et "Master Of Puppets” et un gouffre immense quand est sorti “And Justice Fo AN...” . Le reste appartient à l'histoire : le “ Black Album", détonateur pour une toute nou velle génération qui découvrait enfin l’un des groupes les plus novateurs issus des années 80. Et puis il y a eu “ Load” , album controversé, mais finale ment respectant la même logique évolu tive que ses prédécesseurs. Alors, quid de "Reload” , présenté comme une séquelle du dernier effort des “four horsemen” ? Autant le dire tout de suite, ce septième album studio des Américains est un véritable régal. Metallica semble revenir à une approche mélodique et rythmique proche du “ Black Album” . Car "Reload” - et c’est là la vraie surprise - parait être la suite logique du fameux album noir. Un peu comme si “ Load” n’avait pas existé...Ou si peu. Etonnant et rassurant pour la majeure partie des afficionados du combo. En 13 titres, Metallica retrouve une hargne peut-être délaissée ces derniers temps (à cet égard "Fuel” fait déjà figure de nouveau classique). Et s’il y a un “ Unforgiven II” , ce n’est pas un hasard : Metallica s’est penché sur son passé pour nous livrer un nou vel album flamboyant. Du grand art, une fois de plus I Et de trois I Après lé très bon "Paris By Night” , enregistré à Bercy lors de la pre mière reformation et surtout l’extraordi naire “ Live” , témoignage apocalyptique de la tournée "Répression dans l’Hexagone” (1980), Trust nous refait le coup de l’album enregistré devant son public. Et une fois de plus, on n’est pas déçu ! Car même si le dernier album studio, "Europe & Haines” , n’a pas reçu l’accueil qu’il mérite (le public en revanche, lui, ne s’est pas trompé... disque d’or, c’est pas rien !), il faut bien reconnaître que Trust a su évoluer sans se mordre la queue, proposant un rock puissant toujours aussi passionnant. C’est le constat qu’il ressort de ce “A Live” bien couillu. Entre des versions décapantes de “ Fais où on te dit de faire” , “Tout ce qui est bon est mal” ou "Préfabriqués” , la bande à Bernie nous sert de splendides versions de “Tous ces visages” (qui a nettement gagné en viri lité, c’est le moins que l'on puisse dire !), de "On lèche, on lâche, on lynche” ” , désormais un nouveau classique du groupe, ou de "L’Elite” , asséné avec une foi inébranlable. Que du bon, on vous dit ! Enfin presque... Car même devant cette débauche de décibels jubilatoires, il y a quelques "hics” qui faussent un rien le jugement : d’abord, les deux reprises "rock'n’roll” inutiles (“ Roll over Beethoven" et “That's allright marna” ), puis un certain vide rythmique quand Nono s'embarque dans les soli (putain, pourquoi y’avait pas deux guitaristes ?), et certains passages où Bernie assure le minimum syndical - du genre couplets incomplets et public étrangement absent sur ceux-ci (cf “ Le mitard"). Bon, on ne va pas faire la fine gueule. Trust est et restera l’un des deux ou trois meilleurs groupes de rock français, Bernie un performer hallucinant, Nono un guitariste hors-pair, et la musique du groupe l’une des plus jouissives jamais entendues. Et quand on a des mecs comme Hervé Koster et David Jacob à la rythmique (quelle claque I), il n’y a aucun souci à se faire pour l’avenir. Mais cet avenir, il ne faut pas qu’il soit en forme d’impasse... Yves B a la n d re t Thierry Busson m Rockstyle n ° 23 - le cahier CD DARAN «Déménagé* (E a st/W e st) - 4/5 Le Daran nouveau nous apparait, sans ses ‘Chaises’ pour 12 titres plus mûrs, réfléchis, aux sonorités neuves et nou velles. Douzp chansons qui font la part belle aux technologies modernes, aux samples et aux programmations, admi rablement organisées parYarol, celui de FFF. La production gagne en qualité pour un album qui s'aventure hors des sen tiers arpentés sur les précédents albums, puisque exif rock bluesifiant, chansons folk, et recherche d'une identi té, et place au sang (sens ?) neuf de compositions certes riches en réfé rences, de Cure - "Publicité"-, à Jeff Buckley - "Léger"-, mais irrémédiable ment tournées vers un style des plus personnels. "Déménagé” est un album sérieux et terriblement abouti, prouvant indiscutablement talent et maturité. Les thèmes, abordés avec une intelligence sociale et une sensibilité légèrement teintée de cynisme, confèrent à cet album l'étiquette “à écouter de toute urgence"... X a v ie r F a n to li P A U L S im O N «Songs Fïom The Capcman (W E A ) - 3/5 Double CD live du concert (intégral) donné J T ■ ï Par ta formation Crimson IJm Ê 3ème époque la plus sur scène : Robert '1 1 Wet t on Bill Bruford - David Cross. Avec des extraits H H f l l M l e u g A u S "Hit" Larks Tongues in Aspic, et d l ^ m i r "Stalless and. Bible Black". Des plages d'improvisation e x c ^ m jn n e lle \ ^ 4 S ix ans après “ The Rhythm Of The S a in ts” , Paul Sim on revient à nou veau hanter nos platines avec un nouvel album cette fois-ci influencé par Porto-Rico. Après l'Afrique et le sublim e “ G racelan d ” , puis le B résil, c'e st un autre pays exotique qui in s pire le Paulo. A travers l’histoire véri d iq ue et fin a le m e n t trag iq u e de S a lv a d o r A gron, Paul Sim on a construit un concept album intelli gent, alternant rythm es lents et envo lées sa lsa , le tout avec un sens du verbe rarem ent égalé, une force évo catrice com m e lui seul sait faire naitre. Même si on est asse z loin du som m et mélodique de "G racelan d ” , son chef d'oeuvre ultim e, ce nouvel album de cette légende vivante de la pop m u sic se déguste avec le même intérêt que qui l’on se sen tait happé par un livre qui vous prend aux tripes. Ce qui est rare dans le milieu m u sic a l... Th ierry B u sso n PIGHLLE Formation incongrue ! Un mem.b.rpair Crimson à la batterie, un guita riste d'ECK au d o i q ^ . ■ A Un équilibré p a rra t q u » réunibsous la barmière ■ Crimgpn des persoRnali- * tés fà s si d iffé ren ts, qui ont trouvé unftm gage 4 A l o r s . .. «Alors* 0 Z2 V O S B O U R N t «The Ozzman Cometh» (B o u c h e rie P ro d u ctio n s) - 4/5 (E p ie/S o n y.) - 4/5 Dans les histoires de Pigalle, quand on m eu rt, c'est pour, soulagé, lâcher juste «pourvu que je revienne p a s» ... Car les histoires de Pigalle portent ch acun e en elles toute la m isère du monde. Le décor : le fond d ’une cale, d’un parking ou d ’un café. Les per sonnages : des êtres difform es ou tristem ent b anals, des victim e s. Et tout est gris, tâché de noir, m êm e l’espoir est inexorablem ent vain. Les ch an so n s finissent toutes -forcémentm al, c'est pas de la faib le sse , m ais il n'y a au cune issue, alors à quoi bon lutter. De plus, Pigalle ne cherchant pas à édulcorer le propos par la m étaphore, la m isère est m ise à nue, montrée d ans sa plus brutale réalité. Un d isq ue dur, cru , soutenu par la recette m u sicale que Pigalle a m is en place au mom ent de «Regards affli g é s...» B erth R ésum er en quelques titres la carriè re du "m ad m an ” tient q uasim ent de l'h é ré sie . P o u rtan t, ce "b e st o f” d’Ozzy Osbourne perm et de se faire une idée pour le m oins ju ste de l'oeuvre du bonhom m e. Q uelques uns des m eilleurs titres de B lack S ab b ath fig uren t é vid e m m e n t en bonne place sur cette com p il’ , m ais c'est surtout le travail en solitaire de ce frontm an déjanté qui occupe la m ajeure partie de cette anthologie. De "B a rk at the moon" à “ I ju st w ant you” en passant par l'inédit "B a ck on earth ” , l'un des pères du m étal nous abreuve d'une q uinzaine de titres qui m éritent de figurer au Panthéon du rock fort. Et m êm e si Ozzy n'égorge plus de poulets sur scène avec ses dents (peut-être parce qu'il n'en a plus !), on ne peut que respecter cette légende vivante du hard rock. Une fois n’est pas coutum e : "Ozzy w e love you !" P IG A L L E W es B a ia n d re t Autom ne 97 EE l'auditeur de retrouy relate toutes les étap Enregistré KdaSSW fa-n e grotte, la MINE". Flûte îM M H I basse, batterie, et meublent l'e s p a c ^ ffl cette cave "utérine". * Les techniques d'enre gistrement perm ettent à le son live. Le CD ROM LUSIVE STEME NTERN/ 29, rue Pierre Mérignon - 334 77 58 57 - Fax 05 56 M — Qÿenlepar Correspondance - M u siq u es Progressives - 17, Rvr le laMuta 38120 SAlHTFCRtVI Ttljax : 04 765802 00 EU ERO N •»U ?n u $ « (M a sco tt/C o n co rd ) - 4/5 ORGAS BANO PHENOMIENA "Roue LiÔRc" le mariage réussi de l'école de Canterbury et du progrès L IT T L E B O B «Bine Story» (G riffe /S o n y ) - 4/5 Cela aura été difficile pour Everon de sortir ce troisièm e album . En effet, suite à la banqueroute intégrale du feu-label h o llan d ais SI M u sic, les A llem and s d'Everon ont finalem ent réussi à surm onter les ob stacles pour nous d élivrer un “ V enus” de très bonne factu re. Le style est toujours le m êm e : des riffs acérés lorgnant vers le R ush de la m eilleure époque, des m élodies com plexes qui naviguent en tre le Yes de " 9 0 1 2 5 " et le M arillion de "Fu g azi” , le tout servi par une m ise en place irréprochable. Les m orceaux s'en chaînen t dans une approche lin éaire, quasi-conceptuelle, qui donne à ce troisièm e effort une homogénéité toute particulière. Un bémol cep en d ant : le ch an t d'O liver Philipp s souffre encore de quelques caren ces. En soignant cet asp ect, Everon pourrait prétendre à entrer d ans la prem ière division des groupes de néo-progressif. C 'est tout le m al qu'on lui so u h a ite ... Thierry B u sson Parce que Little Bob est un am oureux fou de la m usiq ue et que cela fait m ainten ant 2 2 ans qu'il le prouve. Parce que ce routard du rock and roll est to u jo u rs bourré de fraîch e u r. Parce qu'il possède une voix com m e il y en a peu en France pour ch anter le rock, avec ou san s accent bluesy m ais toujours avec feeling. Parce que son nouvel album « Blue Story»'sonne d iab lem en t bien et qu’il donne un grand coup d ’a ir frais dans la tête. Parce que les arrangem ents sont fin s et originaux. Parce que les sons des guitares et de l’orgue Flam mond d ra i nent d edans nos petites oreilles des d élices rares. Parce que cet album respire l'énergie et la sincérité. Parce que « B lu e Story» fait tout sim p le m ent partie des album s que l'on a im e rait bien entendre plus so u v e n t... N athalie Jo ly TH 11N D ER B O LT «A Tribute To AC/DC» D A V ID L E E R O T H (M S I) - 3/5 (W E A ) - 3/5 Les hommages à AC/DC sont légion actuellem ent. Pourtant, ici, pas ques tion d’un quelconque groupe albanais qui m assacre un “ Hells bells" en agi tant les couilles d'un fox-terrier pour imiter le son des cloches. Nenni, ma foi ! On a droit au gratin (am éricain) pour célébrer le génie d’Angus Young et consorts. La période Bon Scott est nettement privilégiée puisque seule ment deux titres sur douze sont posté rieurs à “ Highway To Hell” . Comme sur tous les “tribute album s” , certains s'en tirent mieux que d'autres. On retiendra en premier lieu la prestation d’Ugly Kid Joe, la version éraillée de "It’s a long way to the top” éructée par Lem m y ou la puissante interprétation de “ W alk ail over you” par Anthrax, secondé au chant par Dee Snider, sorti de son placard le temps d'une session studio. Rien de transcendant, si ce n’est le plaisir de réécouter une pelle tée de classiques K/es B aland ret Depuis son départ de Van Halen, David Lee Roth, le séducteur de basse-cour le plus excentrique de ce côté-ci du rock’n'roll, n’a guère sorti que cinq album s solo. Ce “ Best of” nous rappel le cependant quel excellent chanteur le premier frontman de Van Halen est et restera. Une floppée de tubes, en pre mier lieu : “Yankee rose", “Ju st like paradise", “Goin’ crasy” ou "Yankee rose” . Et puis quelques reprises bien senties, limites macho, mais ça va avec le personnage, non ? Le "California girls", où évidemm ent il n'est pas ques tion d'un gramme de boudin, et l’éter nel "l’m just a gigolo" (en français : “je su is juste un gigot d'veau”). Bref, c'est David Lee Roth dans toute sa splendeur, une caricature “ made in A m erica” , le style “ larger than life” , musicien inutile finalement, m ais forcé ment indispensable... Thierry B u sso n m m nlunisle de «ing Crimsun est eu exiratoie compa gnie [R. Iripp, J. Weltoo, I! Hammlll !| pour on quatrième album [mi-Ghanlê, mi-instrumental] plus crlmsooDleo que Un troisième album studio qui permet a ce groupe solsse de devenir l’un des maîtres du rock néo-pro gressif symphonique, an même titre que Pendragnn nu One Store K rRUITCAXE Q15CIPLINE "O ne CDoRe Stice" Celte formation norvégienne nous propose un album d'une rare efficacité : musique four a Inor dense el sjmphDDiqne, mélodies soignées el ioslromeotisles hors-pair... Une superbe réussite. la sbIé ii § j l Ë r "U n fo C d e d (k e s c A iR C A s e " Deuxième album pour ce groupe américain qui délaisse pour cette lois toute tentation “pop'' au profit d'uo pro gressif pnr el dur. teodance années 7 0 14 morceaux de 14, 13,22 et 16 minutes I] aux superbes mélodies el au chant la m is in tim e el 11 m iss M ê m e m se m u r e r tentes les tereières serties ta ■ PROMOTIONS NOMBREUSES ET RÉGULIÈRES - les mineures nouveautés à partir ûe 100 f ! Venez vite les découvrir... :lavait, B ardenW all, V isib leW in d , tongstiat, C itizenC ain , F an ya,legerO eM ain,lanûs[ni, B atairiel, P rogday‘95,0.fA, T eru ’sS ym p tio n ia,O jam et aussi : PftR LINDH PROJECT "O )u n d u s In c o in p e R t u s " CATALOGUE 1997-98 gratuit sur simple demande m Rockstyle n° 23 - le cahier CD «TheBest» ; Lucky ; PROGRESSIVE &M ELODIC ROCK Peterson FINAL C O N FLÏC R Enfin un groupe qui ne ressemble , aucun autre 1 Résolument innovatem FINAL CONFLICT a concocté pour ci 3e album une musique audacieuse au antipodes des poncifs d u genre. LUCKV P E T E R S O N «Move» (G ita n e s Ja z z ) - 4/5 A m ateu rs de blues/rock/funky, préparez-vous à affronter le retour du Kid de New-York city, avec un album a u ssi bigaré et réussi que se s prédé c e sse u rs. Entouré de m u sicie n s de prem ière pointure (dont l'excellent b a tteu r D en is C h a m b e rs), L u ck y "Luke" Peterson dém ontre une fois de plus tous se s talents de m ulti-instrum en taliste (guitare/Ham m ond/piano) d ans un album placé sous le signe du m ouvem ent. La sim p le écoute des rem u ants "You're the one for me", "Move" ou "Pickin"1 vous en co n vain cra . L'absence de cu ivres donne à "Move" une tonalité m oins fun ky que “Lifetim e" (son précédent op us), cela au bénéfice d'un blues classie u x illu s tré par les splendides "Tin pan alley" et "l'm back again". Ajoutez à cela quelques reprises bien senties ( "Dont you even care" de Robert C ray et "Purple rain" de P rin ce ), et voilà encore la sau ce qui prend de la plus belle façon qui soit. La u re n t Ja n v ie r V ENG EANC E «Back FYom Flight 19» (Tra n sm issio n ) - 4/5 Voilà exactem ent le genre de groupe qui passe habituellem ent inaperçu d an s nos co n tré e s. Pou rtan t les B ataves de Vengeance n'en sont pas à leur coup d’e ssai. Ce “ B ack From Flight 1 9 ” doit être leur 6 ou 7èm e album . Et autant que celui-ci a une belle allure ! Dès le premier titre , " P la n e t Z ilc h ” , V engeance place la barre très haut. Entre hard rock classiq u e et touches progres sives, le combo hollandais entrainé par Arjen Lu cassen (le leader de Ayreon) distille 11 m orceaux de haute volée. On sent nettem ent les influences de Jon Lord dans l’u tilisa tion des claviers (d 'ailleu rs, ici on ne parle que de Moog et Mellotron I), et les guitares ag ressives n’ont pour seul but que de servir la mélodie. Entre un Deep Purple grand cru et un Yes qui se prendrait un peu pour I Mother E arth , Vengeance signe un album de prog-metal où la frim e n’est pas de m ise. La m élodie, en revanche, est reine. T. B u sson /andm t n m w a q r ib u o cazhuvï 9ïl*a<LavÎA/ fbnÿlwlcuuL PENDRAG< Nick Barrett & co vous, il y a un an. TOUR passait près ili est bon de replonge des concerts du MAf 'e in K r a k o w 1996 S Q UEEG EE «Squeegee» B O B B Y LftN «Time Ont Of Mind» (M ercu ry ) - 4/5 (C olum bia/Son y) - 5/5 Disons-le une bonne fois pour toute : que ceux qui pensent que Squeegee est un boys band aillent faire un tour du côté de la Motown. La vérité n’est pas ailleurs ! Squeegee est un vrai groupe, avec de vrais m usiciens talen tueux, des m ecs qui ont un sens du groove qui n’est pas san s rappeler par instant Bootsy Collins. On est loin de 2 B 3 et autres légumes m arkétisés à coups de clips racoleurs et de textes pré-pubères. Squeegee joue, vibre, transpire, balance une m yriade de chansons im parables (les 4 premiers m orceaux pourraient à eux seuls faire office de “ best o f"), avec un sens du groove rarement égalé en France, une alchim ie parfaite entre le rap tradition nel et la soul la plus d ébridée. Souligné par une production parfaite, une choriste à la voix angélique, ce prem ier essai mérite mieux que de se retrouver quelques sem aines dans les ch arts. Il se doit de figurer dans une bonne discothèque, à côté d’un W as Not W as par exem ple... T. B u sso n Tout d ’abord, ne pas s'exciter ! J ’e n te n d s déjà le s m a u v a ise s langues s ’agiter, encore un dinosau re é ch ap p é d ’ un q uelconq u e "Ju ra ssik C rack". Stop ! Ce Dylanc i, c ’est du grand art. A rt, artiste, a rtisa n . L’a rtisa n a t, voilà bien le m aître mot pour qualifier la carrière de Bob Dylan. "Tim e Out Of M ind” est un véritable retour aux sources, ravivant les valeurs du passé avec un son particulièrem ent neuf. La présence, à nouveau, de Daniel Lanois aux m anettes a libéré un Dylan qui s ’est servi de la technolo gie pour réh ausser son sen s de la com position. C ’est la réhabilitation totale de l’artiste, un disque qui risque de surprendre bon nombre de d étracteurs. "Tim e Out Of M ind” est une vra ie et ré jo u issan te d ém o nstratio n de lo ng évité. Un album déroutant certes, m ais avant tout le fruit d ’une belle rem ise en question. M erci Bob ! P. V ernier Hiver 97 E S g in e : : lu répliqua purE e :; seveiicie;. L e id i'j:filLiriery Crime" e i de E ü iio n t de c e : lu iflu e ; rsiidii!|uubl-ffi lit vlick Pointer': cène, le plu W e lc o m e to th e s ta g e EDIA YSTEME en furets] mure s c o t t H E A D L IN E “ S t ü l B n m in Q (C h ry sa lis/E M I) - 4/5 (B re n n u s/M u se a ) - 3/5 Deux an s ap rès un prem ier effort solo p rin cip alem en t acoustique (le sp len d id e "B rin g 'Em A il In "), l'exW aterboys retrouve ici ses penchants électriques sa n s qu'il soit pour autant question de bouleversem ents: “Still Burning" prolonge en fait la flam m e d'une écriture certe s m arquée par les aînés (Neil Young ou D ylan, pour faire sim p le) m ais suffisam m ent forte et originale pour im prim er sa m arque toute p erso n n elle. Co-produit par Scott en personne, ce disque laisse d'abord éclater un son énorm e venu à point n o u rrir q u e lq u e s p ièces héroïques (le s superbes "My dark side", "Dark m an of m y dream s" et son final d'orgie électrique, la pu is san ce de "Love an yw ay"), m êm e si l'album est au ssi traversé de m or ceau x plus ca lm e s, g lissan t à m er veille leur transp arente intim ité. Bref, et ce n'est pas une su rprise, avec ou sa n s W aterboys, la m usique de Mike Scott brûle e n co re ... F réd é ric D elage «Escape» Cette fo is, la branche hard du label lorrain a eu le nez creux en sig n an t ce groupe h eavy au x ressources m élo diques ce rta in e s. Le son est m ons trueux g râce en parti à R. Kohlm eyer derrière les m anettes, déjà vu ch ez Vanden P la s et Superior ! Le s petits Fran ça is se m ontrent à la h auteur de leurs a în é s en m aintes o ccasio n s. Seul petit tru c ag açant, la voix de S ylvie G ra re , genre heavy 8 0 ’s lobotom isé. Le petit côté G irlscho o l, c ’est daté et ça cra in t un peu, de m êm e que ce rta in s riffs trop typés. M a is il paraît que le h eavy mélodique revient en force, on veu t bien le cro ire, car c ’est la su ite logique du prog’ m étal, bien m éd iatisé m algré tout. Q uoiqu’il en soit, H ead lin e est sacrem en t doué et répand d es n uées de g uitares en fusion su r une rythm ique en fu rie . De quoi faire bien d es heureux. U n 3 su r 5 qui po urrait très bien d evenir un 5 su r 5 le prochain co u p ... B ru n o V ersm isse (Z'I'A ) ~ J 3 i J ( i£ h ± £ Ü D L ) I Jü J ’9‘x&p YES «Open Tonr Eyes» r 'j/ a d 7 JJJ4 JÛ (E a g ie/E d el) - 1/5 LO H G S H O T «The Cosmic Bacteria’s Expérience» (M u s e a ) - 3/5 =Î Ç D lu / if ia a l s J i i ÿ ÿ u s J i j üü Q/Tm »/»I -t 'J y jji Ü u jjia j Sortie le 15 janvier 1998 Il y a un an, Rockstyle faisa it sa cou verture avec Yes à l’occasion de la so rtie de “ K eys To A sce n sio n ” . Aujourd’hui, Jon Anderson et ses sbires (on ne sait plus vraim ent les quels tellem ent les changem ents de personnel sont fréq u e n ts...) revien nent avec un nouvel album studio. Le prem ier depuis l’excellent “ Talk” en 9 4 . Q ui, à l'écoute de ce “Open Your Eyes” , aurait m ieux fait d’être le der nier. Parce que, franchem ent, en arri ver à un tel stade de pauvreté m usi cale, c'est indigne d’un groupe qui a signé des “Close To T h e Edge” , “ D ram a” ou “9 0 1 2 5 ” . E t ce n’est pas en em bauchant le quelconque B illy Sher.vood et quelques requins de studio en guise de claviers que l’on peut sortir un bon disq ue. Pop FM à ras les pâquerettes, c'est tout ce que l'on peut dire de ce disque affligeant. “Open Your eyes” e st m oins bon que “U nio n", c'est tout dire ! C h ristia n A n d ré m Rockstyle n° 23 - le cahier C D D éd ié à P e te r G a b rie l e t S te v e H ackett, le s “ âm es pensantes d u vrai G e n e sis” (s ic ), c e prem ier e ssa i signe p a r le s m u s ic ie n s fra n ç a is de Longshot perpétue la tradition des con cepts tortu rés à la “T h e L a m b ../". C et op us alam b îq u é propose des am b ian ces com plexes et "h ab ité es” qui renvoient im m a irq u a tle m e n t au G en esis d es m i-seventies. ü où les e n vo lées m illim é tré e s d e d a v ie r s é v o lu e n t le m eilleu r Tony B a n k s , Ile c h a n t trè s th é â t a l et m aniéré m im e , ave c une réussite pour tout d ire par fo is in é g a le , c e lu i d e l’Arctoange G ab rie l. Sou tenu p a r une ryth m e s a n s fa ille , cette oeuvre am b itieuse q ui possède le ch arm e a cid u lé di'un fru it encore v e ri s e d n ra tous 'les n os talgiques d e c e bon vieu x R a e l. A d éco u vrir... BertrandPourcheron CD . P IX IE S «Death To The Pixies» FORGflS BflMD PHENOfllENA (Lab els/V irgin ) - 5/5 (C osm o s M u sic ) - 5/5 Ceux qui affirm ent que les Pixies est le m eilleu r groupe de rock du monde n'ont pas tout à fait tort ; en quatre ans (1 9 8 7 - 1 9 9 1 ), les Pixies ont su à la fois digérer deux décennies m u si cales et poser les b ases de ce qu’allait d evenir le rock de cette fin de siècle. Double CD : com pilatoir pour le novice et live pour l’érudit, chacun son bo nh eur : p a ssé l'h e u re u se d écouverte, le prem ier sentira bientôt le besoin d'explorer de plus près la courte, m ais dense, discographie des Pixies (5 alb u m s + une tripotée de sing les) ; le second, .qui e ssaie tant bien que m al de se satisfaire de l’hé ritage P ix ie s (B re e d e rs/F ra n c k B lack/The A m p s), accu eillera avec fougue et émotion ce témoignage enregistré en public en 1 9 9 0 . Tout Pixies est d ans ce live : le ludique, l'énergique, le physique, l'instinctif. Double album doublem ent essentiel, doublem ent in d isp e n sa b le ... B e rth Patrick Forgas n'est pas spécialem ent un débutant. Son prem ier album , "Co cktail” , date de 1 9 7 7 . Influencé par Soft M ach in e et l'éco le de Canterbury, notre hom m e a suivi les aléas de ce style m usical avec plus ou m oins de bonheur. G râce au jeune label Cosm os, ce bonheur rayonne de n o uveau... Le tem ps de form er un vrai groupe, le “ P hen o m en a B a n d ” . Forgas réalise un album exceptionnel, de loin son m eilleur ! La chaleur vibrante du sax cajole un jazz pro gressif envoûtant et surtout accessible à tous. Quelques pointures ont rejoint le m aître, M ireille Bauer (Gong) et Stéphane Jaoui (X aal) ensoleillent de leur talent et de leur expérience des thèm es récurrents. Un plaisir san s tem ps m ort, une réussite totale où la so p h isticatio n m élodique fusionne avec l’énergie dans un seul but : le plaisir des o re ille s... Ce Forgas est vraim ent phénom énal I B ru n o V ersm isse C LEP S V D R A RHflPSOÜY «Legendary ÏUes» F e a rs » (M S I) - 4/5 Troisièm e album pour ce groupe helvète to m b é d a n s le ch au d ro n Pendragon lors de sa tendre e n fan ce . L â ch é par son g uitariste originel en co u rs de route, le band de l'e x cellen t ch an te u r A lu isio M aggini n'a pas pour au tant cédé au décourage m ent et s ’en revient au jo u rd ’ hui avec ce nouvel opus d 'excellen te factu re. S itu ée au cour du m ouve m ent néo-progressif, la m u siq ue de Clep syd ra fa it preuve de q ualité s m élo diques et ém otionn elles tout bonnem ent re m arq u ab le s. Su rvolée par de su p e rb e s e n volées in stru m e n tale s, au cou rs d e sq u e lles la six-co rd es strato sp h ériq u e du nouveau-venu M arco C erulli se taille la part du lion, cette oeuvre de la m âtu rité ap pelle des len d e m ain s qui ch an te n t. A su ivre , donc et de très p rè s ... B ertra n d Pourcheron «Roue Libre» (C N R /A rca d e) - 5/5 Le label C N R a le fla ir I Après Angra, Vanden P la s , Superior, Eldritch et Sym phony X , il nous prouve son talent de d énicheur d e ... talents I Le heavy sym phonique que Rhapsody déballe dès le prem ier album va en la isse r plus d ’un pantois. Ja m a is l’a l liance d'inspiration m édiévale et de m étal épique n’avait donné un album aussi flam beur. Les Italiens possè dent le sens du grandiloquent et savent foutre le feu aux poudres. Quand le métal chauffé à blanc frôle les arabesques classiq u e s, on s'a t tend au pire. Rien à craindre avec Rhapsody, les R itals vont plus loin que les concurrents d ans l’outrance et les cava lcad e s épileptiques su ccè dent aux accen ts folk. Entre B ach , B ra n d u a rd i, A ngra et V iv a ld i, Rhapsody trace une voie dont on ne soupçonnait m êm e pas l'existence, le m etal-opera ! La grande C lasse I B ru n o V e rsm isse Hiver 97 Q ] S E IÏB E 5010 0 0 M A nnr CONTIENT S INÉDITS V ( j r * ✓ Dm. Ai' B i* / r i T H é r i t a g e t h ,.K»--Ç1tT te K > Q < gP V L 5 S j [N DAH AR BRA2 & L 'H E R IT A G E D ES C ELT ES A N T H O N Y P H ILLIP S “The Meadows Of Englewood” “Finisterrea” (M S I) - 3/5 (C olum bia/Son y) - 4/5 — Ce nouvel opus de DISCIPLINE se situe entre les fastes du progressif mystérieux Scandi nave (Mellotron, influence crimsonnienne...) et üeux d'un progressif pim amen cain, rigoureux et mélo Superbe ouvrage DISCIPLINE "Unfolded lik e staircase" 1 2 5 F ET AUSSI Parfum s doux d'H ydrom el, effluves tro u b lan tes de W h isk y , se n te u rs am ères de G u in ness viennent à nou veau enchanter nos n arines, les nou veaux troubadours celtes (L’ Heritage des Celtes) sont de retour, rassem blés une fois de plus derrière le guitariste breton Dan A r B raz. E t la magie opère. Du som ptueux et m élancolique “ La broella” au très d ansant "E v it Ar B raz” où la guitare répond aux instru m ents traditionnels, la m usique de ce “ F in iste rre s” nous berce et nous emporte au-delà de ces rivages de sable et de sel que le guitariste affec tionne tant. Sa guitare discrète vous invite à entrer dans la d anse, tout sim p le m e n t, h u m b le m e n t... Entre technologie et tradition, révolte et sagesse, tristesse et allégresse, la Celtie, riche de ses paradoxes, vient de trouver dans ce Vieux Sage breton un porte-étendard de grande classe . D aniel R eyes Ça fait fich trem en t p la isir d'avoir des nouvelles fraich e s de ce bon vieux Anthony P h illip s (p rem ier guitariste de G e n e sis), d 'autant que cet alb u m , enregistré avec G uillerm o C azen ave, pionnier h isp aniqu e de la “new-age", vau t vraim en t le voyage. Le s deux com pères se sont partagés éq uitable m ent le travail et c'est une longue suite de 3 6 m in u te s, douce et aérien ne, qui donne son titre à un album qui n'oublie p a s de m an ier l'hum our au détour. A in si, le m odernism e des clavie rs de C azen ave évoque un peu la m usiq ue d 'X -Files: ça tom be bien, le m orceau en question s'appelle ju s tem ent "L'agent M ulder ne résout ja m a is au cu n problèm e'! De son côté, P h illip s retrouve enfin sa voix pour deux ch an so n s évoquant les jo lis so u ven irs de T h e G eese And T h e G host". Et le m eilleu r e st pour la fin : ça s'a p p e lle “P ic a re s c a ", 9 m inutes où l'ex-Genesis im provise sur une guitare acoustique. F ré d é ric D elage A P O C A LY P S E «Lendas Escantadas» P E T E R H A fllfA lLL «Everyone Ton Hold» (M u se a ) - 3/5 (F ie !) - 5/5 Avec M usea, la recherche in cessante d es m eilleurs com bos progressifs n'a ja m a is ce ssé . C 'est du côté du B résil que se penche le label prospecteur avec cette réédition du prem ier album d ’A pocalypse. Un pincée de neo-prog saupoudre les joyeux effets harm o niques et gâche un peu les festivités. P as de quoi d ram atise r m a is ce disque s ’ad resse, il faut bien le dire, au x habitués, aux sp écialistes et aux esthètes en ch am bre, le ch an t portu g ais p o uvant reb u ter le “ grand pu blic” . Le s claviers enrobent avec virtuosité des m élodies hésitant entre la beauté des 7 0 ’s et la modernité en vah issan te des 9 0 ’s . Le cul entre deux strapontins, A pocalypse n’ inter pellera h élas que les accro s in cu rables du progressif. A sign aler une superbe jaquette form at B .D . et trois m orceaux de plus que l’édition origi nale. Les pures m erveilles se d issim u le n t parfois so u s une im pressionnante, m a is fin a le m e n t fra g ile , co u ch e d'austérité. Prenons le nouvel album de Peter H am m ill. Dépouillé, in tim is te, noir, exacerbé. C alm e m ais ja m a is vraim en t sereine, cette m usiq ue brise une fo is de plus les ca rca n s, p u lvéri se en pauvres m iettes nos m édiocres b a lis e s ta n d is q ue ce tte vo ix in cro y a b le , g rave ou ro m an tiq u e, voluptueuse ou caverneuse, se fait l'écho salvateur, et de nos tourm ents, et de nos é m e rv e ille m e n ts . Evidem m en t, les ch arm es fa cile s et éphém ères, les facultés de séduction im m é d ia te n 'ap p artien nen t p a s à l'univers de celui qui est bien d avan tage que sim plem en t I' “ex-leader de Van d er G raaf Generator". Le s ch a n sons de Peter H am m ill n'ont que leur clair-o bscu r à offrir. H erm étiques ou m agnifiques. CLEPSYDRA "Fears": 125 F YES "Yes to Ascension 2" : 175 F PAYNE'S GRAY 'Kadath" : 130 F FORGAS BfilD PHENC 'MENA 'R oue Libre" : 120 F Plus David CROSS FRUITCAKE, LANVALL, AFTER CRYING, Par LINDH Project. LES GRANDES SORTIES DE 1997 118 F c'est un catalogua et des sélections régulières de nouveautés pour suivre l'actualité. Demandez-les contre 3 timbres à 3FF à : PROGPULSICH BP 4 8 - 3 8 4 ? C E OMENE Tél & fax : 04 76 77 15 32 B ru n o V ersm isse a Rockstyle n° 23 - le cahier CD F ré d é ric D ela ge E X P R E S S O D écem b re, les fêtes de fin (et de début) d'année, le froid, la neige, le Père Noël, et avec tout ce beau m onde, les incontournables com pi lations et autres b est(s) o f(s). Et cette an née, c ’est tout un gratin de sta rs, et pas des m oindres, qui s ’oc troient ce passage obligé. Et pour co m m en ce r un d ésorm ais habitué du genre, David Bowie, qui passe en revue la prem ière partie de sa carrière, de 1 9 6 9 à 1 9 7 4 le tout su r 2 0 titres incontournables. Ca s ’ap p elle tout sobrem ent “ The B e s t Of D a v id B o w ie 1969 / 1 9 7 4 " (O d eon/EM I), c ’est con, m ais fallait y p e n se r... La suite bientôt ? (X F) On atten dait, et on attend toujours la reform ation de Police, m ais avant d’être de retour, on a droit à tous les tu b es de Sting E T de Police sur le m êm e alb u m , 1 8 titres, dont 17 in d isp ensab le s, plus un “ R oxa nn e '97 - P u ff Daddy R e m ix ” bonus tra c k , inintéressant, inutile et m asturbato ire. Dernière ch ose, la galet te s ’ap pelle, oh I, "The Very B e s t O f... S tin g & The P o lic e " (Polydor), c ’est con, m ais fa lla it y penser (X F ). - Nouvelle com pilation de l’oeuvre du plus célèbre ju if canadien avec la sortie chez Colum bia du "M ore B e s t Of L é o n a rd C o h e n ” , réunis sa n t le m e ille u r de six alb u m s essen tiels du M aître, dont le “Cohen Live" (X F ). - Suede, ch ez S m a ll, offre à se s fan s un double album co m p ilan t 2 7 face s B d’ une carrière com m en cée en 1 9 9 2 . B elle pièce, qui s ’ap p elle “S c i - F i L u lla b ie s " (X F ). - Jo hn et Helena Maj-sh, l’un des duos m ythiques de la pop sy n thétique et plus connu com m e The Beloved, so rtent q u an t à eux "S in g le F il e " (E a st W est), co m p ila tion de 12 titres in d isp ensables, ne se ra it-ce que pour le tu besq ue "S w e e t h a rm o n y " (X F ). - “ B - S id e s And O th e rw is e ” (R y k o ) est le titre donné à la com pilation de 13 m or ce au x rares et live du génial trio Morphine, et un titre com m e ça , ça ch a n g e ... (X F) - Autre couple talen tu eux, c ’est au tour de Geoff Sm ith et N icola W alker S m ith , sous le nom cette fois de The Geoff Smith Band, qui nous inonde de leur jazz expérim ental lyrique et rom antique, su r un som ptueux nouvel albu m , le c la s s iq u e et c la s s ie u x " B la c k F lo w e r s ” (S o n y). (X F ) - Retour du pape de l’électro new w ave , Gary Numan, avec "B la c k H eart” (Eag le), regroupant 12 titres dont 5 live (X F ). - Réédition égalem ent de l'a l bum “I n f e c t e d " sorti en 1 9 8 6 du groupe The The, su r lequel figure le titre "H e a rtia n d " , où ap paraît au piano un c e rta in ... Steve Hogarth (X F ). - Les am ateu rs de blues c la s sieux exécuté par des guitaristes ad eptes de la guitare slid e seront séd uits par l'album "Against The Wall" de John Mooney, évoluant d ans un univers m u sical proche des Clapton et Roy Rodgers des grands jo urs - S T E V E Johnson " B lu e s ln The M o rn in g " (Virgin) constitue un second opus très réussi pour Steve Jo hn so n , cet artiste découvert par Albert Collins et fa isa n t office de pierre angulaire du très dynam ique blues N ew-Yorkais. ( L .J .) - Un tour d'horizon rapide pour une livraison p syc h é au to m n a le . D ’ab o rd , le m in im a lism e trè s cold de Je ff Tarlton avec « A stra l Y ea rs». Cet A m éricain vivan t à Berlin refroidit l’a m b ia n c e , ou co m m e n t N ick Drake s'e xile à la cam pagne en p le u ra n t su r sa s o litu d e . Entre gothique hindou et Bob D ylan, strange rondelle ! Pop acide et floyderies lointaines pour Vex et son m in i-C D , «New T e ch n o lo g y » , agréable brouet d'électronique eightie s et de p syc h é su rré a liste . Esthétique ja zzy m ais raffinem ent psyché pour Praise Sp ace Electric et « M u sh roo m J a z z » qui com b in e atm osphère groovy et funk planant. Et si H aw kw ind était né black du côté de New O rléans ? Steve Hillage vient donner un coup de m ediator chez Nukli su r « The Time F a cto ry » . Cela situe su r quelle orbite tournoie le space-rock de ces clones d’Ozric Tentacles. M oins speed et ethno que les célèbres travellers anglais, Nukli louche su r H aw kw in d m ais par in te rm itte n c e s. Tous ce s disques sont édités par Delerium , le label le plus «psychédélique» du monde et c ’est un co m p lim en t... Souvenir ém u puisque voici la réédi tion de l’introuvable prem ier album de W ap asso u dû à M usea. Dispensable m ais pièce de co llec tion ind ub itab le. Com m e d ’h ab ’ , deux bonus-tracks pour les indé crottables. (B V ). / Pêle-m êle, voici quelques album s parus en cette fin d’année : le nouvel album de B B King, “D eu ces W iid" (M CA ) est une succession de duos. Lui et Lu cille ont invité une ribam belle d ’artistes prestigieux : Clapton, Gilm our, Van M orrison, les S to n e s, Z u cch ero com ptent parm i les plus notoires. Du beau boulot à l’arrivée. / Un double CD hom m age à Springsteen, "One S te p u p " (O deon/EM I), permet à de nom breuses stars de se faire plaisir en reprenant bon nombre de classiq u e s du B oss ainsi que d ’in terpréter une belle brochette d'in édits. De Little Bob à Joe Cocker en passant par Elliott Murphy, 2 8 titres sont ainsi revisités avec talent. / Pat Travers, le bluesm an qui fait saigner sa guitare, revient avec un excellent album live, "W h iskey B lu e s ” , chez Tripsichord. 1 4 m orceaux ébourif fa n ts dont les fa n ta stiq u e s “D rin k in ' C o c a ïn e ” et " S t e v ie " . / Sh am b alla est le projet de Pierre Emberger. Il s ’agit d ’un concept opéra progressif qui a de l'allure, proposant une m usique fortem ent ém otionnelle. A découvrir. / Dans un registre différent, Jon - I love you a il, you’re beautiful - Anderson nous invite à explorer son "E a rth Mofher E arth ” (N ight& Day). Un album cool, très cool, qui laisse un peu baba. M ais bon, c ’est Jon A n d e rso n ... / Enfin, m arketing oblige, Epie se fend d'une com pilation instrum en tale dédiée aux m orceaux de Noël. Une som ptueuse brochette de gui taristes est venue ainsi interpréter à leu r façon les h ym n e s tra d itio n n e ls : e n t r e 'a u t r e s , Je ff B e ck, S atrian i, Steve M orse, Steve Vaï, Joe Perry, Alex Lifeson, R ich ie S a m b o ra ,... Ca s'in titu le " M e rry A x e m a s" (notez le jeu de mot su b til), c'est sym pa quand on décore le sap in , m ais après ça ne sert à rie n ...! (T B ) Hiver 97 E S ■ !L,Jsa^ asa m e r 1 oct jeu 2 oct v e n 3 oct sa m 4 oct m a r 11 n o v m e r 12 n o v m e r 19 nov je u 2 0 nov ve n 21 nov sa m 2 2 n o v lu n 2 4 n o v m ar 25 nov w ed 26 nov C a e n L'A b o rg e o ire P a ris - La C ig a le L ille - Le S p le n d id N a n c y - Esp . S e ic h a n M a rs e ille - Le M o u lin T o u lo u se - B ikin i M o n tp e llie r - V ic to rie B o rd e a u x • B a rb e y D ijo n - V a p e u r N a n te s - O ly m p ic /P ra te ln Lyon - T ra n sb o rd e u r S tra a tsb u rg - L a ite rie L u xe m b u rg - A te lie r distribution: Eiast W est m ss fllfiN O U JA R «Live - Hell On Wheels» (C N R /A rca d e ) - 5/5 Les Rois du métal sont de retour avec un album extraodinaire ! Nos frères du métal sont enfin en France, par l'interm édiaire de CNR/Arcade et c ’est tant mieux. C ’est début décembre que l’on a pu enfin voir le mythe sur la m inuscule scène de l’Arapaho, qui dailleurs en tremble encore ! Quelle joie de les revoir enfin chez nous, les filles s'en souviennent (Other bands play, Manowar kiss), pour une soirée avec nos «Bro thers of M étal». Comment rester indifférent à un tel live qui fait incontestablement figure de best of. «Hell On W heels» est un Vrai live, avec ses imperfections, avec un son brut et sans façonnage inutile. Manowar n'a pas hésité à s ’étendre sur toute sa carrière pour livrer un petit joyau de métal. Jugez plutôt: «Blood of my enem ies», «K ill with power», «Sign of the ham m er» pour la première période, «The gods made heavy-metal» et «My spirit lives on» pour le dernier album . Entre les deux, plus d ’une heure et demie d’extase, de p u issan ce, de sen sib ilité «Courage», « B lack arrows» pour une im pressionante dém onstration de Monseigneur Joey deMaio. La voix de Eric Adam s reste, comme d’habitude, irréprochable, même en live -ça n'est pas le cas de tout le monde-, le retour de Scott Columbus derrière les fûts donne à tout les morceaux un puis sance impressionante et l'arrivée de Karl Logan est une bouffée d'air frais pour ce groupe d’un autre temps. «Hell On W heels» entre dans la cours des grands live aux cotés du «Live After Death» de Maiden, de «If You Want Blood» d'AC/DC ou encore de «Live And Dangerous» de Thin Lizzy. Other bands play, M anowar k ills. Manowar est grand ! Yves Balandret Rockstyle n° 23 - le cahier CD ÏX C IT ÏR m .P H t R A l «Carnival Of Soul» «The Dark Command» «Soil» (M ercu ry/P olygram ) ■3 /5 (SP V /O sm b se) - 3/5 (T h u n d e r R e c o rd s) - 3 !5 Encore un ènième album de Kiss me direz-vous ? Et bien pas tout à fait. «Carnival Of Soûls» est passé tout près du pirate, vue la reformation prématu rée du line-up originel m aquillé. Cet album n’aurait jam ais dû voir le jour tant sa sortie était plus que compromi se, et c'est le m arché noir qui, pour une fois, a obligé la légendaire form a tion de Gene Sim m ons et Paul Stanley à presser le-dit skeud. L'album se ven dait à des prix exhorbitants, il fallait que la Kiss Artillerie, rattrape le coup. Pour parler des morceaux, il faut bien dire que ce ne sont pas les m eilleurs que Kiss ait enregistrés m ais plutôt un second couteau qui rappelle un «Lick It Up» aux sonorités 9 0 's , dixit, intro de «R ain». Cet album n’est pas sans rappeler que de très bons m usiciens ont traversé l’ére kissienne sans pour autant être récompensés au bout du compte, m ais comme ça doit le faire sur un C.V. Vivement le live m aquillé, lui aussi I Yves B alan d ret Il existe encore des groupes qui n'ont pas décollés de leurs origines. Exciter fait bien partie de ces combos qui n’ar rivent pas déscotcher de ce qu’ils fai saient dans les années 8 0 . jOn ne parle pas ici des grosses m achines à la AC/DC ou Maiden, non, il faut bien avouer qu'Exciter appartient à la fam il le des seconds couteaux du speed métal. Rien de péjoratif dans ces pro pos m ais plutôt un moyen de resituer le contexte m usical de l’affaire. Les canadiens nous reviennent donc avec «The Dark Com m and» qui risque d'éprouver un peu de mal à trouver sa place dans la plus en plus grande fam ille du m étal., et c ’est tant mieux. L’album n’est qu'un condensé de ce que donnait le groupe dans le temps. Les m orceaux s ’enchaînent sur un tempo toujours aussi rapide, normal pour du speed. «Agressor» et «Executioner», tirent tout de même leur épingle du jeu . La note, c ’est pour les bons album s du passé. Yves B alan d ret Il faut salu e r l'arrivée d'un nouveau ven u, T h u n d er Records, label fra n ça is aux orientations plutôt m étal liques, et c 'e st tant m ieux. M. Pheral est l’une de ce s récentes signatures. M. P heral est un groupe fra n ça is aux so n o rités N in e Inch N a ils , Fear Factory en m oins puissant m ais plu tôt proche de Prong. Grâce à des titres bien b a lan cés, voire même dan san ts com m e « P h ase 8» voire m ême «Im pure» ou la voix approche celle du légendaire David Bow ie, su r les p a rtie s c a lm e s . M. P h eral nous balance un prem ier effort loin d ’être ridicule d ans la production m ais où les com pos m ériteraient un peu plus d 'originalité surtout sur les parties lyriques qui tendraient à être plus n a tu re lle s et surtout m oins « m ach in e s». A part ça , rien ne pour ra les em pêcher de se frayer un ch e m in au m ilieu d'une scène métal fran çaise un peu embourbée. Yves B alan d ret \ D t f i'R L Y B E H lf iU E D «Sin Secado» «Chamber Of One» IH - R flfflE S «Whoracle» (C en tu ry M e d ia ) - 4/5 (M u sicF o rN a tio n s/M ed ia 7) - 4/5 (N u cle a r B la st) - 4/5 Leur premier essai n'avait pas fran chem ent convaincu, il faut bien le dire, m ais aujourd'hui, Moonspell dis tille un album plus pensé, plus tra vaillé peut-être. La voix n’est plus du tout aussi bâclée qu’elle a pu l'être auparavant. On a à aujourd'hui affai re à un groupe de grande envergure où se mêlent am pleur m usicale et puissance m aîtrisée, «Abysmo» en est la preuve cinglante. «Sin secado» pourrait même par moment se frotter à «One Second» de Paradise Lost, m ais il leur faudra encore travaillerpour fournir un album d’exception. Nous n'en sommes encore pas là. Moonspell n'en est encore qu'à son deuxième album , il n'y a pas de com paraison à soutenir, les portugais ont le vent en poupe, normal pour un peuple de m arins. Dégustez «Sin Secado» comme un bon Porto pen dant les fêtes de fin d'année, c ’est un bon cru. Yves Balandret Ceux qui avaien t dégusté le power m étal du prem ier effort de D E A R LY B E H E A D E D , «Temptation», devront réviser leur jugem ent avec ce second albu m . Alex Cream er a troqué ses cordes vocales pour une paire d ’é la s tiques usés et entraîne ses petits cam arad es su r le versant caillouteux d'une violence ultra-rageuse. Au pla card , les m élodies et bienvenue en enfer ! L'envie de cogner est là I D .B . voit en noir et rad icalise son m étal au point de ressem bler à un Claw finger q ui jo u e ra it ave c la hargne de Sepultura. La production de Colin R ichardson est aux petits oignons et file un coup de booster à une ryth m ique agressive com m e un gang de Brooklyn à 1 heure du m at. ! Un les sivage de tym pans sa n s l’essorage et c'est foutrem ent jo u issif I On en parlait déjà dans le numéro 21 de Rockstyle où l'on ventait les bonnes dis positions dans lesquelles se trouvait InFlames grâce à la grande classe de «The Jester Race». Aujourd’hui ils reviennent avec un album encore plus puissant ou les mélodies de guitares côtoient avec grande classe les rugissements vocaux d'un front-man encore plus en verve que sur «The Jester Race». Les fans de puis sance mélodique ne peuvent que se réjouir de pouvoir ce procurer ce que l'on fait de mieux dans un style assez controversé vu la diversité des styles. Les compos sont costauds et efficaces, sans laisser un seul instant de répit à l'auditeur, c’est bien cela qu’on leur demande, ou je me trompe? «Food for the gods» ou l'excellent instrumental «Dialogue w ith the stars» font de «Whoracle», le digne successeur du fabuleux «The Jester Race», avec une mention particulières pour les compos dont la qualité est tout de même un cran au-dessus que les précédentes. Excellent ! Yves B alan d ret Bruno Versm isse Ffiù TROfrt GRACE «Cast In Stone» «FaU from Grâce» (SP V /M e d ia 7) - 4/5 (M u s ic fo r N a tion s) - 4/5 Ca fait vraim ent p laisir de recevoir son album de Venom. Ce groupe légendai re qui a su bousculer et se poser en précurseur du métal dans les années 8 0 est aujourd’hui de retour avec de nouveaux m orceaux qui n’ont rien de ridicule tant les com pos sonnent vrai m ent actuelles. Son irréprochable et cohésion san s pareil, on a l'im pression de retourner au plein coeur des années 8 0 où Venom était le m aître des ténèbres. R assu ran t près leur soid isan t performance en Hollande, d’où ils sortirent une vidéo catastrophique accom pagnée d'un live tout aussi dépourvu d'intérêt. M ais bon, on fait tous des erreurs, la preuve, ils nous arrivent aujourd'hui avec un excellent album studio : «The Evil One» sorte de figure de proue de l'album rassure à ce s premières notes. M ais il ne faut pas oublier que cet album est doublé par une sorte de best of des bonnes vie ille s années, et ça tombe bien, car je ne les ai qu’en vinyl. Venom ça s'é co u te en vinyl et N u lle Part A illeurs ! W es B a la n d ret Dans le rôle du parfait inconnu au bataillon, voici Fall From Grâce, tout droit catapulté en Europe, par Music For Nations, depuis la Californie. Ca en fait du chemin m ais il est clair que ce groupe apporte une nouvelle pierre eu métal en général. Les morceaux sont très bien construits, avec évidemment, une alchim ie imparable entre des par ties plombées et des passages plus calm es, beaucoup plus forts en sensi bilité. Et si les arrangements n'ont rien à envier aux plus grands, c ’est tout de même la voix qui donne le La de ce pre mier album ô combien intéressant et bien senti. C ’est vrai que l’on devient de plus en plus septique en matière de métal am éricain, il y tellement à boire et à manger que l'on ne sait plus à quel saint se vouer. Il est tout de même cer tain que la folle vie de L.A doit donner matière à écrire des chansons, on ne les plaindra pas, hein. Mention bien pour Fall From Grâce . W es B a la n d re t «Room Seven» «Cage» (H oly R e c o rd s) - 4/5 (A xe K iller/FG L) - 4/5 En voici à qui le changem ent ne fait pas peur. Changem ent ? De tout ! De nom , S U P U R A T IO N , trop d eath, de rock, trop extrém iste, de label, exit P ia s , w elcom e Holy. Alors oui, les n ordistes ont ch an g È m ais en bien. Présenté com m e le leader de la scèn e in d u s, S U P (faudra s ’y faire) a m is de l’eau d an s son vin et des harm onies d ans sa brutalité. On retrouve ces fantastiq ues superpositions vocales qui donnent une tonalité originale et de l'am p leur à des m élodies quasigothiques. S U P évolue d ans un cube m étalliqu e où les fariboles futuristes et technologiques rebondissent sur les arêtes dark de vocaux an cestrau x. U ne union heureuse qui devrait don ner de beaux m arm ots. Les lillois ne su pp uren t plus, ils cautérisent au fer rouge ! B run o Versm isse Cela faisait bien longtemps, depuis la for mation de G3 que l’on n'avait pas assis té au travail commun de plusieurs artistes de renom, sans bien sûr parler des albums hommage. Ici pas d'homma ge à personne sinon à eux-mêmes; Eux peuvent se le permettre. Impossible de soutenir le contraire à la première vue des invités: L'immense Carminé Appice, que l'on connaît pour ses nombreux albums et collaboration, Vinnie Appice, qui officia chez Dio et Black Sabbath, Pat Fontaine, chez le regretté XVZ, James Kottak de Kingdom Corne, Jeff Pilson de Dokken ainsi que le fameux Phil Soussan pour ces breaks irréfutables posés chez les plus grands de ce monde. Le résultat donne un très bon album de hard-rock à la Kingdom Corne ou Cinderella. Vous voyez un peu ce que ça donne ? Riffs de grattes bien produits et balades de blondins permanentés pour nostalgiques des années 8 0 , cherche à retrouver son public, pas besoin de trop chercher, il est toujours là. W es B a la n d re t [fouvel album Disponible chezr^i EN ECOUTE 01 4 0 5 0 6 0 7 0 « m m » » ri J o Captive tHOLL,Oltf Modem Cathédrale (N u cle a r B la st) 3/5 ATTA «Strenght Through Unity» (G ood L ife R e c o rd s j Des le prem ier m orceau, le décor est planté au beau milieu de Paris, juste devant Notre Dam e . Alors que le matériel est prêt pour diffuser les d é cib e ls dp H ollow , com m e par e n ch an te m e n t, on aperçoit Q uasim o do co u rir ap rè s son Esm eralda toute ébouriffée par les étreinte^ am oureuses de son am ant qui la convoite depuis des siècles. Soudain, les décibels rugissent les prem ières notes du groupe et place des riffs plombés aux cotés de m élo dies m aidenienne, donc pittoresque. Quasimodo appréciant les rythm es plus brutaux de grind-core retourne la tête basse dans se s greniers alors que la belle Esm éralda apprécie au pre m ier rang la prestation. Elle s p met à rêver su r les prem iers accoids de <Bagatelle» et sa chevelure com m en ce à s'ag ite r su r le trè s lent «Crusaders». Contrairem ent à son nom, Hollow ne sonne pas creux; Quant à nos deux héros, ils conti nuent de se courir après. Y.B aU ndret 4/5 Il faut le dire tout de suite, 2 5 Ta Life n'est pas là pour rigoler et on peut s'en rendre compte dès les premières notes de «Strength through unity». L'ensemble est parfaitement bien ficelé les rythmiques servent à merveille le débit provocateur de la voix, soutenue par des guitares à l’esprit ravageur, ce groupe semble avoir trouvé la parfaite alchim ie entre la musique et le texte, toujours dédaigneux et sans compro m is. La puissance est présente tout au long de ce rendez-vous violent mais constamment m aîtrisé. Pas de place pour les seconds, 2 5 Ta Life, sans concession, est bien parti pour se hisser parmi les grands du métier comme S u icid ai Tendencies ou encore les débiles de Snot. Avec une oolitique de groupe comme celle-là, on retrouvera 2 5 Ta Life très bientôt dans la cour des grands du hard-core, si ce n’est déjà fait. W es B a la n d re t S tX D ÏN O tr o m O N G ÏH 5 «Captive» «Tue New Prometheus» 4/5 (M e d ia 7 ) - 3/5 A Rockstyle, c’est bien connu, on écou te tout ce que l’on reçoit, c’est une règle d’or. C ’est parfois un travail fastidieux, m ais, on découvre parfois des petits joyaux glissés entre deux magazines, et là c’est le top. C ’est exactement ce aui est arrivé au co auto-produit d’Atta Sexden. Quelle fut notre surprise d’écouter un si bon album, parmi les grosses machines a la production qui vaut des millions, et français qui plus est. Atta Sexden n'a pas besoin d'une grosse pro duction pour nous délivrer un album splendide aux sonorités indus, mais beaucoup moins radical que l’indus. Cet apport mélodique est donné par les voix sampiées souvent posées en rond alors que la voix lead triturée par les filtres tout comme les grattes bombardent sans défaillance. «Devil destiny» rampe dans un décor morbide et glauaue alors que «Gulp» nous promène dans univers plus angélique où rigueur et force sont de mise. Une des très bonnes surprisp française de l’année. Vite une maison de disques pour ce groupe talentueux ! Wes B alan d ret Oddmongers est l’un de ces groupes qui ont galéré avant de voir le bout du tun nel. Après un mini-album sans trop d’intérêt, les savoyards reviennent en force avec «The New Prometheus». Il faut bien avouer qu’il n’est jam ais faci le de déverser le m eilleur de soi-même sur un album et réussir à faire passer sur disque la puissance que l'on dégage sur scène. Là est souvent le problème mais Oddmongers s'en sort honorable ment avec des titres comme «Tabula Rasa», (ça doit vouloir dire table rase en latin, m ais je n'en suis pas sûr), un morceau qui a la particularité d'être un bon am bassadeur de la musique de ce groupe tan t il réunit en quelque m inutes toutes les facettes des Oddmongers qui deviendront grands un jour, c'est sûr. Leur musique va encore évoluer et lorsque vous aurez «Clones» entre les oreilles, vous comprendrez ce que l'on peut entendre par évolution. Bon vent, les gars I W es B a la n d re t METAL EXPRESSO FU TU RA «I Am Wanteü By A Dream» m O X N '.N G A G A IN «Martyr» (G ood L ife R e c o rd s) -/5 (T h u n d e r R e c o rd s) - 3/5 Toujo urs ch ez T h u n d e r R eco rd s, encore un nouveau venu en la per sonne de Futura. Rien de bien nou veau dans la m usique de ce groupe, m ais peut-on encore in ven ter quelque chose de nouveau en métal aujourd'hui, si oui, appelez- moi à la rédaction. Pour en revenir à Futura, on pourrait placer leur m usique entre heavy et trash, c'est surtout une question de voix et de rythm ique, n'est-ce pas ? Sinon, on peut dire que leurs influences est un mélange de Anthrax, surtout sur «About our trust» et «No place in my soul», la voix jouant un rôle im portant. Il fau dra attendre un peu que l’ensem ble devienne un peu plus cohérent pour se prononcer. On sent incontestable ment que Futura possède une marge de progression encore très im portan te, il parait certain q u 'ils sauront avancer dans un style ou la m usique est en constante évolution. W es B aland ret m Rockstyle n° 23 - le cahier CD m A iT H ü s «Knowledge Of Your Own» (T h u n d e r R e c o rd s) - /5 Parlons un peu de la fam ille hard-core. Nous sommes fiers de présenter pour la première et non pas en exclusivité, un tout nouveau label, Good Life Records, spécialisé dans le hard-core. Morning Again, sorte de fer de lance de l’attaque de sa maison de disques, ne fait pas les choses à moitié et nous présente un album / titres à la production ravageu se comme savent si bien le faire les am éricains dans ce style. Comme d’ha bitude la voix flingue et lance des slo gans ravageurs aux couleurs politiques contestataires. «Broken promises» en est le parfait exemple, revendiquant la liberté physique et morale, là où appa remment, la société est la plus aurej Enfin, il faut bien trouver des choses à decrire et Morning Again le fait bien. On tombe même dans le Henry Des-metal ou le grindcore, et là, ça ne rigole plus. Ca tait presque peur tellement le frontman semble m échant, alors qu’il est certainement gentil comme un agneau. Yves B a la n d re t A lternant le death-m etal mélodique et les rythm es plus radicaux, la musique de M althüs reste en dehors des ch e m ins tout tra cé s grâce à une approche quelque peu nouvelle, on pourrait au ssi dire que Malthüs fait de la fusion dans le sens propre du terme alors que les guitares et la basse oscillent dans de sphères totalement différentes et que la voix propose des lignes de chant toujours hors-norme. La basse a un peu trop souvent tandence à sortir de la ligne mélodique com m e s ’il était indispensable de l’entendre à tout prix.A part ça, rien ne semble tourner comme dans les autres groupes chez M althüs, chacun y allan t de sa petite touche person nelle, san s pour autant perdre l’ identite des m orceaux. A l’écoute de « Leaving the body» ou du plus speed «So many questions», on, comprend que le groupe n’a pas balancé toutes ses cartouches, il leur reste de la puissance sous le pied pour un pro chain effort. Keep out of «Oblivion» I W es Balandret Tout d abord chez Nucl^yi Blasi. notons la sortie dp Primai fear et son nouvel album du même nom. On nous renvoie aux belles annees où Helloween était le leader incontestable du speed-mélodique. Aujourd'hui, c ’est passé de mode, toujours chez I r Blast, nous avons reçu un album dont ie nom de groupe est illisible, tout ce que l'on sait, c'est qu'il se nomme «A/e/us Polaris» et que le chanteur n'a pas l’air très content./ Encore un nouveau venu parmi les labels. It’s time to .... est basé en Suisse et nous fait par de ses premières sorties. Le leader semble être Difficult To Cure et son hard-core bien ficelé. Egalement intéressant Black Garden et un premier album très funk-metal avec un chanteur prometteur. A suivre. / Parlons un peu dp ce qui se passe à Vitrolles. Pour nous, Vitrolles, c'est le Sous-Marin et le SousMarin vient de ^roauire l'album de Biocide, nard-core ravageur, afin de per mettre à la rois au groupe et à ce lieu déjà mythique de se promouvoir. Bon courage les g a u on pense à vous./ Encore chez r, Ldgency évolué dans un metai plus au'approximatif, cherchant à faire du Dream Theater, les pauvres se sont casse les dents. Aie / De leur coté Bewitched (Osmose) et son «Pentagram Prayer» allume à fond la caisse. La voix ressemble au sympa thique Dany de Cradle Of Hlth alors que les guitares sonnent heavy-metal. Bizarre amalgame./ Et nour finir chez <j'iilm v Media, Lacuna Coil évoluant dans un rnetal presque gothic avec une voix féminine superbe. Eh, t’as vu la meuf ??? Yves Balandret se prête parfaitem ent à ce genre de biographies, et deux, le prix est pour le m oins attractif puisque chaque volum e coûte seulem ent 2 0 fran cs ! A in si, pour le prix d’ un paquet de cigarette, vous dévorerez la saga de Queen, de AC/DC ou de Bow ie même d an s le bus ! D ’aille u rs, il sem blerait que le su ccè s est au rendez-vous puisque déjà 5 0 .0 0 0 exem plaires su r l’ensem ble des 16 titres actu elle m ent proposés se sont déjà écoulés ! Les chroniques des alb u m s sont en général asse z ju ste s et les différents auteurs qui planchent su r cette co l lection m an ie n t la plum e avec rigueur. Seul petit bémol à cette co l lection pratique et agréable qui ne cesse de s ’étoffer : les quelques pho tos sont tellem ent de m auvaise q u a lité q u ’il serait ju d icieux de s ’en pas ser. A part ç a , c ’est du tout bon ! Th ierry B u sso n Guitft pratiqU*il conpltt«DrlanUfiqiii 4»-. L’ E H C V C L O P E D IE D E LA C H A N S O N F R A N Ç A IS E sons la direction de Gilles Verlant (E d itio n s H ors C o llectio n ) Pas m oins de cinq auteurs (dont G illes V erlant) se sont appliqués à retracer en plus de 2 5 0 pages l’h is toire de la Chanson fran çaise . Un très beau livre où personne - ou presque- n’a été oublié. Il s ’agit vra i m ent d ’une encyclopédie, regroupant par thèm es et sous form e de liste alph abétiqu e, les grandes tendances, les m onstres sacré s et les artistes m oins connus, des années à nos jours. C ertain s sont m ieux lotis que d ’autres (deux pages entières pour les plus célèbres ou les plus m ar quants de cette histoire), m ais en général, l’im portance q ualitative est respectée. De Trenet à Me S o laar en p a ssa n t Dar Te ie p h o n e et Starshooter, ce livre im posant et d étaillé vous assène égalem ent pas loin de 1 .0 0 0 photos couleurs ! Une belle oeuvre, soigneusem ent agencée et forcém ent utile. Th ierry B u sso n C O LLEC T IO N fllUSlC B O O K “Le rock des années 70” / “Depeche Mode” / “UOpéra” / “U2” / “Led Zeppelin” / Bowie” / “M ichael Jackson” / “Hendrix” / “AC/DC” / “Queen” / “The Cure” Egalement disponibles : Les éditions du Cam ion B la n c vous propose actuellem ent une biographie su r AC/DC que nous vous conseillons fortem ent. D ’a ille u rs, vous pouvez la co m m an d e r ain si que toutes les autres parutions de cet excellent édi teur en vous reportant à la page 13 de ce num éro. / D ans la m êm e lignée que pour les B e atle s, les éditions Hors Collection vous invite à décou vrir tous les secrets des ch anso ns de U 2 d ans le rem arquable "L’Intégrale U 2 ’’ . / Les deux fanzines fran çais lea ders su r le m arché du rock progressif proposent leur num éro de fin d 'an née. D an s le c a s de "H arm o n ie ” nc3 2 , vous pourrez lire des inter vie w s de Solar Project, Chandelier, Versus X, etc. Et com m e toujours, une p elletée de ch ro n iq u e s C D . Contact : "H arm o n ie ” , 1 5 av. du Béarn, 3 3 1 2 7 M artignas-sur-Jalle. Big Bang nc2 3 q uant à lui fait sa couverture avec Yes. Au som m aire égalem ent : Forgas, David Cross, D iscip line et bon nombre de CD review s. A dresse ; “ Big Bang ", 17 avenue de la M onta, 3 8 1 2 0 StEgrève. ROUE LIBRE (E d itio n s P ré lu d e e t Fug ue) K jfolR E l I g Voici une collection extrêm em ent intéressante et ceci pour plusieurs raison. En prem ier lieu , tous ces ouvrages sont plutôt bien faits : h is torique des a rtis te s, d iscog rap hie co m m en tée et an e cd o te s n om breuses. Ensu ite, deux raisons pra tiques : un, le form at livre de poche ljg fB M R tri o ÈjeS t 'C â n c e r t à P a r i s l e 3 jF n ë œ m «La Balle Au Bond» Hiver 97 [ E face au 55, Quai de la Tournelle (5è) M ° M aubert-M utîffÜltë, tel Ï0 1.40.51.87. E D IT IO N S J IG A L 'K o w * sunoN G G AR FU N K EL “Old R r i e n d B ” Coffret 3 CD (Lega cy/Son y) - 5/5 flllK E 0 L D F IE L D TH E STEPPES “XXV” “Drop Of The Creatore” (R e p rise / W E A ) - 4/5 (D eliriu m / M D I) - 4/5 Enièm e com p il’ concernant Mike Oldfield ! Celle-ci - qui sort pour fêter ses 2 5 an nees de carrière n’apporterait rien de plus (on lui p référera é vid e m m e n t “ Th e Com plété” ) s ’il n’y ava it pas un inédit. Un inédit de poids m êm e, p u is q u ’ il s 'a g it en fa it d ’ un avant-goût de "Tubular B e lls III" qui paraîtra en 1 9 9 8 . Une fois de plus, le génial anglais décline avec de nouveaux arrangem ents le thèm e de son album le plus vendu à ce jo ur : "Tu bu lar B e lls” (1 6 m illio n s d 'e x e m p la ire s depuis 1 9 7 3 !). On attend avec im patience l’oeuvre in tég rale... S in o n , rien de bien neuf : "M oonlight sh ad o w ” (seul titre ch anté) et une poignée d 'extraits de se s c la ssiq u e s : "H ergest R id g e ” , "O m m a d a w n ” ou “ Incan tatio ns". A su ivre, donc. Thierry B u sso n Apparu au début des années 8 0 , Th e Steppes ne ressem ble en rien à une horde h irsu te et braillarde m ais plutôt à une dande d 'énervés influencée par la co m b in aiso n de la pop-rock anglaise des années soixante et du w est coast am éricain . Une originalité à toute épreuve, c'est là le facteur déterm inant du su c cès de ce trip acid / rock. Les frères Fallow , avaient entretenu, bien avant la fam ille Gallagher, d es rap p o rts étroits a v e c la m usique d’avant-garde, s ’entend par là , les sons bien-entendu, m ais au ssi la construction de m orceaux tels que « A play on W ordsworth» et sa longue impro ou solo de g uitares.. Inutile de com parer ce groupe, il est le seul à délivrer de longues incantations m u sicale s destinées à la d élivran ce de l’esprit. P asca l Vernier P IN K F LO Y D “The Piper At The Gates Of Dawn” Mono édition S O R T ILEG E “Métamorphose” É D ITIO N 20 00 0 CO NTACTS SHOW-BIZ, ARTISTES, LABELS, SON-IM AGE, STUDIOS, SCENE, SPECTACLE, PRODUCTEURS, SALLES, MÉDIA, RADIO, TV, PRESSE, MUSIQUE, MATÉRIEL, FORMATION... w w w .jigal.com L'espace musique sur Internet au service des professionnels 1” BASE DE DONNÉES DES SITES MUSIQUE Show Case Professionnel Création, hébergement, promotion de sites IN F O L IN E : 01 40 4 7 05 65 D E L A M U S I C C O N C E R T S, C D , T-SH IR TS, E M P LO IS , M A T E R IE LS , C O N T A C TS P R O FE SSIO N N E LS EN VENTE DANS LES FNAC, VIRGIN MEGASTORE. LIBRAIRIES MUSICALES ET PAR CORRESPONDANCE AUX EDITIONS JIGAL -102 CHAMPS-ELYSEES - 75008 PARIS JOINDRE UN CHEQUE DE 350 FRS PORT COMPRIS Si vous n’avez pas encore dans votre discothèque un best of de Sim on & Garfunkel (ce qui est p o ssib le ...), alors n’hésitez plus, jetez-vous sur ce m agnifique cof fret édité par le label Legacy. Car, en 3 CD som ptueux, il y a tout ! Les tubes sont évidem m ent tou s p résen ts : “ M rs R o b in so n ", “The b o xer” “A m e rica” , “ Sound of sile n ce ” , The 5 9 th street bride song” , C e c ilia ” , " E l condo r p a sa ", Bidge over troubled w a te r", Hom ew ard bound", pour n’en citer que quelques u ns. Entre 6 4 et le début des années 7 0 , le petit génie (auteur/com positeur) et la grande endive (voix céleste) ont squatté les ch arts de la pla nète entière avec une d ésinvol ture qui frise l’insolence. Les petites m e rv e ille s a cid u lé e s issues du cerveau brillant de Paul Sim on ont traversé les années sa n s prendre une ride, et c ’est aujourd'hui d ans la m ém oi re co llective q u'elles tiennent une place de ch o ix. Ce coffret définitif vous propose en plus pas m o in s de 1 5 m orceaux inédits, versions alternatives ou enregistrem ents live su r les 5 9 présents. En outre, le livret inté rieur est superbe. Photos rares, et texte biographique en rich is sent un objet essen tiel. Du tra vail d ’orfèvre, une fois de plus. Thierry B usson m Rockstyle n° 23 - le cahier CD (E M I) - 5/5 Voici, présenté d ans un m agni fique petit coffret contenant plu sieu rs photos rares, la réédition en version mono du prem ier album de Pink Floyd (1 9 6 7 ). En quasi-totalité com posé par syd Barrett, peu de tem ps avant qu’il ne se perde à ja m a is dans les vo lu tes h a llu c in a to ire s , "T h e P ip er.." reste une des oeuvres m ajeures du Floyd et l’un des d isq u e s e sse n tie ls is su s des années 6 0 . Cette pop psychédé lique déjantée, novatrice, ouvrira la porte à bon nombre d 'autres form ations d ans les années qui suivront. En prim e, EM I a égale m ent réédité les tous prem iers singles du Floyd su r un CD 6 titre s vendu sé p aré m e n t. Indispensable ég alem en t... Thierry B usson (A xe K ille r R e c o rd s) - 4/5 Nous som m es en 1 9 8 4 . Alors qu'en Angleterre la N ..O .B .H .M . ("N e w W ave Of British Heavy M étal” ) bat son plein - avec Iran M aid e n , Def Lep p ard , Saxo n , Tygers Of Pan T a n g ...-, la France voit égalem ent ap paraître une m yriade de bons groupes qui s ’en g o u ffren t d ans la vag u e. Parm i eu x, Sortilège, excellent q u in te t qui b a la n ce a v e c ce "M étam orp hose" un des c la s siq u es de la scène hard rock fran ç a ise . Les nostalgiques de cette époque écraseront une larm e en ré-éco u tan t “ M a je sty ” , ou "Lég end e". Cette réédition, qui s ’in scrit d ans la série proposée par le label Axe Killer, trouvera certainem en t son public. Même si la m usiq ue paraît un peu datée a u jo u rd 'h u i, elle e st le reflet d ’une époque où le hard fran çais était en pleine effervescence. W es B aland ret FUS» •wS# XYZ “Take What Ton Can. .Live” N .B O m B "Attaque” (A xe K ille r R e c o rd s) - 4/5 (Axe K ille r R E c o rd s ) - 4/5 L’ histoire de XYZ est pour le m oins singulière, puisque ce groupe am é ri cain de hard FM est à m oitié com po sé de d e u x ... Français originaires de la région lyonnaise ! Rem arqué par Don Dokken à la fin des années 8 0 , XYZ sortira deux alb u m s, dont un chez Capitol. Un album live enregis tré au début des an nées 9 0 se voit aujourd’hui réédité, agrém enté de 4 titres issus du prem ier E P du groupe. Située entre Dokken et Tokyo B lad e, la m usique d'XYZ avait bon nombre d'atouts pour séduire les am ateu rs de hard FM : un guitariste précis, une section rythm ique carrée et efficace et un ch anteu r à la voix idéale pour ce style de m étal. Les m eilleures com po sitions du com bo sont ici délivrées avec ferveur, soutenues par une pro duction adéquate. Même si la courte carrière d’XYZ ne m arquera pas l’ h is toire du rock, on passe cependant un agréable m om ent à l’écoute de ce live de belle facture. Yves B a la n d re t A vec S o rtilè g e , W a rn in g , ADX, Vulcain et une poignée d 'autres, H .B o m b fut l’un m eilleurs représen tan ts de la fam euse scèn e m étal fran çaise des années 8 0 . Inspirée d irec tem ent des groupes britanniques et allem an ds de la m êm e époque, la m u siq u e de H .B o m b connut son heure de gloire. Em m ené par Didier Izard, les cinq m u siciens délivrait en 8 4 ave c ce "A ttaq ue” l’ une des m eilleurs galettes de ce hard rock hexagonal alo rs en plein boom . "D re sse r à tu e r” , “ La horde" ou "S u b stan ce m ort” nous rappellent qu'il fut une époque où le m étal fra n ç a is se perm ettait m êm e de se retrou ver program m é d ans des grands festi va ls étrangers. A in si, H .B o m b a joué à Poperinge (B elg iq ue) en com pagnie de M etallica, Motorhead et Twisted Sister ! Cette excellente réédition a rri ve à point nommé pour nous rappeler ces hauts faits ! M é ta l ru le s !!! W es B a la n d re t ELECTRIC LIGHT ORCHESTRA “Light Years-The Very Best ” (M u sic M em ory/Son y) - 3/5 Cette double com pilation d 'E le ctric Light O rchestra, le groupe em m ené par Je ff Lynne, arrive à point nommé pour célébrer se s 2 5 an s d’existence. On retro uve, c 'e st d 'u n e logique im p lacable, la totalité des tubes qui ont jalonné l'histoire du groupe. On en citera quelques uns, pêle-m êle : "X anadu ” , chanté par O livia NewtonJo h n , "La st train to London", "Turn to stone", "N ightrider" ou “ Sh in e a little love". En tout 3 8 titres allian t poprock, instrum entation classiq u e voire m êm e quelques em bardées funkysan tes, dont 2 9 furent tout de m êm e cla ssé s d ans les ch arts anglais ! C ’est en 1 9 8 6 que Je ff Lynne décide de sép arer le groupe, ju ste après avoir sorti un dernier single, “ Getting to the point". Depuis, l’ex guitariste-chanteur-claviers s ’est con sacré à de m u l tiples projets. D ern ièrem ent, c ’est m êm e lui qui a produit les "nou veaux" singles des B e atle s présents su r les récents "Anthology". C h ristia n A ndré THE ESSENTIAL MHKE OLDFIELD retrace les 25 ans de carrière de M ike O ldfield, regroupant ses 14 plus grands thèmes enregistrés pour Virgin et W EA, d o n t u n t it r e m é d it extrait de son nouvel album "TUBULAR BELLS III" à paraître courant 1998. C O LLEC T IO N fllUSlC fflE m O R Y SO HY C ’est devenu une habitude, d ans chaque numéro de Rockstyle on vous tient au courant des sorties su r le label M usic Memory. Cette fois-ci e n co re , Son y rem et en ava n t quelques perles de son back-catalogue à un prix réduit. Parm i plu sieurs d izaines de références, on s ’at tardera sur le "M arch Or D ie” de Motorhead" (1 9 9 2 ), un bon album de la bande à Lem m y avec quelques in vités de prem ier plan com m e Zakk W ylde, Slash ou Ozzy en personne. A se procurer égalem ent : "Th e Art Of Rebellion" de S u icid ai Tendencies (peut-être le m eilleur album du grou pe), “ The Future” de Léonard Cohen, "Vivid" de Living Colour, "Infected” de Th e Th e , le “ Greatest H its” de The Isley Brothers ou encore le "Very Best O f" des B yrd s. S an s oublier d ans les no u ve au té s le coffret “ H on orary C itizen” chez Legacy, superbe rétros pective en 3 CD de la carrière de Peter Tosh, l’une des grandes figures du reggae. Tracklistfng 1. Tubular Bells 2. Hergest Ridge [extrait] 0 9 7 4 ) 3. Ommadawn [extrait] 0 9 7 5 ) 4. Incantation 5. Moonlighl Shadow [extrait] B.O. du film 'L'Cxorciste' 119 73 ) [exltaill 0 9 7 8 ) avecMoggie Reilly (1983) 6. Portsmouth 7. Killing Fiels (Pan Pipe) B.O. du film "ta Oéihiwte' 0 9 8 4 ) 8. Sentinel extrait de Tubalor Bells II" 0 992) 9. The Bell 10. Let There Be Light extrait de ’ lhe Songs 0 ! Distant latth" 0 9 9 5 ) 11. Only Time Will Tell extrait de "Ihe Sotigs 01 Distant latth" 0 995) 12. The Voyager extrait de 'Voyager' 0996) 13. Wamen 01 Ireland extrait de 'Voyager" 0996) 14. Tubular Bells III (19 76 ) (remix) extrait de ‘ üibiilar Bells I I ' 0 992) extrait de 'U u l a r Bells III' à pareille courant 11 w e a Hiver 97 E S muslc Après le succès de “L’héritage (fes C eltes” et de sa version live, D an Ar Braz persiste et signe avec “FiniSïiPres’'’, la suite logique de son prédécesseur. ■ y R encontre avec un troubadour des temps m odernes i. P a r D a n iel Reyes P h o to s Terrasson INTERVIEW Dan Ar Braz, tu es avant tout un guitariste. Pourtant la guitare est très peu mise en avant sur les albums avec THéritage des Celtes. Cela ne te fruste pas un peu ? D ans cet albu m , il était effectivem ent q ues tion de m ettre la guitare un peu plus en avan t, et après l'enregistrem ent de l'album , on a considéré qu'elle l'était. M ais avec un peu de recul, je m 'aperçois qu'au bout du com pte, elle ne l’est pas. Ils y a trois instru m entaux qui n'ont pas été retenus parce qu’ il y en avait trop. Il a fallu faire un choix. Il fa l lait privilégier le collectif une fois de plus, non pas aux dépends de la guitare, m ais avec la guitare. Ce qui intéresse les gens d ans l'H éritage des Celtes, c'est l'ensem ble. Je pense que la guitare intéresse m oyenne m ent le grand public. IL y a des gens qui viennent m e voir des fois et ils me disent: «Vous n'êtes pas le guitariste de Dan Ar B raz ? C'est très rigolo, il y a une a ssim ila tion. Je su is sûr que si on faisa it une enquê te auprès de ceux qui ont acheté mes alb u m s avec l’ Héritage, on s'ap ercevrait que ce n'est pas la guitare qui prime forcém ent. M ais il y en a un petit peu quand m êm e ! M oi, je d irais juste su ffisam m ent . Disons qu'il y a la touche Dan ar B raz, et au-delà d 'avoir beaucoup de guitare, il y a la couleur que j'a i l'intention d ’u tiliser dans les tem ps qui viennent. Donc m aintenant je travaille en fait j'y travaille depuis déjà longtempssu r le projet qui su ivra. Si c'est possible ! Car ou cela va nous m ener cette histoire, je n'en s a is rien. Nous n'avons pas encore travaillé su r l’étranger, et si l'étranger s'en clen che, avec le premier, le live et celui-là, j ’en ai au m oins pour 2 ou 3 an s. Donc la guitare va rester encore un peu en retrait durant tout ce tem ps et c'est un peu ... oui en fait c ’est vrai que c est un peu frustrant. La guitare ne me m anque pas au sens technique du term e, elle me m anque com m e moyen d'expres sio n . Tout ce qui m 'e st a rrivé d ep u is quelques années, ça m 'a bien travaillé. Je n'ai plus été confronté aux tournées solos où j'é ta is obligé de faire un répertoire très varié. Par ce fait, je su is revenu à l'essentiel de la guitare. J ’ai envie de jouer des m élodies. La guitare gym nastique, ce n'est plus de mon âge. Je laisse ça aux autres. Il y a par exem ple dans l'album des m orceaux com m e «La Broella» ou «Finisterres» où la m élodie de la guitare prime su r le côté technique. C 'est ce genre d ’approche de la guitare que je veux faire et c'est donc un peu frustrant parce qu'il va falloir que j'attende. Je pour rais résum er en d isan t que L’ Héritage des C e ltes, c'est pour moi une prison dorée. volets b lan cs». Com m e je l'ai dit, il est déjà prêt. Ces trois disques là, ça aurait fait pour moi com m e un coffret, un hym ne instru mental à l'adolescence, à l'enfance. Et puis bon, entre tem ps, il y a eu L'Héritage q ui, ce n'est pas un hasard , m 'est tombé d essus, et je su is parti d ans cette aventure là, qui cor respond à des choses auxquelles je crois, m ais qui dépasse bien souvent la m usique. Ce sont plus des idées, les idées d'une c e r taine Bretagne que j'idéalise un petit peu. Et quand tu as une occasion d’exprim er tes idées, tu ne la laisses pas passer. Ce qui fait q u 'e ffe c tive m e n t, tout le reste pour le mom ent reste dans l’expectative. il y a des gens pour qui j ’ai tellem ent d ’adm iration que j ’ai l ’im pression de leur arriver au prem ier doigt de pied Tu parles d’une certaine idée de la Bretagne. Ne penses-tu pas que les gens qui écoutent l ’Héritage des Celtes aujourd’hui, n'y voient aucune idée poli tique, aucune revendication, contrairement au public dans les années 70, et sont en fait affirmés par le phénomène de mode qu’est plus ou moins devenu la musique celtique ? Phénom ène de m ode, ça reste à définir, parce que nous, d ans les années 8 0 , on n’a pas arrêté de jouer de la m usique celtique, ou de la m usique de Bretagne. Il n’y ja m ais eu autant de m u siciens, de groupes que dans les années 8 0 , alors que l’on n’en par lait pas à Paris. Oui mais les dizaines de compilations qui sortent actuellement, elles entrent tout de même bien dans le processus d'un phénomène de mode ? Ca se sont les m arch an ds et je n'y peux rien m alheureusem ent. Si tout ça tombe à l'eau, ils seront responsables et ils s'en foutent com plètem ent. Et puis, il y a des gens qui font ça en Bretagne a u ssi, c'est partout, il n'y a pas qu'en France. M ais m êm e si la m u siq u e ce ltiq u e est v ic tim e de son su ccè s, moi je continuerai de toute façon, quoiqu'il arrive. Il n'y qu'a revoir m es inter view s des années 7 0 et celles des années 9 0 , il n’y a pas photo, j'ai exactem ent le m êm e d iscours, je n’ai pas arrêté de dire la m êm e chose. Peut-être que m aintenant je su is juste un peu plus réaliste. Enfin j'esp è re. M ais effectivem ent, cette histoire de m ode, ça devient n'im porte quoi. J ’ai refusé a deux reprises des com pilations de m es disques plus an cien s. J ’au rais pu accepter et j'a u ra is gagné encore plus d'argent, m ais pour quoi faire ? Pour faire capoter l'hérita ge, certainem ent pas ! J'a i eu des dem andes parce que des gens se sont dit «tiens ! Il a un fond de catalogue !» ...lls ont dem andé à ma m aison de disques si je voulais bien faire des com p il', et com m e dieu m erci je suis propriétaire des bandes, j ’ai dit non. Tu as dû trouver un nouveau public en Bretagne, mais n ’as tu pas peur que les anciens fans de Dan ar Braz, ceux de la période 70 soient un peu déçus, voir dérangés par un projet tel que l'Héritage des Celtes ? Je ne crois pas. Tu sa is, m es disques d 'avan t, j ’en ai vendu entre dix et vingt m ille par album . C'est super de vendre ça dans une petite m aison de disque et il faut relati viser les ch o ses. Depuis la sortie de l'h érita ge, m es ventes des an cien s album s n’ont pas augm enté énorm ém ent. Les gens iraient acheter plus facilem ent un disque du Bagad Kem per ou de Karen M atheson. C a, je l'ai com pris après. Il y a un décalage et ça ne me dérange pas du tout. Au début, ça m'a intrigué, m ais je l’accepte. Effectivem ent, j ’ai bien un noyau de fans. Je ne veux pas les dim inuer, et s'il ne sont pas très nombreux, ce sont eux qui m ’ont perm is d ’exister pen dant des années. Ceux qui s'intéressent vra i m ent à la guitare de Dan, je d irais qu’ils sont 10 ou 1 5 0 0 0 su r 3 5 0 0 0 0 , c ’est pas énor me ! M ais je préférerais toujours 1 0 0 0 0 per sonnes qui te suivent et te perm ettent de faire la m usique que tu aim es plutôt que d ’avo ir tout d ’un coup un public vaste qui te noie com plètem ent et dont tu n’arrives pas à sortir. Et puis, il y en a quelques-uns qui m ’écrivent, ça me fait plaisir, ça me conforte d ans l’idée q u ’il ne faut pas abandonner. De toute façon je n’abandonnerais pas. Je disait tout-à-l’heure que j’étais d ans une prison Tu veux revenir à quelque chose qui se situerait plus dans l ’esprit des albums «Septembre Bleu» ou «Musique pour les silences à venir» ? O ui, c ’est ça . En fait, il y a un troisièm e album qui est prêt, et qui doit form er une tri logie avec les deux autres. Avant que l’ Héritage des Celtes ne se réalise, j ’étais parti sur un projet instrum ental tout en me posant la question de savoir com m ent faire pour que ce disque se vende plus. Mon idéal, ce n’est pas de vendre dans l'absolu, c ’est de vendre su ffisam m ent pour pouvoir vivre de ma m u siq ue. J'a i trouvé un truc et je le garde d ans mon tiroir. L'idée, en travaillan t à partir de la m usique instrum entale, c'était de faire une approche vers une grande m aison de disq ue, trouver une accro che et dans un pre m ier tem ps, de jouer des m élodies connues à la guitare, avec le risque que cela com por te de se voir accu se r de jouer de la m usique d 'a scen seu r -m ais ça je m ’en fous !- et puis ap rès, une fois avoir acq uis une certaine reco n n aissance, revenir à ce qu' il y a eu a v a n t, c'est-à-d ire « M u siq u e pour les silen ces à venir» et «Septem bre Bleu» et au troisièm e qui s'ap pelle «A la m ém oire des Hiver 97 ^ INTERVIEW Avec Stivell, il n ’y a pas de demimesure: ou tu es avec lui à 100% , ou tu n ’es pas avec lui. Le problèm e d ’AIan, j ’en ai fait mon deuil. et la guitare est devenue un peu le porte d ra peau de sa révolution m u sicale. Lorsqu'il fa i sait des m orceaux bretons, il y m ettait de la guitare électrique. C'était ça qui était nou veau. Je me su is donc retrouvé au devant de la scène à ce m om ent là. Pour m oi, le plus im portant, c'est de faire ce que tu aim es plu tôt que de savoir qui tu as influencé. J'a i l'im pression m aintenant d ’avoir trouvé mon langage m u sical. Je me su is éloigné de la technique pure, m êm e si je l'u tilise éven tuellem ent d ans certains contextes. M ais ce qui prim e avant tout, c'est le propos et le toucher. Un toucher, ça ne se travaille pas. On l’a un petit peu, on le développe, m ais je crois q u ’on l'a en soi au départ. J'a i l'im pression que je n'ai pas changé beaucoup mon jeu de guitare depuis 3 0 ans. Peut être moins agressif ? Peut être en effet. Encore qu’il y a des jours, quand je m 'énerve !... M ais ça m 'arrive de m oins en m oins souvent ! (rires). C'est Mark Knopfler qui disait: «Avant, je disais bonjour, m aintenant je sais dire bonjour, com m ent ça va ?» Tu apprends toujours un petit peu. Et puis je vieillis avec ma m usique et j'ai le sen timent de bien vieillir avec elle. J ’arrive à une forme de guitare sereine. Je vais plus m ainte nant vers les sons clairs que vers les sons saturés. Avant, je ne pouvais pas l'imaginer, je ne voulais pas que que les sons ne soient pas saturés. M aintenant je veux quelque chose de plus épuré. Je crois que ça correspond à l’âge. dorée. Je su is prisonnier entre guillem ets de cette aventure et il faut alle r ju sq u'au bout, sinon, ce n'est pas la peine. Si on fait les choses à m oitié, il vaut m ieux rester chez soi. J'ira i jusqu'au bout de cette histoire, avec com m e carb urant au jour le jour, l’idée de repartir vers un album in strum ental. De toute façon, c'e st ça que je veux faire, c est écrit partout su r tout les m urs à la m aison. De la m usique instrum entale I Donc, plus de Dan Ar Braz au chant ? Non, je n’ai plus envie de chanter. As-tu conscience d’avoir influencé toute une géné ration de guitaristes en Bretagne et d ’avoir révolu tionné le jeu de la guitare bretonne avec ton ton album «Douar Nevez», comme cela a été dit par fois ? Influencé, je ne sa is pas. Chez quelques gui taristes, j'entends parfois des tru cs et ça me fait plaisir. Révolutionné, je ne pense pas. .Sim p lem ent j'ai eu le ch ance de rencontrer S tivell au début des années 7 0 . Il m 'a fait jouer dans un contexte qui était inhabituel, E E Rockstyle n° 23 Tu n’as pas envie de rejouer avec des gens comme Stivell ou Yacoub ? Je n'ai plus tellem ent envie de faire des tour nées. Les concerts, j ’aim e bien, m ais à peti te dose. J ’aim erais bien faire de tem ps en tem ps une tournée de pur guitariste, un peu ce que fait Goldm an avec G ild as A rzel. Ca me plairait bien de le faire avec des gens com m e Lorenna M cKennit, de jouer ju ste de la guitare, en retrait, san s être au devant de la scèn e. Quant à S tivell, j ’au rais bien voulu rejouer avec lui, m ais lui ne veut pas et ça fait longtemps de ça . Avec S tivell, il n’y a pas de dem i-m esure: ou tu es avec lui à 1 0 0 % , ou tu n'es pas avec lui. Le problème d 'A lan, j’en ai fait mon deuil. Moi je serais bien resté avec lui, j ’au rais fait m es disques à côté. Stivell a ssu m ait très bien à l’époque et pour m oi, c'était une façon de me reposer sur un artiste. G ab riel, on a joué ensem ble, on pourrait rejouer ensem ble, bien que nos m usiques soient peut-être un peu éloignées m a in te n a n t. J e p o u rrais l'acco m p ag n er com m e guitariste, être derrière iui, m ais encore faudrait-il que j ’ai envie de tourner. Ou alors à ce m om ent là, choisir l'artiste qui me convient. Lorena M cKennit, des gens com m e Ja m es Taylor. Je su is un peu préten tieux peut être, m ais j'aim erais bien acco m pagner des gens que j'a im e bien . M ais de là à jouer, jouer, jo uer...non ! Je su is bien chez m oi. Mon rêve le plus fort est de faire un album tous les 2 a n s, de faire la promotion parce que ça ne m e déplaît pas, pendant un mois ou deux. Puis laisser le disque faire sa vie. Les gens en font se qu'ils veulent. Ils le mettent dans la salle de bain, dans le couloir, ça m'est égal, ça ne me regarde plus. J ’aim e rais bien faire une m usique qui soit un peu com m e un tableau que la guitare soit juste le pinceau qui d essin e le tab leau, com m e d'autres le font avec le saxophone ou avec la voix. Après, j ’organiserais tranquillem ent ma vie, avec peut-être une tournée de tem ps en tem ps, jouer avec d’autres, m ais que ce ne soit pas intensif. J'a im e bien rejouer avec les autres d’antan, m ais je n’aim erais pas le faire trop souvent, j'en aurai s vite m arre. J'au rai envie de rentrer chez m oi, il n'y a que là que je me sente vraim ent bien. Tu parlais de Gildas Arzel, il y a sur son album un morceau, «Brazebeck» qu'il a écrit en hommage à toi et à Jeff Beck, ça te touche ? Bien sûr que ça m e touche, m ais je relativi se parce que je ne me prends pas la tête. Je su is ravi m ais ça me fait drôle, parce q u ’ il y a des gens pour qui j'a i tellem ent d’a d m ira tion que j ’ai l'im pression de leur arriver au prem ier doigt de pied et quand je sen s que j ’ai pu les influencer d ’une m anière ou d’ une autre, ça me fait plaisir. Pour en revenir à l'héritage des Celtes, il y a dans «Finisterres» de la musique de Galice, contraire ment aux deux premiers albums... Il y a surtout C a rlo s pour la m usique de G a lice . C'est sa personnalité qui m ’ in téres se, parce que moi la G a lice , d'une part je n’y su is ja m a is allé et d'autre part je co n nais très peu de m u sicie n s g alicien s. J ’ava is donc l’ honnêteté de ne pas en m ettre. De toute façon, l'H éritage des C eltes ne prétend pas être parfait, ab so lu . En m usiq ue, ça ne veut rien d ire. Je cro is que les ch o ses se font s'il y a une h istoire, une rencontre. Et la rencontre s ’est faite avec C arlos, et à partir de là, ça me fa isa it p la isir qu'il vienne jouer su r l'albu m . Et il en ava it vraim en t envie. Alors vo ilà, ça s'est fait naturellem ent. C a r los est venu à Q uim per pour faire la prom o tion de son album . Je savais qu'il était là, m ais je ne sav ais pas trop com m ent faire pour venir l'aborder. Il était à la radio avec un pote de Quim per et Carlos à un moment a dit : «Et Dan, il est peut-être en tournée ?». Il m ’a appelé, je su is venu, ravi, et la rencontre s'est faite com m e ça , de façon totalement inform elle. Et puis il est vraim ent adorable, et com m e l’adm iration est m utuelle, et bien la G alice est là. Les bretons, les galiciens n’ont pas de Diaspora, contrairem ent aux Irlandais et aux E co ssais. Nous, on est tout petit m ais faut faire avec. Il faut se faire reconnaître. C ’est donc très bien que la Galice soit su r cet album avec un m orceau. En plus c ’est un m orceau que j'a im e beaucoup. La présence de Carlos infuse un petit peu du soleil du sud, c'est b ien ... J'a im e tellem ent parler de tout ça, autant quelque part, j'aim erais faire ce que je t'ai dit, des album s instrum entaux basés sur ma guitare, autant je me rends compte que l'Héritage est un truc qui me passionne tellem ent, qui représente beau coup pour moi et pour pas mal de gens. Et quand il y a un truc qui te botte, tu en parles, et il est difficile de tout dire en quelques phrases. Souvent avec Sony, il y a des pro blèm es, parce q u'ils ne prévoient pas assez de tem ps pour les in terview s. *XïLi\3\P i l tien reste fin s t>emcon% ! ! ! ,veisrt\'sse ChQ'o9nor* eusson J 2 .c ^ )£ o \ î v s ç f 4 "Voici un recueilparfait, minutieux, mona cal, impeccablement construit. ” P h ilip p e M A N Œ U V R E ROCK & FO LK LÉG B W ES “Ce Hure est plus qu 'un livre sur Ange, et même lorsque Von n'est pas un admirateur inconditionnel, on l se prend à le \ dévorer. ” \ Ja c q u e s \ LEBLA N C 1 Ce livre sur Michel Polnareff n 'est pas une biographie com m e les autres. En plus de 200 pages, l'auteur nous conte non seulem ent la vie de cet artiste hors du com m un m ais il nous dévoile égalem ent le secret de fabri cation de ses chansons, une m ultitude d'anecdotes su r les concerts, le tout au travers de tém oignages des gens qui côtoient M ichel Polnareff depuis ses débuts. "Le Roi des Fourm is”, qui propose en outre la discographie française inté grale et de nom breuses photos rares ou totalem ent inédites, est appelé à devenir le livre de chevet de tous les fans de cet im m ense artiste qu'est M ichel Polnareff. Incontournable ! Recevez à dom icile le nouveau livre sur Michel Polnareff écrit par Christian Eudeline (“Rocksound”, “Encore”, “Cosmopolitan”). J U K E B O X M a g a z in e L E D E R N IE R ROM AN DE C H R IS T IA N D EC AM PS BAba su r les fesses d u B o n D ieu - 9 9 F - BON DE COMMANDE à retourner à ÉCLIPSE É ditions MINDECOMMANDE 4, Chem in de P alente - 25000 BESANÇON * à retourner à ECLIPSE E D IT IO N S , 4 chemin de Palente, Je désire recev o ir........ exem plaire (s) de "POLNAREFF, le Roi des Fourmis" au prix de 139 F. l'unité, s o it.....................F frais de po rt + emballage : 30 F (pour l'étranger : + 60 F) s o it.....................F Total de ma co m m ande.............................F (je jo in s mon règlement par chèque ou mandai à l'ordre de ÉC LIP SE Éditions) 25000 Besançon, Tél : 03 81 53 84 51 Je d é sire r e c e v o ir .............. e xe m p la ire (s) d e « A N G E / L e l i v r e d e s L é g e n d e s » , o u p rix d e 1 5 9 FF , Je d é sire r e c e v o ir .............. e xe m p ïa ire (s) d e « B A b a s u r l e s f e s s e s d u B o n D i e u » , a u p rix d e 9 9 F F , Fra is de port + e m b a lla g e (F ra n c e ) : + 3 0 FF s o i f ....................FF s o i ! ....................FF (Pour l'étranger : Frais de port : + 60 FF) Total d e la com m and e : . FF Je joins mon règlement p a r chèque ou m andat international à l'ordre de E C L IP S E E D IT IO N S NOM & PRÉNOM: .................................................................................... .................................. Nom, prénom : ................................................................................. Adresse : .......................................................................................... Code Postal : ................. Ville : ........................................................ Pays : ......................................... Tél. : ............................................ CODE POSTAL & VILLE : PAYS : ..................................... INTERVIEW LA SORTIE ÜE "20.000 WATTS R.S.L", LA PREMIÈRE COMPILATION ÜE MlÜN16HT0 IL ÉTAIT L'OCCASIONRÊVÉE ÜE S'ENTRETENIR AVEC PETER 'LE GÉANT VERT' GARRETT, CHANTEUR ET LEADER ÜUGROUPE, ET BIEN SOR FAIRE LE POINT SUR UNE CARRIÈRE BIEN REMPLIE, MAIS AUSSI SUR UNE ACTUALITÉ RICHE. CAR LE ÜÉBUT DE L'ANNÉE 98 MARQUERA LA SORTIE D'UN NOUVEL ALBUM STUOIO, "REONECK WONOERLANÜ". RENCONTRE DONC AVEC UNPERSONNAGE PASSIONNÉ, ENGAGÉ, BREF UNÊTRE HUMAINPOUR QUI LE MOT 'CHARISMATIQUE' PREND TOUTE SA VALEUR. par Xavier Fantoii Parlons un peu de ce nouvel album, en fait, est-ce vraiment un album à proprement parler ? Non, pas vraim ent, disons que c ’est juste une co llectio n ... Première chose, c ’est assez frustrant de n ’avoir que 18 titres à se mettre sous la dent. Pourquoi vous n ’avez pas fait plus long ? Un album pour résumer 20 ans de carrière, 10 albums studios, c'est un peu court, non ? O ui, ça peut l’ê tre ... Ce que nous avons essayé de faire, c ’est im aginer ce que ça donnerait en prenant quelques ch an so n s, les plus sign ificatives, et qu’on les joue chez quelqu’un. Il faut alors que l’im p act Midnight Oil soit très fort. Pas l’histoire du grou pe d ans son intégralité, pas une anthologie, sim plem ent m ontrer ce que l’on a fait, où l’on est pour l’instant, et où on v a ... Bang ! Quand on a voulu étendre cette expérience su r un autre disq ue, on n’était pai, d ’accord su r les ch anso ns. M ais le choix a été v ra i m ent facile pour ces 18 titres-la. Et je pense que le résultat est satisfaisa n t, à cau se des ch anso ns que nous avons ch o isies, à c a js e de l’ordre d ans lequel elles ap paraissen t, parce qu’elles ont été rem asterisées, chose im portante pour les fan s, surtout en ce qui concerne les titres les plus an cie n s. Enfin parce qu’il y a au ssi des ch anso ns du nouvel albu m . Rien ne pourrait nous exciter plus que tout ça. Est-ce que, i ce point-li de votre carrière, un bestof n ’est pas le moment pour rendre des comptes, faire un peu le point sur 20 années ? Ce n’est pas à nous de faire ce travail, c ’est à vous. Et on est vraim ent très content de vous en laisser l’occasion, parce que nous, on ne peut pas faire ç a ... Comment ça ?... On est trop investi d ans ce processus, on n’a pas assez de recul, et puis l’histoire ne nous passionne pas plus que ça . Le passé n’est pas un événem ent asse z sign ificatif pour nous, en term e de ce que nous avons et n’avons pas f a it... Notre principal intérêt est m Rockstyle n° 23 notre présent, et, presque par définition, notre aven ir... C'est pour ça qu'il y a deux chansons de l'album à venir sur cette compilation ? Oui, oui. Nous avons im aginé qu’on nous dem ande de jouer chez quelqu'un cette année, juste une fois. Qu’est-ce qu'on va jouer ? Une ou deux nouvelles ch anso ns ! Ju ste pour m ontrer nos nouvelles a sp ira tions, où on com pte aller. Et on les joue en prem ier, pour la surprise. Ensuite on choisit des ch anso ns qui ont encore un im p act, qui résonnent e n co re... Des ch anso ns encore assez présentes d ans les pensées, qui exis tent toujours. Ensuite viennent des ch anso ns que l'on sait oue les gens veulent entendre, parce qu’après tant d'années on com m ence à savoir ces choses. Et enfin seulem ent nos c h a n so n s préférées. Au fin al ça donne " 2 0 .0 0 0 W atts R .S .L ” I Pour nous c ’est une nouvelle borne d ans le tem ps. M ais ce n'est pas un m oment figé de notre histoire, c ’est v iv a n t... Généralement, un best of n ’a pas de titre, "20.000 Watts R.S.L”, qu'est-ce que ça représente pour vous ? Un R S L , c ’est un club fondé par des anciens soldats, qui autorisent les jeu x d'argent, et qui récoltent assez de fonds pour construire de grosses stru ctu res. R .S .L , ça veut dire Returned Services League, et je crois que c ’est typiquem ent a u stra lie n ... C 'est assez bizarre, ca r d'un côté c'est un endroit où se ré u n isse n t les a n c ie n s co m b a tta n ts, et d'autre part com m e ils autorisent les jeux d'argent, ils am assent un paquet d'argent, et font construire des buildings assez grands qu’ils exploitent I Les gens viennent pour jouer, pour faire du sport, viennent au res taurant, c'est finalem ent une association très bizarre de neuf et d 'ancien, de m artial et de p laisr... Vous même, vous vous considérez comme étant des anciens combattants ? (R ire s ) Non, ab so lu m en t pas I R .S .L ça ne s ’ap p liq ue pas à n ous. Nous avo ns été banni de ce genre d ’en droit, à c a u se de nos en gag em ents p o litiq u e s, m ais in é v ita blem ent nous avo n s dû a lle r y jouer. Le titre de l’albu m e st évid em m en t ironique pour nous, nous qui fa iso n s beaucoup de bruit d a n s un en d ro it qui est à l'antipod e de nos co n victio n s et des va le u rs que nous défendo ns. M ais c ’e st un point a sse z flou , et com p lètem en t g alva u d é, parce que tu fin is d an s cet endroit de toutes faço n s, a lo rs ... Quand un best of intervient dans la carrière d ’un groupe, en plus d’être un artifice pour faire tenir les fans jusqu’à l ’album suivant, ça peut trahir aussi une période de calme dans la créativité, non ? Si c'est ce que pensent certains, je ne ferai rien pour les faire changer d 'a v is ... Sérieusem ent ! Nous avons déjà fait le pro chain albu m , il est q uasim ent fin i... C'est vrai que ce best of ne représente pas un in s tant de créativité, m ais c'est une étape importante. Et il faut faire face à ce genre de choses d ans une carrière, on ne peut pas y échapper, ni les ignorer. Nous avons voulu affronter cet asp ect de la façon la plus per son nelle et sig n ifica tiv e qui so it. Nous som m es arrivés au point où, m êm e si cer tains fans n’aim ent pas l'idée d’une co m p ila tion, beaucoup d 'autres la réclam ent. Tous, pas seulem ent les fans les plus ré ce n ts... Bref, supposons q u ’ il y ait de bonnes rai sons, et im aginons q u ’il faille une raison pour trouver de bonnes raisons, m ais l'im portant reste qu'il fa lla it que le résultat soit au ssi bon que possible. Pourquoi y a-t-il des albums, "Midnight Oil”, et "Bird Noises’’ pour ne pas les citer, qui restent absents de cette compilation ? Disons que les ch anso ns de ces deux album s n’avaien t tout sim p le m e n t pas la force nécessaire pour figurer su r cet album . Deux titres de "B ird N oises", revenaient de tem ps en tem ps, m ais nous nous som m es aperçus INTERVIEW Q qu’ ils ne collaient pas. Ca a quelque chose a voir avec cet ‘ im p act’ . En proposant certains titres, les sou ven irs que l’on en gardait étaient plus im portants que la chanson ellem êm e, et d’ une façon ou d'une autre, c'est com m e ça que l’on a reconnu cet im pact ou pas. Sur le livret de l'album, il y a cette phrase de Tim Winton, qui dit qu’après la passion vient la sagesse, est-ce que ça résume assez bien ce qui se passe maintenant dans la carrière de Midnight Oil, surtout avec l ’exemple de “Breathe" ? Non, nous avons seu lem en t traversé une période ca lm e . "B re ath e ” , par exem ple, est un album que nous devions faire ain si. Il fal lait que l’on trouve un endroit tran q uille, et qu'on arrête de hurler ! M aintenant, si nous avions su ivi la m êm e recette que pour les alb u m s précédents, nous serions devenus h au te m e n t p ré v is ib le s, et p a le s, sa n s saveu rs. Par exem ple je m e souviens très bien de Lou Reed, à l'époque de "M étal M achin e” , il ne voulait pas se répéter, alors il a fait “ Noise” . Nous ne voulions pas faire un "N o ise” , il fa llait qu'on fasse autre chose. En tan t que groupe, si tu veux garder toute ta p u issan ce , toute ton efficacité, au lieu de tout le tem ps répéter la m êm e recette qui a m arché une fo is, tu dois t'éloigner des se n tiers battus pour ch e rch e r de nouvelles façons de faire. Et surtout oublier le busi ness d ans lequel tu évolues, pour qu'il n’existp p lu s ... Alors quel est le sens de tout ça quand Midnight Oil joue devant le bâtiment d’Exxon à Manhattan en 1990, par exemple ? C 'e s t une façon de dire que nous ne so m m e s pas v id e s, m a is que nous som m es p rêts, et que nous a llo n s prendre des risq u e s, que nous sav o n s où nous voulons aller. Et au ssi que nous voulo ns donner un se n s à nos c h a n so n s, que ce ne soit pas se u le m e n t une rép utation . Tu vo is, si nous n’avio n s pas fa it ce s ch o se s, alo rs ja m a is nous ne se rio n s M idnight O il, et le groupe ne se ra it qu'un c lic h é ave c de la m usiq ue autour. Il fau t être autre ch o se qu'un c li ch é , il fau t être actif. La plup art des groupes son t d es c lic h é s , et la p lu p art des m u sic ie n s s ’élaboren t en c lic h é s . Regarde, le h eavy m étal est le m eilleu r exem ple que l’on p u isse avo ir : tout, de la tête aux p ie d s, d ed an s com m e dehors e st un c li c h é . Il n'y a rien d ans cette form e de m u siq u e q ui p u is se m e fa ire d ire le co n traire ! ... I h Tu penses vraiment que sans tous vos engagements et sans toutes les connotations politiques, sociales ou écologiques, Midnight Oil n'aurait pas été ce qu'il est aujourd’hui ? D an s ce M onde, si on n’é tait pas sorti de nos co q u ille s, si on n’a v a it pas m is o cca sio n n ellem en t le nez dehors su r ce Mur des L a m e n ta tio n s , a lo rs on ne s e ra it rien d 'autre que de l'e a u . Il fau t faire ce pas en ava n t. On serait n éanm o ins plus m alin, notre m u siq ue se ra it peut-être p lus au da cie u se , nos textes plus profonds, m ais au bout au com pte ça ne ch an g erait pas grand ch o se. Il faut faire ce pas en ava n t, il faut se confronter à la réalité. Cela n'explique pas pour autant votre succès com mercial ? Non, pas du tout. Le su ccè s com m ercial est une toute autre ch ose, il dépend seulem ent d ’un bon m anagem ent des chansons en radio. Il arrive sim plem en t que nous avons eu les bonnes ch anso ns qui sont passées à Est-ce aussi un moyen de garder votre intégrité, ou votre sincérité ? Je ne s a is pas si on peut parler de sincérité ou d'intégrité, ce sont quand m êm e des grands mots. M ais on peut parler d’ identité. Nous avons tous nos hum eurs et nos contra dictions, com m e n’im porte quel autre grou pe, ou n’im porte quel être hum ain. Nous avons toujours travaillé par interm ittance, un jo ur tu nages et le jo u r d’après tu es su r la rive, m ais tu fais quand m êm e partie du m êm e co u ra n t... Comment arrives-tu à faire le lien entre tes engage ments politiques, et la créativité musicale ? Oh la po litiq ue, ce n 'est pas au ssi im p or tan t que ç a , pour n o u s ... il n'y a pas de rép étitions pour nos co n vic tio n s, ça fait sim p le m e n t partie de notre nature qui est d ’être p lu s q u ’ à m oitié à l’écou te du m onde. E t on n’e ssa ie pas de co n vain cre qui q ue ce so it. On veu t ju ste partager ave c vo u s notre m u siq ue à nous, nos propres p e n sé e s, et ce par nos m ots à nous. Et à ch aq u e fo is tout ce ci est m al in terp rété, c o n sta m m e n t... C o m m e si nos idées étaien t c ré é e s, com m e si on in ven tait des p a m p h le ts m u sic a u x qui se raie n t lus trè s sé rie u se m e n t par des groupes im p or ta n ts , d an s des u n iv e rsité s, ou à des c o l loques de t r a v a ille u rs ... M ais ce n'est rien de tout ça I N ous so m m e s ju ste d es tro u b a d o u rs, d es tro u b ad o u rs éle c tro n iq u e s qui récoltent ce q u ’ ils vo ie n t, et en font des c h a n so n s. Hiver 97 ^ INTERVIEW la radio à une certaine période de notre c a r rière. Tu vo is, par deux fois tous les labels au stralie n s ont ignoré M idnight O il, nous avons été su r notre propre label pendant un bon bout de tem ps, avec notre propre ‘do it y o u rse lf réseau de d istrib u tio n ... Le m an a gem ent du groupe est d ans le groupe, pas en d ehors, nous n’avons ja m a is changé les c h an so n s pour suivre le courant ou être à la m ode. Pendant longtem ps nous avons été un groupe farouchem ent anti - mode, pendant lo ng tem ps... Si on avait eu du su ccè s à cette époque, c'e st com m e si on s ’était réveillé un m atin avec un autre visage : une surprise totale ! K étiez-vous préparé ? M entalem ent ? Oh o u i... Enfin probable m ent, nous n'avions pas 17 a n s. A 17 ans tu n’est pas prêt, m ais à 2 7 an s tu dois l'ê tre ... Pourquoi êtes-vous sur une major 1 Bonne question. Réponse : Pouvions nous continuer à coller des enveloppes, cocher des ca se s pour le restant de nos jo urs, ou alors trouver un arrangem ent pour que quel qu'un d ’autre le fasse à notre place, et qu’on touche ainsi encore plus de m onde ? C'était a lo rs un co m p ro m is, et je cro is qu'à l'époque, c ’était la m eilleure décision. C’est uniquement une réfûrence à vos implications politiques ? Pas uniquem ent, m ais c'est vrai que ça .a pris énorm ém ent de tem ps et d ’efforts, m ais com m ent faire sim ple ? De nos jo urs, com m ent faire sim ple ? Avec tous les outils des tem ps m odernes, avec fax, internet, tous ces fa n s q ui p euvent à tous m om en ts de d em ander quoi que ce soit I Com m ent faire ? Créer une structure qui va dealer avec ce genre d’affaires courantes ? Ou alors juste ferm er la porte et ne plus répondre ?, c ’est ce que nous avons fa it... Nous l’avons fait plusieurs fois, deux, peut-être m êm e trois fois. Ca peut souvent être considéré com m e un su icide com m ercial pour un artiste, m ais nous pensons que c ’est la seule façon de continuer à faire des d isq ues, avec des vraie s c h a n so n s... Alors maintenant, pour citer encore Jim Winton, qui reprend Franck Zappa, Midnight Oil, c ’est “shut up and play yourguitar"? ... Beaucoup de gens s ’a sso ciaie n t à M id night Oil pas seu lem en t pour la m usique, m ais au ssi parce q u ’ ils faisa ie n t quelque m Rockstyle n° 23 chose de sp écifiq ue d ans leur ville ou dans leur p ays, et ils nous invitent à partager cette expérience avec eux. E t in évitable m ent, celà sign ifiait m oins de m usiq ue et plus de politique pour nous, au m oins pour un tem ps. Surtout pour m oi, en fa it. C'était souvent une épreuve d ifficile pour tout le g ro up e, et nous a vo n s tra v e rse d es m om ents d ifficiles. M ais nous avo ns, et j ai toujours pensé q u ’ il n’était pas possible de la isse r les ch oses à m oitié faites. C ela ne nous a pas rapporté que des encourage m en ts, et en A ustralie les critiq u es rock nous dem andaient ce que nous étions : un parti politique, ou un groupe, q u ’est-ce qui ce p asse ? Il fa lla it que l'on s ’éloigne de tout ç a , et q u ’on le fa sse le m ieux possible pour épargner les gens avec qui on tra v a illa it, et ceux pour qui on se battait. Peut-être que dans' une d izain e d'année on dira que M id night Oil au rait dû faire c e ci, faire ce la , aurait dû tourner au x U SA avec U 2 , blablab la ... On dira ce qu'on veut, m ais moi je cro is que le m eilleu r im p act pour que M id night Oil ait vraim en t du se n s, c ’est qu'il se fondp de façon la plus large qui soit. Est-ce que ces critiques ont lait plus de mal que de bien, dans la carrière musicale du groupe ? Non, je ne crois pas que l'influence de cette m inorité de critiq ues ait été si im portante, et de toute façon nos fan s n’y font pas vraim ent attention. M aintenant, pour nous, ça ne fait pas la différence. On fait un nouveau disque, le public su it ou ne su it pas. Nous avons la ch an ce d’avoir un public fidèle qui suit la carrière de M idnight Oil. C'est très bizarre de te découvrir ainsi, moi qui te croyais être un militant acharné, un activiste... O h, m ais je le su is, d ans le sen s ou je prends une part active à certain es ch o ses, beaucoup de ch o ses, il y en a trop pour faire une liste com plète, ici et m aintenant ! M ais prenons la forêt, par exem ple, M idnight Oil a, à une certaine période, écrit des ch an sons su r ce problèm e particulier. M ais bien avant ç a , nous nous som m es in téressés à ce s a ctiviste s qui s'attach aien t au x arbres pour em pêch er les bulldozers d'avancer. A une autre époque, nous nous som m es enga gés pour une cam pagne m assive pour la forêt du sud-est en A ustralie, en allan t au m eetings, en organisant les gens. Ensuite Greenpeace nous a dem andé de jouer en plein m ilieu d'une exploitation forestière, pour e ssayer de sau ver une partie ae la forêt, en Colom bie B ritan n iq ue, et personne ne vo u lait le faire. N ous avons jo ué. Nous fo u rn isso n s d e s re ss o u rc e s , d a n s nos b u re a u x , au x a c tiv is te s d ’a u tre s p a ys, com m e pour le B ré s il. Tout ce que je viens de tp citer, ce n'est pas du cin é m a, c ’est une activité à plein te m p s, ça prend du tem ps, des se m a in e s, des m ois pour organiser, aller, venir, m ettre les ch oses en p la c e ... Cela fa it partie du travail de M idnight Oil, m ais il faut vra im e n t faire la part des ch o se s, c a r tout ce ci est com p lètem ent dif férent de notre fonction m u sicale. S i on considère que cela fait partie d ’un grand Tout, alors on peut croire que la m usiq ue sert à provoquer ce s ch o ses, et que ces c h o se s son t notre raiso n de fa ir e la m usiq ue. M ais c'e st faux ! Notre raison pour faire de la m u siq u e, c ’est parce que nous voulons faire de la m u siq ue ! Et tout le reste e xiste, égalem ent, et presque indépendem m ent. E ssa yo n s, une fois pour toute, de prendre les ch o ses d an s l’ordre, et le bon : quand on rentre en studio pour répéter une ch an so n , on oeut parler d’autre ch o se : ‘bon, tu v a s là-bas m ercredi prochain , tu va s dorm ir d ans le train, à quelle heure tu arrives, b la b lab la’ , il nous arrive a u ssi de trav aille r su r une ch an so n , et là ça peut d evenir une ‘rave psychéd éliq u e', et nous ne parlons pas de rain-forest du tout. Quand nous travaillo n s su r une chanso n, c ’est sur une dim ension m u sica le et ém otionnelle. O K , une autre de nos d im ensions fait appel à notre in stin ct so cial et politique. E t cet in stin ct n’est c a s seu lem en t créatif, il est au ssi actif et a ctiviste . S 'il n’était pas a c ti viste, alors ce ne serait qu’un clich é. ...Mais revenons un peu à la musique, en quoi va consister "Redneck Wonderland” ? Allez-vous conti nuer dans le style électro-acoustico-intimiste à la "Breathe", ou alors reprendre une direction plus ‘électrique’ ? Non, ce sera plus rock, plus pu issan t, avec plus de riffs et de sons digitaux, plus 'highdrive', et plus d'ordinateur. C'est le m ariage de la perform ance san s la perform ance qui va scotcher l’auditeur par des grooves et des riffs très, très p u issan ts, qui trouvent une réponse ém otionnelle à travers les textes. Nous avons essayé de m arier le son et les sam p les, au d épart ju ste pour voir si ça allait nous plaire, et en fait quand on réécoutes cet album m ainten ant, on trouve que c ’est vra i ment bien I On adore I Je ne sais pas comment va être ce nouvel album, mais avec "Breathe", j'avais l'impression que vous ne vouliez plus retranscrire l ’énergie, le son live que vous avez sur scène, et que les chansons étaient simplement composées avec le chant et une guitare acoustique... H m m m , ... Je ne crois pas que c'était l'effet recherché, c ’est com m e toujours quand on trouve des ch anso ns qui nous plaisent en premier. Les ch anso ns sur "Breathe" sont telles qu’elles devaient être, en plus elles arri vent directem ent des bandes, une chanson com m e “S u rf's up tonight", c'est du Midnight Oil qui répète littéralem ent, un ch am p s d'ex périence et de sen sations, san s effets, overdubs, san s la magie du studio. On s ’est dit, "faisons aussi sim ple que possible, aussi sim ple qu'une chanson peut être". Le fait est qu'aucun groupe de nos jours ne fait d 'a l bum s com m e celui-ci, à part des groupes de blues, ou des artistes solo, ou ceux qui n’ont pas beaucoup de m o yen s... Notre producteur était d’accord avec nous, "oui, ok, ça va être incroyable, parce que c'est im prévisible” . M ais c ’est vrai que ce n'est pas un album de rock puissant. Ce q u ’il y a de plus im portant, c'est l'irrationalité, et si nous n'avions pas été capable à nouveau d’une certaine tém érité, alors tout aurait été term iné... INTERVIEW D ISCO GRAPH IE MIDNIGHTOIL HEAD INJURIES . “To burn the m idnight oil", brûler la chandelle par les deux bouts, ne donna que le nom d’un groupe australien, car ]'histoire m ontra depuis que ce M idnight Oïl-là était bien destiné à durer dans le temps, et à ne pas gaspiller ses m unitions trop vite. 1978 fut l’annee où tout commença, m ais il fallut attendre 1981 pour que les choses devien nent vraim ent sérieuses. Pourtant à cette époque, m arquée par l’album ‘'Place W ithout A Fostcard le groupe alignait déjà trois LP a son actif : l’éponym e prem ier disque en 1978 ; “Head In ju rie s’’, sorti en 1979 et “B ird Noises" en 1982. L ’histoi re ne retiendra deees trois albums, enregistrés dans l’urgence, à la production plus qu’approxi m ative, que des titres comme “Back on the bor. derline” ou “Powderworks” pour ne citer que ces deux-ià, et qui, bien que très largement Influencés par une mouvance punk-rock en pleine explosion à cette époque, dénotent d’’in très fort potientiel poj. -rc ;k. P r ortant, Ce groupe ne laisse pas indif férent, car pour une fois u n groupe de rock parle d’autres choses que du rock pour le rock, et la m usique de celui-ci soulève des points im portants de Fhijtoire du pays, loin du sim ple ‘bÆx, drugs & rock’n ’roll’. En fin un groupe avec une idée derriè re la tête, et pas seulement an groupe d’ados rebelles et angoissés àla recherche d’une identité.Cependant cette gloire est uniquem ent locale, car ce n ’est que passé i981 et le sous-estimé 'Place W ithout A Postcard , que le groupe volt la reconnaissante mondiale de son taleni avec la sortie en 1982 de l’album “10, 9, 8, 7, 6, S, 4 ,3 , 2, 1”, abrégé “10 To 1” par les intim es. Monde qui découvrira en même temps les engagements poli tiques (“The story of E l Salvador, The silence of Klrorhim a, Destruction of Cambodia, Short m ém o ry, m ust have a short m emory”, Short memory l9 8 2 ) et écologiques (“Surely there’s sorne relief from atomic art ... Don’t talk to me in this backyard - it’s clandestine, it’s nuclear”, Lucky country 1981) pourtant toujours revendiqués. “Red S a ils In The Sunset”, en 1984 achève cette , période commencée six années plus tôt d’albums opérant un cheminement, quati-expérim ental de l’exploration m usicale su r fond d’engagement poétique, à m oins que ce ne soit l’inverse. Mid night Oil s’est finalement, imposé à un niveau m ondial en tant que groupe au talent indiscutable et prêt à ouvrir une gueule comme ça quand il le faut, bien décide aussi à s’imposer comme porteparole de toute une génération ‘verte’. 1987 marque un tournant décisif, et voit l ’avènement de la période tubes interplanétaires grâce au dan tesque “D iesel & D ust”. “Beds are burning”, “Put down that weapon”, “Dead heart”, “Sometim es” sont les titres emblématiques d’un groupe fédéra teur aux engagements m aintenant institution nalises. Les fans de plus"en plus nombreux, pas seulem ent les plus activistes, séduits par les talents de mélodiste d’un groupe qui enchaîne m aintenant tube su r tube, devront attendre trois longues années pour écouter le successeur de cet album crucial, car c’est en 1990 qu’uft Midnight 011 ressourcé revient à l’attaque avec le sublim e et sublim é "Blue Sky M ining ". Midnight Oil devient à ce moment précis plus qu’un simple groupe, m ais une icône, et les chansons “Blue sky m ine”, “Forgotten years", “One country”, etc... de véri tables Hymnes des causes nationales (les droits des aborigènes, ...) et internationales (la ju stice sociale, le désarmement nucléaire, la protection des forêts...). Qui d’autre pouvait jouer devant l’im meuble d’Exxon à Manhattan en cette année 1990 et sensibiliser les foules su r les responsabi lités de chacun en terme de protection de l’environnem ent ? Nombreux sont les groupes qui se sont appropriés les memes thèmes d’injustice pour l’inspiration de leurs chansons,, et fort heureusempnt Midnight Oil ne s’est jam ais laissé transcender par son propre engagement au point d’oublier la musique, et rejoindre le royaum e du slogan. Entérinée par un album live en 199L„ le puissant "Scream In Blue", la carrière de Mid night Oil ne devait pas en rasfer là, car s ’ensuivit dès l’année suivante "Earth & Sun & Moon’ . et trois , ans plus tard Breathe". en 1996. De la même m anière que les prem iers albums consti tuaient un désir plus qu’approxim atif de vouloir capturer en studio la puissance énervée des meillem’s concerts du groupe, ces deux derniers albums semblent plutôt faire montre d’un confort et d’une expérience lentement acquis au fil du temps. La sagesse après la passion, m ais toujours feintée du môme esprit, et du même optimisme entête. (“The land lives longer if we listen to the ■'artht -at, our lives go forxard if we^fcsten to oui’ heartsi 'ak, the seasons won’t falter, the stars won’t fade away” “E. Beat”,1996). Après cette période acoustique et intim iste, le nouveau Mid night OU, prévu pour le début d’année 1998 et s ’in titu lant “Redneck W onderland” devrait reprendre un esprit plus rock, et largem ent u tili ser les technologies modernes. Mais avant de lais ser les fans savourer une nouvelle oeuvre, le grou pe étoffe sa carrière d’un best of, “30.000 W atts R .S .L ’. qui n ’est qu’une excuse pour se replonger avec bonheur dans une discographie riche et depuis longtemps indispensable. Hiver 97 Q E M T l r a * I ■v " ! j-'* \ i [V ' K E m p Mike Tramp est de retour avec un album superbe, aux sonorités authentiques et aux textes cinglants. L’exleader de White Lion fait le point sur dix ans de carrière avec ses hauts et ses bas, mais il s'est surtout déplacé pour nous en dire plus sur «Capricorn», son premier album solo. Morceaux choisis. p a r W es B a la n d re t ACTUALITE Te voilà de retour en France, quel effet ça te fait de te retrouver sur le «vieux continent» ? Tu sa is en ce m oment, je suis en promo pour l'album et je n'ai guère le tem ps de flâner dans les rues, j ’aim erais tellem ent pourtant. Je sa is que Lyon est une très belle ville, parce que j'ai pu au cours de plusieurs tournées voir des choses par petits bouts. J'aim e l'histoire de l’ Europe, ce sont m es racines, je suis ori ginaire du Danem ark. Tu sais, je me rends compte d'une chose depuis quelque temps que je suis en Europe, c'est que la nouvelle génération est en train de prendre le pouvoir et de prendre des décisions im portantes au niveau culturel et c ’est très bien ainsi. Je me rends compte que le monde entier est en plei ne évolution et ça part dans tous les sens. par Freddy Mercury, David lee Roth ou David Bow ie. M ais en ce qui concerne m es textes, j'étais plus attiré vers Bob Dylan ou Neil Young. J'a i toujours été plus inspiré par la douleur que par la joie. Aujourd'hui, il m'est possible d'écrire sur ce que je vis ou sur mon âm e car même si j'ai toujours écrit les textes des groupes, je ne voulais pas trop apporter d 'effets p erso n nels d an s les d ifférents groupes. Ce que je fais aujourd'hui, c'est exactem ent ce que je faisa is avant W hite Lion. C'est ce que j'ai apporté au groupe qui a ensuite été réarrangé par Vitto, pour en sui te donner vie aux m orceaux de W hite Lion. J'a i toujours représenté la m élodie, même dans les passages bastons de Freak Of N atu re, je posais quelque chose de mélodique. Depuis ta dernière visite en France avec Freak of Nature, quels sont les événements qui t ’on mar qués ? Et bien tu vois, c ’est la prem ière fois que je su is seul à faire de la m usique, san s groupe fixe, et ça , c'est très im portant pour moi, c'est surtout nouveau. M ais ju sq u'à m ainte nant, c ’était une volonté de faire partie d'un groupe. Après la séparation de Freak Of N ature, je voulais revenir à quelque chose de b a sic, de rock n'roll. Tu sa is, c'était vraim ent très dur à la fin de Freak Of N ature, ca r les m ecs n'étaient plus m otivés et ils se p lai gnaient souvent. J' en avais vraim ent m arre. N o u s avons g agné b e au co u p J ’argent, Ce nouvel album, tu l ’as donc composé tout seul ? A 1 0 0 % . Je crois que j'a i m is mon âm e dans cet album . La première chose qui m’a frappée, c ’est l ’aspect pessimiste des textes.... C'est vrai, je suis très pessim iste. Je crois que j'ai grandi dans la vie. Ca paraît un peu stu pide de dire ça , m ais c'est vrai. Quand je suis arrivé aux States, tout n’était que de la poudre aux yeux, tout se devait d'être sp e c tacle. Quand j ’ai écrit des m orceaux forts avec W hite Lion ou Freak Of Nature, je crois que j'é ta is quelque part à la recherche de m oi-m êm e. J ’é tais ég alem ent en pleine contradiction avec m oi-m êm e égalem ent et ça juste parce que je voulais dire plus de choses dans m es ch anso ns. J ’étais imprégné et lui est resté h a b ite r chez sa m ère, il d o rt d an s la m ê m e c h a m b re que lorsqu’il éta it a d o lesce n t. (V ito Brata, guitariste de W h ite L io n ) Le choix du titre de l ’album «Capricorn» est, encore une fois, dirigé vers toi.... Oui, c'est vra i, je su is "Capricorne" m ais c ’est au ssi parce que je ne voulais pas don ner un nom d'alb um , alors j'ai choisi mon signe astrologique. Crois-tu en l'astrologie ? Je ne su is pas un passionné d'astrologie, m ais je crois plus en l’astrologie qu'en la B ible. Ju ste parce que la m anière avec laquelle les am é ricain s utilisent la Bible est tellem ent contradictoire que ça n'a plus aucune signification pour moi. A ton arrivée aux Etats-Unis, tu étais gonflé de ce que l ’on appelle «Le rêve américain» ? Bien sûr. Je suis né au Danem ark, et la seule chose qui m 'intéressait, c'était d’avoir les che veux longs et d'être une rock-star. C'est tout. M ais il m'a fallu très longtemps avant de savoir exactem ent ce que je voulais. Je suis resté dans la rue pendant plusieurs sem aines m ais je m'en foutais, j'étais heureux. Quels enseignements gardes-tu de l'expérience «White Lion» ? W hite Lion était un peu com m e une table avec plusieurs plats inconnus où l'on t'invite à déguster ces plats. Nous avons essayé beaucoup de choses pour, la plupart du tem ps, revenir à l'idée originale. Si W hite Lion se reform ait aujourd'hui, je su is à peu près certain que l'on ferait le m ême genre m usique tout en essayan t de ne pas perdre le contrôle du groupe. Tu ne peux pas tou jours em pêcher les influences d'entrer dans ta m usique, et je crois que je serai plus vigi lant avec ma carrière solo, que je ne l'ai été avec W hite Lion. Après l’album «Pride», nous som m es partis 1 8 mois su r la route, nous avons joué dans des stad es, on vendait des m illions d 'alb um s. Pour «Cap ricorn», j'ai écrit environ une centaine de m orceaux et les prem iers sont très approxim atifs car j'en étais à ch erch er une direction. Et finalem ent, les m orceaux m'ont dicté la dém arche à suivre. En fait, il y a beaucoup de choses avec lesquelles j'ai grandi au Danem ark au début des années 7 0 . As-tu gardé contact avec les membres de White Lion ? Oui, j ’ai gardé contact avec tout le monde, sau f avec le batteur. Les m eilleurs relations que j ’ai gardées sont celles avec Vito. Je ne l’ai pas revu depuis le dernier concert de W hite Lion le 2 septem bre 91 à Boston. C'est vrai que je su is parti vers L .A et lui vers New-York. J'a i l’im pression que c ’était hier la dernière fois que nous avons joué ensem ble. Je lui ai proposé de venir jouer su r l'album , de nous remettre à écrire quelques mor ce a u x ......... Il ne sort pas de chez lui. Il pos sède un talent énorm e, m ais je su is le moteur de ses com positions, san s moi, il ne fera rien. Il n'a d 'ailleurs rien fait depuis W hite Lion. Tu sa is, nous avons gagné beau coup d'argent, et lui est resté habité chez sa m ère, il dort dans la même cham bre que lorsqu'il était adolescent. Ma porte lui reste ra toujours ouverte, il le sait. Je sais perti nem ment que sans lui je n’en serais pas là aujourd'hui. Bi Hiver 97 ^ VEFS DES R 1V A G E S !P L U S PROGRESSIFS. . . Malgré son indéniable talent, il faut constater avec déception que Savatage n'a jamais été un gros vendeur d'albums. Moult raisons obscures existent certainement pour expliquer cette relative déveine : changement de line-up, changement de style, changement de modes... Quoi qu'il en soit, de fortes ventes n'ont jamais été représentatives d'un bon album, et l'on ne compte pas aujourd'hui le nombre d'idioties musicales qui se vendent comme des petits pains. Savatage continue donc sur sa lignée progressive, souple et changeante, en laissant définitivement de côté les traces de heavy pur et dur qui se cachaient encore dans son jeu il y a deux ou trois albums. Le résultat est aujo d'hui, après le controversé "Dead Winter Dead", 'The Wake Of Magellan", et Rockstyle a renc pour l'occasion le sympathique John Oliva qui s'est gentiment confié à lui... ParChariesLeg II semblerait que le nom au groupe ne soit plus telle ment en rapport avec la musique que vous jouez à présent... Oh, je crois qu’un nom est juste un nom ., et je crois que les gens interprètent mal le nom de Savatage, qu’ils prennent pour sabotage, sûrem ent, et qui sonne heavy m é tal... M ais en vérité cela ne veut rien dire et je crois que c ’est juste le son du nom qui pourrait nous donner une image que nous n’avons pas - ou plus. Pour dire vrai, je ne fais pas trop atten tion à cela, car nous faisons juste ce que nous voulons faire et ce qui vient à nous en m atiè re de m usique. Nous ne nous soucions pas trop du style et si certains trouvent notre nom trop heavy aujourd'hui, je suis désolé, que veux-tu que je dise d'autre ? ! C ’est un vieux nom ca r nous avons com m encé il y a long temps et à l'époque, je crois que ce nom seyait à ce que nous faisions. M ais ce n'est pas parce que nous avons changé de style que nous allons changer de n o m ... De toute façon, j'aim e justem ent ce nom parce qu'il ne veut rien dire ! Peux-tu nous parler quelque peu de l'album ? Oui, c'est une sortp de concept album . En fait, si je voulais t’expliquer correctement l'histoire j'en aurais pour des heures, m ais disons que, en gros, c ’est à propos de la vie et d'un vieil homme qui m arche su r la plage, en pensant a sa vie passée. Il entend des voix qui vien nent de l'océan alors qu'il m arche et que la tempête fait rage. L’océan en fait lui raconte sa propre histoire, et chaque chanson est une histoire différente, qui lui fait se souvenir de sa vie sous un regard autre et plus optimiste que celui sous lequel il s ’en souvenait. Il y a un m essage très positif dans tout cela, décomposé en plusieurs passages particuliers qu'il me serait long de raconter en entier, m ais je t’ai exposé le concept d’une façon générale. Les paroles d'ailleurs sont très expressives et très claires. A la fin de l’album , il se remet en cause, lui et ses souvenirs et décide fin ale ment que la vie vaut la peine d'être vécue. Cela se termine donc tout à fait bien ! Cet optimisme est-il un reftet de votre état d'esprit présent ? Oui, on pourrait dire ça. Par exem ple, lorsque nous avons écrit "Morning Su n ’’, nous étions assis derrière ma m aison a regarder mon chien nager dans ma piscine. J ’avais une gui tare acoustique entre les m ains et Chris CCaf- SX] Rockstyle n° 23 fery, guitares) jouait égalem ent et chantait par dessus. Nous avons com m encé à jam m er et la chanson est née com m e cela. On peut donc dire qu'il y a une certaine am biance qui s'en ressent. "Turne To Me" a été écrite en studio avec Al et nous échangions chacun les parties que nous avions en téte. Le résultat est plutôt bon et je dois dire que ce morceau est une de mes préférés. Quelle est la place de morceaux instrumentaux dans un tel album ? Il me sem ble que les morceaux instrum entaux de Savatage apportent un son et une atm o sphère différente à l’album , en particulier sur celui-ci : nous avons utilisé des orgues pour RENCONTRE la première fois, car nous le les avions jam ais vraim ent utilisés avant ; nous avons utilisés des sons, des accords ouverts et des tonalités plus hautes que d ’habitude, et aussi certains effets étranges pour la voix que nous n'avions pas encore expérim enté. Je crois qu’ils y a plein de nouveaux sons sur ce nouvel album de Savatage que tu n'as pas encore eniendu. Cet ensem ble de choses rend l'album plus frais. Il semblerait que vos morceaux sont également preu ve de simplicité, non ? Peut-être que c'est le cas pour ce rtain s... C ’est très difficile pour moi d'analyser ma propre m usique, parce que je su is mon pire critique : je déteste tout ce que je fais ! Cela dit, il me sem ble pouvoir dire que certains titres com m e “ Turns To Me" ou "Paragons Of Innocence" vont en effet plus droit au but que d'autres chansons plus longues aux mélodies plus com plexes, com m e “ The Hourglass” ou “The W ake Of M agellan". Nous avons voulu faire par mom ent quelque chose de olus rock et de plus direct pour varier les plaisirs ! Comment l'album a-t-il été enregistré ? Cela a été incroyablem ent difficile à faire et ç'a pris une éternite ! Nous avons com m ence à écrire en octobre et nous avons enregistré en janvier. Nous avons term iné le dernier mix fin ju in, ce qui fait un sacré bout de tem ps. Donc oui, ç'a été difficile à réaliser correcte m ent, c a r le concept de base de l'album don être resoecté et harmonieux : il faut que les lyrics collent entre eux les m usiques égale m ent, il faut savoir les mettre dans le bon ordre et glisser les morceaux instrum entaux à la bonne place. C ’est vraim ent un boulot d ém ent ! D em ande aux m e cs de Q ueensrÿche : lorsque tu fais un concept album , tu as deux fois plus de boulot que de coutum e ! Nous avons de plus enregistré dans différents studios de New-York, trois pour être précis, l'un étant utilisé pour les orchestrations, l'autre pour Zak et ses parties vocales, et enfin le dernier pour Al et Chris pour leurs parties guitares ! Ç ’a été vraim ent com pliqué ! Savatage a souvent changé de line-up. Ne crois-tu pas que ceci, ajouté au lait que tu aies arrêté de chanter, soit dangereux pour la personnalité du grou pe ? Non, je ne crois pas, car Savatage était un groupe différent à l'époque où Chris (O liva, le défunt frère de Jo hn) était vivant et où je chantais à part entière. Aujourd'hui, c'est un groupe nouveau avec un son nouveau et après la mort de Chris, j’ai du prendre une décision sur mon activité au sein du groupe : cela n'au rait pas été pareil pour moi si j'avais continué de chanter san s Chris. J'a v a is besoin de retourner dans le groupe avec un nouveau rôle. A présent je rechante un peu plus ; sur le dernier album , j ’ai chanté sur deux titres, et sur trois pour celui-ci, en ayant fait également la m ajorité des backing vocals avec Zak. Je su is satisfait de chanter un peu plus et je suis aussi satisfait de moi en tant que m usicien, car il me sem ble que m usicalem ent, ce que je compose aujourd’hui montre que ] ai progres sé depuis l'époque où j’étais chanteur dans le groupe. A ce mom ent-là, le groupe était beau coup plus heavy mefal que m aintenant ; m ais quand tu perds quelqu'un com m e Chris, il est évident que le style du groupe s'en res sent et je crois que finalem ent, nous nous en som m es très bien sortis, moi y com pris : Zak est un excellent chanteur et com m e je chante égalem ent, c ’est donc un groupe avec deux excellents chanteurs ( !) pourvu de deux excellents guitaristes que sont Al et Chris (Caffery), et je crois que ce line-up va durer un bon moment ! Y a-t-il des chansons de Savatage que tu n'apprécies plus ? Oui, il y en a , dans les vieux trucs que nous avons fait au début. Je me dem anderais ce que c'est si ie les réécoutais m aintenant, je c ro is... Je me dirais "m erde, qu'est-ce que c ’est que ce truc ?" ! Surtout au niveau des paroles, je crois, ha, ha, certains titres sont vraim ent très cons, je pense à "Skull Session” , par exem ple, et rien que d’y penser, ça me fait tellem ent marrer, ha, h a, ha ! M ais j'ai pour ues chansons une certaine affection, ca r elles sont les m iennes ou celles de C h ris, mais je ne peux m 'em pêcher de croire que nous étions très m auvais ! Dernière question : imagine que tu aies à écrire des définitions pour un dictionnaire. Qu'écrirais-tu pour musique ? Ouaoh ! Voilà une question pas facile qu'on ne m’a ja m a is po sée... Si j'avais à écrire une définition pour le mot m usique ? Pour un dic tionnaire ? Qu'est-ce que je m arquerais... Laisse moi dix seco n d es... Probablem ent... E u h ... “ Une forme d'art entièrement plaisante sau f pour les oreilles", ha. ha, ha ! Le refrain de "Paragons Of Innocence” rappelle étrangement celui de “Humpin ' Armmd” de MC Hammer, est-ce que je me trompe ? Quoi ? H a, ha, ha ! Je n'ai jam ais écouté MC H am m er - c'est du rap, n'est-ce pas ? - Il fau dra que je vérifie ça ! On ne me l’a jam ais dit ! Encore un qui me piaue une chanson ! Non, je ne sais pas, je n’ai ja m ais entendu ce qu'il faisait. Peut-être à la radio, m ais je n'ai pas tait gaffe. Ha, ha, na ! Qu'est-ce qui t'importe le plus en tant qu» musicien : la scène ou l ’album ? O ooh... C'est une question bien d ifficile... Je crois que tout bien réfléchi c'est l’album , car l'a iD u m dure pour toujours. Quand tu est mort et enterré, les gens peuvent toujours écouter ton CD . Non que je n'apprécie pas les lives, bien au contraire, m ais je crois que ce sont deux types d’énergies d ifférents... m ais même s'il doit être super d'entendre la musiqué que jouent des m ecs en face de toi, quand tu es mort, c ’est l’album qui reste et qui témoigne de toi. Avec le CD , tu files aux gens quelque chose qu'ils peuvent garder pour toujours. C ’est une question difficile ca r j’aim e les deux, et c ’est d'ailleurs une des raisons qui ont fait que je suis revenu dans le groupe, car les show s me m anquaient et je oouvais de moins en moins m'en passer... Quel est le but musical de Savatage dans le futur ? Nous voulons tous com m uer à faire des trucs nouveaux. Je crois que nous nous en sortons bien avec les concepts album s ; nous avons de superbes histoires à raconter et nous com posons tous de bonnes m élodies. Je crois que Dead W inter Dead était un bon album et que The W ake Of M agellan en est un égalem ent. Je crois que c ’est notre point fort et en toute logique, nous essaierons d'al 1er au ssi loin que nous le pouvons d ans cette direction. Je ne sa is pas ce que sera le pro chain Savatage, peut-être un concept album , c'e st difficile à dire, m ais Zak continuera de c h anter et moi avec lui, ou plus séparém ent, et Ch ris C afery et Al exploiterons leurs jeux respectifs ; Dead W onter Dead était plus d ifficile pour eux deux, ca r c ’était leur pre m ier album en sem ble, et ils faisaient un peu trop gaffe à ce q u 'ils faisaient l'un et l'autre, m ais su r The W ake Of Magellan ils se sont com plètem ent lâchés et le résultat est un album aux guitares plus heavy que le precedent. Nous allons donc explorer ça su r la route et d ans le futur... Pour Rock'n'roll ? Pour rock’n’roll ? “ Energie m usicale” ... Pour Music Business ? "Saloperie totale” , ha, ha, ha ! ! J'y ai affai re tous les jours, aussi tu peux valider ma définition !, ha, ha, ha I Pour Savatage ? Pour Savatage ? "Frustration complète” , ha, ha, ha ! Non, c ’est une plaisanterie. Je dirais pour Savatage, "am our et respect” . Pour Photo Sessions ? E u h ... "Procédé ennuyeux, long, dont l'utilité est im palpable" ! Pour Concert ? "Pur, plein d’adrénaline et de force" ! Pour Sexe ? "Pur, plein d ’adrénaline et de force” ! Ha, ha, ha ! Non, je dirais “ intime et romantique” (ndr : san s blagues ? !) Et Pour fan ? Fan ? Oh. C'est un truc important. Comment je pourrais exprim er ça ? C'est une question vachem ent balèse qu'est-ce que je pourrais dire là-dessus ? E u h ... M ince, c'est dur... Je dirais "une opinion extérieure qu'on se doit de respecter” . R o c k ' ' 1 b u l l e t in ' d ’a b o n n e m e n t DAN AR BRAZ - MIDNIGHT OIL BU LLETIN D’ABONNEMENT, à découper, photocopier ou recopier et à envoyer à R o c k s ty le A b o n n e m en ts - 4, ch e m in d e P a le n te ■ 2 5 0 0 0 B esan ço n N O T E Z VO TR E ORDRE DE PR ÉFÉRENCE DANS LES CASES DAN AR BRAZ et l’Héritage des Celtes “Finisterres” + singles MIDNIGHT OIL Cadeau surprise Pour la F ra n c e : O U I, je m’abonne pour un an à Rockstyle (6 numéros) à partir du numéro............contre la somme de 1 45 Frs (au lieu de 162 Frs) et je joins un chèque à l’ordre do « lic linse Liditions» (Important ! Je recevrai chaque numéro dans un délai de quelques jours après sa sortie en kiosques) Ptiur (E tra n g e r 1C.E.E.) : O U I, jp m'abonne pour un an à Rockstyle ( 6 numéros) international à l’o rdre de « E clip se E d itio n s » . à partir du numéro.............contre la somme de 1 90 Frs et je joins un chèque (Important ! Je recevrai chaque numéro dans un délai de quelques jours après sa sortie en kiosques) NOM & Prénom : Adresse : C o d e P o s ta l : Pays : _ V ille INTERVIEW L E V E L L E R S Ils sont cinq aussi, britanniques aussi, mais n'ont rien d'autre en commun avec les Spice Girls. Non, décidément, The Levellers seraient plutôt d'une autre Angleterre que celle-là: une éton nante et fantasque Angleterre où Sid Vicious, violon au poing, se sifflerait une bière de plus avec le dernier marin triste qui passe. En tournée en France à 1' occasion de la sortie de leur nouvel album, «Mouth to Moutb» ils traînent derrière eux un vent de pure folie jubilatoire. Shocking ! Par Frédéric Aribit Le nouvel album des Levellers est un drôle de mélange entre musique punk, rock et folk. Comment expliques-tu ce mélange original, sachant que vous êtes un groupe anglais ? Nous som m es de Brighton, tu sa is, et il e xis te en Angleterre a u ssi, et surtout à Brighton, une grande tradition folk, un peu com m e en Irlande ou en E co sse . M ais pour être honnê te, ce n e st pas exactem ent d ans cette tradition-là que nous puisons nos in fluences. En fait, nous som m es m ordus de m usique folk irlan d aise, qui nous sem ble beaucoup plus excitante. A Brighton, il y a une grosse com m unauté irlan daise et en sortant pour aller boire un coup, nous avons constam m ent baigné dans cette am b ian ce-là. Beaucoup d 'autres pubs, d 'ailleu rs, n'aim aient pas trop nos dégaines alo rs, on traîn a it plutôt avec les irla n d a is. Et p lu s, on éco u tait leur m usique folk, plus on se rendait com pte que les textes de leurs ch anso ns étaient com m e de vra is textes punk-rock, c ’étaient d'in croyables ch anso ns an ticon form istes, sou ven t p o litiq ues, ave c ju ste une guitare acoustique, ça nous fascin ait ! Quel est le point de départ de votre travail, la musique ou les textes ? Les deux, vraim en t ! Parfois, j'é c ris des textes que je donne à M ark ou Sim on, et ils m ettent ça en m usique. D'autres fo is, ils ont des accords et on trouve ensuite des mots qui collent bien à r atm osphère. Et puis des fo is, tout est là d'un seul coup, avec une gui tare acoustique et un texte déjà fait. C ’est le groupe entier. On répète entre nous jusqu'à ce que ça tourne bien. En fait, tu vo is, c'est plutôt M ark et Sim on, les deux ch anteu rs, qui com posent les m u siq ues m ais le reste du groupe travaille aux arrangem ents. Vos disques semblent plutôt mettre en avant la musique... Non, les textes au ssi sont fondam entaux, vraim ent, et en fait, on ne peut pas les d is socier de la m usique. Tous deux se servent m utuellem ent. Ce que nous aim ons par des su s tout, avec Levellers, c'est com m uniquer. Il est donc im portant pour nous que les gens écoutent ce que nous avons à dire, m êm e s'ils ne com prennent pas toujours tout. Oui, c'est im portant qu'ils s'approprient nos m ots, qu'ils en fassen t ce qu'ils veulent d ans leurs im aginaires propres, m êm e si ça devient dif férent de ce que nous avons voulu dire au départ. Ce que nous ch ercho ns avant tout, c'est de rendre, grâce à la m usiq ue, les gens joyeux, nous voulons être positifs m êm e si nos textes peuvent parfois sem b ler un peu nostalgiques. Nous aim ons regarder devant nous, et garder nos d istan ces par rapport aux événem ents. C'est ce qui explique l‘ iro nie de nos textes a u ssi, c'est com m e ça que nous aim ons vivre ! Pourquoi avoir in d u dans cet album une section cuivre, et un ensemble de cordes ? C’est la premiè re fois, je crois... Oui, pratiquem ent, puisque nous avons déjà enregistré une petite fois avec des cu ivres. M ais quand nous nous som m es réunis pour travaille r «Mouth to Mouth» , le nouvel albu m , nous voulions vraim en t qu'il sonne différem m ent des au tres. Ju sq u'àp résen t, nous hésitions à jouer avec d'autres gens, nous aim ion s bien nous retrouver tous les cin q , ça nous convenait. Cette fois, nous n'avons pas procédé de la m êm e m anière. Nous avons décidé de tout m ettre en oeuvre pour que les ch anso ns soient bonnes, de tout mettre au se rvice de la m usiq ue. Si on pensait qu'une chanson ava it besoin de quelque ch ose, on e ssayait. C'est com m e ça que nous avons m is du piano su r certaines, c'était la prem ière fo is, le piano, ou des cu ivres ou des c o rd e s... On voulait briser nos sch é m as habituels et se donner plus de pos sib ilité s m u sicales. J'ai un petit problème avec ce disque.-je trouve qu'il renifle la bière à plein nez, et vous n'arrêtez pas, dans les paroles, de parler de vin. Qu'est-ce qui se passe, qu'est-ce qui vous arrive ?!... (R ire s) Tu sa is, nos chanteu rs boivent beau coup, ils écrivent toujours les ch an so n s en buvant, et c'est vrai qu'on ap partient à une grande tradition de buveurs de b iè re ... M ais le vin, ça convient bien au ssi pour une cer taine im age qu'on aim e, une certaine image de d écad en ce... Pour parler un peu d'autre chose, qu'est-ce que tu écoutes en ce moment ? Le dernier disque que j'ai acheté, c'est celui de The Verve. Je trouve ça très bon. Sinon, j'avoue que je n'écoute pas grand-chose de la m usique récente, j'en su is encore avec les C lash ou Led Zep , je trouve qu'il y a tout, làd edans, vraim ent I Je pense que la m usique actu elle n'est pas à cette hauteur-là. C'est vrai pourtant qu'en Angleterre, on a aujour d'hui une m eilleu re m u siq u e qu'il y a quelques années à peine, où tout était «bien- pop-bien-propre» et que tous les groupes se cop iaient les uns les autres pour finalem ent faire tous la m êm e chose. The Levellers n'a pas encore vraiment trouvé son public en France, alors que vous êtes très popu laires en Angleterre et ailleurs. Comment expliquestu cela ? En fait, dès le début, on a beaucoup pi us tourné en A llem agne, en Suède, des endroits ou on m arche plutôt bien, m aintenant. Et p u is, on n'a pas eu de ch ance à cette époque-là puisque pour la tournée prévue en France, je su is tombé très m alade et on a dû tout annuler. Ce qui fait qu'il n'y a que deux ou trois ans à peine que nous avons co m m encé àjouer ic i, nous avons donc des choses à rattraper, des choses à prouver, encore. M ais nous sentons, à ch aqu e fois que nous venons, que le courant passe de m ieux en m ieux et nous aim ons beaucoup jouer en France. Hiver 97 E E INTERVIEW P C O P H A U B B Y L'artillerie lourde du B lu es Par Charles Legraverand Popa Chubby pourrait donner à penser, au premier abord, qu’il est un joueur de heavy métal plombé et grailleux, avec sa bouille de gros balèse et ses tatouages rock’n’roll. Le titre de son dernier album, "One Million Broken Guitars”, vient lui aussi renforcer encore cette apparence décidément trompeuse : au contraire de tout ça, Popa Chubby est un mec tranquille, réfléchi, sympa et sincère avant tout, dont le seul mot d’ordre est “musique”. Démonstration par l’exemple. Pourquoi es-tu passé de Sony à Dixie Frog Records ? Eh b ie n .,. Disons que Sony et moi n'avions plus rien à faire ensem ble ! J'a i fait un album pour eux, qui au début devait être pro duit par Torn D aw n , un producteur légendai re qui a bossé avec R ay C harles, Aretha Franklin, Cream et égalem ent avec d’autres pointures ; et alors que j'enregistrais avec lui, les m ecs de Sony n'ont plus voulu que nous travaillions ensem ble et m'ont dem andé de reproduire en entier l'album à ma façon. Je leur ai répondu que moi j'étais guitariste et non pas producteur. J'a i laissé tom ber ce deal qui ne me convenait pas et peu après, j'ai rencontré Philip d ans un midem dans le sud de la France. Il s ’est trouvé que nous étions su r la m êm e longueur d’onde, m usicalem ent, ce qui pour moi est très im portant. Je n'ai pas besoin que l'on me dise ce que j ’ai à faire et la seule réponse que j'ai à donner si l'on veut orienter ma m usique contre mon gré est : “ allez vous faire foutre" ! Tu as écrit sur la jaquette de ton album que tu as cassé une guitare en France et qu’on ne fait pas d ’omelette sans casser d ’œufs... Si tu as cassé un million de guitares sur cet album, serait-ce ta plus grosse omelette ? Je n'ai pas encore cassé autant de guitares, m ais j'y travaille ! Non, en France, ce n'était pas intentionnel, la gratte est tom bée. J ’ai dégom m é une ou deux guitares en tout depuis le début. Parfois on est frustré, si tu vois ce que je veux dire. Pour n'im porte quel le raison, parce que tu t'es engueulé avec ta copine, parce que la m aison de disque te les c a sse ou fait un boulot de m erde, parce que le son est m au vais, parce que le batteur crain t, parce que tu crain s toi-m êm e, parce que ta guitare refuse de sonner com m e tu le lui o rd o n nes... Et pourtant je ne su is pas le genre nerveux ! Cela dit, pour répondre à ta question, cet album est mon plus gros effort, et de loin. C ’est le disque d ans lequel j ’ai m is le plus de m oi-m êm e. Le plus de travail, le plus de passio n, le plus de tout ce que j ’ai pu donner. J'a i m is du mien en quantité dans m es alb u m s précédents, m ais je crois que ^ Rockstyle n° 23 d ans celui-là, j'y ai m is un petit peu plus encore et c ’est ce qui fait la différence. Ceci e st normal : com m e le tem ps p asse, mon jeu progresse et se charge de nouvelles choses ou se solidifie : j'ai donc l'occasion de m ettre un peu plus de moi à chaque fo is ... Et des choses m eilleures, je l’espère. Su r cet album -ci, il y a certaines choses qui sont apparues et que je guettais depuis un bon bout de tem ps, c o m m e ... Tu vois, j'adore un bon riff. Je su is à fond dans le riff. Il n'y a rien de tel qu'un grand riff de guitare. C'est ce avec quoi on fait une bonne chanso n. Et je su is à fond égalem ent dans le rythm e, d ans le groove, d ans l’ harm onie, d ans la m elodie, et tous ces constituants annexe d'une bonne ch an son. Il me sem ble que toutes ces choses se sont données rendez-vous d ans cet album . Tu parles parfois comme un joueur de heavy métal... Et q u ’est-ce que le heavy m étal ? C'est du rock, m ec. Que ce soit AC/DC, Led Zeppelin ou M etallica, ce sont de gros riffs qui dém é nagent, c ’est du rock'n'roll (il frappe sur la table un rythm e). C 'est le truc bête et e ffica ce , où tu dois headbanger et surtout pas trop réfléchir ! J'a im e le rock'n'roll, j ’aim e le h eavy m étal. Le blues aussi est une musique facile... Une gamme à cinq notes et des riffs standards... O u ais, c ’est sû r que c'e st fa c ile ... Je ne dirais pas le contraire. M ais si c ’est si facile, prends une guitare et monte su r scène ! M ontre-moi à quel point c'est facile ! M ais tu sa is, je ne su is pas un joueur de blues tra ditionnel, loin de là. Je ne joue pas du pur blues, je joue du blues basé rock'n'roll. Ou plutôt du blues basé rock. Rock com m e m usique populaire, avec du groove, du ryth m e, de l'âm e. Que t ’apportes ta musique en dehors de l ’argent, j ’espère ? Oh, oublie le fric, c ’est le truc le moins im portant pour m oi. La m usique est la pas sion de ma vie ; elle est la raison pour laquelle je me lève le m atin : la raison pour laquelle je me couche au ssi. Tout ce que je fait est dédié à la m usiq ue. Ce n'est pas une partie de ma vie, r'e s t ma vie tout entière. Pour beaucoup de m u sicien s, les choses sont différentes. Ils se disent : “ m aintenant je su is un m u sicien, à présent je ne le suis plus, je su is une rock star, un poseur” ! Je pense que tous ces poseurs de m erde doi vent être élim in és ! A ussi loin que je puisse m'en rappeler, j'ai toujours aim é et voulu faire de la m usique. Quel est ton sujet de discussion favori ? La vie. Il faut être philosophe et y penser par soi-m êm e, parce que personne ne détient au cune réponse. Mon sujet de discussion favori est le sen s de la vie. Qu’est-ce que nous foutons ici et pourquoi nous y som m es. Qui que tu so is, un clochard ou M adonna, que tu aies la tête rem plie ou vide, tu te poses les m êm es questions. Nous avons tous les m êm es. Tout le m onde se dit ça : “Ok. Je su is su r cette planète, en vie, et un jo ur je vais la quitter. Je ne sa is pas ce qu’ il y a après. Alors qu’est-ce que je fais ici et pourquoi ?". Ce sont les questions au x q uelles nous devons tous faire face à un m om ent ou à un autre. Et je pense que l’art est une expression de ceci. Qu'il esf une expression de la vie. Qu'est-ce que la philo sophie ? C ’est ju ste le fait d ’in tellectu aliser ces questions que nous avons tous en nous. Es-tu croyant en quelque chose ? Pas en Dieu, en tout ca s. Pas en l'image d'un vieux bonhomme assis sur un nuage qui me dirait “sois un bon garçon et tu seras récom pensé". Je ne crois pas au chantage divin. Je pense qu’il y a une force supérieure dans l’uni vers et qu'elle est au-delà de ma compréhen sion d'être hum ain. Cela ne m ’intéresse pas d'essayer d’imaginer quelle apparence cela a. Tu peux l'appeler Dieu, ou Force, ou tout ce que tu voudras, m ais je crois que quelque chose existe et émet des lois positives. Si tu es en com munication avec cette force, tu es capable de créer tout ce que tu veux. N'est-ce pas un peu naïf ? (U n m om ent) O ui, c ’est naïf, absolum ent, m ais la naïveté n'est pas un défaut à mon sen s. N'as-tu ja m a is fait quelque chose pour la prem ière fois avec su ccè s, sa n s réfléchir à ce que tu fa isa is, et lorsque tu recom m ences en te posant des questions, tu échoues ? Je crois qu'approcher les choses de façon naive n’est pas un m au vais procédé. Je crois sin cèrem ent au pouvoir de l'esprit de l'être hum ain. Je crois qu’on peut, avec la volon té, contrôler parfaitem ent sa propre réalité ; pas les circo n stan ces, bien sûr, m ais son être. S es d écisions. Je veux dire : qu'est-ce qu'un disque ? A vant de faire un disque, il faut y penser. Et ensuite tes pensées devien nent actions, et tes actions concrétisent ta pensée, qui devient p h ysiq u e... M ais je ne su is qu’un joueur de guitare, pas un philo sophe ! Quel est ton meilleur souvenir en tant que musicien ? Un de m es m eilleurs souvenirs est le dernier concert que j'ai donné à P aris au B atacia n . Ce fut une de ces nuits où tout fonctionne à m erveille et ou les kids sont à fond d an s la m usiq ue et répondent su p er bien à la m oindre note. D’ une façon générale, chaque m om ent où le public se soucie de ma m usique autant que m oi-m êm e est à mettre d ans m es m eilleurs souvenirs. Celui où il n'y répond pas, ou il n'est pas touché par elle est à mettre d ans les pires. 61 VOUS N'AVF7 PAS LES A N C IE N S N U M ERO S ? Q U E L L E WOBREUB !!! N °15 : Couverture Sting + d o s- N °16 : Couverture B lur / IQ / N°17 : Couverture Pink Floyd sie r Beatles / M ark Knopfler / Tears for Fears / Bertignac / Angra / Marillion / Helloween Stellla / G alaad / Peter Hamm ill / Porcupine Tree / 1 Mother Earth / Soundgarden / P a ra d ise Lost /' D o ssier Métal (Interview R ick Wright) / Polnareff / B eatles / Iron M aiden / Pendragon / Uriah Heep / King Crlm son / Lem ur Voice N °19 : Couverture Thiéfaine N °20 : Couverture M arillion (In terview ) / Angra / Ch. Décam ps et Fils / Queensryche / Paul Personne / C h arlÉlie / Roger Hodgson / Patrick Rondat / etc... (In terview ) / Trust / Steve Hogarth / C alvin R u sse ll / Stranglers / Sepultura / Blur / Dream Theater / etc... N °18 : Couverture Yes (Inter view) / Ugly kid Joe / W ishing Tree / Angra / Supérior / Vanden Pla s / Grip Inc. / Anathem a / Magna Carta / Référendum 96 H°21 : Couverture U2 Depeche N°22 : Couverture Genesis / Faith No More Roachford VandenPIas / Me Cartney / Paradise Lost / Paul Weller / Kat Onoma Mode / Fish / Me Cartney / Ritchie Blackmoret / Bruce Dickinson / Steve Lukather / Roger Hodgson / Magellan ET AUSSI... N °6 : Couverture P eter G ab riel -t-dossier/ Stevie Ray Vaughan/ W h itesnake / F ish / Stephan Eich er/ Jim m y Barnes/ R am o n es/ L e s In fid èle s - N°8 : Couverture M ike Oldfield Page & Plant/ B eatles/ Q u eensrÿch e/ Nits/ Peter H a m m ill/C ram o s/ B lur / IQ/ B la c k C ro w es / Alm ighty/ E ric S e rra -N °1 0 : Couverture Sp ring steen + d o ssie r/ Ange/ C ab rel/ King Crim son (p art 2 ) / Calvin R u sse ll/Q u e e n srÿ ch e / M otorhead/ Infid èles/ Arena - N°13 : Couverture Ange et Thiefaine au Zénith / Ozzy Osbourne / Beatles / Queen / N its+Ken* / John Wetton / Stran glers / Big Country / Supertram p N u m é ro s é p u is é s : 1 2 3 4 7 9 14 ION DE COMMANDE D’ANCIENS NDMEDDS A Retourner à : ROCKSTYLE - 4, Chemin de Palente - 25000 BESANCON Je com m ande le ou les num éros suivants : (Entourez le ou les num éros correspondants) 1G 6 17 « 1» 10 12 19 20 13 21 15 22 PRIX : Numéro 6 = 19 F l’exemplaire ; Numéros 8 , 1 0 , 1 1 , 1 2 = 22 F l’exemplaire Numéros 1 3 ,1 5 , 1 6 , 1 7 ,1 9 = 2 5 F Numéros n°20, n“21 = 2 7 F . Frais de Port : 1 n°= 13 F / 2 n° = 17 F / 3 n° = 23 F / 4 n° et + = 2 7 F. Pour l'étranger, ajouter 2 6 frs par commande TOTAL DE MA COMMANDE : Nom/Prénom : Adresse : _________________________________________________________________________________ Code Postal : __________________ Ville : ___________________________________________________________ Pays: Payable p a r chèque à l'ordre de « E C L IP S E E D ITIO N S » . Délai d'envoi : 2 à 3 sem aines H iver 9 7 ^ T H E F L O U E R K1HGS L lU E THEATRE DUNOIS - PARIS 18/10/1997 Le s co n ce rts progressifs de q ualité ne sont m alh e u re u se m e n t guère légion d ans l’ h exa gone. R aison de plus pour sa lu e r com m e il se doit la fab u le u se prestation parisienn e des F L O W E R K IN G S . O rganisé par PR O G ' LA V IE , a sso ciatio n de p a ssio n n é s qui se lèvent un cul gros com m e Çà pour faire bouger les c h o se s, le set fran cilie n des rois à la fle u r fut, pour beaucoup de progsters, l’o ccasio n de recevo ir une claq u e m onu m entale d ans la gueule. Au lendem ain d t'u n e su cce sfu l perform ance à Bordeaux, la bande de l’e xce lle n t gratteux R O IN E S T O LT nous g ratifia en effet de près de trois h eures de pur bonheur. Fantastiq ue m elting-pot m u sical dont les in flu e n ce s p arfaitem en t digérées (on est bien loin de pouvoir en dire au tan t de tous les groupes du genre) vont de King Crim son à Z ap p a, en p a ssan t par Yes et C a m e l, les com pos épiqu es dp la form ation fire n t preu ve su r scèn e d ’une p u issan ce de feu tout bonnem ent ph én o m énale. A l’a n tith è se des p o se u rs- b ra n le u rs p rise de tè te , le s m em bres du com bo firen t preuve en outre d ’ un se n s ravageu r de l’h um our et de l’autod érision , m u ltip lia n t les p lan s délire en tout genre ( a v e c , en particu lier, un cla vie r totalem ent d éjan té dont les rep rises de «Je t'a im e , moi non plus» ou « La panthère rose» fire n t littéralem ent fureur ). Nom de D ieu, quel pied ! de bravoure (du pêchu «Vitriol» au fabu leu x «Le Grand P a ssa n t» , au fin al tout bonne m ent in o u ï), la bande à A lain C h iarazzo et Fab rice Di Mondo offrit un set de haut vol, c o n firm a n t au p a ssa g e son s ta tu t de m e ille u r com bo p ro g ressif fra n ç a is du m om ent. A près cette entrée en m atière h aute en c o u le u rs, Fish in ve stit à son to u r les p lan ch es verm o u lu es de l'E sp ace Ju lie n au x alento u rs de 2 1 h 3 0 . D ém arran t su r les ch ap e au x de roue avec le très couillu «The perception of Jo h n n y P un ter», l'hom m e au coeu r de Lothian e n c h a în a , d uran t plus de d eux h eu res, les m eilleu rs titres de son répertoire. La où les extraits de «S u n se ts On E m p ire» se ta illè re n t m a foi un joli su c cè s (le p u b lic petant litté ra le m e n t les plom bs su r le refrain de « B ro th e r 5 2 » ), les n om breuses rep rises de M arillion (au pre m ier rang d esq u elles on salu era l'incontour n ab le e n c h a în e m e n t « L a v e n d e r/B lu e A n g e l» et le su p e rb e m ed ley «Assassing/Credo/Tongues/W hite Feather») fire n t pour leu r part réso lum ent exploser l'ap p lau d im ètre. E p a u lé par des m u sicie n s e x ce lle n ts, avec en p a rticu lie r un Robin B o ult rayonnant (son solo su r le final de « C lich é» restera longtem ps gravé d an s les m ém o ires), le poisson fit litté ralem en t péter la baraque grâce à son c h a rism e légendaire et à sa patate fo rm id a b le ... S acré bonhom m e, en vérité !!! B e rtra n d P ou rch eron \ sont là deux ch o ses d istin cte s, deux perfor m a n ce s m u s ic a le s d iffé re n te s, q uo iq u e vag u em en t id en tifiab le s. U ltim e d ém o ns tra tio n au B a ta c la n , le d im a n c h e 16 novem bre dernier, par les Le ve lle rs, qui vie n n en t de sig n er un album d iab lem en t in téressan t. R ien n’ é tait pourtant gagné d ’ a va n ce , pour ce groupe très connu outreM anch e m ais qui peine à trou ver ici son pu b lic fren ch y (et reco n n aisso ns qu' on p arlait beaucoup an g la is, l’autre soir, d ans le pu blic !). Th e D riven, en prem ière partie, ten tait d ésesp érém en t de nous faire oublier la m édiocre q ualité sonore (q u elq u ’ un a-til entendu autre chose que le ch a n t, la grosse c a isse et la guitare hyper saturée ? .. .) par une p résence scén iq u e délurée. M ouais. Et p u is, en fin, voilà les Leve lle rs. Et le ton m onte. D ébordants d' énergie, s y m p a th iq u e s co m m e une g roup e de g rands frères, 'es Le ve lle rs vont, pendant prè de deux h eures, altern er an cie n s tubes et nouveaux titres d an s une am b ian ce q ui, par m om ent, frôle I’ h ystérie. Le B a ta cla n , véritab le étuve bondée, va sa n s doute im ploser. C ’ est que le rock solide q u ’ ils b a lan cen t, m êlé de punK desuet et de folk revigoran* sau ce an g laise, p a sse, en live, ave c toute la fraV eecheur q u ’ il m érite. On pense bien sYfbr au x Pogues, à C eltas Cortos. Et puis on les o b serve, su r scè n e , s ’ am u se r com m e des fous : un ch an te u r aux a p p réciab les q u alité s vo ca le s, un guitariste qui se retrousse au ssi les m an ch e s su r son banjo ou son h arm o n ica, un vio lo niste aux B e rtra n d P o u rch ero n FIS H EC LA T M arseille - 26/11/1997 S a cré mo,is de novem bre pour les fa n s de rock m a rse illa is ! A p rè s P arad ise Lost le 11 (u ne vé ritab le tu e rie , soit d it en p a ssa n t), Vanden P la s le 2 0 et M achin e Head le 2 1 , c'était au tour d 'E cla t et Fish de ve n ir m ettre le feu à la Caneb ière en ce pluvieux m ercredi so ir d'autom ne. O uvrant les h osti lités ave c la pêche et le b r;o qu'on leur c o n n a ît, les m u sic ie n s d 'E cla t se fendirent d'une prem ière partie exp lo sive. E n ch a în a n t à la vite sse grand V leurs p rin cip ale s pièces LEIS ELLER S BATACLAN 16/11/97 Il faut n’avo ir ja m a is assisté à un concert pour croire encore qu' un d isq ue est ce q u ’ un groupe p u isse offrir de plus abouti. Ce en volées m élodiques plutôt coton, un b a s siste d éjanté et lu n a ire , digne fils d' une prochaine fa m ille A d d a m s ... Et m êm e si vers la fin du co n cert, le batteur donnait q u e lq u e s sig n e s de fa tig u e , se m b la it com m e s ’ essouffler, ne pius ten ir la d ista n ce (av e c un tem po parfois aléatoire et in sta b le ), h é !, pas le m om ent quand m êm e de bouder son p laisir, non ? ... R O C K S T Y LE Magazine - 4 Chemin de Palente - 2 5 0 0 0 Besançon - France - Tél : 0 3 .8 1 .5 3 .8 4 .5 1 / Fax : 0 3 .8 1 .8 0 .9 0 .7 4 - Directeur de publication et Redacteur en chef : Thierry Busson -iédacteur en chef adjoint : Yves Balandret - Secrétaire de rédaction : Xavier t-antoli - Rédaction : Christian André, Frédéric Aribit, Berth, Cnristian Décam ps, Frédéric Delage, N icolas Gautherot, Laurent Janvier, Nathalie Joly, Charles Leg nverand , Eric M artelat, Michel Morvar,, Bertrand Pourcheron, Daniel Reyes, Chris Savourey, Virginie Touvrey, Pascal Vernier, Bruno Versm isse. 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