division 224 - Direction polynésienne des affaires maritimes

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division 224 - Direction polynésienne des affaires maritimes
a f f a i r e s
maritimes
DIVISION 224
NAVIRES DE PLAISANCE
Edition du 23 NOVEMBRE 1987, parue au J.O. le 27 FEVRIER 1988
A j our des arrêtés suivants :
Date de signature
20-01-89
05-07-89
06-07-89
14-05-90
07-11-94
19-07-96
06-03-00
28-06-00
01-06-01
25-07-01
08-01-04
Date de parution J.O.
07-02-89
25-07-89
25-07-89
30-05-90
03-12-94
09-08-96
02-04-00
03-08-00
15-06-01
08-08-01
21-01-04
Ed itio n J .O. 2 1 /0 1 /0 4
2 2 4 -2
T AB LE D E S M AT I E RE S
Cha pit r e 2 2 4 - 1 - Dispo sit io ns g é né r a les
Ar ticle
Ar ticle
Ar ticle
Ar ticle
2 2 4 -1 . 0 1
2 2 4 -1 . 0 2
2 2 4 -1 . 0 3
2 2 4 -1 . 0 4
Ar ticle 224-1.05
Ar ticle 2 2 4 -1 . 0 6
Ar ticle
Ar ticle
Ar ticle
Ar ticle
Ar ticle
224.1.07
2 2 4 -1 . 0 8
2 2 4 -1 . 0 9
2 2 4 -1 . 1 0
2 2 4 -1 . 1 1
Ar ticle 2 2 4 -1 . 1 2
Ar ticle 2 2 4 -1 . 1 3
Ar ticle 224-1.14
Cha mp d 'a p p lic a tio n
Catégo r ie s d e navigatio n
E ngins d e p la ge (a rrêtés d u 1 4 /0 5 /9 0 e t 2 8 /0 6 /0 0 )
E mb a r c a tio ns légèr e s d e p la isanc e o u véhic ules nautiq ues à
mo teur (a rrêté d u 1 4 /0 5 /9 0 e t 2 8 /0 6 /0 0 )
Voilier, navire à mo teur et croiseur mixte
Ap p r o b a tio n d 'un navir e d e p la isance (a rrêté d u 0 7 /1 1 /9 4 e t
d u 2 7 /0 7 /0 1 )
Navir e s d 'un même typ e c o nstr uits p a r p lusieur s c ha ntier s
M o d ific a tio ns d 'un navir e o u d 'une sér ie a p p r o uvés
Dér o gatio ns
Attesta tio n d e c o nstr uctio n d 'un navir e d e sér ie
Ap p r o b a tio n d 'un navir e c o nstr uit o u imp o r té à l'unité, o u
d 'un navir e co nstr uit o u fini p ar un amateur
P la q ue signalétiq ue
I d e ntific a tio n d e s c o q ue s (a rrêté d u 2 8 /0 6 /0 0 )
Date d'application et dispositions transitoires
Cha pit r e 2 2 4 - 2 - Dispo sit io ns a pplica bles a ux na v ir e s de pla isa nc e a ut r e s que les
embarcations légères de plaisa nce
TITRE PREMIER - Dispositions relatives a l'approbation
Ar ticle 2 2 4 -2 . 0 1
Ar ticle 2 2 4 -2 . 0 2
Do ssie r d 'a p p r o b a tio n d 'un navir e d e p la isanc e
Co nstr uctio n p a r d e s a ma te ur s
TI TR E 2 - Co n stru c tio n , c o q u e , c o mp a rtime n ta g e
Ar ticle
Ar ticle
Ar ticle
Ar ticle
Ar ticle
Ar ticle
2 2 4 -2 . 0 3
2 2 4 -2 . 0 4
2 2 4 -2 . 0 5
2 2 4 -2 . 0 6
2 2 4 -2 . 0 7
224-2.08
M a tér ia ux d e c o nstr uctio n
Co mp a r time ntage
Ouver tur e s d a ns les c lo iso ns é ta nc he s
Ouver tur e s d a ns la c o q ue e t les sup e r str uctur e s
Co c kp its e t sur b a ux
Filières garde-corps et leur s fixations
TI TR E 3 - Disp o sitio n s rela tiv e s a l'a p p a re il p ro p u lsif e t a l’ é le c tric ité. I n sta lla tio n s
p our l ' ut i l i sat io n d e s h y d ro c a rb u re s
Ar ticle
Ar ticle
Ar ticle
Ar ticle
Ar ticle
224-2.09
2 2 4 -2 . 1 0
224-2.11
2 2 4 -2 . 1 2
2 2 4 -2 . 1 3
Ar ticle 2 2 4 -2 . 1 4
Ar ticle 2 2 4 -2 . 1 5
Ar ticle
Ar ticle
Ar ticle
Ar ticle
2 2 4 -2 . 1 6
224-2.17
2 2 4 -2 . 1 8
2 2 4 -2 . 1 9
Généralités
Cla ssement d e s c o mb ustib les liq uid e s (a rrêté d u 0 8 /0 1 /0 4 )
Ventilation des comp artiments mo teur s
Réser vo ir à c o mb ustib le (a rrêté d u 0 8 /0 1 /0 4 )
T uyauta ge s d 'a lime ntatio n e n c o mb ustib le (a rrêté d u
0 8 /0 1 /0 4 )
Car b ur a te ur
E ssais d u c ir c uit d 'a lime ntatio n e n c o mb ustib le - Co ntinuité
électrique
E c hap p e ment mo teur
Co lliers de serrage
M o teur s ho r s b o r d (a rrêté d u 0 8 /0 1 /0 4 )
E le c tr ic ité
Ed itio n J .O. 2 1 /0 1 /0 4
2 2 4 -3
TITRE 4 - S a u veta g e - Ep u isemen t - In su b mersib ilité
Ar ticle 2 2 4 -2 . 2 0
Ar ticle 2 2 4 -2 . 2 1
Ar ticle 2 2 4 -2 . 2 2
Ar ticle 2 2 4 -2 . 2 3
Ar ticle 224-2.24
Ar ticle
Ar ticle
Ar ticle
Ar ticle
2 2 4 -2 . 2 5
2 2 4 -2 . 2 6
2 2 4 -2 . 2 7
224-2.28
Ar ticle 2 2 4 -2 . 2 9
E ngins d e sauvetage c o lle c tifs (a rrêté d u 0 6 /0 3 /0 0 )
E ngins d e sauvetage ind ivid ue ls (a rrêtés d u 0 7 /1 1 /9 4 ,
0 6 /0 3 /0 0 e t 2 8 /0 6 /0 0 )
E ngins flo ttants (a rrêté d u 0 6 /0 3 /0 0 )
M a r q uage d e s b o ué e s d e sauvetage e t d e s e ngins flo ttants
Insubmersibilité des navires de plaisance (a rrêté d u
0 6 /0 3 /0 0 )
A b ro g é ( a rrêté d u 0 6 /0 3 /0 0 )
A b ro g é (a rrêté d u 0 6 /0 3 /0 0 )
A b ro g é (a rrêté d u 0 6 /0 3 /0 0 )
Voiliers multicoques – Insubmersibilité - Dispositions
d iver se s (a rrêté d u 0 6 /0 3 /0 0 )
E p uisement – Assè c he me nt
TI TR E 5 - P ro te c tio n c o n tre l'in c e n d ie
Ar ticle 2 2 4 -2 . 3 0
Ar ticle 2 2 4 -2 . 3 1
Ar ticle 2 2 4 -2 . 3 2
E xtinc te ur s (a rrêté d u 0 6 /0 3 /0 0 )
E xtinc tio n p a r l'e a u – Rése a u e t p o mp e d 'inc e nd ie
I nsta llatio n d 'e xtinc tio n fixe p a r ga z ine r te
TI TR E 6 - I n sta lla tio n s e t a p p a re ils a g a z liq u é fie c o mb u stib le
Ar ticle 2 2 4 -2 . 3 3
Règle s a p p lic a b les
TITRE 7 - Ha b ita b ilité et h yg ièn e
Ar ticle 2 2 4 -2 .3 4
Ar ticle 2 2 4 -2 . 3 5
Ar ticle 224-2.36
Lo c a ux a ffe c tés a ux pe rsonnes - Appa re ils de c ha uffage
E a u p o ta b le
Matériel médical et pharmaceutique
TI TR E 8 - S é c u rité d e la n a v ig a tio n - Disp o sitio n s rela tiv e s a la c o n d u ite, a u x a p p a re ils,
d o c u me n ts e t in stru men ts n a u tiq u e s, o b je ts d ' a rmemen t e t d e re c h a n g e
Ar ticle
Ar ticle
Ar ticle
Ar ticle
Ar ticle
Ar ticle
Ar ticle
Ar ticle
2 2 4 -2 . 3 7
2 2 4 -2 . 3 8
2 2 4 -2 . 3 9
2 2 4 -2 . 4 0
2 2 4 -2 . 4 1
2 2 4 -2 . 4 2
2 2 4 -2 . 4 3
2 2 4 -2 . 4 4
Ar ticle 2 2 4 -2 . 4 5
Ar ticle 224-2.46
Ar ticle 2 2 4 -2 -4 7
Feux e t mar q ues d e navigatio n
P a sser e lle d e navigatio n o u p o ste d e p ilo tage
Co mp a s (a rrêté d u 0 6 /0 3 /0 0 )
Réfle c te ur d 'o nd e s r a d a r
J o ur nal d e b o r d
Ski nautiq ue
Navir e s p a r ticip a nt à d e s o p é r a tio ns d e p lo ngé e
I nstr uments e t d o c ume nts nautiq ues M a tér ie l d 'a r mement Obj ets de rechange
Signaux p yr o te c hniq ue s d e d é tr e sse (a rrêtés d u 2 0 /0 1 /8 9 e t
0 6 /0 3 /0 0 )
Caractéristiques des apparaux de mo uillage
E ngins p ne umatiq ues tr a c té s p a r ved e ttes r a p id e s (a rrêté d u
2 0 /0 1 /8 9 )
Cha pit r e 2 2 4 - 3 - Aides é le c t r o nique s à la na v ig a t io n sig na ux e t messa g e s de dét r e sse
Ar ticle 2 2 4 -3 . 0 1
Ar ticle
Ar ticle
Ar ticle
Ar ticle
2 2 4 -3 . 0 2
2 2 4 -3 . 0 3
2 2 4 -3 . 0 4
2 2 4 -3 . 0 5
Navigatio n à b o r d d e s navir e s é q uip é s d e r a d a r o u d 'a id e s
électr o niq ues à la navigatio n
Usa ge d e s signaux d 'a la r me o u d e d é tr e sse
E mp lo i inj ustifié d e s signaux d e d é tr e sse
M e ssage d e d é tr e sse – M e sur e s à p r e nd r e p a r le c a p itaine
Signaux d e sauvetage
Ed itio n J .O. 2 1 /0 1 /0 4
2 2 4 -4
Chapitre 224-4 - Dispositions applicables aux emba rcations légères
Ar ticle
Ar ticle
Ar ticle
Ar ticle
Ar ticle
Ar ticle
Ar ticle
2 2 4 -4 . 0 1
2 2 4 -4 . 0 2
2 2 4 -4 . 0 3
2 2 4 -4 . 0 4
224-4.05
224-4.06
224-4.07
Ar ticle
Ar ticle
Ar ticle
Ar ticle
2 2 4 -4 . 0 8
2 2 4 -4 . 0 9
2 2 4 -4 . 1 0
224-4.11
Ar ticle 2 2 4 -4 . 1 2
Zo nes d e navigatio n
Cap a c ité d e tr a nsp o r t d e s e mb a r c a tio ns r igid e s
Cap a c ité d e tr a nsp o r t d e s e mb a r c a tio ns p ne umatiq ues
Dér o gatio ns a ux r è gle s r e lative s a ux c a p a c ités d e tr a nsp o r t
Réserves de flottabilité (a rrêté d u 2 8 /0 6 /0 0 )
Flottabilité des embarcations pneumatiques
Flottabilité des embarcations autres que pneumatiques
(a rrêté d u 2 8 /0 6 /0 0 )
M a tér ie l d 'a r mement (a rrêté d u 2 8 /0 6 /0 0 )
Gilets o u b r a ssiè r e s d e sauvetage (a rrêté d u 0 7 /1 1 /9 4 )
E xtinc te ur s
Dispositions des chapitres 224-2 et 224-3 applicables aux
embarcations légères de plaisance
Demand e s d 'a p p r o b a tio n
Cha pit r e 2 2 4 - 5 - Dispo sit io ns a pplica bles a ux v é hic ules na ut iques à mo t e ur
(a rrêté d u 0 5 /0 7 /8 9 )
Ar ticle
Ar ticle
Ar ticle
Ar ticle
Ar ticle
Ar ticle
Ar ticle
Ar ticle
Ar ticle
Ar ticle
Ar ticle
Ar ticle
Annexe
Annexe
2 2 4 -5 . 0 1
2 2 4 -5 . 0 2
2 2 4 -5 . 0 3
224-5.04
2 2 4 -5 . 0 5
2 2 4 -5 . 0 6
2 2 4 -5 . 0 7
2 2 4 -5 . 0 8
2 2 4 -5 . 0 9
224-5.10
2 2 4 -5 . 1 1
2 2 4 -5 . 1 2
224-0.A.1
224-0.A.2
Annexe 224-0.A.3
Annexe 224-0.A.4
A n nexe 224-0. A .5
A n nexe 224-0. A .6
Annexe 224-0.A.7
Annexe 224-0.A.8
A b ro g é (a rrêté d u 1 4 /0 5 /9 0 )
Zo ne d e navigatio n (a rrêté d u 0 1 /0 6 /0 1 )
Ap p r o b a tio n
Insubmersibilité, stabilité
M o d e d e p r o p ulsio n
Co ntr ô le d e la p r o p ulsio n
Auto no mie
M a tér ie l d ’a r mement
Nive a u so no r e
Notice d’utilisation
Gilets (a rrêté d u 0 7 /1 1 /9 4 )
A b ro g é (a rrêté d u 0 1 /0 6 /0 1 )
Co n st i t u t i o n d u d o ssie r t y p e d e d e m a n d e d ' a p p ro b a t i o n
A ttesta tio n d e c o n stru c tio n e t d e ja u g e d ' u n n a v ire d e
p la isa n c e d e série
R è g le s e t p ro c é d u re s à a p p liq u e r p o u r l'o c tro i d e s
d é ro g a tio n s p ré v u e s p a r l'a rticle 2 2 4 - 1 . 0 9 d e la p ré se n te
d iv isio n
Matériaux et échantillonnages des plaques transparentes
d e s fen ê tre s, h u b lo ts, p a n n e a u x e t e n g é n é ra l to u te s
o u v e rtu res d a n s la c o q u e e t les su p e rstru c tu re s
Co n st ru c t i o n d e s réservoirs a c ombustible liquide e n
p la stiq u e ren fo rc e
T a b l e a u d e s c a ra c t é ristique s de s apparaux de mouillage
D é t e rmi n a t i o n d e l a c h a rg e u t i l e e t d u n o m b re d e p e rso n n e s
p o u v a n t p re n d re p la c e a b o rd d e s e mb a rc a tio n s v isé e s a u
c h a p i t re 2 2 4 - 4 à l ' e x ce ption de s e mbarc ations pne umatique s
B o i t e s d e se c o u rs
Ed itio n J .O. 2 1 /0 1 /0 4
2 2 4 -5
CH AP ITRE 2 2 4 - 1
DISPOSITIONS GENERALES
Art ic le 2 2 4 - 1 . 0 1
Champ d'application
1 . La p r ésente d ivisio n s'ap p liq ue aux navir es d e p laisance d e lo ngueur infér ieur e à 2 5
mètr es
2 . Les r ègles et les p r o céd ur es ap p licab les aux navir es d e p laisance d e lo ngueur égale o u
supérieure à 25 mètres et à leur s équipements so nt celles auxq uelles so nt astreints les
navir es d e char ge d e même lo ngueur o u d e même j auge b r ute, selo n les p r escr ip tio ns d es
divisions du présent règlement concernant ces navires.
Art ic le 2 2 4 - 1 . 0 2
Catégories de navigation
1 . Les navigatio ns effectuées p ar les navir es d e p laisance visés à la p r ésente d ivisio n so nt
classées en six catégories :
1 r e catégorie : navigation n'entrant pas dans une des catégories ci-d esso us.
2 e catégo r ie : navigatio n au co ur s d e laq uelle le navir e ne s'élo igne p as d e p lus d e
200 milles d'un abri.
3 e catégo r ie : navigatio n au co ur s d e laq uelle le navir e ne s'élo igne p as d e p lus d e
6 0 milles d 'un ab ri.
4 e catégo r ie : navigatio n au co ur s d e laq uelle le navir e ne s'élo igne p as d e p lus d e
2 0 milles d 'un ab ri.
5 e catégo r ie : navigatio n au co ur s d e laq uelle le navire ne s'élo igne p as d e p lus d e 5 milles
d 'un ab r i.
6 e catégo r ie : navigatio n au co ur s d e laq uelle le navire ne s'élo igne p as d e p lus d e 2 milles
d 'un ab r i.
2. Sont considérés comme abris les ports ou plans d'eau où le navire peut facilement
tr o uver r efuge et o ù les p er so nnes emb ar q uées p euvent êtr e mises en sécur ité.
3. Une zone de navigation sp éciale, fixée suivant chaque cas particulier par le ministre
chargé d e la marine marchand e sur avis d e la co mmissio n natio nale d e sécurité d e la
navigatio n d e p laisance, p eut êtr e attr ib uée aux engins d o nt les car actér istiq ues o u la
co ncep tio n ne p er mettent p as le classement d ans l'une d es catégo r ies d e navigatio n
définies au paragr aphe 1 ci-d essus.
Art ic le 2 2 4 - 1 . 0 3
(mo d ifié p a r a rrêtés d u 1 4 /0 5 /9 0 et 2 8 /0 6 /0 0 )
Engins de plage
So nt co nsid érés co mme engins d e p lage à co nd itio n q ue la p uissance maximale d e
l'ap p areil p r o p ulsif ne d ép asse p as 3 kilo watts :
Ed itio n J .O. 2 1 /0 1 /0 4
2 2 4 -6
1 . Emb arcatio ns rigid es à vo ile o u à mo teur :
— les e mb a r c a tio ns c la ssiq ue s o u à 2 é q uip ie r s a u p lus d o nt le p r o d uit d e s tr o is
d imensio ns exp r imées en mètr es, lo ngueur , lar geur et cr eux mesur é au maîtr e b au est
inférieur à 2 avec une largeur inférieure à 1,20 ;
— les d ériveur s légers à vo ile en so litaire d o nt les caractéristiq ues so nt les suivantes :
L x
l
x c < 1.5
avec
l
< 1.15.
2 . Emb arcatio ns p neumatiq ues :
— les emb ar catio ns p neumatiq ues à vo ile d o nt la lo ngueur est infér ieur e à 3 ,7 0 m et la
surface de la vo ilure inférieure à 7 m2 ;
— les emb ar catio ns p neumatiq ues à mo teur d o nt la lo ngueur est infér ieur e à 2 ,7 5 m, la
largeur inférieure à 1,20 m et la réserve de flottabilité inférieure à 350 litres.
Les d imensio ns ser o nt les d imensio ns p r ises extér ieur ement.
3. Embarcations mues exclusivement par l’énergie humaine : (a rrêté du 28 juin 2000)
Les embarcations mues exclusivement par l’énergie humaine dont les cara ctéristiques
so n t les su iva n te s :
-
lo n g u e u r in férie u re à 4 mètre s,
la rg eu r in férieu re à 0 ,5 0 mètre,
ra tio L/l su p é rie u r à 1 0 (L é ta n t le lo n g u e u r e t l la la rg e u r). P o u r les e mb a rc a tio n s
d e p lu s d e 1 0 mètre s, le ra tio n ’ e st p lu s a p p liq u é , ma is u n e la rg e u r min ima le d e 1
mètre est exigée. En cas d’embarcation multicoque, la larg eur totale est égale à la
so mme d e s la rg e u rs d e la c o q u e p rin c ip a le e t d u o u d e s flo tteu rs la téra u x , à
c o n d itio n q u e c e s d e rn iers a ie n t u n e lo n g u e u r é g a le o u su p é rie u re à 2 mètre s.
Les embarcations gonflables mues exclusivement par l’énergie humaine.
Art ic le 2 2 4 - 1 . 0 4
(mo d ifié p a r a rrêté d u 1 4 /0 5 /9 0 )
Embarcations légères de plaisance ou véhicules nautiques à moteur
Sont considérés comme embarcations légères de plaisance :
1 . Les emb ar catio ns d ’une lo ngueur ho r s to ut intér ieur e a 5 mètr es no n classées d ans la
catégo r ie d es véhicules nautiq ues a mo teur ;
2 . Les vo iliers d e sp o r t légers, emb arcatio ns i vo ile sans lest fixe et d ép o urvues d 'une
cabine. d’une masse to tale intér ie ur e à 3 00 kilo gr a mmes :
3 Les vo iliers d e sp o r t à q uille c’est-à-d ire to ut vo ilier o uvert muni d 'un lest et d estiné à
la co mp étitio n ;
4 les e mb a r c a tio ns p ne umatiq ues no n visé e s à l'a r ticle 2 2 4 -1 . 0 3 ;
5. Les embarcations mues exclusivement par l’énergie humaine no n visées à l'article
2 2 4 -1 . 0 3 .
To u te fo is, les e mb a rc a tio n s q u i n ’ o n t p a s fa it l’ o b je t d ’ u n e a p p ro b a tio n so n t c o n sid é ré e s
c o mme d e s e n g in s d e p la g e . (a rrêté d u 2 8 ju in 2 0 0 0 )
So nt co nsid ér és co mme véhicules nautiq ues à mo teur :
1 . Les engins typ e sco o ter o u mo to d es mers sur lesq uels le p ilo te se tient à califo urcho n
o u en éq uilib re d ynamiq ue. d o nt la p uissance p r o p ulsive maximale auto rises d ép asse 3
kilo watts
Ed itio n J .O. 2 1 /0 1 /0 4
2 2 4 -7
2. Les étanches a mo teur les engins de vague dont la puissance propulsive maximale
auto risée ne d ép asse 3 kilo watts :
3 . T o ut engin d e vitesse o u d e sp o r t a carénage to tal o u p artiel d o nt la p uissance
p r o p ulsive maximale auto risée d ép asse 3 kilo watts et d o nt le p r o gramme d 'utilisatio n ne
permet p a s le c la ssement d a ns l'une de s c a té gories pré vues à l’a rticle 224-1.02.
Art ic le 2 2 4 - 1 . 0 5
Voilier, navire à moteur et croiseur mixte
1 . Déf init io n d'un t y pe de na v ire :
1 .1 . Un navire à vo ile est un navire d o nt la vo ilure co nstitue le mo d e p r incip al d e
p r o p ulsio n.
1 .2 . Un navire à mo teur est un navire d o nt un o u p lusieur s mo teur s co nstituent le mo d e
p r inc ip a l d e p r o p ulsio n.
1 .3 . Un cro iseur mixte est un navire utilisant ind ifféremment la vo ile o u le mo teur co mme
mo d e p r inc ip a l d e p r o p ulsio n
2 . Dét ermina t io n du t y pe de na v ire à v o ile équipé d'un mo t eur :
2.1.
S étant la surface totale de la vo ilure en mètres carrés pour le calcul de cette surface,
on considère la surface totale de la vo ilure au près : géno is plus gr and vo ile plus,
éventuellement, artimon ou misaine à l'exclusion du sp innaker et des vo iles d'étai.
L la lo ngueur d e la co q ue en mètr es.
D le déplacement lège en ordre de marche, sans équipage et réservoirs vides, en
to nnes.
P p uissance to tale d u o u d es mo teur s d e p r o p ulsio n exp r imée en kilo watts. Cette
p uissance est celle mesurée à la so rtie d u réd ucteur d ans les co nd itio ns no rmales
d 'installatio n à b o r d p o ur une utilisatio n en co ntinu.
Un navire est co nsid éré co mme vo ilier si le q uo tient
S est égal ou supérieur à 5,5
LD
et si le q uo tient P x 1,36 est inférieur à 9
D
2.2. Un navire est considéré comme croiseur mixte si le quotient
S
est égal ou
LD
supérieur à 3.
et si le q uo tient P x 1,36 est égal ou supérieur à 9.
D
Art ic le 2 2 4 - 1 . 0 6
(mo d ifié p a r a rrêtés d u 0 7 /1 1 /9 4 et d u 2 7 /0 7 /0 1 )
Approbation d'un navire de plaisance
1. Aucun navire de plaisance ne peut être immatriculé s'il n'a été préalablement approuvé,
so it p ar le ministr e char gé d e la mar ine mar chand e d ans le cas d 'un navir e d e sér ie, so it
Ed itio n J .O. 2 1 /0 1 /0 4
2 2 4 -8
par le chef du centre de sécurité des navires dans le cas d'un navire construit ou importé à
l'unité, o u d 'un navir e co nstr uit p ar un amateur .
La d é c isio n d 'a p p r o b a tio n fixe e n p a r ticulier la c a té go r ie d e navigatio n maximale d u
navire et l'effectif autorisé à bord.
2 . A la d emand e d e so n p r o p r iétaire, une catégo r ie d e navigatio n p lus restreinte q ue celle
p r évue lo rs d e l'ap p r o b atio n p eut être attrib uée au navire. Cette catégo r ie inscrite sur le
titre d e navigatio n, d étermine les règles d e sécurité ap p licab les au navire et en p articulier
le matér ie l o b liga to ir e à b o r d .
3. Le maintien de l'approbation donnée à une série est subordonné au contrôle effectué en
chantier, d es navires co nstruits selo n une p ério d icité variant en fo nctio n d e la p r o d uctio n
du chantier mais qui ne peut être supérieure à une année. Dans le cas des navires
importés, ce contrôle peut être effectué auprès du constructeur ou, à défaut, dans les
magasins e t e ntr e p ô ts d e s imp o r tateur s.
4 Les navi res d e p l a i sa n c e re v ê t u s d u ma rquage " CE " doiv e nt posséde r à bord le maté rie l
d ' a rmemen t e t d e sé c u rité p ré v u p o u r la c a tég o rie d e n a v ig a tio n reten u e p a r le
p la isa n c ier d a n s les limites su iva n te s :
c a tég o ries d e c o n c e p tio n
A
B
C
D
Ca tég o ries d e n a v ig a tio n
1 ,2,3,4,5,6
2,3,4,5,6
4,5,6
6
NOTA :
P e n d a n t u n e p é rio d e tra n sito ire d e tro is a n s à c o mp ter d e la p u b lica tio n d u p ré se n t
a rrêté, les e mb a rc a tio n s a y a n t b é n é ficié d ’ u n e d é ro g a tio n à la zo n e d e n a v ig a tio n d e s
3 0 0 mètre s d a n s le c a d re d e l’ a v is d u 1 8 ju in 1 9 8 2 d e la Co mmissio n n a tio n a le d e
sé c u rité d e la n a v ig a tio n d e p la isa n c e p e u v e n t c o n tin u e r à n a v ig u e r d a n s le zo n e d ’ u n
mille d ’ u n a b ri.
Du ra n t c e tte p é rio d e , c e s e mb a rc a tio n s d o iv e n t fa ire l’ o b je t d ’ u n e p ro c é d u re
d ’ a p p ro b a tio n p o u r c o n tin u e r à n a v ig u e r a u - d e là d e s 3 0 0 mètre s à l’ issu e d e c e lle- c i.
P a r d é ro g a tio n a u p a ra g ra p h e 1 d e l’ a rticle 2 2 4 - 1 . 0 6 , les d é c isio n s d ’ a p p ro b a tio n à
l’ u n ité c o n c e rn a n t c e s e mb a rc a tio n s so n t p rise s p a r le d ire c te u r te c h n iq u e n a tio n a l d e la
fédéra tion sportive concernée après avis d’une commission d’approbation sp écifique. Une
commission est composée à l’initiative de la Fédéra tion française de canoë-kayak ou de
la F é d é ra tio n fra n ç a ise d e s so c ié té s d ’ a v iro n su iva n t le typ e d ’ e mb a rc a tio n e t c o mp ren d
a u mo in s d eu x memb res a ya n t l’u n e d es q u a lifica tio n s su iva n tes : co mmissa ire d e co u rse,
a rb itre o fficiel o u co n seiller tech n iq u e sp o rtif.
T o utefo is, p o ur les vo ilier s d e catégo r ie d e co ncep tio n C d o nt la lo ngueur est sup ér ieur e à
6 , 4 9 mètr e s, le p la isancier p e ut o p te r p o ur la 3 è m e catégo r ie d e navigatio n
Art ic le 2 2 4 . 1 . 0 7
Navires d'un même type construits par plusieurs chantiers
Si un même typ e d e navire est co nstruit p ar p lusieur s chantiers o u est imp o r té p ar
p lusieur s imp o r tateur s, les p r o c é d ur e s d 'a p p r o b a tio n so nt a p p liq ué e s à c ha q ue
co nstructeur o u à chaq ue imp o r tateur sans q ue l'ap p r o b atio n d élivrée à l'un d eux p uisse
être revend iquée par les autres.
Ed itio n J .O. 2 1 /0 1 /0 4
2 2 4 -9
Art ic le 2 2 4 - 1 . 0 8
Modifications d'un navire ou d'une série approuvés
Le co nstructeur , l'imp o r tateur , le p r o p r iétaire o u l'architecte d ésireux d e mo d ifier un
navir e, une sér ie d e navir es o u un p lan ap p r o uvés d o it so umettr e ces mo d ificatio ns à
ap p r o b atio n selo n la p r o céd ur e p r évue p o ur l'ap p r o b atio n initiale.
Art ic le 2 2 4 - 1 . 0 9
Dérogations
E n a p p lic a tio n d e s a r ticles 5 4 e t 5 5 d u d é c r e t susvisé , d e s d é r o gatio ns p e uvent ê tr e
accordées no tamment dans les cas ci-après :
1. Navire à caractère sportif ou expérimental.
2 . Changement excep tio nnel d e catégo r ie d e navigatio n d 'un navir e d e p laisance p o ur un
vo yage o u une tr aver sée.
3. M odific a tio n e xc e p tio nnelle d e la c a pa c ité de tr a nsport à bord de s navire s de pla isance.
4 . Fixatio n d u no mb r e d e p lo ngeur s so us-mar ins no n p r o fessio nnels à b o r d d es navir es d e
plaisance.
La d ur ée d 'une d ér o gatio n ne p eut excéd er un an.
So n r eno uvellement p eut êtr e sub o r d o nné à la p assatio n d 'une visite d e sécur ité. Les
règles de procédur e relatives à ces dérogatio ns so nt déterminées en annexe 224-0.A.3.
Art ic le 2 2 4 - 1 . 1 0
Attestation de construction d'un navire de série
1 . Une a ttesta tio n d e c o nstr uctio n c o nfo r me à l'a nnexe 2 2 4 -0 -A.2 e st d é livr é e p a r le
co nstructeur o u l'imp o r tateur p o ur chaq ue unité co mmercialisée, attestant q ue le navire
r é p o nd e n to us p o ints a ux c a r a c té r istiq ues d 'un mo d è le a p p r o uvé.
2 . Le co nstructeur o u l'imp o r tateur d o it être à même, p ar
ap p r o p r iée, d e j ustifier à to ut mo ment d es attestatio ns d e
p r é c iser p o ur c ha c une d 'e lles la d a te d e c o nstr uctio n e t le
correspondant ainsi que le no m de l'acheteur ou du revend eur
la tenue d 'une co mp tab ilité
co nstructio n d élivrées et d e
numé r o d e c o q ue d u navir e
auquel elle a été délivrée.
3 . On e ntend p a r ga z d e p é tr o le liq uéfié ( GP L) le p r o p a ne, le b utane e t le mélange GP Lcarb urant d estinés à être utilisés co mme carb urant et rep r is aux co d es d e la no menclature
c o mb iné e suiva nts visés a u tab le a u B d e l’a r ticle 2 6 5 -I d u c o d e d e s d o ua ne s : 2 7 . 1 1 . 1 2 . 1 1 ,
27.11.12.94, 27.11.12.97, 27.11.13.91, 27.11.13.97, 27.11.19.00.
Art ic le 2 2 4 - 1 . 1 1
Approbation d'un navire construit ou importé à l'unité,
ou d'un navire construit ou fini par un amateur
1 . T o ut navir e co nstr uit o u imp o r té à l'unité et to ut navir e co nstr uit o u fini p ar un amateur
doit faire l'obj et d'une déclaration de mise en construction accomp agnée des plans et
documents nécessaires à l'étud e du dossier, auprès du centre de sécurité du lieu de
co nstructio n o u d e p r emière mise à l'eau.
Ed itio n J .O. 2 1 /0 1 /0 4
2 2 4 -1 0
2 . La délivranc e d 'un p r o c è s-ve r b a l d 'a pproba tio n pa r le c he f du c e ntr e de sé c urité de s
navires est subordonnée à la visite préalable du navire.
3. Dans le cas d'un navire construit par un amateur, le chef du centre de sécurité des
navires peut fixer une catégorie inférieure à celle prévue lo rs de l'approbatio n des plans et
so umettre le rétab lissement d e la catégo r ie p r évue à la réalisatio n d 'essais satisfaisants.
4 . Les navires d e p r é sé r ie, c o nstr uits a va nt que la proc é dur e d'a pproba tio n de la série n'a it
p u a b o utir , p e uvent fair e l'o b j e t d 'une a p p r o b a tio n p r o viso ir e selo n la p r o c é d ur e p r é vue
p o ur les navires co nstruits à l'unité, p end ant une d urée d e tro is mo is suivant le d ép ô t d e la
d emand e d 'ap p r o b atio n d e la série. Néanmo ins, à titre p r o viso ire, en l'attente d e
l'ap p r o b atio n d éfinitive d e la série, le navire co ncerné ne p eut être auto risé à naviguer
dans une zone excédant celle de la 5 e catégo r ie d e navigatio n si sa lo ngueur est infér ieur e
à 8 mètres, et à celle de la 4 e catégo r ie, si sa lo ngueur est sup ér ieur e o u égale à 8 mètr es.
Art ic le 2 2 4 - 1 . 1 2
Plaque signalétique.
1 . La p laq ue signalétiq ue p r évue p ar l'article 5 3 d u d écret susvisé d o it co mp o r ter les
ind icatio ns suivantes :
1.1. Le no m du constructeur ou de l'importateur et, le cas échéant, de l'architecte.
1 .2 . La série (s'il y a lieu) .
1 . 3 . Le numé r o d 'a p p r o b a tio n.
1 .4 . La catégo r ie d e navigatio n maximale auto r isée.
1 . 5 . Le no mb r e maximal d e p e r so nnes p o uvant p r e nd r e p l a c e à b o r d p o ur c ha q ue
catégo r ie d e navigatio n, o u la charge utile d ans le cas d es emb arcatio ns légères d e
plaisance.
1 .6 . L'année d e co nstr uctio n.
1 . 7 . La p uissanc e maximale d e l'a p p a r e il p r o p ulsif.
2.1. Dans le cas d'une construction par un amateur, suivant ses propres plans,
l'indication 1.1 de la plaque signalétique sera remp lacée par la mentio n a plans et
construction amateur
2 . 2 . Dans le c a s d 'une c o nstr uctio n p a r un a ma te ur sur p la ns a p p r o uvés, l'ind ic a tio n 1 . 1
de la plaque signalétique sera remp lacée par la mention « plan et construction amateur
» et le no m de l'architecte.
2 .3 . Dans le cas d 'une imp o r tatio n à l'unité, l'ind icatio n « navire imp o r té à l'unité »
d evr a figur er sur la p laq ue co nstr ucteur .
2 . 4 . Dans le c a s d 'un p r o to typ e , l'ind ic a tio n « p r o to typ e navigatio n r e str e inte » - d o it
être portée sur la plaque.
2 . 5 . Dans le c a s d 'une c o q ue a p p r o uvé e , c o nstr uite p a r un c ha ntier p r o fe ssio nnel e t
terminée p ar un amateur, la p laq ue d o it être co mp létée p ar la mentio n « finitio n
amateur ».
3. Cette plaque doit être inaltérable et fixée de manière inamovible à l'intérieur du cockpit
o u d e la timo nerie.
Ed itio n J .O. 2 1 /0 1 /0 4
2 2 4 -1 1
Art ic le 2 2 4 - 1 . 1 3
(mo d ifié p a r a rrêté d u 2 8 /0 6 /0 0 )
Identification des coques
T o ut navire de plaisance, autre que construction amateur et navire construit ou importé à
l'unité, d o it être p o urvu d 'un numéro d 'id entificatio n. Il d o it être co mp o sé d e d eux
gr o up es d e chiffr es o u lettres sép arés p ar un tiret, le p r emier p r écisant l'id entificatio n d u
co nstructeur o u d e l'imp o r tateur et attrib ué p ar l'ad ministratio n, le seco nd d éfinissant le
numéro d e la co q ue attrib ué p ar le co nstructeur o u l'imp o r tateur .
Ce numéro d 'id entificatio n d o it faire p artie intégr ante d e la co q ue, so it p ar estamp illage
o u gr avur e, so it p ar to ut autre p r o céd é o ffr ant les mêmes garanties d 'inamo vib ilité. Il d o it
être placé à l'extérieur de la coque, en haut du tableau arrière, ou, s'il n'y a pas de
tableau, en haut de la partie arrière de la coque. Les caractères du numéro d'identification
d o ivent avo ir une hauteur minimale d e 6 millimètres et ne p as être cachés p ar les marq ues
extérieures d 'id entité, le fisto n d u navire o u to ut autre ap p end ice.
Le numéro d 'id entificatio n d o it figur er d ans la co mp tab ilité d es
co nstructio n d élivrées, ainsi q ue sur le titre d e navigatio n d u navire.
attestatio ns
de
Les c o q ue s d e s e mb a r c a tio ns visé e s a u p a r a gr a p he 5 d e l'a r ticle 2 2 4 -1 . 0 4 mises sur le
marché ap rès la p ub licatio n d u p r ésent arrêté d o ivent être id entifiées selo n les
dispositions de la no rme NF EN ISO 10087.
Art ic le 2 2 4 - 1 . 1 4
Date d'application et dispositions transitoires
1 . Les d isp o sitio ns d e la p r ésente d ivisio n so nt ap p licab les aux navires d o nt les p lans o nt
é té a p p r o uvés a p r è s le 1 e r mar s 1 9 8 5 .
2. Les navires autr es que ceux visés au chapitr e 224-4 et appartenant à une série
approuvée avant le 1er mars 1985 peuvent n'être conformes qu'aux dispositions
réglementair es antérieures si leur constr uctio n a débuté avant le 1er Janvier 1988. Dans ce
cas, la p laq ue signalétiq ue d o it co mp o r ter la mentio n « co nfo r me à l'arrêté d u 2 7 mars
1 9 8 0 » o u « c o nfo r me à l'a r r ê té d u 2 8 févr ier 1 9 6 9 » suiva nt la d a te d e c o nstr uctio n d u
navir e
3. Les embarcations légères de plaisance appartenant à une série construite avant le 1er
mars 1985 bénéficient des dispositions prévues à l'alinéa 2 ci-d essus, à l'exception de
c e lles mises e n ser vic e a va nt le 1 e r j uin 1 9 6 9 q ui o nt d û, a va nt le 3 0 mai 1 9 8 3 ê tr e mises
en conformité avec les dispositions des articles 69 et 71 de l'arrêté du 27 mars 1980.
4 . So nt r é p utés a p p r o uvés les navir e s d o nt les p la ns o nt é té a p p r o uvés a va nt le 2 8
septembre 1987, à l'exceptio n des navires constr uits par des amateurs, ainsi que les
navir es p o ur lesq uels un p er mis d e navigatio n, o u une car te d e cir culatio n en tenant lieu, a
été délivré avant cette date.
Ed itio n J .O. 2 1 /0 1 /0 4
2 2 4 -1 2
CH AP ITRE 2 2 4 - 2
DISPOSITIONS APPLICAB LES AUX NAVIRES DE PLAISANCE
AUTRES QUE LES EM B ARCATIONS LEGERES DE PLAISANCE
TI TR E P R E MI E R
DISPOSITIONS RELATIVES A L'APPROBATION
Art ic le 2 2 4 - 2 . 0 1
Dossier d'approbation d'un navire de plaisance
Le d o ssie r d 'a p p r o b a tio n d 'un navir e d e p la isanc e d e sér ie d o it ê tr e é ta b li c o nfo r mément
au modèle prévu à l'annexe 224-0.A.1 et tr ansmis en 3 exemplaires au ministre chargé de
la mar ine mar chand e.
Le d o ssier d 'ap p r o b atio n d 'un navire co nstruit o u imp o r té à l'unité o u co nstruit p ar un
amateur doit être adressé au chef du centre de sécurité des navires du lieu d'implantation
géo gr a p hiq ue d u c ha ntier .
Art ic le 2 2 4 - 2 . 0 2
Construction par des amateurs
1. Les plans et documents commercialisés en vue de la construction par des amateurs so nt
so umis à approbatio n. Mentio n de cette approbatio n doit être portée sur ces documents.
2 . T o utefois, les d o c ume nts é ta b lis p a r de s a ma te urs ne so nt pa s so umis à a pproba tio n.
Ceux-ci p euvent co nstr uir e leur navir e intégr alement o u en so us-tr aitant to ut o u p ar tie d e
la co nstructio n suivant les p lans et d o cuments q u'ils o nt eux-mêmes étab lis. Dans ce cas,
la mentio n « p lans et co nstructio n amateur » sera p o r tée sur le titre d e navigatio n.
3 . Les p lans et d o cuments d e to ute co q ue co mmercialisée d estinée à une finitio n amateur,
d o ivent êtr e ap p r o uvés p ar le ministr e char gé d e la mar ine mar chand e ap r ès avis d e la
co mmissio n natio nale d e sécurité.
4. T o ut élément, ou ensemb le d'éléments, commercialisé, destiné à des amateurs pour
c o nstr uir e d e s navir e s d e p la isanc e , d o it a vo ir ses p la ns a p p r o uvés p a r le ministr e c ha r gé
d e la mar ine mar chand e ap r ès avis d e la co mmissio n natio nale d e sécur ité et êtr e vend u
avec les d o cuments ap p r o uvés nécessaires à sa finitio n.
5 . Lo rs d e la visite p r éalab le à l'ap p r o b atio n d u navire, le co nstructeur d o it p r ésenter so it
la liasse d e p lans d 'architecte p o r tant mentio n d e l'ap p r o b atio n p r évue à l'alinéa 1 , so it les
p lans et d o cuments q u'il aura étab lis lui-même. La mentio n « co nstructio n amateur » sera
apposée sur le titre de navigation.
Ed itio n J .O. 2 1 /0 1 /0 4
2 2 4 -1 3
TI TR E 2
CONS TRUCTION, COQUE, COMPARTIMENTAGE
Art ic le 2 2 4 - 2 . 0 3
Matériaux de construction
Les matériaux so nt utilisés suivant d es techniq ues d e mise en œuvr e et d 'assemb lage
p r o p r es à assurer à l'ensemb le d e la co nstructio n une so lid ité suffisante. P o ur certains
typ es d e matériaux, les q ualités minimales req uises et, éventuellement, les techniq ues d e
b ase p o ur leur mise en œuvr e, so nt fixées p ar ar r êté ministér iel.
Art ic le 2 2 4 - 2 . 0 4
Compartimentage
1 . Les navir es d e p laisance visés p ar la p r ésente d ivisio n ayant une lo ngueur d e co q ue
supérieure à 15 mètres doivent avoir une cloiso n étanche d'abordage placée à une distance
c o mp r ise e ntr e 5 e t 1 0 p . 1 0 0 d e la lo ngueur à la flo ttaiso n, sur l'ar r ièr e d e la
perpendiculaire avant. Cette cloiso n étanche doit s'élever j usq u'au pont continu le plus
élevé. Des dérogations à cette obligation peuvent être accordées pour les navires à vo ile si
leur co nstructio n o u leur utilisatio n le j ustifie.
2 . Sur les navir es à mo teur d 'une lo ngueur sup ér ieur e à 1 5 mètr es, il d o it exister , en o utr e,
des cloiso ns étanches à l'avant et à l'arrière du comp artiment mo teur s'élevant j usq u'au
p la fo nd d e c e lui-ci.
Art ic le 2 2 4 - 2 . 0 5
Ouvertures dans les cloisons étanches
1 . I l ne d o it p a s e xister d 'o uver tur e d a ns la c lo iso n é ta nc he d 'a b o r d a ge. Cep e nd a nt un
panneau ou une porte étanche d’accès au comp artiment avant peut être admis.
2. Il ne doit exister sur les cloiso ns étanches, ni vanne ni robinet débouchant directement
dans les comp artiments adj acents — un nable à vis peut être autorisé.
Si des tuyautages, câbles électriques, etc..., traversent les cloiso ns étanches des
d isp o sitio ns d o ivent être p r ises p o ur sauvegard er l'étanchéité d es clo iso ns intéressées.
3 . P o ur les navir e s à mo teur visés à l'a r ticle 2 2 4 -2 . 0 4 le no mb r e d 'o uver tur e s p r a tiq ué e s
dans les cloiso ns étanches doit être réduit au minimum. Ces ouvertur es doivent être
p o urvues d e d isp o sitifs d e fermetur e étanche.
4. Les panneaux ou portes étanches doivent être tenus fermés à la mer, et doivent être
munis d 'un système d e fer metur e p o uvant se manœuvr er d e chaq ue cô té d e la clo iso n.
Chaque fo is qu'ils donneront accès à un comp artiment habitable l'indication « fermetur e
obligatoire à la mer » doit être portée sur chacun d'entre eux et de chaque côté.
Art ic le 2 2 4 - 2 . 0 6
Ouvertures dans la coque et les superstructures
1. Etanchéité de la coque et des superstr uctures :
P o ur to utes les catégo r ies d e navigatio n, il est exigé une étanchéité to tale d es o uvertur es
sur la c o q ue .
Ed itio n J .O. 2 1 /0 1 /0 4
2 2 4 -1 4
Une étanchéité satisfaisante d es o uvertur es situées sur les sup erstructures d o it être
o b tenue p o ur les navir es naviguant d ans les q uatr e p r emièr es catégo r ies, ces o uver tur es
devant pouvo ir, en cas de beso in, être totalement fermées, à l'exception des ouvertur es de
ventilatio n d u co mp artiment mo teur q ui d evr o nt être p o urvues d 'un système emp êchant les
entrées d'eau.
2. T o utes les ouvertur es sur coque communiquant avec l'intérieur du navire, à l'exception
d e s é c ha p p e ments mo teur , d e la mise à l'a ir lib r e d u r é ser vo ir e t d e s so r ties d e s p o mp e s d e
cale to uj o ur s situés au p o int le p lus haut p o ssib le, d o ivent êtr e munies d 'une vanne o u d 'un
robinet d'obtur ation en matériau difficilement corrodable et comp atible avec celui de la
coque, touj ours facilement accessible et muni en permanence de so n levier ou vo lant de
manœuvr e.
P o ur les navir es à mo teur d 'une lo ngueur infér ieur e à 1 5 mètr es, seules les o uver tur es
situé e s à mo ins d e 4 0 0 mm a u-d e ssus d e la ligne d e flo ttaiso n d o ivent r é p o nd r e à c e tte
p r e sc r ip tio n. Cette haute ur e st p o r té e à 7 0 0 mm p o ur les navir e s à mo teur d 'une lo ngueur
égale ou supérieure à 15 mètres.
3 . Les p r ises d 'eau d e circulatio n d u mo teur d o ivent être munies d e crép ines o u d e filtres
a p p r o p r iés.
4. Les décharges des cockpits étanches et autovideur s peuvent ne pas être munies de
vannes, si les tuyautages so nt de gr ande so lidité, intégr és à la coque et au cockpit et
protégés entièrement contre les chocs. Elles peuvent être munies d'un élément so up le situé
le p lus haut p o ssib le au-d essus d e la flo ttaiso n afin d 'ab so rb er les co ntraintes.
5 . T o us les éléments so up les utilisés p o ur les d écharges d e co ckp it d o ivent être d 'un
matériau résistant aux hydrocarbures et conforme à la no rme en vigueur .
6 . E n cas d e r isq ue d e sip ho nnage, les canalisatio ns d e d échar ge d evr o nt êtr e munies d 'une
mise à l'air lib re.
7.
7 .1 . Les o uver tur es d o nnant sur d es vo lumes envahissab les : hub lo ts, fenêtr es, sab o r d s
et leur s garnitures, doivent pouvo ir résister à la mer et assurer l'étanchéité exigée par
les d isp o sitio ns d u p aragr ap he 1 ci-d essus.
Le p o sitio nnement, les matériaux, l'échantillo nnage
tr a nsp a r e ntes so nt d o nnés e n a nnexe 2 2 4 -0 . A.4 .
et
le
mo ntage
d es
p laq ues
7 .2 . Les cas p ar ticulier s, et no tamment les o uver tur es d e d imensio ns sup ér ieur es à
c e lles mentio nné e s d a ns l'a nnexe 2 2 4 -0 . A.4 so nt so umis à l'a p p r o b a tio n d u ministr e
chargé de la marine marchand e après avis de la commission nationale de sécurité.
8 . Les o uver tur es vitr ées d es navir es ne d evant effectuer q u'une navigatio n d e 5 e o u 6 e
catégorie, ne so nt pas so umises à ces sp écifications mais en aucun cas, l'épaisseur des
plaques ne doit être inférieure à 4 mm.
Art ic le 2 2 4 - 2 . 0 7
Cockpits et surbaux
1 . Dispo sitio ns g énéra les :
1.1. Un cockpit est dit étanche quand aucune entrée d'eau n'est possible dans le navire
p a r un o r ific e situé à mo ins d e 4 0 0 mm a u-d e ssus d u fo nd d u c o c kp it.
Ed itio n J .O. 2 1 /0 1 /0 4
2 2 4 -1 5
1 .2 . Un co ckp it est d it auto vid eur lo rsq ue le vo lume to tal ayant été remp li d 'eau
j usq u'aux hilo ir es, la hauteur d u niveau d 'eau r estant ap r ès tr o is minutes d 'auto vid age
n'excède pas 100 mm au-d essus de l'orifice d'évacuatio n le plus bas.
1 .3 . Les co ckp its d es navir es naviguant en 1 r e , 2 e , 3 e o u 4 e catégorie doivent être
étanches et autovideur s.
1 . 4 . Les haute ur s minimales d u p la nc he r d e c o c kp it a u-d e ssus d e la flo ttaiso n,
l'équipage prévu pour la catégorie la plus élevée ayant pris place dans le cockpit et le
navire armées doivent être supérieures à 100 mm en 4 e c a té gorie, 150 mm en 3 e
catégorie et 250 mm en 2 e et l r e catégorie.
1.5. Les panneaux situés en fo nd de cockpit ainsi que les capots mo teur s doivent être
munis d'un j o int d'étanchéité et d'un système de fermetur e assurant la comp ression de
c e j o int o u c o mp o r ter d e s sur b a ux p r é vus p a r les a liné a s 2 . 1 o u 2 . 2 c i-d e sso us.
1 .6 . Les co ffr es d e b anc d e co ckp it d es navir es effectuant une navigatio n d e 1 r e
catégorie ou 2 e c a té go r ies ne d oivent s'ouvr ir que pa r la pa rtie supé rie ure e t ê tre munis
d 'un système d e fixatio n et d e fer metur e assur ant une b o nne étanchéité. Des d ér o gatio ns
peuvent être apportées à ces prescrip tio ns lo rsque le ministre chargé de la marine
marchand e, sur avis d e la co mmissio n natio nale d e sécurité d e la navigatio n d e
plaisance, estime que le mo ntage proposé offr e une garantie de sécurité équivalente.
1.7. Les accès munis de portes, placés verticalement dans les superstructures autres que
c e ux d u c o c kp it d o ivent c o mp o r ter un sur b a u d e 1 0 0 mm a u minimum.
2 . Dispositions particulières :
2 .1 . Vo iliers et cro iseur s mixtes :
2 . 1 . 1 . Auc un p o int d u p la nc he r d u c o c kp it d 'un navir e c la ssé e n 1 r e , 2 e o u 3 e
catégo r ie ne d o it être so us la flo ttaiso n à 3 0 d egr és d e gîte.
2 .1 .2 . Les navir es effectuant une navigatio n d e l r e , 2 e , 3 e , o u 4 e catégorie doivent
posséder des surbaux de 400 mm au minimum dans le cockpit. Sur les vo iliers de 3 e
et 4 e catégorie, cette hauteur peut être obtenue par des panneaux de fermetur e
a mo vib les. T o ute fo is, le fo nd d u c o c kp it d o it c o mp o r ter un sur b a u fixe d e 1 5 0 mm.
2 .1 .3 . Les p anneaux d e fer metur e amo vib les o u co ulissants menant aux
aménagements, d o ivent être munis d 'un système d e verro uillage manœuvr ab le d e
l'intérieur et d e l'extérieur d u navire.
2.2. Navires à mo teur s :
2 .2 .1 . Les sur b aux d e co ckp it d es navir es à mo teur effectuant une navigatio n en 1 r e ,
2 e , 3 e o u 4 e c a té go r ie, d o ivent ê tr e d e 1 5 0 mm minimum. I ls p e uvent ê tr e r e p liab le s
mais inamo vib les.
2 .2 .2 . En remp lacement d e ces d isp o sitio ns, p euvent être accep tées d es p o r tes
inamovibles sur charnières ouvr ant sur l'extérieur ou des portes coulissantes
comportant en partie basse une surface pleine d'au mo ins 150 mm de hauteur.
Art ic le 2 2 4 - 2 . 0 8
Filières garde-corps et leurs fixations
1 . Les navir es effectuant une navigatio n en 1 r e , 2 e , 3 e o u 4 e c a té go r ie d o ivent p o sséd e r d e s
protections continues et efficaces contre la chute à la mer des personnes embarquées :
Ed itio n J .O. 2 1 /0 1 /0 4
2 2 4 -1 6
1 .1 . Les filières et leur s fixatio ns d o ivent p o uvo ir résister sans rup tur e, ni arrachement,
à une tr a c tio n lo ngitud inale d e 1 1 0 0 d a N.
1 . 2 . La haute ur d e s p r o te c tio ns a u-d e ssus d u p o nt ne d o it p a s ê tr e infér ie ur e à :
— 6 0 cm p o ur les navir es d 'une lo ngueur égale o u sup ér ieur e à 8 mètr es ;
— 4 5 c m p o ur les a utr e s navir e s.
Lo rsq ue la hauteur d es p r o tectio ns d ép asse 4 5 cm, il d o it être installé une filière
intermédiaire à une hauteur au-d essus du pont qui ne sera pas supérieure à 30 cm.
2 . Les vo iliers effectuant une navigatio n en 1 r e , 2 e , 3 e o u 4 e catégorie, doivent être
également munis à chaq ue b o r d d 'un d isp o sitif ap p r o p r ié p ermettant l'accro chage co mmo d e
et rapide des harnais de sécurité prévus à l'article 224-2.44 ci-après. Ce dispositif doit
p o uvo ir sup p o r ter e n c ha c un d e ses p o ints une tr a c tio n tr a nsve r sale d e 1 1 0 0 d a N.
2 . 1 . P o ur la 4 e catégo r ie, l'un o u l'autre d es d isp o sitifs ci-d essus p eut être mo nté seul.
2 .2 . Les navir es à mo teur d 'une lo ngueur infér ieur e à 8 mètr es q ui, en r aiso n d e la
d isp o sitio n sp éciale d e leur s sup erstructures, ne p euvent satisfaire à ces d isp o sitio ns,
d o ivent avo ir au minimum une main co ur ante le lo ng d e l'hilo ire et sur le ro uf. Ce
d isp o sitif d o it assurer la co ntinuité d e l'avant d u navire au co ckp it.
3 . Les navir es effectuant une navigatio n d e 1 r e , 2 e , 3 e o u 4 e catégorie doivent être équipés
d e c a le -p ie d s d 'a u mo ins 3 0 mm d e haute ur .
TI TR E 3
DISPOSITI ONS R E LA TI V E S A L'A P P A R E IL P R OP ULS IF E T A L'E LE CTR ICITE .
INSTALLA TI ONS POUR L'UTILISATION DES HYDROCARBURES
Art ic le 2 2 4 - 2 . 0 9
Généralités
1. Le ou les mo teur s doivent être isolés des locaux habités. L'emplacement où ils so nt
situés d o it être d e d imensio ns suffisantes p o ur faciliter la surveillance, le b o n entretien et
l'accessib ilité d es ap p areils et o r ganes essentiels.
2. Les pièces en mo uvement accessibles en cour s de fo nctionnement doivent être
efficacement protégées.
3 . Sur les navir e s à mo teur visés à l'a r ticle 2 2 4 -2 . 0 4 d e la p r é se nte d ivisio n, il d o it ê tr e
p r évu d eux échap p ées d u co mp ar timent mo teur p er mettant aux p er so nnes q ui s'y tr o uvent
de so rtir de ce comp artiment. Les échelles d'accès doivent être fixes.
4 . Une gatte métalliq ue o u en matériau ap p r o p r ié est installée
mo teur /réd ucteur , les auxiliaires et les accesso ires d u mo teur :
so us
le
gr o up e
4 . 1 . Les r e b o r d s d e c e tte gatte so nt d e haute ur suffisante p o ur é viter les d é b o r d e ments
d ans la cale lo r s d es mo uvements d u navir e.
4 .2 . Les gattes so us mo teur ne so nt p as exigées d ans le cas o ù d es var angues en avant et
en ar r ièr e d u mo teur et d es car lingues lo ngitud inales fo r ment un co mp ar timent étanche,
emp êchant les fuites d 'huile o u d e co mb ustib le d e gagner les autres p arties d u navire
5. Les installations électriques doivent être antiparasitées.
Ed itio n J .O. 2 1 /0 1 /0 4
2 2 4 -1 7
6. Dans le cas de presse-étoup e arrière no n rigide, l'élément so up le doit être robuste,
résistant aux hydrocarbures, conforme à la no rme en vigueur , et maintenu à chaque
extrémité p ar d eux co lliers inco rro d ab les.
Art ic le 2 2 4 - 2 . 1 0
(a rrêté d u 0 8 /0 1 /0 4 )
Classement des combustibles liquides
1 . Les co mb ustib les liq uid es utilisés sur les navires d e p laisance visés p ar la p r ésente
d ivisio n so nt classés en d eux gr o up es :
1 . 1 . P r e mier gr o up e , les c a r b ur a nts liq uid e s d o nt le p o int é c la ir e st infér ie ur à 5 5 °C ;
ce premier gr oupe comp rend no tamment les essences auto, les supercarburants, le
white-sp irit, le p étro le lamp ant.
1 . 2 . Deuxiè me gr o up e , les c o mb ustib les liq uid e s d o nt le p o int é c la ir e st é ga l o u
supérieur à 55°C ; ce deuxième gr oupe comp rend les gazoles.
2. La détermination du point éclair est conforme aux no rmes fr ançaises en vigueur .
Art ic le 2 2 4 - 2 . 1 1
Ventilation des compartiments moteurs
1 . Le co mp artiment mo teur d o it être co nvenab lement ventilé en fo nctio n, no tamment, d es
sp écifications du fabricant du mo teur et des d iverses installatio ns existant d ans ce
comp artiment.
1 . 1 . L'a d missio n d 'a ir fr a is d o it a b o utir e n p r inc ip e a u p o int le p lus b a s p o ssib le . I l
doit exister une évacuation d'air vicié débouchant obligatoirement à l'extérieur, celle-ci
étant, a utant q ue p o ssib le , situé e à l'opposé de l'a dmission d'a ir fr a is. Les orifices
d'admission et d'évacuation doivent être protégés contre les entrées d'eau.
1. 2. Les se c tio ns d e s c o nd uits d'a dmission e t d'é va c ua tio n doivent ê tre e n ra pport avec
le cub age d u co mp artiment mo teur et la p uissance d u o u d es mo teur s auxiliaires.
1 .3 . P ar d éro gatio n à ces d isp o sitio ns et p o ur les mo teur s à co mb ustib le d u d euxième
gr o up e, sur les navires à vo ile à mo teur auxiliaire d 'une p uissance égale o u inférieure à
8 kW , l'ad missio n d 'air fr ais p eut se fair e p ar les emménagements o u p ar les fo nd s.
Dans ce cas, l'évacuation d'air vicié doit être de fo rte capacité.
2 . En p lus d e ces d isp o sitio ns, les navires à mo teur fixe utilisant un carb urant d u p r emier
gr o up e d o ivent être munis d 'un ventilateur d e cale électriq ue d 'un typ e ap p r o uvé p ar le
ministr e char gé d e la mar ine mar chand e sur avis d e la co mmissio n natio nale, fo nctio nnant
à l'aspiration et capable de reno uveler entièrement l'air du comp artiment mo teur en mo ins
d e cinq minutes.
Les p o mp es d e cale électriq ues à d éclenchement auto matiq ue, les ap p areillages
électr iq ues, leur co mmand e fo nctio nnant ind ép end amment d u o u d es mo teur s et situés d ans
le co mp artiment mo teur , ainsi q ue les interrup teurs o u co mmutateur s d 'éclairage, d o ivent
également être d'un type approuvé par le ministre chargé de la marine marchand e après
avis d e la co mmissio n natio nale d e sécurité d e la navigatio n d e p laisance :
2.1. T o utes précautions so nt prises pour qu'un contact éventuel entre parties mobiles ne
p r o d uise p a s d 'é tinc e lles ni d 'é c ha uffement d a nger e ux.
2 .2 . L'alimentatio n d u ventilateur est ind ép end ante d u circuit d e co ntact d u mo teur .
L'ind icatio n en fr ançais « Attentio n : p o ur éviter les risq ues d 'exp lo sio n, ventiler le
Ed itio n J .O. 2 1 /0 1 /0 4
2 2 4 -1 8
co mp ar timent mo teur d ur ant cinq minutes avant to ut d émar r age d u mo teur o u d e ses
auxiliaires » d o it être affichée à p r o ximité imméd iate d u co ntact d u d émarreur .
Art ic le 2 2 4 - 2 . 1 2
(a rrêté d u 0 8 /0 1 /0 4 )
Réservoir à combustible
1 . Généralités :
1 .1 . Les r éser vo ir s à co mb ustib le d es mo teur s fixes d o ivent êtr e situés d ans un
emplacement éloigné de toute so ur ce de chaleur.
1 .2 . Si, en raiso n d e la taille d u navire et d es p r escrip tio ns d u p r ésent article, les
r éser vo ir s ne p euvent êtr e installés en d eho r s d es emménagements, ils d o ivent êtr e
convenablement isolés de ceux-ci.
1 . 3 . Les c a r b ur a nts d u p r e mier gr o up e so nt to uj o ur s lo gés d a ns d e s r é ser vo ir s
indépend ants de la coque et situés en deho rs du comp artiment mo teur . Leur
co mp artiment d o it être ventilé et le réservo ir aisément accessib le.
1 . 4 . Les c o mb ustib les d u d e uxiè me gr o up e p e uvent ê tr e lo gés so it d a ns d e s r é ser vo ir s
indépend ants, so it dans les doubles fo nd s. Ils peuvent être placés dans le comp artiment
mo teur .
1 .5 . En cas d 'utilisatio n d es d o ub les fo nd s p o ur le lo gement d u co mb ustib le, ceux-ci
doivent être séparés par un cofferdam des comp artiments contenant de l'eau.
1 .6 . Les réservo irs d o nt la cap acité excèd e 7 5 litres o u ceux d o nt la d imensio n p r ise
d a ns le sens d e la lar ge ur d u navir e d é p a sse 4 0 0 mm d o ivent ê tr e munis d e c hic a ne o u
d e c lo iso n a ntir o ulis.
1 .7 . Il ne d o it p as y avo ir d e p o ssib ilité d 'entrée d 'eau d ans le réservo ir.
1 .8 . La fixatio n d es réservo irs amo vib les d o it être étud iée d e telle manière q u'aucun
d ésar r image ne so it p o ssib le en co ur s d e navigatio n.
1 .9 . Les no urrices d ites « j erricans » o u d 'autres typ es so nt d 'une q ualité ap te à
recevoir des hydrocarbures et ne doivent pas pouvo ir être confondues avec des
réservoirs de même type contenant de l'eau. A cette fin, ces no urrices devr ont être de
couleur rouge ou porter en caractères rouges très apparents la nature du contenu.
1 .1 0 . Les réservo irs métalliq ues d o ivent être reliés à une p laq ue d e mise à la masse o u
à la masse du navire.
2 . Construction des réservoirs à combustible.
2 .1 . Les matériaux et l'échantillo nnage d es réservo irs ind ép end ants so nt p r évus en
fo nctio n d e la cap acité, d u gr o up e d e co mb ustib le et d e l’utilisatio n d u navire.
2 .2 . Les matériaux d es réservo irs p euvent être le cuivre
emp lo yés d ans la co nstructio n navale, le cup r o nickel, la tô le
L'utilisatio n d 'autres matériaux est so umise à l'agrément
marine marchand e après avis de la commission de sécurité,
to us les cas.
ro uge, les alliages légers
d 'acier ino xyd ab le o u no n.
d u ministre chargé d e la
le laiton étant exclu dans
2 . 3 . Les r é ser vo ir s c o nte na nt d e s c o mb ustib les d u d e uxiè me gr o up e ne d o ivent p a s ê tr e
galvanisés intérieurement.
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2 2 4 -1 9
2 .4 . L'étanchéité d es réservo irs métalliq ues ne d o it p as d ép end re d e so ud ur es à b as
p o int d e fusio n.
2 . 5 . Les r é ser vo ir s e n p la stiq ue r e nfo r c é so nt a d mis s'ils r é p o nd e nt a ux sp é c ific a tio ns
d é ter miné e s p a r l'a nnexe 2 2 4 -0 . A.5 .
3 . Remplissa g e :
3.1. Les orifices de remp lissage so nt situés à l'extérieur et munis d'un bouchon efficace
et imp erd ab le. L'étanchéité d u p o nt au p assage d u tuyau d e remp lissage d o it être telle
qu'en cas de débordement accidentel le comb ustible ne puisse se répand re à l'intérieur
d u navire. La nature d u co mb ustib le d o it être ind iq uée d 'une manière ind éléb ile sur le
b o uc ho n o u à p r o ximité imméd ia te d e l'o r ific e d e r e mp lissage. P o ur les c a r b ur a nts d u
p r emier gr o up e, l'o r ifice d e remp lissage ne d o it p as être situé d ans le co ckp it lo rsq ue
les évacuatio ns d 'auto vid age d e celui-ci d éb o uchent so us la flo ttaiso n.
3. 2. Le d ia mè tr e minimal intér ie ur de s tuyaux de re mp lissage e st de 38 mm.
3 . 3 . Les tuyaux d e r e mp lissage d o ivent suivr e le p a r c o ur s le p lus d ir e c t p o ssib le . Si
une sectio n so up le est nécessaire, elle d o it être faite d 'un matériau résistant aux
hydrocarbures conforme à la no rme en vigueur et fixée convenablement avec des
co lliers et d es emmanchements suffisamment lo ngs sur les p arties rigid es. Si la sectio n
so up le est d u typ e « sp ir ale » o u annelé, d es manchettes lisses so nt p r évues à
l'emplacement des raccordements sur les tuyauteries rigides. Cette section so up le doit
être placée le plus près possible de l'orifice de remp lissage et demeur er touj ours
incessible.
3.4. Dans le cas de réservoirs en plastique renforcé destinés à contenir un carburant du
p r emier gr o up e, afin d 'éviter la fo rmatio n d e b r o uillard générateur d e charges
électro statiq ues, l'extrémité inférieure d u tuyau d e remp lissage d o it se tro uver au
maximum à 1 0 0 mm d u fo nd d u r é ser vo ir .
4 . Dég a g e ment d'a ir :
4 . 1 . T o us les r é ser vo ir s so nt munis d e d é gagements d 'a ir d é b o uc ha nt à l'e xtér ie ur .
Ceux-c i d o ivent a utant q ue p o ssib le ê tr e situé s à p r o ximité d e l'o r ific e d e r e mp lissage
et p o uvo ir être surveillés p ar la p erso nne effectuant le remp lissage. L'o r ifice d e so rtie
d'air doit être muni d'un système prévenant une entrée d'eau éventuelle et être situé au
mo ins au même niveau que celui de remp lissage du réservoir.
4 . 2 . Les c o nd uits d e d é gagements d 'a ir d o ivent p a r tir d u p o int le p lus haut d u r é ser vo ir ,
co mp te tenu d e l'assiette no r male d u navir e. I ls ne d o ivent p as êtr e situés d ans l'o r ifice
d e remp lissage. P o ur les réservo irs d 'une cap acité inférieure à 1 0 litres, il p eut être
d éro gé à cette d ernière p r escrip tio n p ar un d isp o sitif ap p r o uvé p ar le ministre chargé
d e la marine marchand e sur avis d e la co mmissio n natio nale d e sécurité, d o nnant les
mêmes garanties d'efficacité en ce qui concerne l'absence de refo ulements et
d é b o r d e ments lo r s d u r e mp lissage.
4 .3 . Ils so nt métalliq ues o u en un matériau d e la q ualité exigée p o ur les sectio ns
so up les d es tuyauter ies d e r emp lissage. I ls d o ivent êtr e le p lus d ir ect p o ssib le et sans
contre-p ente.
4 .4 . Le d iamètre intérieur minimal est d e 1 4 mm. En cas d e p o ssib ilité d e remp lissage
par pression (avec raccord étanche) le dégagement d'air doit avoir une section égale au
mo ins à celle d e l'o r ifice d e remp lissage.
4 . 5 . Les d é gagements d 'a ir d e s r é ser vo ir s c o nte na nt d e s c a r b ur a nts d u p r e mier gr o up e
d o ivent avo ir leur o uver tur e ver s l'extér ieur to uj o ur s élo ignée d 'une b o uche d e
ventilatio n. Cette o uvertur e est munie d 'un écran p are-flamme efficace p o uvant être
facilement netto yé et q ui ne d o it p as réd uire d e faço n ap p r éciab le la sectio n utile d u
d égagement d 'air .
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2 2 4 -2 0
4.6. Dans le cas de doubles réservoirs placés en abords, les dégagements d'air de
chaq ue réservo ir sero nt installés d e faço n q u'à la gîte, la so rtie co rresp o nd ant au
r é ser vo ir le p lus b a s se tr o uve to uj o ur s a u-d e ssus d u r é ser vo ir le p lus haut. Dans c e
cas, il pourra être dérogé à l'alinéa 4.1, 2' phrase du présent article.
5 . Les d isp o sitifs d e j auge à niveau visib le d o ivent être munis d e ro b inet à fermetur e
automatique à chaque extrémité, et le tube de niveau protégé contre le bris ou le
d éb o îtage. Dans le cas o ù le reto ur d e la j auge s'effectue p ar le d essus d u réservo ir, il est
admis que seul le robinet inférieur doit être à fermetur e automatique. La présence d'une
j auge à nive a u visib le e st o b liga to ir e lo r sq ue le r é ser vo ir p e ut ê tr e r e mp li p a r p r e ssio n.
6 . St o cka g es po ur GP L
6 . 1 . Les sto c kages p o ur GP L p e uvent ê tr e :
- so it d es b o uteilles d e cap acité inférieure o u égale à 1 5 litres d e gaz éq uip ées
d ’un limiteur d e d éb it o u d es b o uteilles d ’une cap acité n’excéd ant p as 3 2 litres d e
gaz équipées d’un robinet de puisage liquide, conformes aux prescriptions du
d é c r e t d u 1 8 j anvie r 1 9 4 3 susvisé , o u d u d é c r e t d u 3 mai 2 0 0 1 susvisé , o u d e
l’a r r ê té d u 1 e r j uin 2 0 0 1 susvisé , o u d e la no r me NF E N 1 4 4 2 ;
- so it un réservoir équipé de ses accesso ires conforme au règlement n° 67 révisé
annexé à l’accord de Genève du 20 mars 1958 susvisé dont la capacité ne doit pas
dépasser 150 litres.
6 .2 . Les b o uteilles amo vib les d o ivent être fixées à la structur e rigid e d u navire so us la
resp o nsab ilité d u co nstructeur d u navire, o u à d éfaut so us celle d ’un o r ganisme no tifié,
par des points d’ancrage permettant de résister à des accélérations de 3 g dans tous les
sens. A b o r d d es navires p euvent être racco rd ées au maximum tro is b o uteilles d ’une
cap acité to tale n’excéd ant p as 6 4 litres.
6 .3 . La hauteur d es b o uteilles en p o sitio n d e service ne d o it p as excéd er 1 ,3 fo is leur
d iamètre. Lo rsq ue les b o uteilles so nt reco uvertes p ar un co ffr e, celui-ci d o it d isp o ser
d ’une ventilatio n naturelle haute et b asse.
6.4. Le réservoir doit être fixé de manière permanente, conformément aux prescriptions
d e so n co nstructeur , so us la resp o nsab ilité d u co nstructeur d u navire o u, à d éfaut, so us
c e lle d ’un o r ganisme no tifié, e t p o uvo ir r é siste r sans d o mmage p o ur le sup p o r t e t la
structur e du navire à des accélérations de 3 g dans tous les sens quand le réservoir est
plein. Le réservoir doit être recouvert par un coffr e et doit disposer d’un système de
ventilatio n co nfo r me au règlement n° 6 7 révisé annexé à l’acco rd d e Genève d u 2 0 mars
1 9 5 8 susvisé .
6 . 5 . A b o r d d e s navir e s ne p o sséd a nt p a s d e p l a nc he r r i gid e d ’une sur fa c e minimum
rep r ésentant les d eux tiers d e la surface to tale, l’utilisatio n d u GP L p o ur l’alimentatio n
d u mo teur est interd ite.
6 .6 . L’ensemb le d es éq uip ements GP L p ermettant l’alimentatio n et le fo nctio nnement
de mo teur s ho rs-bord des navires de plaisance doit être installé en extérieur.
6 . 7 . L’o r ific e d e r e mp lissage d u r é ser vo ir GP L d o it se situe r sur une p a r tie r igid e d e la
str uc tur e d u navir e o u d u c a p o t d e p r o te c tio n d u sto c kage e t ind é p e nd a nte d u r é ser vo ir
GP L.
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2 2 4 -2 1
Art ic le 2 2 4 - 2 . 1 3
(a rrêté d u 0 8 /0 1 /0 4 )
Tuyautages d'alimentation en combustible
1 . L'inst allation do it être conf orme aux spécifications du fabricant du mo teur :
1 .1 . Les tuyautages d 'alimentatio n d es mo teur s so nt so it métalliq ues, so it en matériaux
so up les. Ils so nt fixés et protégés partout où cela est nécessaire. Les j o ints ou raccords
dans le tuyautage so nt en no mb re aussi réduit que possible et placés en des endroits
facilement accessibles.
Les r a c c o r d s visés d o i vent ê t r e c onformes a ux no rme s NF R 16207 e t NF R 16-208 .
L'éta nc hé ité d u c ir c uit ne d oit pa s dé pe nd re de bra sur e s à ba s point de fusion
( te mp é r a tur e d e fusio n infér ie ur e à 4 5 0 °C) .
1.2. A mo ins d'être dotées de protections sp écialement étud iées, les canalisations de
co mb ustib le ne d o ivent ni sur p lo mb er , ni avo isiner d es p ar ties chaud es.
1 .3 . Un filtre facilement d émo ntab le est installé sur la ligne d 'alimentatio n en
comb ustible. P o ur les comb ustibles du deuxième gr oupe un système de décantation
accessible et visible doit être mo nté.
1 . 4 . Les tuyauta ge s so up les d o ivent ê tr e c o nfo r mes à la no r me s I SO/ DI S 7 8 4 0 . Leur
fixatio n est effectuée so it p ar d es racco rd s à vis so it p ar d es co lliers d e serrage.
2 . Vanne d'arrêt :
2 . 1 . Un r o b inet o u une vanne d 'a r r ê t d o it ê tr e insta llé a u d é p a r t d u r é ser vo ir . Ce r o b inet
ou sa command e doit touj ours être facilement et rapidement accessible à l'extérieur du
co mp artiment mo teur .
2.2. Dans le cas d'installation de vannes électromécaniques, celles-ci doivent être
fermées quand l'alimentation électrique est interromp ue.
2 .3 . Si l'alimentatio n en co mb ustib le est faite p ar p o mp e, une d éro gatio n p o urra être
ad mise p o ur l'installatio n d e la vanne d 'arrêt. Le d ép art d u tuyautage d evr a se faire
alo r s p ar le haut d u r éser vo ir et il d evr a êtr e d émo ntr é q u'aucun r isq ue d e sip ho nnage
n'est à craind re en cas de ruptur e de la canalisation.
3.1. Les flexibles de raccordement du stockage GP L aux mo teur s ho rs-bord doivent être
conformes aux prescriptions du règlement n° 67 révisé annexé à l’accord de Genève du 20
mar s 1 9 5 8 susvisé .
3 .2 . Les accesso ires et systèmes d e multico nnectio n (ad ap tateurs), utilisés en amo nt d e la
canalisatio n so up le d ’alimentatio n d u car b ur ant j usq u’au mo teur , no n so umis aux
exigences du règlement n° 67 révisé annexé à l’accord de Genève du 20 mars 1958
susvisé, devr ont être conformes aux cahiers des charges (CCH) n° 97-04 de l’Asso ciation
fr ançaise d u ga z ( AFG) o u à la no rme NF E N 12864.
3 .3 . Les flexib les d e liaiso n entre le mo teur et le sto ckage, en d eho rs d e la d istance
nécessaire p o ur p ermettre sans co ntrainte les mo uvements d irectio nnels (o rientatio n d u
mo teur ) , d o ivent êtr e fixés d e manièr e p er manente à la str uctur e d u navir e. I ls ne d o ivent
p as p o uvo ir être d éfo rmés, fr agilisés o u p ercés. Leur p o sitio nnement ne d o it p as gêner les
déplacements à bord pend ant la navigation.
3.4. T o us les flexibles de l’installation GP L doivent être remp lacés cinq ans après la date
d e fab r icatio n inscrite sur ceux-ci.
Ed itio n J .O. 2 1 /0 1 /0 4
2 2 4 -2 2
Art ic le 2 2 4 - 2 . 1 4
Carburateur
Les c a r b ur a teur s d o ivent ê tr e d 'un typ e à r é c up é r a tio n d e s é go uttur e s d a ns la p ip e
d 'ad missio n et être munis d 'un d isp o sitif anti-reto ur d e flamme.
Art ic le 2 2 4 - 2 . 1 5
Essais du circuit d'alimentation en combustible - Continuité électrique
1 . Le circuit d 'alimentatio n co mp let, d ep uis le remp lissage j usq u'au mo teur , d o it être
é p r o uvé à sa mise e n ser vic e . La p r e ssio n d 'é p r e uve d o it ê tr e d e 0 , 3 5 b a r p e nd a nt a u mo ins
trente minutes, à temp ératur e constante, sans chute de pression Cette durée d o it être
p o r tée à so ixante minutes lo rsq ue les réservo irs so nt co nstitués d e p lastiq ue renfo r cé.
2 . La c o ntinuité é le c tr iq ue d e p uis le b o uc ho n d e r e mp lissage j usq u'a u r é ser vo ir d o it ê tr e
assurée et l'ensemb le du circuit doit être à la masse du navire.
Art ic le 2 2 4 - 2 . 1 6
Echappement moteur
1 . La ligne d 'échap p ement d o it être munie d 'un d isp o sitif d estiné à réd uire le b r uit, d 'un
système efficace pour éviter toute entrée d'eau dans le mo teur et être conforme aux
sp écifications du fabricant du mo teur . Les j o ints so nt en no mb re aussi réduit que possible.
2. Les tuyaux d'échappement so nt efficacement refr oidis ou au mo ins isolés et protégés
par un calorifugeage dans les parties du navire où une élévation de temp ératur e peut être
d a nger e use . Le c a lo r ifuge a ge ne d o it p a s p o uvo ir s'imb ib e r d 'huile ni d e c o mb ustib le.
3 . Le cuivre ne d o it p as être utilisé p o ur l'échap p ement d es mo teur s à allumage p ar
co mp r essio n.
4 . Les sectio ns so up les d es tuyaux d 'échap p ement d o ivent rép o nd r e aux co nd itio ns
suivantes :
4 .1 . Etre co nvenab lement fixées p ar d o ub les co lliers d e serrage, to uj o urs accessib les ;
leur d isp o sitio n d ans le co mp artiment mo teur ne d o it p as p r ésenter d e risq ue d 'usur e
anormale par vibrations ou fr ottements sur des pièces adj acentes.
4 .2 . Sur les mo teur s à échap p ement sec, être métalliq ues d 'un matériau résistant aux
co nd itio ns d 'utilisatio n.
4.3. Sur les mo teur s à échappement humide, être d'un matériau résistant aux
hyd r o c a r b ur e s e t à une temp é r a tur e d e 1 0 0 °C ; un c e r tific a t, o u une mar q ue d u
fabriquant du matériau doit permettre à l'usager de reconnaître sans erreur la
d estinatio n d e ce typ e d e co nd uit.
Art ic le 2 2 4 - 2 . 1 7
Colliers de serrage
1 . T o ut co llier d e serrage visé p ar la p r ésente d ivisio n d o it rép o nd r e aux co nd itio ns
suivantes :
1 . 1 . E tr e e n matér ia u inc o r r o d a b le .
Ed itio n J .O. 2 1 /0 1 /0 4
2 2 4 -2 3
1.2. Etre mo nté de manière propre à éviter un écrasement ou une coup ur e du raccord
so up le.
2 . Les co lliers d e serrage, en ce q ui co ncerne le co mb ustib le et les évacuatio ns à la mer,
d o ivent ê tr e d o ub lé s.
Art ic le 2 2 4 - 2 . 1 8
(a rrêté d u 0 8 /0 1 /0 4 )
Moteurs hors bord
1 . Les p uits e t b a c s d e stiné s à l'insta llatio n d e s mo teur s ho r s b o r d ne d o ivent p a s
c o mp o r ter d e r isq ue d 'e nvahissement p a r l'e a u d e s a utr e s p a r ties d u navir e . E n p a r ticulier ,
toutes les ouvertur es destinées au passage des command es et des circuits d'alimentation
doivent être munies d'un système d'étanchéité.
2. Les puits et bacs à mo teur doivent fo rmer un comp artiment étanche et autovideur .
3 . Dans to us les cas, une ventilatio n efficace d e ce co mp artiment d o it être assurée, sauf si
le puits ou bac débouche sur un cockpit étanche et autovideur .
4 . Les navires hab itab les, suscep tib les d 'être éq uip és d 'un mo teur ho rs b o r d utilisant un
comb ustible du premier gr oupe, doivent avoir un logement étanche aux écoulements par
r a p p o r t a ux a mé na ge me nts p o ur le sto c kage d u r é ser vo ir o u d u mo teur à r é ser vo ir
incorporé.
5 . M o teurs alimentés au GPL
5 . 1 . Les é q uip e ments GP L d e s mo teur s ho r s-b o r d a lime ntés a u GP L d o ivent ê tr e
co nfo r mes aux d isp o sitio ns d u règlement n° 6 7 révisé annexé à l’acco rd d e Genève d u
2 0 mar s 1 9 5 8 susvisé .
5 . 2 . Lo r s d e la mise sur le mar c hé d ’un mo teur ho r s-b o r d a lime nté a u GP L, le
co nstructeur d o it fo ur nir une attestatio n d e co nfo r mité co mp renant l’id entificatio n d u
mo teur et reprenant les vérifications devant être effectuées :
- avant la mise en route du mo teur ;
- en co ur s d e fo nctio nnement ;
- ap rès l’arrêt d u mo teur .
5.3. Un carnet de maintenance du mo teur , fo ur ni par le constructeur , doit accomp agner
to ut mo teur ho rs-b o r d alimenté au GP L. Outre les co nsignes d ’utilisatio n d u GP L, ce
carnet doit préciser la nature et l’échelonnement des opérations de contrôle et de
maintenance d u mo teur , d es flexib les et d u réservo ir GP L aux p ério d es suivantes :
- ap rès le vingt p r emières heur es o u les tro is p r emiers mo is d ’utilisatio n ;
- ap rès chaq ue entretien saiso nnier o u chaq ue p ério d e d e cent heur es d ’utilisatio n.
5 .4 . Le car net d e maintenance, r enseigné, d até et signé p ar le co nstr ucteur o u un
revend eur ou un distributeur agréé par ce dernier, doit comp rend re les info rmations
relatives aux contrôles et aux modifications effectués lors de la mise en service et à
chaq ue o p ératio n d e maintenance.
5.5. Le carnet de maintenance du mo teur doit se trouver à bord et être présenté à toute
réq uisitio n d es agents hab ilités à co ntrô ler les navires d e p laisance.
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2 2 4 -2 4
5 . 6 . Les mo teur s a lime ntés a u GP L d o ivent c o mp o r ter , d a ns la p a r tie haute d u c a p o t
mo teur et sur les d eux cô tés extérieurs, une signalétiq ue visib le p o r tant la mentio n
“GP L“.
Art ic le 2 2 4 - 2 . 1 9
Electricité
1 . Dispo sitio ns g énéra les :
1 .1 . Les installatio ns so nt classées d 'ap rès les tensio ns d 'alimentatio n en d eux d o maines
:
1. 1. 1. Do maine I : tensio ns é ga le s ou inférie ure s à 50 vo lts e n a lterna tif e t 100 vo lts
en continu.
1 . 1 . 2 . Do maine I I : tensio ns sup é r ie ur e s à 5 0 vo lts e n a lter na tif e t 1 0 0 vo lts e n
co ntinu.
1 .2 . Les tensio ns aux b o r nes d es ap p areils utilisateurs ne d o ivent p as d ép asser les
valeur s suivantes :
1. 2. 1. 38 0 vo lts p o ur la fo r c e mo tr ic e , le c ha uffage, l'é c la ira ge les a ppa re ils fixes ou
le p etit ap p areillage électro ménager.
1 . 2 . 2 . 5 0 vo lts p o ur les a p p a r e ils p o r tatifs e n a lter na tif e t 1 0 0 vo lts e n c o ntinu.
1 .3 . T o utes les installatio ns électriq ues, sauf l'ap p areillage électriq ue d u mo teur so nt à
d e ux p ô le s iso lé s sans r e to ur p a r la masse.
1 .4 . P o ur les navires d e co nstructio n métalliq ue, so nt également à d eux p ô les iso lés
sans retour par la masse, tous les accesso ires du ou des mo teur s sauf l'allumage des
mo teur s à e xp lo sio n e t les d é mar r e ur s q ui d o ivent ê tr e munis d 'un r e lais b ip o la ir e .
2 . Câ bla g e s :
2.1. Le câblage est effectué par cond ucteur s isolés à double isolement, sauf lorsque le
câblage est effectué par faisceau gr oupé dans une gaine appropriée accessible et
maintenue to us les 2 5 0 mm a u mo ins.
2 .1 .1 . Le revêtement d es câb les d o it résister à l'eau d e mer, à l'huile, aux
hyd r o c a r b ur e s e t ne d o it p a s p r o p a ger la fla mme.
2.1.2. La sectio n des câbles est proportio nnée à l'intensité en service no rmal et à la
lo ngueur d u cir cuit. La chute d e tensio n ne d o it p as êtr e sup ér ieur e à 5 /1 0 0 a ux
bornes du r é c e p t e ur .
2.1.3. Les canalisations électriques so nt so igneusement isolées et protégées partout
où cela est nécessaire.
2.1.4. Les câblages doivent être installés de manière à éviter la création de champs
magnétiq ues à p r o ximité d es co mp as magnétiq ues o u autres instruments d e
navigatio n sensib les à d e tels champ s p er tur b ateur s.
2 . 1 . 5 . Les c a na lisa tio ns ne d o ivent p a s p a sser d a ns les fo nd s, ni d a ns e nd r o its o ù il y
a r isq ue d 'immer sio n même temp o r air e.
2 .2 . Les j o nctio ns se fo nt p ar systèmes à vis, à b r o ches o u so ud ur es, les ép issur es étant
exclues.
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2 . 3 . T o us les c ir c uits so nt p r o té gé s p a r fusib le s o u d isj o nc te ur s, à l'e xc e p tio n d u
d émarreur et d es circuits alimentés p ar p iles.
2.4. Les prises de cour ant situées à l'extérieur doivent être d'un type étanche avec
fermetur e.
2 .5 . Mise à la masse :
2.5.1. La mise à la masse doit être assurée de façon permanente, au mo yen de
cond ucteur s convenablement reliés à la coque ou à une prise de masse elle-même en
contact permanent avec la mer. Les cond ucteur s so nt en matériaux difficilement
corrodables, fixés et protégés.
Si la d isp o sitio n d es ap p areils assure une mise à la masse efficace, les co nd ucteur s
de masse peuvent ne pas être installés pour ces appareils.
2.5 2 . La se c tio n d e s c o nd ucteur s de masse e st dé terminé e de fa ç on qu'en c as de
d é faut d 'iso le me nt p r o vo q ua nt un c o ur a nt d e fuite :
— il ne se p r o d uise p a s d 'éc ha uffement important e ntr a înant un risq ue d'inc e ndie ;
— il ne s'établisse pas de différence de potentiel dangereuse entr e deux parties
métalliq ues suscep tib les d 'être to uchées simultanément p ar le p erso nnel.
2 . 6 . Lo r sq ue d e s insta llatio ns d e s d e ux d o ma ines c o e xistent, les p r ise s d e c o ur a nt
d o ivent êtr e d 'un b r o chage d iffér ent et la tensio n ind iq uée p ar une p laq ue.
2 .7 . On ne p eut fixer so us un même co llier d es câb les alimentant d es installatio ns d e
d o maines d ifférents à mo ins q ue ces câb les ne so ient munis d 'une gaine métalliq ue mise
à la masse.
3 . Inst a lla t io ns du do ma ine I :
3 . 1 . Les c â b les so nt d 'un typ e a uto r isé.
3.2. Dans le cas où une mise à la masse est nécessaire, celle-ci est conforme au
p a r a gr a p he 2 . 5 .
3 . 3 . I l p e ut ê tr e d é r o gé a u p a r a gr a p he 2 . 1 . 5 si les c â b les p a ssent d a ns une gaine o u un
cond uit étanche et isolant.
4 . Inst a lla t io ns du do ma ine II :
4 .1 . Le matériel utilisé est co nçu et co nstruit d e telle manière q u'il p uisse fo nctio nner
sans d anger p o ur les p erso nnes malgré une exp o sitio n p ermanente à l'atmo sp hère saline,
à l'humid ité et aux vib r atio ns.
4 . 2 . Les c â b les d o ivent ê tr e d 'un typ e a gr é é p a r le ministr e c ha r gé d e la mar ine
mar chand e.
4 .3 . Les p r ises d e co ur ant intérieures, les b o îtes d e j o nctio n et d érivatio n les tab leaux
électriques ainsi que leur s appareils fixés en façade doivent être étanches au
ruissellement.
4 .4 . Les j o nctio ns et d ér ivatio ns se fo nt to utes p ar b o îtes.
4 .5 . Sur to us les navires, il d o it être p r évu une mise à la masse telle q ue d éfinie au
p a r a gr a p he 2 . 5 .
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4 . 6 . Ligne d e q ua i :
4 . 6 . 1 . Les p r ise s d e c o ur a nt e t leur ligne d e q ua i d o ivent ê tr e c o nçues d e telle
manière que la masse du navire so it reliée à la prise de terre du réseau terrestre
avant la mise so us tensio n d e l’installatio n.
4 . 6 . 2 . La ligne d e q ua i e st munie d 'un inter r up te ur , d 'un tr a nsfo r mateur d e sé c ur ité
o u d 'un d isp o sitif d e p r o tectio n à co ur ant d ifférentiel résid uel, d 'une sensib ilité d e
3 0 milliamp ères maximum o u d e to ut autre d isp o sitif assurant une p r o tectio n
éq uivalente.
4 .6 .3 . L'ap p areillage d e transfo r mateur d u co ur ant p r imaire en co ur ant T B T d o it
r é p o nd r e a ux c o nd i t i o ns 4 7 1 . 3 . 2 d e l a N o r me N F C 1 5 -1 0 0 .
4 .7 . T o utes les p arties métalliq ues d éco uvertes d es machines et d e l'éq uip ement
électrique qui ne so nt pas destinées à être mises so us tension mais qui peuvent l'être
fo rtuitement, telles que carcasse de mo teur , bâti, coffr et métallique, enveloppe
métallique d'appareil etc... doivent être mises à la masse.
4 .8 . Il p eut être d éro gé aux p aragr ap hes 1 .2 .2 et 4 .7 p o ur le p etit ap p areillage
électroménager si celui-ci est construit et mo nté de manière à éviter tout danger
d 'accid ent d ans les co nd itio ns no rmales d 'utilisatio n (classe II d o ub le iso lement).
5. B atteries d'accumulateur s :
5.1. Les batteries ne peuvent être placées ni so us un réservoir de comb ustible ni so us
tout accesso ire relatif au comb ustible sans que des protections particulières so ient
installées.
5.2. Les batteries à électrolyte liquide so nt placées dans un bac étanche lui résistant et
p o uvant recueillir un éco ulement accid entel.
5.3. Les batteries so nt fixées de façon à prévenir to ut risq ue de désarrimage, quel que
so it l'angle d e gîte d u navire.
5 .4 . Ventilatio n d es b atteries :
5 .4 .1 . Une ventilatio n naturelle d o it aérer les b atteries.
5.4.2. Si elles so nt dans un comp artiment sp écial, celui-ci doit posséder un
dégagement d'air à la partie supérieure.
5 . 4 . 3 . Si la c a p a c ité to tale d e s b a tter ie s e st sup é r ie ur e à 2 0 0 0 W /h, le d é gagement
d'air doit déboucher à l'air libre et ne pas permettre des entrées d'eau.
5.5. Un coup e-batterie sur chaque polarité doit être accessible et aussi proche que
p o ssib le d e la b atterie. Il d o it p ermettre d 'iso ler to ute l'installatio n.
5 . 6 . Dans le c a s d e d é mar r a ge é le c tr iq ue d u o u d e s mo teur s, la b a tter ie d o it p o uvo ir
effectuer sans recharge et d ans les co nd itio ns no rmales d 'utilisatio n, six d émarrages
consécutifs.
5 .7 . Les feux d e mo uillage, les d isp o sitifs anti-effr actio n, les systèmes d e p r o tectio n
catho d iq ues actifs et to us d isp o sitifs d e sécurité utilisab les en d eho rs d es p ério d es d e
navigatio n p euvent d ér o ger à l'alinéa 5 .5 ci-d essus.
Ed itio n J .O. 2 1 /0 1 /0 4
2 2 4 -2 7
TI TR E 4
S A U V E TA G E - E P U I S E ME NT - I NS U B ME R S I B I LI TE
Art ic le 2 2 4 - 2 . 2 0
(mo d ifié p a r a rrêté d u 0 6 /0 3 /0 0 )
Engins de sauvetage collectifs
1 . Le typ e d e l'engin d e sauvetage co llectif d evant êtr e emb ar q ué à b o r d d e to ut navir e d e
plaisance visé au présent chapitre est défini par le tableau ci-après.
La capacité totale du ou des engins embarqués doit permettre de recevoir toutes les
p e r so nnes p r é se ntes à b o r d .
2 . Les sp écificatio ns et classes d es r ad eaux p neumatiq ues d e sauvetage so nt d éfinies p ar
le c ha p itr e 3 3 3 -2 d e la d ivisio n 3 3 3 d u p r é se nt r è gle me nt.
3. Un emplacement de stockage de l'engin collectif doit être prévu à bord du navire,
accessible de l'extérieur, de façon qu'il puisse être mis à l'eau immédiatement et
facilement en toutes circonstances.
4 . Lo rsq ue les engins flo ttants so nt exigés, la o u les b o uées d e sauvetage p r escrites p ar
l'a r ticle 2 2 4 -2 . 2 1 suiva nt p e uvent tenir lieu d 'e ngin flo ttant p o ur une p e r so nne.
Lo ngueur d u
navir e
Catégo r ie d e navigatio n
re
Egale
ou
supérieure à
8 mètr e s
Inférieure
à 8 mètres
e
1
Classe I I
1975
P laisance
2
Classe I I
1975
P laisance
3e
Classe I I
allégée
1975
P laisance
ou classe
IV 1975
4e
Classe V
1975
P laisance
5e
Engins
flottants
d'un type
approuvé
6e
Néant
Idem
Idem
Idem ou
classe V
1975
Idem
Idem
Idem
5 . P o ur une navigatio n en 5 e catégo r ie, un r ad eau p neumatiq ue d e sauvetage p eut êtr e
co nsid ér é co mme un engin flo ttant p o ur un no mb r e d e p er so nnes d o ub le d e celui p o ur
lequel le radeau a été approuvé.
6 . Les n a v ire s p ra tiq u a n t u n e n a v ig a tio n d e 3 e o u 4 e c a tég o rie so n t d isp e n sés d e
l'emb a rq u emen t d 'en g in s d e sa u veta g e co llectifs lo rsq u 'ils o n t été d écla rés in su b mersib les
d a n s l e s c o n d i t i o n s p ré v u e s a u x a rt i c l e s 2 2 4 - 2 - 2 4 e t 2 2 4 - 2 . 2 8 , a l i n é a 3 . (a rrêt é d u 6 m a rs
2 0 0 0 ).
7 . Les navir es p r atiq uant une navigatio n en 5 e catégo r ie so nt d isp ensés d 'engins d e
sauvetage co llectifs lo rsq u'ils rép o nd ent aux co nd itio ns d e flo ttab ilité d éfinies p ar les
a r ticles 2 2 4 -4 . 0 5 e t 2 2 4 -4 . 0 7 c i-ap r è s.
Art ic le 2 2 4 - 2 . 2 1
(mo d ifié p a r a rrêtés d u 0 7 /1 1 /9 4 et 0 6 /0 3 /0 0 )
Engins de sauvetage individuels
T o ut navire visé au présent chapitre doit avoir, en un emplacement d'où elle peut
1.
êtr e facilement j etée à la mer , une b o uée d e sauvetage d 'un typ e ap p r o uvé o u c o n fo rme
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a u x d isp o sitio n s d e la d iv isio n 3 1 1 a p p lica b le a u x n a v ire s d e c h a rg e e t d e p ê c h e . Un e
b o u é e d ’ u n t y p e a p p ro u v é e st u n e b o u é e rép o n d a n t a u x d i sp o si t i o n s d e l ’ a rt i c l e 2 2 4 - 2 . 2 2 ,
a lin é a s 2 , 3 . 1 e t 3 . 2 . S u r les n a v ire s e ffe c tu a n t u n e n a v ig a tio n e n l r e , 2 e , 3 e o u 4 e
catégorie, les bouées approuvées sont dotées d'une source lumineuse de cara ctéristiques
c o n fo rmes a u x p o in ts 1 e t 2 d e l’ a lin é a 2 d e l’ a rticle 2 2 5 - 7 . 0 4 .
Lo rsq u e la lo n g u e u r d u n a v ire e st é g a le o u su p é rie u re à 1 5 mètre s, u n e se c o n d e b o u é e
répondant aux conditions ci-dessu s doit être embarquée.
2. Il doit y avoir à bord de tous les navires de plaisance visés au présent chapitre, autant
d e b r a ssiè r e s d e sauvetage a p p r o uvé e s q ue d e p e r so nnes à b o r d , e t une o u p lusieur s
sup p lé me ntair e s d a ns la p r o p o r tio n d e 1 0 p . 1 0 0 d u no mb r e d e p e r so nnes à b o r d , lo r sq ue le
no mb re de celles-ci dépasse 10. Les brassières doivent être facilement accessibles.
P o ur une navigatio n en 5 e et 6 e catégo r ie, les b r assièr es p o r tant le mar q uage CE p euvent
ê tr e d ’un d e s q ua tr e typ e s suiva nts : typ e 5 0 ( NF/EN 3 9 3 ) , typ e 1 0 0 ( NF/EN 3 9 5 ) typ e
1 5 0 ( NF/EN 3 9 6 ) o u typ e 2 7 5 ( NF/E N 3 9 9 ) , à l’e xc lusio n d e s mo d è les à go nflage o r a l seul.
P o ur une navigatio n en 1 r e , 2 e , 3 e et 4 e catégorie, les brassières portant le marquage CE
p e uvent ê tr e d ’un d e s tr o is typ e s suiva nts : typ e 1 0 0 ( NF/EN 3 9 5 ) typ e 1 5 0 ( NF/EN 3 9 6 ) o u
typ e 2 7 5 ( NF/E N 3 9 9 ) , à l’e xc lusio n d e s mo d è les à go nflage o r a l seul.
Art ic le 2 2 4 - 2 . 2 2
(mo d ifié p a r a rrêté d u 0 6 /0 3 /0 0 )
Engins flottants
1 . L'exp r essio n « engin flo ttant » d ésigne un matér iel flo ttant autr e q ue les r ad eaux
p neumatiq ues, b o ué e s e t b r a ssiè r e s d e sauvetage, de stiné à supporter un no mb re maximum
d éfini d e p er so nnes q ui se tr o uvent d ans l'eau. I l d o it êtr e fait mentio n d e ce no mb r e sur
l'engin flo ttant.
2 . P o ur être ap p r o uvé, un engin flo ttant d o it satisfaire aux co nd itio ns suivantes.
2 .1 . La flo ttab ilité minimale d o it être d 'au mo ins 1 4 ,5 kilo gr ammes p ar p erso nne
sup p o r té e .
2 . 2 . L'e n g in flo tta n t d o it a v o ir u n e c o u le u r c o n fo rme a u x d isp o sitio n s d e l’ a rticle 4 - 1 2 d e
la n o rme NF E N 3 9 5 .
2 .3 . Il d o it être utilisab le q uelle q ue so it la face sur laq uelle il flo tte.
2 .4 . Il d o it être muni d 'une filière en guirland e so lid ement amarrée sur le p o urto ur.
3 . La flo ttab ilité est assurée p ar l'un d es mo yens suivants :
3 .1 . Matériau tel q ue liège d e b o nne q ualité, b alsa o u éq uivalent, à l'exclusio n d u kap o k.
3.2. Matière plastique expansée à cellules fermées, protégée de telle so rte qu'elle ne
puisse être exposée à des dommages mécaniques et à des so lvants hydrocarbures. Elle doit
avo ir une b o nne tenue aux vib r atio ns. So n vieillissement ne d o it p as altérer ses q ualités
p hysiq ues.
3 .3 . P ar insufflatio n d e gaz co nservé so us p r essio n, so us réserve d es co nd itio ns
sup p lémentaires suivantes :
3 .3 .1 . Les caractéristiq ues d es tissus co nstituant l’engin so nt d 'une q ualité et d 'une
résistance au mo ins égales à celles utilisées p o ur les rad eaux p neumatiq ues d e sauvetage
a p p r o uvés p o u r les n a v ire s d e p la isa n c e .
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3 .3 .2 . Le go nflement est assur é en mo ins d e d eux minutes, p ar un o u p lusieur s r éser vo ir s
de gaz comp rimé ; ces réservoirs peuvent être des cartouches no n rechargeables.
3 .3 .3 . Ce typ e d 'engin flo ttant p neumatiq ue, ainsi q ue la o u les b o uteilles d e go nflement,
so nt so umis à d es co ntr ô les annuels id entiq ues à ceux ap p liq ués aux r ad eaux p neumatiq ues
d e sauvetage. Les co ntr ô les so nt co nsignés sur un fascicule co nser vé à b o r d . I l d o it exister
un fascicule p ar engin flo ttant p neumatiq ue.
3 . 3 . 4 . La d ur é e d e maintien e n ser vic e d 'e ngins flo ttants p ne umatiq ues ne d o it p a s
dépasser c e lle fixé e p o ur les r a d e a ux de sauvetage.
Art ic le 2 2 4 - 2 . 2 3
Marquage des bouées de sauvetage et des engins flottants
1 . Le no m d u navire et les lettres d 'id entificatio n d u q uartier d 'immatriculatio n d o ivent
être inscrits d e manière ind éléb ile sur les b o uées d e sauvetage et sur les engins flo ttants
e mb a r q ués à b o r d .
2 . So us réserve d 'une d éclaratio n aup r ès d u q uartier d 'immatriculatio n, le matériel utilisé
ci-d essus mar q ué au no m d 'un navir e p eut êtr e emb ar q ué sur un autr e navir e immatr iculé
d ans le même q uartier et ap p artenant au même p r o p r iétaire.
Art ic le 2 2 4 - 2 . 2 4
(mo d ifié p a r Arrêté d u 0 6 /0 3 /0 0 )
Insubmersibilité des navires de plaisance
1. Un navire de plaisance monocoque visé par le présent chapitre ne peut être déclaré
insubmersible que s’il a fait l’objet d’un procès-verbal d’essai satisfaisant établi par un
organisme notifié dans le cadre du décret n° 96-611 du 4 juillet 1996 relatif à la mise sur le
marché des bateaux de plaisance et des pièces et éléments d’équipement. Ces dispositions
sont applicables aux navires construits par un amateur pour son usage personnel.
L’organisme notifié qui envisage de procéder à des essais d’insubmersibilité doit en
informer, lors du premier essai, l’autorité administrative chargée de la navigation de
plaisance.
1.1
Le d o ssie r d e d e mand e d o it c o mp r e nd r e une d o c ume ntatio n suffisante p o ur mesur e r
la rép artitio n, la nature et le mo d e d e fixatio n d es réserves d e flo ttab ilité, ainsi q u’un
d e vis d e p o id s e n c ha r ge maximale.
1 .2
Les matériaux co nstitutifs d es réserves d e flo ttab ilité d o ivent rép o nd r e aux
sp écifications prescrites par l’alinéa 2.
1 .3
Les essais d o ivent être effectués d ans les co nd itio ns p r évues à l’alinéa 3 .
1.4
Les navir e s d é c la r é s insub me r sib le s d o ivent d isp o se r d ’une p la q ue sp é c ifiq ue ,
conforme aux dispositions de l’alinéa 3 de l’article 224-1-12 et fixée à côté de la plaque
signalétiq ue, p r écisant :
1 .4 .1 . La mentio n : " Navire insub mersib le selo n les d isp o sitio ns d e l’arrêté d u
2 3 no vemb r e 1 9 8 7 mo d ifié " ;
1 .4 .2 . Le numéro d ’enregistrement d e la d éclaratio n d ’insub mersib ilité ;
1 . 4 . 3 . Le p o id s maximal d e l’a p p a r e il p r o p ulsif ;
1 .4 .4 . Le no mb re maximal d e p erso nnes auto risées d ans le cad re d e l’insub mersib ilité.
1.5
Lo r s d e l’immatr icula tio n d ’un mo d è le d e navir e d e p la isanc e d é c la r é
insub mersib le, le p laisancier d o it fo ur nir une attestatio n d ’insub mersib ilité d élivrée p ar le
constr ucteur . Cette attestatio n est conforme à celle figur ant à l’annexe 224-0.A.9.
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P o ur les navires d éclarés insub mersib les à l’unité, le p laisancier d o it fo ur nir le p r o cèsverb al d ’essai étab li p ar l’o r ganisme no tifié co nfo r mément à l’alinéa 4 .3 suivant.
2 . Les réserves d e flo ttab ilité d o ivent rép o nd r e aux d isp o sitio ns suivantes :
2 .1 Les réserves d e flo ttab ilité so nt co nstituées p ar d es matières exp ansées, d es vo lumes
go nflables, en c a s d e b e so in, p a r insuffla tio n d’un ga z so us pre ssion ou pa r to ut a utr e
procédé offr ant les mêmes caractéristiques techniques de sécurité. Les caisso ns à air
faisant p artie intégr ante d e la co q ue ne so nt p as ad mis, sauf p o ur les emb arcatio ns
p neumatiq ues ;
2.2 Les matières expansées so nt à cellules fermées. Elles so nt fixées en permanence et
d o ivent êtr e co nfo r mes aux sp écificatio ns fixées p ar le p ar agr ap he 3 .2 d e
l’a r ticle 2 2 4 -2 -2 2 ;
2 .3 Les réserves go nflab les d o ivent satisfaire aux d isp o sitio ns p r escrites au p aragr ap he
3 . 3 d e l’a r ticle 2 2 4 -2 -2 2 ;
2 .3 .1 . Les vo lumes d e flo ttab ilité d o ivent être installés d e faço n q u’ils ne risq uent
pas d’être crevés ou détériorés par ragage, ni entrer en contact avec des
hydrocarbures. Leur fixation doit résister à une traction au mo ins égale à la
valeur d e la flo ttab ilité. Les effo rts d o ivent être renvo yés sur la structur e d u
navire, q uel q ue so it l’angle d e gîte ;
Le go nflement d e ces réserves d e flo ttab ilité ne d o it p as co nd amner le
p assage ver s un co mp ar timent hab itab le d u navir e.
2 .3 .2 . La b o uteille d e gaz co mp rimé d o it être d e cap acité suffisante p o ur assurer un
go nflement d es réserves d e flo ttab ilité égal à 9 0 % au p lus d e leur cap acité
maximum à 2 0 °C. Cette b o uteille est située à l’ab ri, à l’intérieur d u navire,
en un emplacement accessible en cas d’envahissement partiel.
3 . E ssais d u navir e .
3.1. Un navire est déclaré insubmersible lorsque, plein d’eau, il flotte avec une assiette
no rmale et un fr anc-b o r d minimum d ans d es co nd itio ns suffisantes d e sécurité. Il d o it
p o sséd er une réserve d e stab ilité p o sitive.
L’équipage doit être efficacement protégé.
3 .2 . P end ant les essais, le navire est armé p o ur la mer, avec le no mb re maximal d e
p erso nnes d emand é d ans le cad re d e l’insub mersib ilité. La mo yenne d u p o id s d e
l’éq uip age d o it être d ’au mo ins 7 5 kilo gr ammes p ar p erso nnes. P o ur les essais, le matériel
qui risq ue d’être détérioré par l’eau de mer peut être remp lacé par un poids équivalent
dont le centre de gr avité est situé au même emplacement.
3.3. Le navire est progressivement envahi par la mer dans toutes ses parties accessibles,
obligatoirement par communication avec l’extérieur (par vanne ou ouvertur e), une arrivée
d ’eau annexe p o uvant être utilisée p o ur accélérer l’o p ératio n. Cet envahissement est
p o ursuivi j usq u’à l’o b tentio n d e l’éq uilib re entre le niveau d e la mer et celui d e l’eau à
l’intér ieur d e la co q ue. Le fr anc-b o r d minimum ne p eut êtr e infér ieur à 3 % d e la lo ngueur
de la coque, sauf en des points précis et de faible étendue tels qu’échancrur e de fixation
d e mo teur ho r s-b o r d p a r e xe mp le .
3.4. Les essais ne peuvent être déclarés satisfaisants que si les critères minimum so nt
resp ectés.
3 .4 .1 . P o ur les vo iliers, l’éq uip age étant assis sur le b o r d é o u d eb o ut d ans le co ckp it,
mais r ép ar ti également, les mo ments d e r ed r essement so nt mesur és au mo ins à
4 angles de gîte répartis entr e 0° et 90°.
Le mo ment d e red r essement à 8 0 ° d o it rester p o sitif.
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3 . 4 . 2 . P o ur les navir e s à mo teur , les r é ser vo ir s é ta nt p le ins, le fr a nc -b o r d ne d o it p a s
être nul lorsque l’équipage est placé sur un bord.
3 .4 .3 . P o ur les p neumatiq ues et semi-r igid es à mo teur , le co mp artiment le p lus
d éfavo rab le à la stab ilité étant d égo nflé, le fr anc-b o r d ne d o it p as être nul
lorsque l’équipage est placé du côté du comp artiment dégo nflé.
3.5. L’autorité administrative chargée de la navigation de plaisance peut assister aux
essais du navire, ou s’y faire représenter.
4. L’organisme no tifié qui aura procédé aux essais devr a en valider les conclusions et
transmettre à l’ad ministratio n un d o ssier co mp renant les d o cuments suivants aux fins
d’enregistrement :
4.1. Les plans et documents nécessaires à la cond uite des essais ;
4 . 2 . Un r a p p o r t d ’e ssais c o mp r e nant ;
4.2.1. Un j ustificatif du déplacement anno ncé (pesée et état du navire à la pesée) ;
4 . 2 . 2 . Un r a p p o r t d e c o ntr ô le d u c ha r gement d u navir e p o ur l’e ssai e t d u p o id s d e s
personnes embarquées ;
4 .2 .3 . Un r elevé d e fr anc-b o r d avec schémas, navir e d r o it avant envahissement, navir e
d r o it ap r ès envahissement ;
4 .2 .4 . P o ur les navires à mo teur , les p neumatiq ues et les semi-r igid es, un relevé d e
fr anc-b o r d , navir e à la gîte ap r ès envahissement ;
4 .2 .5 . P o ur les vo iliers, d es schémas et un co nstat d e tend ance au red r essement p o ur
une gîte d e 8 0 ° ;
4 .2 .6 . Un j eu d e p ho to s d u navire d ans chacune d es p o sitio ns d ’éq uilib re ap rès
envahissement ;
4 . 3 . Un p r o c è s-ve r b a l d ’e ssai c o nfo r me a u mo d è le figur a nt à l’a nnexe 2 2 4 -0 . A.1 0 .
Art ic le 2 2 4 - 2 . 2 5
(a b ro g é p a r a rrêté d u 0 6 /0 3 /0 0 )
Art ic le 2 2 4 - 2 . 2 6
(a b ro g é p a r a rrêté d u 0 6 /0 3 /0 0 )
Art ic le 2 2 4 - 2 . 2 7
(a b ro g é p a r a rrêté d u 0 6 /0 3 /0 0 )
Art ic le 2 2 4 - 2 . 2 8
(mo d ifié p a r a rrêté d u 0 6 /0 3 /0 0 )
Voiliers multicoques - Insubmersibilité - Dispositions diverses
1 . T o ut vo ilier multico q ue hab itab le d o it être insub mersib le.
2 . Le co nstructeur , l'imp o r tateur o u l'architecte d es navires d e ce typ e d o it fo ur nir les
plans et documents suivants :
2 .1 . Un p lan d o nnant la d isp o sitio n d es réserves d e flo ttab ilité, ainsi q u'un calcul d u
centre d e gr avité et d 'assiette d ans les d ifférentes co nd itio ns d 'envahissement :
2 .2 . Un d o cument d o nnant to us renseignements sur les vo lumes d e flo ttab ilité, matériaux,
mode de fixation et résistances de ces fixations.
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2 .3 . Un d evis d e p o id s co mp let et d étaillé, navire armé sans éq uip age, avec mo teur ,
vo iles, vivr es et mo itié d e sa cap acité en eau et co mb ustib le. Chaq ue rub r iq ue d e ce d evis
d o it d o nner le p o id s sp écifiq ue d es matériaux utilisés.
3. P o ur bénéficier des dispositions prévues par l'alinéa 6 de l'article 224-2.20 .Les
cond itions exigées à l’article 224-2-24 doivent être remp lies, tout navire multicoque étant
co nsid ér é co mme un navir e à mo teur.
4 . Les multico q ues classés en 1 r e , 2 e o u 3 e catégo r ie d o ivent être munis d e d isp o sitifs p o ur
crocher les harnais de sécurité sur et so us le navire. Les fusées et les radeaux de
sauvetage doivent être accessibles d e l'extérieur navire chaviré.
5 . Les multico q ues classés en 1 r e catégorie doivent être munis, sur chaque coque
hab itab le, en un end r o it no n immer gé lo r sq ue le navir e est chavir é, d 'un tr o u d 'ho mme d 'un
d iamètre minimum d e 4 5 0 mm o uvr a nt de l'intérie ur e t de l'e xtérie ur ou de to ut a utr e
d isp o sitif o ffr ant d es garanties éq uivalentes.
Art ic le 2 2 4 - 2 . 2 9
Epuisement - Assèchement
1. Les mo yens d'épuisement exigés par l'article 43 du décret susvisé so nt déterminés dans
les co nd itio ns ci-ap r ès, suivant la catégo r ie d u navire co nsid éré :
1 . 1 . E n 5 e catégorie, un seau rigide ;
1 . 2 . E n 4 e catégo r ie, d eux seaux r igid es, et d ans le cas d es navir es d 'une lo ngueur
supérieure à 8 mètr es, une pompe à bras ;
1 . 3 . E n 1 r e , 2 e et 3 e catégorie, une pompe à bras fixe manœuvr able de l'extérieur, une autre
pompe fixe manœuvr able de l'intérieur, qui peut être à bras, mécanique ou électrique et au
mo ins d eux seaux r igid es ;
Les deux pompes exigées so nt reliées so it à un collecteur d'assèchement permettant
d'aspirer dans tous les comp artiments si le navire est muni de cloiso ns étanches, so it à une
a sp ir a tio n le p lus b a s p o ssib le d a ns le navir e .
2 . Les seaux rigid es d o ivent avo ir une co ntenance d 'au mo ins 7 litres et être munis d 'un
b o ut.
3 . Le d é b it minimum d e s p o mp e s à b r a s fixes o u p o r tative s d o it ê tr e a u mo ins d e 0 , 5 0 0
litre par coup , celui des pompes mécaniques ou électriques d'au mo ins 500 litres par
heur e. Les tuyautages d'aspiration et de refo ulement doivent être à poste sur la pompe. En
aucun cas, le refo ulement ne peut s'effectuer dans les cockpits et bacs de mo teur ho rs
b o r d , même si c e ux-c i so nt a uto vid e ur s. Les p o mp e s é le c tr iq ue s immange a b les d o ivent
p o uvo ir fo nctio nner en co ntinu d ur ant d eux heur es.
4 . A l'e xc lusio n d e s p o mp e s à b r a s, les a sp ir a tio ns d e s p o mp e s o u d u c o lle c te ur
d'assèchement, s'il en existe un, doivent être munies de crépines en matériau incorrodable
pouvant être facilement démo ntées et nettoyées.
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TI TR E 5
P R OTECTI ON CONTR E L'I NCE NDI E
Art ic le 2 2 4 - 2 . 3 0
(mo d ifié p a r a rrêté d u 0 6 /0 3 /0 0 )
Extincteurs
1 . Les extincteurs utilisés sur les navires d e p laisance so nt co nfo r mes aux d isp o sitio ns d e
la divisio n 3 1 1 a p p lic a b les a ux navire s de c ha rge e t de pê c he . Le pouvo ir e xtinc te ur des
ap p areils, caractérisé p ar le fo yer typ e éteint, d étermine l'ap titud e à co mb attre un incend ie
survenant sur un navire doté d'une puissance mo trice déterminée. La tableau 1 ci-après
d éfinit cette efficacité en fo nctio n d e la p uissance mo trice maximale p o uvant être
couverte.
T ableau I
Effica cité d es extin cteu rs selo n la p u issa n ce d e l'in sta lla tio n mo trice
Efficacité de l'extincteur
P uissance réelle maxi couverte
Fo yer typ e 2 1 B
Fo yer typ e 3 4 B
Fo yer typ e 5 5 B
P ≤ 1 5 0 kW
1 5 0 kW < P ≤ 3 0 0 kW
3 0 0 kW < P ≤ 4 5 0 kW
2 . La révisio n d es extincteurs d o it être effectuée co nfo r mément aux d isp o sitio ns co ntenues
d ans le « Guid e p o ur la maintenance d es extincteurs mo b iles » élab o r é p ar le Co mité
National du Matériel d'Incendie et de Sécurité.
3 . T o ut navir e hab itab le , q ue l q ue so it so n mo d e d e p r o p ulsio n, d o it p o sséd e r a u mo ins un
extincteur typ e 2 1 B . Dans le cas d e navir es à utilisatio n co llective d 'une lo ngueur
inférieure à 1 0 mètres à b o r d d esq uels so nt utilisés d es p r o d uits inflammab les tels
qu'essence, pétrole ou gaz, cet extincteur doit contenir au mo ins 2 kg d'agent extincteur à
l'exclusion de l'anhydride carbonique.
4 . T o ut navir e p o ur vu d 'un o u p lusieur s mo teur s intér ie ur s, d o it p o sséd e r p o ur c ha q ue
mo teur un o u p lusieur s extincteurs o u une installatio n fixe d 'extinctio n à co mmand e à
d ista nc e p a r ga z ine r te ( a r t. 2 2 4 -2 . 3 2 c i-ap r è s) .
5. Les extincteurs doivent être répartis à des emplacements facilement accessibles et
é lo ignés d 'une so ur c e p o ssib le d 'inc e nd ie .
6. Lo rsque le navire est équipé d'une installation électrique de la catégorie B un des
extincteurs doit être diélectrique.
7 . T o ut co mp artiment mo teur , à l'excep tio n d e ceux éq uip és d 'une installatio n fixe
d 'e xtinc tio n p a r ga z ine r te, d o it ê tr e p o ur vu d 'un o r ific e p e r me ttant d e p r o j e te r à
l'intérieur le p r o d uit extincteur sans q u'il so it nécessaire d 'o uvr ir le o u les p anneaux
d'accès habituels. Cet orifice doit être équipé d'un système d'obtur ation qui doit être tenu
fermé à la mer.
8 . Le no mb re et la rép artitio n d es extincteurs à b o r d d es navires d e p laisance so nt
co nfo r mes aux d isp o sitio ns suivantes :
8 . 1 . Les navir e s d o té s d 'un o u p lusieur s mo teur s ( § 4 c i-d e ssus) d o ivent p o sséd e r un o u
plusieur s extincteurs affectés à ce ou ces mo teur s et aux installations à comb ustible
liquide. Le no mb re et l'efficacité de ces extincteurs so nt déterminés d'après le tableau 2
ci-après :
Ed itio n J .O. 2 1 /0 1 /0 4
2 2 4 -3 4
Ta blea u 2
Extincteurs affectés à l'installation propulsive
P uissance réelle maxi
installée
P ≤ 1 5 0 kW
Nomb re et classe des extincteurs exigés
1 5 0 kW < P ≤ 3 0 0 kW
2 e xtinc te ur s 2 1 B si d e ux mo teur s.
1 extincteur 34 B si un mo teur .
P > 3 0 0 kW
1 extincteur 55 B et autant d'extincteurs
comp lémentaires qu'il est nécessaire pour
co uvr ir la p uissance si un mo teur .
Si d eux mo teur s : p o ur chaq ue mo teur , un
extincteur 34 B ou 55 B et autant d'extincteurs
qu'il est nécessaire pour couvr ir sa puissance.
1 e xtinc te ur 2 1 B p a r mo teur .
8 .2 . E n o utr e to ut navir e hab itab le d 'une lo ngueur sup ér ieur e à 1 0 mètr es d o it p o sséd er un
o u p lusieur s extincteurs sup p lémentaires suivant les mo d alités d u tab leau 3 ci-ap r ès. Un
des extincteurs doit être situé à l'entrée de la cuisine ou du local prévu pour cet usage.
9 . Les navir e s munis d 'une insta llatio n d 'e xtinc tio n fixe p a r ga z ine r te ( a r t. 2 2 4 -2 . 3 2 c iap rès) d o ivent p o sséd er un extincteur p o r tatif situé à p r o ximité d u co mp artiment mo teur et
suffisant p o ur co uvr ir le q uart d e la p uissance mo trice installée, sans to utefo is q u'il p uisse
être exigé plus d'un extincteur.
Si le navire est hab itab le, il d o it p o sséd er également d ans les emménagements les
extincteurs prévus au tableau 3.
Ta blea u 3
Lo ngueur d u navir e
Nomb re et classe d'extincteurs
10 m < L ≤ 15 m
1 extincteur 21 B
15 m < L ≤ 20 m
2 extincteurs 21 B
20 m < L ≤ 25 m
3 extincteurs 21 B
Art ic le 2 2 4 - 2 . 3 1
Extinction par l'eau - Réseau et pompe d'incendié
1 . Sur les navir es à mo teur d e p lus d e 1 5 mètr es d e lo ngueur , il d o it exister un r éseau
d 'incend ie rép o nd ant aux co nd itio ns suivantes :
1.1. Le réseau d'incendié est alimenté au mo ins par une pompe attelée au mo teur
p r incip al o u auxiliaire.
1.2. Les diamètres des cond uites du réseau d'incendie so nt déterminés de façon à
p ermettre l'utilisatio n efficace d u d éb it to tal d 'une p o mp e d 'incend ie. Il d o it exister au
mo ins une bouche d'incendié située de telle manière que le j et d'eau puisse au mo ins
atteindre un point quelconq ue du navire no rmalement accessible en cour s de navigation.
L'aj utage d e la lance ne p eut être inférieur à 7 millimètres.
1 . 3 . Une p r e ssio n d 'a u mo ins 2 b a r s d o it ê tr e maintenue a ux b o uc he s d 'inc e nd ie .
Ed itio n J .O. 2 1 /0 1 /0 4
2 2 4 -3 5
1.4. La pompe d'incendie peut assurer un autre service, mais les vannes et tuyautages
doivent être installés en conséquence. En particulier, l'aspiration à la cale avec
refo ulement au collecteur d'incendié doit être impossible.
1 . 5 . Les manches d 'inc e nd ié so nt e n matér ia u a p p r o p r ié. Si, p o ur satisfair e a ux
co nd itio ns d e l'alinéa 1 .2 , la lo ngueur d e la manche d ép asse 2 0 mètr es il d o it êtr e
installé une deuxième bouche d'incendié à un emplacement convenable.
2 . E n o utr e, to ut navir e d o it êtr e muni d e seaux en no mb r e suffisant. Ces seaux p euvent
être ceux exigés par les dispositions de l'article 224-2.29. relatif aux mo yens
d 'ép uisement.
Art ic le 2 2 4 - 2 . 3 2
Installation d'extinction fixe par gaz inerte
1 . Les navires emp lo yant un co mb ustib le d u p r emier gr o up e avec une installatio n mo trice
intér ie ur e d 'une p uissanc e é ga le o u sup é r ie ur e à 1 1 0 kW , d o ivent ê tr e munis d 'une
installatio n fixe d 'extinctio n p ar gaz inerte d ans le co mp artiment mo teur :
1 .1 . La mise en œuvr e d u d isp o sitif d 'extinctio n d o it p o uvo ir être co mmand ée
manuellement d e l'extérieur d u co mp artiment à p r o téger. T o utes d isp o sitio ns utiles so nt
prises pour que du gaz ne puisse être envo yé par inadvertance dans un local quelconq ue.
Un signal d o it avertir d e l'envo i d e gaz inerte d ans les lo caux o ù d u p erso nnel est ap p elé à
travailler. Ce mo d e d 'extinctio n n'est p as utilisé p o ur les lo caux hab ités.
1 .2 . Les tuyautages so nt d isp o sés d e manière à assurer une rép artitio n efficace d u gaz
inerte dans le local à protéger.
2 . Les navires éq uip és d e telles installatio ns d o ivent p o sséd er, en o utre, le o u les
e xtinc te ur s fixés p a r le p a r a gr a p he 9 d e l'a r ticle 2 2 4 -2 . 3 0 .
2 .1 . P o ur l'ap p licatio n d u p r ésent article, d ans le cas d 'utilisatio n d u gaz carb o niq ue, so n
p o id s e st c a lc ulé sur la b a se d e 1 , 7 8 kilo gr a mme p a r mètr e c ub e d e ga z ( 0 , 5 6 mètr e c ub e
p ar kilo gr amme) ;
2 .2 . La q uantité d e gaz carb o niq ue et l'installatio n d o ivent p ermettre d 'envo yer d eux fo is,
d e faço n sép arée et massive, la q uantité d e gaz carb o niq ue p r escrite au p aragr ap he 2 .3 d u
p r ésent article.
2 .3 . La q uantité d e gaz carb o niq ue d istrib uée p ar le tuyautage d o it, p o ur chaq ue envo i,
c o r r e sp o nd r e à un vo lume d e ga z , à la p r e ssio n a tmo sp hér iq ue , a u mo ins é ga l à 4 0 p . 1 0 0
du vo lume brut du local considéré.
2 .4 . Les co nd itio ns d e co nstructio n et d e surveillance en service d es b o uteilles d e gaz
car b o niq ue so nt fixées p ar un ar r êté ministér iel.
3. T o ut autre gaz inerte peut remp lacer le gaz carbonique so us réserve qu'il so it accepté
p ar le ministr e char gé d e la mar ine mar chand e, ap r ès avis d e la co mmissio n natio nale d e
sécurité d e la navigatio n d e p laisance, et q ue l'installatio n satisfasse aux d isp o sitio ns d u
p r ésent article, no tamment en ce q ui co ncerne la p o ssib ilité d 'envo yer le gaz en d eux fo is
de façon séparée et massive.
4 . Le d isp o sitif d 'extinctio n fixe p ar gaz inerte ci-d essus p eut être remp lacé p ar un
système de détection automatique approuvé par le ministre chargé d e la mar ine mar chand e
ap rès avis d e la co mmissio n natio nale d e sécurité d e la navigatio n d e p laisance. Dans ce
cas, les dispositions prévues par l'article 224-2.30 devr ont être resp ectées.
Ed itio n J .O. 2 1 /0 1 /0 4
2 2 4 -3 6
TI TR E 6
INSTALLA TI ONS ET APPAREILS A GAZ LI QUEFIE COMBUSTI BLE
Art ic le 2 2 4 - 2 . 3 3
Règles applicables
1 . Généralités :
1 .1 . Les b o uteilles d e gaz en service d o ivent être fixées ho rs d es lo caux hab ités, d ans
un comp artiment étanche au gaz vis-à-vis des emménagements, accessible de l'extérieur
et situé au-d essus d e la flo ttaiso n à 3 0 d egr és d e gîte, co nvenab lement ventilé et muni
no tamment d 'une o uver tur e d e 5 0 cm 2 minimum à la partie basse débouchant au-d essus
d e la flo ttaiso n, p ermettant l'évacuatio n en cas d e fuite. Cette o uvertur e d o it être située
de telle manière que le gaz provenant de fuites éventuelles ne puisse pénétrer à
l'intérieur d u navire; en o utre, il d o it être p r évu une o uvertur e en p artie haute q ui ne
sera p as à mo ins d e 1 0 centimètres en d esso us d u ro b inet d 'arrêt. T o utes d isp o sitio ns
so nt p r ises p o ur q ue les b o uteilles ne so ient p as so umises à une temp ératur e excessive.
La o u les b o uteilles d e gaz d o ivent être fixées en p o sitio n verticale, d e telle faço n
q u'elles ne p uissent se d ésar r imer en co ur s d e navigatio n.
2 . Tuy a ut a g e s :
2.1. T uyautages fixes :
Les tuyautages fixes so nt métalliq ues, le matériau utilisé est l'acier ino xyd ab le o u le
c uivr e ( NF. A 5 1 . 1 2 0 ) .
Ils so nt convenablement fixés tous les 0,50 mètre pour le cuivre, 1 mètre pour l'acier
ino xyd a b le, e t p r o té gé s p a r to ut o ù ils r isq uent d e sub ir d e s c ho c s. Les j o nctio ns so nt
réd uites au minimum et to uj o urs b r asées. Les b r asur es tend res so nt interd ites. Les
raccords brasés en cuivre doivent répondre à la no rme NF E 29591.
Si des j o nctions mécaniques so nt indisp ensables pour un démo ntage éventuel de
l'installatio n, celles-ci d o ivent être facilement accessib les p o ur leur surveillance. Ces
j o nctio ns d o ivent êtr e d 'un typ e co nvenant p o ur le gaz liq uéfié.
2.2. T uyautages so up les :
2 .2 .1 . Un tuyautage so up le d 'une lo ngueur maximale d e 1 mètr e est ad mis au d ép ar t
et à l'arrivée aux appareils. Ces sections so up les so nt conformes à la no rme
fr ançaise en vigueur . Elles doivent rester visibles et accessibles sur toute leur
lo ngueur et êtr e d isp o sées d e manièr e à ne p o uvo ir êtr e atteintes p ar les flammes, ni
détérioré e s p a r les ga z d e c o mb ustio n, les pa rties c ha ude s de s a ppa re ils ou les
d é b o r d e ments d e p r o d uits c ha ud s, ni ê tr e e nd o mmagé e s p a r le r a gage. Leur fixatio n
est assurée p ar d es co lliers d e serrage.
2.2.2. Un robinet individuel d'arrêt, placé à proximité de chaque appareil
d 'utilisatio n et situé en amo nt d e l'emb o ut éventuel p o ur tuyau so up le, d o it p ermettre
d'isoler cet appareil même en cas d'embrasement de celui-ci.
2 . 2 . 3 . Un r o b inet manuel o u a uto matiq ue o u un d é tend e ur d é c le nc he ur à r o b inet
inco rp o r é d o it être installé sur la b o uteille.
3 .1 . La b o uteille, d 'un p o id s d e gaz liq uéfié égal o u inférieure 3 kilo s p eut être située à
l'intérieur d u navire d ans les d eux cas ci-ap r ès :
Ed itio n J .O. 2 1 /0 1 /0 4
2 2 4 -3 7
3.1.1. Lo rsqu'elle est raccordée aux brûleurs directement ou par l'intermédiaire d'un
co ur t tuyautage rigid e. Dans ce cas, la b o uteille d o it être rend ue so lid aire d u
réchaud par un mo yen autre que ce raccordement.
3 . 1 . 2 . Lo r sq u'elle e st d u typ e à e mb a llage p e r d u ( c a r to uche) .
3 .2 . Dans to us les cas, les b o uteilles o u carto uches d e recharge ne so nt p as entrep o sées
d ans le lo cal o ù est situé l'ap p areil utilisateur.
4. Les appareils à flamme nue autres que les réchauds ne peuvent être autorisés à
l'intérieur d es navires q u'aux co nd itio ns suivantes :
4 .1 . L'ap p areil est muni d 'un d isp o sitif co up ant auto matiq uement l'arrivée d u gaz
lo rsq ue la veilleuse s'éteint.
4.2. La flamme doit être protégée. Il doit exister un cond uit d'évacuation des gaz brûlés
vers l'extérieur.
4 .3 . I l d o it êtr e p r évu une ar r ivée d 'air fr ais p o ur le r eno uvellement d e l'atmo sp hèr e.
4 . 4 . L'a p p a r e il e t so n insta llatio n à b o r d so nt so umis à l'a p p r o b a tio n d u ministr e c ha r gé
d e la marine marchand e ap rès avis d e la co mmissio n natio nale d e sécurité d e la
navigatio n d e p laisance.
4 .5 . T o us les ap p areils, fixes o u articulés, d o ivent être p o urvus d 'un d isp o sitif d e
fixatio n emp êchant to ut d ésar r image, q uel q ue so it l'angle d e gîte d u navir e.
TI TR E 7
HABITABILI TE ET HYGIENE
Art ic le 2 2 4 - 2 . 3 4
Locaux affectés aux personnes - Appareils de chauffage
1. Les locaux affectés au couchage des personnes embarquées doivent être suffisamment
aérés.
2. Aucun tuyautage d'évacuation des gaz du mo teur ne doit passer dans les locaux fermés
affectés aux personnes embarquées s'il n'est pris des précautions particulières pour assurer
une iso latio n satisfaisante et éviter les co rro sio ns et les fuites.
3 . Aucun co uchage ne d o it être installé d ans le co mp artiment d u mo teur et ce
c o mp a r time nt d o it ê tr e suffisamment iso lé d e s p o stes d e c o uchage p o ur q ue les ga z d u
mo teur ne p uissent p énétr er d ans ces d er nier s.
4 . Les p o êles, tuyaux et cheminées so nt munis d 'un d isp o sitif p r o tecteur inco mb ustib le et
démo ntable. S'il ont une clé de réglage, celle-ci est pourvue d'un cran d'arrêt empêchant la
fermetur e comp lète. Le passage des tuyaux à travers les ponts et cloiso ns doit être isolé.
Les appareils fixes de chauffage à comb ustion so nt munis de cond uits d'évacuation des gaz
brûlés.
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2 2 4 -3 8
Art ic le 2 2 4 - 2 . 3 5
Eau potable
Les navir es d e 1 r e , 2 e et 3 e catégories doivent embarquer une réserve d'eau potable
suffisante, en rapport avec la durée du vo yage à entr eprend re et le no mb re de personnes
embarquées. Les réservoirs doivent être réalisés en matériau comp atible avec l'usage
alimentaire.
Art ic le 2 2 4 - 2 . 3 6
Matériel médical et pharmaceutique
T o ut navire de plaisance doit être pourvu d'un matériel médical et pharmaceutique fixé
d ans les co nd itio ns suivantes :
1 . Il existe tro is typ es d e b o îtes d e seco ur s : n° 1 , n° 2 et n° 3 . La co mp o sitio n d e ces
b o îtes d e se c o ur s e st d o nné e p a r l'a nnexe 2 2 4 -0 . A.8 d e la p r é se nte d ivisio n.
2 . Suivant la catégo r ie d e navigatio n p r atiq uée, il d o it être emb arq ué :
2 .1 . Sur les navir es p r atiq uant la 5 e catégorie, une boîte de secour s n° 1.
2 .2 . Sur les navir es p r atiq uant la 4 e catégorie, une boîte de secour s n° 2.
2 .3 . Sur les navir es p r atiq uant la 3 e et la 2 e catégorie, une boîte de secour s n° 3.
2 .4 . Sur les navir es p r atiq uant la 1 r e catégorie, au minimum une boîte de secour s n° 3
qui sera comp létée en fo nction de la durée du vo yage, des parages fr équentés et du
no mb re de personnes embarquées.
3 . Le matér iel et les méd icaments so nt co ntenus d ans un emb allage assur ant une fer metur e
étanche.
TI TR E 8
SECURITE DE LA NAVIGATI ON - DISPOSITIONS RELATIVES A LA CONDUITE , AUX
APPAREILS , DOCUMENTS ET INSTRUMENTS NAUTIQUES,
OBJETS D'ARMEMENT ET DE RECHANGE
Art ic le 2 2 4 - 2 . 3 7
Feux et marques de navigation
1 . Les navir e s d e p la isanc e d o ivent p o r ter les feux e t mar q ues p r e sc r its p a r le r è gle me nt
internatio nal p o ur p r évenir les ab o r d ages en mer.
2 . Les navir es d e p laisance d 'une lo ngueur égale o u sup ér ieur e à 7 mètr es d o ivent
p o sséd e r d e s fanaux d 'un typ e a p p r o uvé ( NF. J 7 6 . 1 0 2 ) .
3 . Les navir es d 'une lo ngueur infér ieur e à 7 mètr es p euvent p o sséd er d es fanaux no n
approuvés mais, dans ce cas, ceux-ci seront conformes aux sp écifications minimales
suivantes :
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2 2 4 -3 9
3 .1 . Les p o r tées lumineuses d o ivent être celles p r escrites p ar le règlement internatio nal
p o ur les navir es d 'une lo ngueur infér ieur e à 1 2 mètr es.
3.2. Les fanaux doivent éclairer dans le secteur réglementaire et seulement dans ce
secteur.
3 .3 . Lo rsq ue les écrans ne so nt p as en verre, le matériau utilisé d o it satisfaire aux
co nd itio ns suivantes :
3.3 .1 . E tr e teinté d a ns la masse.
3 .3 .2 . Résister au vieillissement ; p articulièrement en ce q ui co ncerne les co lo rants
utilisés q ui ne d o ivent p as sub ir d e mo d ificatio ns en d eho rs d es to lérances ad mises,
so us l'influence d e la lumière so laire o u artificielle, d e la chaleur et d es éléments
mar ins.
3 . 3 . 3 . E tr e d 'une é p a isseur suffisante .
3 .4 . Les écrans co lo rés co nstitués p ar une feuille mince sup erp o sée à un verre o u p ar
une p eintur e o u un ver nis ne so nt p as auto r isés.
3 . 5 . L'a lime ntatio n d e s feux d o it s'e ffe c tuer p a r 2 p ô le s iso lé s d e la masse.
3 .6 . Les feux d o ivent p r ésenter une b o nne étanchéité aux b r o uillard s salins o u un
drainage efficace.
3 .7 . Le no m d u co nstructeur et l'ind icatio n d e co nfo r mité avec les d isp o sitio ns d e la
p r é se nte d ivisio n d o ivent figur e r sur le feu d e fa ç o n visib le e t ind é léb ile.
L'administration peut faire procéder auprès des fabricants à toutes vérifications qu'elle
j uge utiles d ans les limites d es sp écificatio ns d e la p r ésente d ivisio n. Ces co ntrô les
so nt effectués aux fr ais d u co nstr ucteur o u d e l'imp o r tateur .
4 . Les navir e s à vo ile d e mo ins d e 7 mètr e s d o ivent, a utant q ue p o ssib le mo ntr e r les feux
p r escrits aux alinéas 1 , 2 o u 3 d e la règle 2 5 d u règlement internatio nal. A d éfaut ils
d o ivent mo ntr er en tête d e mât un feu b lanc visib le sur to ut l’ho r izo n.
5 . Les navir es d e la 5 e catégo r ie q ui ne naviguent hab ituellement q ue d e j o ur , p euvent ne
p o sséd er q ue d es « fanaux » maintenus to uj o ur s en b o n état d e mar che ; ces fanaux
peuvent être à piles incorporées.
6. Les fanaux doivent être mo ntés en des emplacements où ils ne peuvent être masq ués en
co ur s d e la navigatio n p ar les vo iles o u autr es ap p ar aux. Au mo ntage, les fanaux d o ivent
être o r ientés co nvenab lement, afin d e resp ecter les secteurs d e visib ilité et b lo q ués en
p o sitio n.
7 . Aucun feu ad d itio nnel no n réglementaire p o uvant p r êter à co nfusio n ne d o it être allumé
en même temp s q ue les feux p r escrits p ar le règlement internatio nal. Les interrup teurs o u
cir cuits d 'allumage d o ivent êtr e p r évus en co nséq uence.
Art ic le 2 2 4 - 2 . 3 8
Passerelle de navigation ou poste de pilotage
1 . A b o r d d e s navir e s à mo teur , la p a sser e lle d e navigatio n o u le p o ste d e p ilo tage d o it
être assez élevé p o ur o ffr ir une excellente visib ilité sur un secteur d 'ho rizo n aussi étend u
q ue p o ssib le .
2 . Les ind icatio ns d 'utilisatio n en fr ançais d o ivent être inscrites sur les ap p areils et
accesso ires de sécurité concernant la navigation, le sauvetage, l'incendie ou l'épuisement.
Ed itio n J .O. 2 1 /0 1 /0 4
2 2 4 -4 0
P ar ailleur s, une no tice d 'entretien et d e maintenance, également en fr ançais, d o it être
fo ur nie pour chaque appareil.
Art ic le 2 2 4 - 2 . 3 9
(mo d ifié p a r a rrêté d u 0 6 /0 3 /0 0 )
Compas
1 . T o ut navir e d o it êtr e muni :
1 .1 . Si le navir e effectue une navigatio n en 1 r e , 2 e , 3 e o u 4 e catégorie, d'un comp as de
r o ute et d 'un co mp as d e r elèvement. E n 4 e catégorie, les deux comp as peuvent être
remp lacés p ar un co mp as d e ro ute p o uvant être utilisé p o ur les relèvements.
1 .2 . Si le navir e effectue une navigatio n en 5 e catégorie, d'un comp as de route.
2 . Les co mp as d es navir es d e 1 r e , 2 e et 3 e catégorie doivent être conformes so it à la no rme
NFJ 3 8 1 0 4 , so it a ux no r me s p r é vues à l’a nnexe 3 1 1 -1 . A1 d e la d ivisio n 3 1 1 .
3 . A b o r d d es navir es effectuant une navigatio n d e 1 r e , 2 e o u 3 e catégorie, la cour be de
déviation doit être affichée. En cas de déviation trop importante, le comp as doit être
comp ensé.
4 . Les co mp as d o ivent être so ustraits aux actio ns p ertur b atrices telles q ue installatio ns
radioélectriques ou circuits électriques no n prévus sp écialement. Dans le cas contraire, il
devr a en être tenu comp te dans l’établissement des cour bes de déviation.
5 . Les co mp as no n ap p r o uvés ad mis p o ur les navigatio ns d e 4 e et 5 e catégorie doivent
rép o nd r e aux sp écificatio ns minimales suivantes :
5.1. Ils so nt du type liquide et doivent fo nctionner efficacement entre — 20 °C et
+ 6 0 °C. La natur e d u liq uid e d o it ê tr e ind iq ué e .
5.2. La circonférence de la rose est gr aduée en degr és : l'écart maximal entre deux
divisions consécutives est de 5 degr és.
5.3. Le comp as reste efficace et ses caractéristiques so nt conservées lorsque le navire
p r e nd une gîte p o uvant a tteind r e 4 0 d e gr é s.
5.4. Il doit être possible à un observateur ayant une vue no rmale de vo ir l'index et lire
les gr aduations de la rose correspondant au cap à une distance d'un mètre à la lumière
d u j o ur et à la lumière artificielle. Si une p artie d e la ro se est seule visib le, l'emp lo i
d 'un d isp o sitif gr o ssissant est ad mis. Il d o it être p o ssib le d e lire au mo ins 1 5 d egr és d e
part et d'autr e de l'index.
5.5. Le système de fixation des comp as à double usage, route et relèvement doit être tel
qu'il so it impossible de les replacer dans une mauvaise position par rapport à la ligne
de fo i.
5 .6 . L'éq uip age magnétiq ue d o it satisfaire aux co nd itio ns ci-ap r ès :
5 . 6 . 1 . I l d o it r e ste r lib r e p o ur une inc lina iso n d e la c uvette d e 2 0 d e gr é s d a ns to ute s
les d irectio ns.
5 .6 .2 . En France, ap rès une d éviatio n initiale d e 4 0 d egr és, le temp s sép arant les
d eux p r emiers p assages co nsécutifs à la p o sitio n d e d ép art d o it être sup érieur o u
égal à cinq second es.
5 .6 .3 . Ap r ès un to ur d e la cuvette en une minute, l'entr aînement d e l'éq uip age
magnétique doit être inférieur ou égal à 3 degr és.
Ed itio n J .O. 2 1 /0 1 /0 4
2 2 4 -4 1
5.6.4. L'écart subsistant après déviation de 5 degr és de l'équipage magnétique doit
être égal ou inférieur au demi-d egré.
5 .7 . Le no m d u co nstructeur et l'ind icatio n d e co nfo r mité avec les d isp o sitio ns d u
présent article doivent figur er sur le comp as de façon visible et indélébile
Art ic le 2 2 4 - 2 . 4 0
Réflecteur d'ondes radar
T o ut navir e effectuant une navigatio n en 1 r e , 2 e , 3 e et 4 e catégorie, dont la coque n'est pas
métalliq ue, d o it être muni d 'un d isp o sitif réflecteur d 'o nd es rad ar d 'un mo d èle satisfaisant
aux no r mes minimales ap p r o uvées p ar le ministr e char gé d e la mar ine mar chand e ap r ès
avis d e la co mmissio n natio nale.
Art ic le 2 2 4 - 2 . 4 1
Journal de bord
1 . Les navir es effectuant une navigatio n en 1 r e , 2 e o u 3 e catégo r ie d o ivent tenir un j o ur nal
d e b o r d q ui d o it être p r ésenté à to ute d emand e d es auto rités maritimes :
1 .1 . Les faits relatifs à la sécurité d u navire, et en p articulier les p r évisio ns
météorologiques prises avant le départ et en cour s de navigation et tous les événements
intér essant la sauvegar d e d e la vie humaine en mer d o ivent êtr e co nsignés p ar o r d r e
c hr o no lo giq ue sur le j o ur nal d e b o r d .
1 .2 . Les r enseignements r elatifs à la co nd uite d u navir e d o ivent y figur er .
1 . 3 . Le no m d e s p e r so nnes p r é se ntes à b o r d d o ivent y figur e r a ve c la d a te d e leur
emba r q uement e t d é b a r q uement. Celui du c he f de bord doit y ê tre no mmément pré cisé.
Art ic le 2 2 4 - 2 . 4 2
Ski nautique
1 . Deux p er so nnes d o ivent êtr e p r ésentes à b o r d d e to ut navir e mo teur r emo r q uant un o u
p lusieur s skieur s. L'un d o it se co nsacrer à la co nd uite d e l'emb arcatio n, l'autre à la
surveillance d u o u d es skieur s tractés.
2 . Les p erso nnes titulaires d u b r evet d 'Etat d e mo niteur d e ski nautiq ue ne so nt p as
so umises aux d isp o sitio ns ci-d essus.
Art ic le 2 2 4 - 2 . 4 3
Navires participant à des opérations de plongée
Les navir e s d e p la isanc e p a r ticip a nt à d e s o p é r a tio ns d e p lo ngé e d o ivent p o r ter les
marq ues p r évues p ar le règlement internatio nal p o ur p r évenir les ab o r d ages en mer.
T o utefo is, les navir es d o nt la lo ngueur est infér ieur e à 7 mètr es p euvent mo ntr er un
p avillo n A d u co d e internatio nal d es signaux, d 'au mo ins 0 ,5 0 mètre d e guind ant. Ce
p avillo n d o it être visib le sur to ut l'ho rizo n et maintenu d ép lo yé.
Ed itio n J .O. 2 1 /0 1 /0 4
2 2 4 -4 2
Art ic le 2 2 4 - 2 . 4 4
Instruments et documents nautiques
Matériel d'armement - Objets de rechange
1 . Les navir es d e p laisance so nt p o ur vus, selo n leur catégo r ie d e navigatio n, d es
appareils, instr uments e t d o c ume nts nautiq ues, a insi que de s obj e ts d'a rmement e t de
rechange prévus dans les tableaux A et B ci-après.
2 . La co mp o sitio n et les caractéristiq ues minimales d es lignes d e mo uillage p r évues au
tab le a u B so nt d é finie s à l'a r ticle 2 2 4 -2 . 4 6 c i-ap r è s.
TAB LEAU A 1
Appareils, inst ruments et documents :
Appa reil
Ca tég o rie
1
2
3
4
5
sextant
mo ntr e d ’hab ita c le
1
1
1
1
1
b a r o mètr e
j umelles
so nd e à main
lo ch to talisateur
mir o ir d e
signalisatio n
p avillo n natio nal
p avillo ns N et C
r a p p o r teur
o uvr a ge d e mar é e s
lamp e étanche
c o r ne d e b r ume
c lo c he
récepteur
r a d io é le c tr iq ue
guid e d u
navigateur SH
* o uvr a ge s 2 A, 2 B ,
3C et 1D du
SHOM. Co d e
inter n. d es signaux
* décret et
règlements
plaisance < 25 m
* Ouvr ages et cartes
vo yage entr ep r is
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
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2
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1
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1
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1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
O bserv a t io ns
+ tables nécessaires
e n 2 e , 3 e et 4 e catégorie, peut être
remp lacée par une mo ntre bracelet
d e p r é c isio n
1
1
1
1
1
Dimensio n selo n catégo r ie
Dimensio n selo n catégo r ie
o u instr ument é q uivalent
p a s e n M é d iter r a né e
p o ur navir e s > 1 2 m
1
nécessaires au
* ces documents peuvent être remplacées par des équivalences reconnues
3 . TAB LEAU B :
3 . 1 . To us na v ir e s :
— une o u d eux lignes d e mo uillage suivant les caractéristiq ues d u navire d éfinies p ar
l'a r ticle 2 2 4 -2 . 4 6 c i-ap r è s :
— une gaffe ;
1
mentio ns simp lifiées d ans la p r ésente éd itio n
Ed itio n J .O. 2 1 /0 1 /0 4
2 2 4 -4 3
— p o ur les navir es d o nt la lo ngueur est infér ieur e à 8 mètr es et p o ur les navir es
éq uip és d 'un mo teur , un avir o n d 'une lo ngueur suffisante et un d isp o sitif d e nage, o u
d eux p agaies ;
— un taq uet o u une b itte d 'amarrage et un chaumard o u d isp o sitif éq uivalent à l'avant,
de caractéristiques suffisantes pour permettre le remo rquage du navire ;
— un filin p ermettant d e remo rq uer le navire p ar mer agitée s'il n'existe q u'une seule
ligne d e mo uillage ;
— un j eu d e p ino c he s c o niq ue s e n b o is d e d iffér e nts d ia mè tr e s.
T o ut navire visé au p r ésent titre et d o nt la b arre est co mmand ée à d istance d o it
d isp o ser d 'une b arre fr anche d e seco ur s aisément utilisab le à l'excep tio n d es navires à
mo teur ho r s-b o r d .
3.2. Vo iliers :
3.2.1. T o utes catégories :
— un j eu d e vo iles p er mettant au navir e d e fair e r o ute :
— un j eu d e manœuvr es co ur antes co mp let ;
— un to ur mentin ;
— un d isp o sitif d e réd uctio n d e la vo ilure ;
— un harnais de sécurité par personne embarquée, sauf en 5 e catégorie.
3 .2 .2 . Vo iliers d e 1 r e , 2 e o u 3 e catégorie :
— un j eu d e filins asso rtis d e rechange p ermettant le remp lacement d es manœuvr es
cour antes ;
— d es p o ulies et manilles d e rechange p o ur les manœuvr es usuelles ;
— une cisaille ap te à co up er les haub ans o u o utillage ap p r o p r ié p ermettant d e
libérer le gr éement dormant.
3.3. Navires à propulsion mécanique effectuant une navigation de 1 r e , 2 e , 3 e o u 4 e
catégorie :
3 . 3 . 1 . Ob j ets d e r e c ha nge p o ur mo teur à a llumage p a r c o mp r e ssio n :
— un j eu d 'o utils d e d émo ntage ;
— un inj ecteur taré et un tuyau d'inj ecteur mo nté sur so n porte inj ecteur ;
— une carto uche d e filtre à ;
— q ue lq ue s b o ulo ns a p p r o p r iés a u mo teur ;
— q uelq ues tuyaux o u racco rd s so up les avec co lliers d e serrage ;
— fusib les p o ur l'installatio n électriq ue ;
— courroies de rechange.
3.3.2. Ob j ets de rechange pour mo teur à essence :
— un j eu d 'o utils d e d émo ntage co mp renant no tamment une clé a b o ugie ;
— un j eu d e b o ugies d 'allumage d e r echange ;
— une b o b ine d 'a llumage e t so n c o nd e nsateur ;
— q uelq ues tuyaux o u racco rd s so up les avec co lliers d e serrage ;
— q ue lq ue s b o ulo ns a p p r o p r iés a u mo teur ;
— fusib les p o ur l'installatio n électriq ue ;
— courroies de rechange.
4 . Cro iseurs mixt e s :
Les c r o iseur s mixte s, tels q ue d é finis à l'a r ticle 2 2 4 -1 . 0 5 d e la p r é se nte d ivisio n, so nt
astreints à l'embarquement du matériel prescrit aux alinéas 3.1, 3.2 et 3.3 ci-d essus, en
fo nctio n d e leur catégo r ie d e navigatio n.
Ed itio n J .O. 2 1 /0 1 /0 4
2 2 4 -4 4
Art ic le 2 2 4 - 2 . 4 5
(mo d ifié p a r a rrêtés d u 2 0 /0 1 /8 9 et 0 6 /0 3 /0 0 )
Signaux pyrotechniques de détresse
1 . Les signaux p yr o te c hniq ue s d e d é tr e sse suiva nts :
— fusée à parachute ;
— fumigène flo ttant ;
— feu r o uge auto matiq ue à main,
so nt de caractéristiques conformes. Aux dispositions de la division 311 applicables aux
navires de charge et de pêche.
2 . (a b ro g é )
3 . Les signaux p yr o techniq ues d evant êtr e emb ar q ués à b o r d so nt les suivants :
3 .1 . P o ur les navir es ar més en 1 r e , 2 e et 3 e catégorie :
— quatre fusées à parachute ;
— d eux signaux fumigènes flo ttants ;
— six feux r o uges auto matiq ues à main.
3 .2 . P o ur les navir es ar més en 4 e catégorie :
— tr o is feux p ar achute
— tro is feux ro uges auto matiq ues à main.
3 .3 . P o ur les navir es ar més en 5 e catégorie :
—tro is feux ro uges auto matiq ues à main.
4 . T o ut ensemb le d e signaux p yr o techniq ues p r évu p o ur une catégo r ie d e navigatio n p eut
être remp lacé par l'ensemb le afférent à la catégorie supérieure.
Art ic le 2 2 4 - 2 . 4 6
Caractéristiques des apparaux de mouillage
1 . Les navir es d 'une lo ngueur d e mo ins d e 9 mètr es o u d 'une masse infér ieur e à 3 0 0 0 kg
d o ivent être munis d 'une ligne d e mo uillage co nstituée d 'une ancre, d 'une chaîne d 'une
lo ngueur d 'au mo ins 8 mètr es et d 'un câb lo t r ép o nd ant aux car actér istiq ues d éfinies à
l'a nnexe 2 2 4 -0 . A.6 .
2 . Les navir es d 'une lo ngueur égale o u sup ér ieur e à 9 mètr es o u d 'une masse égale o u
supérieure à 3 000 kg doivent être munis d'une ligne de mo uillage constituée d'une ancre,
d 'une chaîne d 'une lo ngueur au mo ins égale à 2 fo is celle d u navir e et d 'un câb lo t
r é p o nd a nt a ux c a r a c té r istiq ues d é finie s à l'a nnexe 2 2 4 -0 . A.6 e t d 'une se c o nd e ligne d e
mo uillage co nstituée d 'une ancr e, d 'une chaîne d 'une lo ngueur minimale d e 8 mètr es et
d 'un câb lo t.
3 . La lo ngueur to tale d e chacune d es lignes d e mo uillage d o it êtr e d 'au mo ins 5 fo is la
lo ngueur to tale d u navir e. E lle p eut êtr e entièr ement co nstituée d e chaîne.
4 . Sur to ut navire, une d e ces lignes d e mo uillage d o it être mo ntée à p o ste et être
étalinguée en permanence.
5. Des ancres d'un type no uveau pourront être acceptées après avis de la commission
natio nale d e sécurité d e la navigatio n d e p laisance.
6 . Les navires p articip ant à d es co mp étitio ns internatio nales p euvent être auto risés p ar les
chefs d e centre d e sécurité d es navires à n'emb arq uer q ue les ap p araux d e mo uillage
p r évus p ar les r ègles d e co ur se.
Ed itio n J .O. 2 1 /0 1 /0 4
2 2 4 -4 5
Art ic le 2 2 4 - 2 - 4 7
(cré é p a r a rrêté d u 2 0 /0 1 /8 9 )
Engins pneumatiques tractés par vedettes rapides
1 . L'engin tr acté d o it êtr e d 'une co uleur vive aisément r ep ér ab le.
2 . Les p e r so nnes e mb a r q ué e s sur l'e ngin d o ivent p o r ter d e s gilets d e sé c ur ité d e c o ule ur
vive.
3 . La r emo r q ue d o it êtr e d e co uleur vive et flo ttante.
4 . Le r e mo r q ueur d o it c o mp o r ter un systè me d e lar ga ge r a p id e d e la r e mo r q ue e t il d o it
arborer une flamme fluo rescente orange de deux mètres, placée à une hauteur suffisante
p o ur assurer sa visib ilité.
5 . Deux p er so nnes d o ivent êtr e p r ésentes à b o r d d e to ut navir e à mo teur r emo r q uant un tel
engin. L'une d o it se co nsacrer à la co nd uite d u navire, l'autre à la surveillance d e l'engin
tracté et au largage éventuel de la remo rque.
Cette dernière personne devr a être d'âge à passer le permis de cond uire les navires à
mo teur .
6 . Le navire tracteur d o it être en mesure d 'emb arq uer à so n b o r d la to talité d es p erso nnes
transportées par l'engin tracté, en plus de so n équipage, et disposer d'un mo yen d'accès
adéquat.
Ed itio n J .O. 2 1 /0 1 /0 4
2 2 4 -4 6
CH AP ITRE 2 2 4 - 3
AIDES ELECTRO NIQUES A LA NAVIGATIO N
SIGNAUX ET M ESSAGES DE DETRESSE
Art ic le 2 2 4 - 3 . 0 1
Navigation à bord des navires équipés de radar
ou d'aides électroniques à la navigation
1 . Le fait d e d isp o se r d 'un r a d a r o u d 'a id e s é le c tr o niq ue s à la navigatio n ne d é gage
nullement le cap itaine d e l'o b ligatio n d e se co nfo r mer aux p r escrip tio ns d es règles p o ur
prévenir les abordages en mer.
2. Le capitaine doit en outre tenir comp te des recommand ations annexées au règlement
internatio nal co ncernant l'utilisatio n d u rad ar.
Art ic le 2 2 4 - 3 . 0 2
Usage des signaux d'alarme ou de détresse
1 . Le capitaine d 'un navir e p e ut fair e usa ge de s signaux d'a la rme ou de dé tr e sse (douz e
traits de quatre second es séparés par des intervalles d'une second e et gr oupe S.O.S. en
rad io télégrap hie o u d eux to nalités émises alternativement d urant trente à so ixante
second es et mo t Mayd ay en radiotélépho nie) seulement dans l'un des quatre cas suivants :
1.1. P o ur signaler que so n navire est so us la menace d'un danger gr ave et imminent et
pour demand er une assistance médicale.
1 .2 . P o ur signaler q u'un autr e navir e o u un aér o nef est en d étr esse si celui-ci n'est p as
en mesure d e le signaler lui-même.
1.3. P o ur demand er des secour s supplémentaires lorsque, s'étant porté à l'aide d'un
navire ou d'un aéronef en détresse, il j uge ces secour s nécessaires
1 . 4 . P o ur r é p é ter un a p p e l d e d é tr e sse d o nt a uc un a utr e navir e o u sta tio n c ô tièr e n'a
accusé récep tio n imméd iatement, lo rsq u'il est d ans l'imp o ssib ilité d e se p o r ter luimême au secour s du navire ou de l'aéronef en détresse.
2 . Dans to us les autres cas o ù le cap itaine d 'un navire d o it transmettre un message très
ur gent co ncer nant la sécur ité d 'un navir e, d 'un aér o nef o u d 'une p er so nne q uelco nq ue se
tro uvant à b o r d o u en vue d u b o r d , il d o it faire usage d u signal d 'ur gence (tro is rép étitio ns
d u gr o up e XXX en rad io télégrap hie ; tro is rép étitio ns d u mo t P an en rad io télép ho nie) .
3 . Quand le cap itaine d 'un navire q ui a émis le signal d 'alarme o u d e d étresse o u un signal
d'ur gence suivi d'un message « à tous » estime ultérieurement que l'assistance n'est plus
nécessaire o u q u'il n'y a p lus lieu d e d o nner suite au message, il d o it imméd iatement le
faire savo ir à to utes les statio ns intéressées.
4 . Dans to us les cas o ù le cap itaine d 'un navir e d o it tr ansmettr e un message co ncer nant la
sécurité d e la navigatio n o u d o nnant d es avertissements météo r o lo giq ues imp o r tants, il
d o it faire usage d u signal d e sécurité (tro is rép étitio ns d u gr o up e T T T en rad io télégrap hie,
tro is rép étitio ns d u mo t Sécurité en rad io télép ho nie).
5 . La tr ansmissio n d e to us les messages r elatifs aux cas d e d étr esse d 'ur gence et d e
sécurité doit être effectuée conformément au règlement des radiocommunications en
vigueur
Ed itio n J .O. 2 1 /0 1 /0 4
2 2 4 -4 7
Art ic le 2 2 4 - 3 . 0 3
Emploi injustifié des signaux de détresse
L'emp lo i d 'un signal internatio nal d e d étresse, sauf s'il s'agit d e signaler un « cas d e
d é tr e sse o u un b e so in d e se c o ur s » a insi q ue l'e mp lo i d 'un signal p o uvant ê tr e c o nfo nd u
avec un signal internatio nal d e d étresse so nt interd its.
Art ic le 2 2 4 - 3 . 0 4
Message de détresse - Mesures à prendre par le capitaine
1. Le capitaine d'un navire en mer qui reçoit de quelque so ur ce que ce so it (y comp ris
d 'une r a d io b a lise p o ur la lo c a lisa tio n d e s sinistr e s e n mer ) un message ind iq ua nt q u'un
navir e o u un aér o nef o u leur s emb ar catio ns et r ad eaux d e sauvetage se tr o uvent en
d étr esse est tenu d e se p o r ter à vitesse maximale au seco ur s d és p er so nnes en d étr esse et
d e les en info rmer, si p o ssib le. En cas d 'imp o ssib ilité o u si, d ans les circo nstances
sp éciales où il se trouve, il n'estime ni raisonnable ni nécessaire de se porter à leur
seco ur s, il d o it inscrire au j o ur nal d e b o r d la raiso n p o ur laq uelle il ne se p o r te p as au
seco ur s d es p er so nnes en d étr esse.
2. Le capitaine d'un navire en détresse, après avoir consulté autant que cela peut être
p o ssib le les c a p itaine s d e s navir e s q ui o nt r é p o nd u à so n a p p e l a u se c o ur s, a le d r o it d e
réq uisitio nner tel o u tels d e ces navires q u'il co nsid ère les p lus cap ab les d e p o r ter seco ur s
et le cap itaine o u les cap itaines d u o u d es navires réq uisitio nnés o nt l'o b ligatio n d e se
so umettre à la réq uisitio n en co ntinuant à se rend re à vitesse maximale au seco ur s d es
personnes en détr esse.
3 . Le cap itaine d 'un navire est lib éré d e l'o b ligatio n imp o sée p ar le p aragr ap he 1 d u
présent article, lorsqu'il apprend qu'un ou plusieur s navires autres que le sien ont été
réq uisitio nnés et se rend ent à la réq uisitio n.
4 . Le cap itaine d 'un navire est lib éré d e l'o b ligatio n imp o sée p ar le p aragr ap he 1 d u
p r ésent article et, si so n navire est réq uisitio nné, d e l'o b ligatio n imp o sée p ar le
p aragr ap he 2 , s'il est info rmé p ar les p erso nnes en d étresse o u p ar le cap itaine d 'un autre
navire qui est arrivé auprès de ces personnes que le secour s n'est plus nécessaire.
Art ic le 2 2 4 - 3 . 0 5
Signaux de sauvetage
1 . Au co ur s d 'o p ér atio ns d e r echer ches o u d e sauvetage, d es signaux p ar ticulier s p euvent
être effectués :
1 .1 . P ar les statio ns o u les unités maritimes d e sauvetage d ans leur s co mmunicatio ns
avec les navires ou les personnes en détresse et réciproquement .
1 . 2 . P a r les a vio ns p o ur guid e r les navir e s.
2 . La significatio n internatio nale d e ces signaux est p r écisée d ans les p ub licatio ns d u
ser vice hyd r o gr ap hiq ue et o céano gr ap hiq ue d e la mar ine et d o it êtr e co nnue d es p er so nnes
exerçant le command ement de navires de plaisance.
Ed itio n J .O. 2 1 /0 1 /0 4
2 2 4 -4 8
CH AP ITRE 2 2 4 - 4
DISPOSITIONS APPLICAB LES AUX EM B ARCATIONS LEGERES
Art ic le 2 2 4 - 4 . 0 1
Zones de navigation
Les z o nes d e navigatio n d e s e mb a r c a tio ns telles q ue d é finie s à l'a r ticle 2 2 4 -1 . 0 4 so nt les
suivantes :
1 . Les vo iliers d e sp o r t légers, les vo iliers d e sp o r t à q uille et les emb arcatio ns mues
exclusivement p ar l'éner gie humaine ne p euvent effectuer q u'une navigatio n d iur ne.
2 La catégo r ie d e navigatio n d ans laq uelle ils p euvent évo luer est la 6 e , sauf s'ils so nt
surveillés p ar un acco mp agnement ap p r o p r ié.
3 Les vo ilier s d e sp o r t à q uille d 'une lo ngueur sup ér ieur e à 5 mètr es p euvent effectuer une
navigatio n en 5 e catégorie sans accomp agnement, s'ils so nt dotés des réserves de
flottabilité prescrites à l'article 224-4.05 ci-après.
4. Les autres embarcations visées au présent chapitre ne peuvent effectuer qu'une
navigatio n d e 5 e catégorie, sauf décision particulière du ministre chargé de la marine
marchand e ap rès avis d e la co mmissio n natio nale d e sécurité d e la navigatio n d e
plaisance.
Art ic le 2 2 4 - 4 . 0 2
Capacité de transport des embarcations rigides
1. Le no mb re maximum de personnes pouvant prendre place à bord des embarcations
rigid es visées au p r ésent chap itre est d éterminé p ar le co nstructeur o u l'imp o r tateur selo n
la métho d e ind iq ué e p a r l'a nnexe 2 2 4 -0 . A.7 d e la p r é se nte d ivisio n.
2. P o ur les embarcations de comp étition définies par l'alinéa 5 de l'article 224-4.07 ciaprès, le no mb re maximum de personnes pouvant prendre place à bord est celui déterminé
p ar les r ègles d e la sér ie augmenté d 'une unité.
Art ic le 2 2 4 - 4 . 0 3
Capacité de transport des embarcations pneumatiques
Le no mb re maximum de personnes pouvant prendre place à bord des embarcations
pneumatiques visées au présent chapitre est déterminé par la no rme fr ançaise en vigueur .
Art ic le 2 2 4 - 4 . 0 4
Dérogations aux règles relatives aux capacités de transport
P ar dérogation aux dispositions des articles 224-4.02 et 224-4.03, la capacité de transport
d es emb arcatio ns utilisées p ar les éco les d e vo ile, d ans le cad re d e la fo rmatio n co llective
des stagiaires, peut être fixée par décision du ministre chargé de la marine marchand e
ap rès avis d e la co mmissio n natio nale d e sécurité d e la navigatio n d e p laisance.
Ed itio n J .O. 2 1 /0 1 /0 4
2 2 4 -4 9
Art ic le 2 2 4 - 4 . 0 5
(mo d ifié p a r a rrêté d u 2 8 /0 6 /0 0 )
Réserves de flottabilité
T o ute embarcation rigide visée au présent chapitre doit être dotée d'une réserve de
flo ttab ilité suffisante p o ur q ue, une fo is remp lie vo lo ntairement d e la q uantité maximale
d'eau qui rentrera à l'intérieur et chargée à leur s emplacements habituels des poids
immer gé s d u mo teur , d e l'é q uip e ment e t d 'a utant d e fo is 1 5 kilo gr a mmes d e fer q ue d e
personnes pouvant y prendre place en application de l'article 2244.02, elle flotte en eau
d o uce d urant vingt-q uatre heur es, sensib lement d r o ite, la q uille en b as, sans q u'aucune
p artie d u livet d e p o nt so it immergée.
P o ur les e mb a r c a tio ns visé e s a u p a r a gr a p he 5 d e l'a r ticle 2 2 4 -1 . 0 4 , les c a r a c té r istiq ues d e
flo ttab ilité so nt ap p r éciées au p o int le p lus b as d e l'hilo ire.
Art ic le 2 2 4 - 4 . 0 6
Flottabilité des embarcations pneumatiques
La flo ttab ilité d es emb arcatio ns p neumatiq ues est co nfo r me aux sp écificatio ns d e la no rme
fr ançaise en vigueur .
Art ic le 2 2 4 - 4 . 0 7
(mo d ifié p a r a rrêté d u 2 8 /0 6 /0 0 )
Flottabilité des embarcations autres que pneumatiques
1 . Lo r sq ue le navir e p o ssèd e d es caisso ns à air , ceux-ci ne p euvent p as êtr e r etenus
co mme réserve d e flo ttab ilité et d o ivent être mis en co mmunicatio n avec l'extérieur
2 . Les réserves d e flo ttab ilité so nt co nstituées so it p ar d es matières exp ansées, so it p ar
tout autre procédé approuvé par le ministre chargé de la marine marchand e après avis de
la co mmissio n natio nale d e sécurité d e la navigatio n d e p laisance.
3. Les matières expansées so nt à cellules fermées. Elles so nt inamovibles et protégées de
telle so rte qu'elles ne puissent être exposées à des dommages mécaniques et à des so lvants
hyd r o car b ur es. E lles d o ivent avo ir une b o nne tenue aux vib r atio ns.
4 . P ar ailleur s, le mât avec b arre d e flèche, gr éement d o r mant et co ur ant lo rsq u'il n'est p as
fixé au b ateau? d o it flo tter en eau d o uce en p o sitio n ho rizo ntale p end ant vingt-q uatre
heur es. Cette d isp o sitio n ne s'ap p liq ue p as aux mâts d es b ateaux d e sp o r t à q uille.
5 . Emb arcatio ns d e co mp étitio n :
5 .1 . Les emb arcatio ns d e co mp étitio n armées p ar d es licenciés d es féd ératio ns agréées
p ar le ministre chargé d es sp o r ts p o ur la vo ile, le mo to nautisme, la cano ë-kayak o u
l'aviro n p euvent être d isp ensées, lo rs d es co mp étitio ns, d es d isp o sitio ns d u p r ésent
article et ne satisfaire q u'aux co nd itio ns d e flo ttab ilité p r évues p ar le règlement
natio nal o u internatio nal d e leur série. P o ur l'entraînement à la co mp étitio n, ces
emb arcatio ns fero nt l'o b j et so it d 'une surveillance, so it d ’une d éclaratio n d e so rtie.
5 .2 . P o ur une utilisatio n autre q ue celle p r évue ci-d essus, ces emb arcatio ns d evr o nt
être éq uip ées d 'un d isp o sitif d e flo ttab ilité, q ui p o urra être amo vib le, rép o nd ant aux
cond itions définies à l'article 224-4.05.
5 .3 . Ces emb arcatio ns d evr o nt p o r ter sur leur p laq ue signalétiq ue p r escrite p ar l'article
224-1.12 la mention « flottabilité no n conforme aux articles 224-4.05 et 224-4.07 de la
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2 2 4 -5 0
division navir e s d e p la isanc e ». Ces e mba rc a tio ns de vr ont ê tre mises e n c onformité
lo rsq u'elles cessero nt d 'être d estinées à la co mp étitio n.
5 .4 . La liste d es emb arcatio ns b énéficiant d es d isp o sitio ns ci-d essus est fixée p ar le
ministr e char gé d e la mar ine mar chand e, ap r ès avis d e la co mmissio n natio nale d e
sécur ité d e la navigatio n d e p laisance.
Art ic le 2 2 4 - 4 . 0 8
(mo d ifié p a r a rrêté d u 2 8 /0 6 /0 0 )
Matériel d'armement
1 . T o ute emb ar catio n à vo ile o u à mo teur naviguant en 6 e catégorie doit être munie du
matériel suivant :
— une ancr e o u gr ap p in d 'un mo d èle efficace avec chaîne o u câb lo t d ’une lo ngueur
appropriée, amarré au navire ;
— d eux aviro ns o u une go d ille avec d isp o sitif d e nage o u une p agaie ; une éco p e reliée
p ar un b o ut au navir e, sauf si le co ckp it est auto vid eur ;
— un chaumard à l'avant et un taquet permettant le remo rquage ou tous autres
d isp o sitifs éq uivalents ;
— p o ur les emb ar catio ns p neumatiq ues, un go nfleur ;
— un d isp o sitif d e sécurité p o ur les mo teur s à essence co up ant auto matiq uement
l'allumage o u, à d éfaut, les gaz en cas d 'éj ectio n o u d e malaise d u p ilo te, lo rsq ue la
p uissanc e r é e lle maximum d u o u d e s mo teur s d é p a sse 4 , 5 kW . ( 6 CV)
1 . 1 . Les e mb a rc a tio n s v isé e s a u p a ra g ra p h e 5 d e l’ a rticle 2 2 4 - 1 . 0 4 e t n a v ig u a n t e n 6 è m e
c a tég o rie d o iv e n t ê tre mu n ie s d u ma térie l su iva n t :
-
u n b o u t d ’ a ma rra g e mu n i d ’ u n mo u sq u e to n , d ’ u n e lo n g u e u r é g a le à la lo n g u e u r d e
l’ e mb a rc a tio n ;
a u mo in s d e u x p a le s, o u p e lles, o u p a le ttes ;
u n e é c o p e relié e p a r u n b o u t a u n a v ire o u u n e p o mp e d ’ a ssè c h e me n t, sa u f si le
cockpit est autovideur ;
un taquet permettant le remorquage ou tous autres dispositifs équivalents.
2 . P o ur la navigatio n en 5 e catégorie, ce matériel est comp lété par les mo yens de
signalisatio n ci-ap r ès :
—
—
—
—
une lamp e électrique étanche en état de marche ;
un comp a s c o nfo r me a ux sp é c ific a tio ns dé finie s à l'a rticle 224-2.39 ;
tr o is feux r o uges à main d 'un typ e ap p r o uvé ;
une corne de brume.
3.1. Les organismes d'Etat et ceux qui so nt agréés par le ministre chargé de la j eunesse,
d es sp o r ts et d es lo isirs p euvent être sur leur d emand e, d isp ensés p ar l'auto rité
maritime d e l'o b ligatio n d e munir leur s emb arcatio ns d 'ancre, gr ap p in, aviro n, go d ille
o u p agaie lo rs d es séances d 'entraînements o r ganisés o u d e co mp étitio ns.
3 .2 . Ces emb arcatio ns p euvent également, d ans les mêmes co nd itio ns être d isp ensées d e
l'o b ligatio n d 'emb arq uer le matériel d e signalisatio n lo rsq u'elles effectuent une
navigation avec un accomp agnement approprié dans une zone autre que celle relevant
de la 6 e catégo r ie d e navigatio n.
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2 2 4 -5 1
Art ic le 2 2 4 - 4 . 0 9
(mo d ifié p a r a rrêté d u 0 7 /1 1 /9 4 )
Gilets ou brassières de sauvetage
Chaque personne à bord des embarcations visées au présent chapitre doit disposer d'un
gilet o u b r a ssiè r e d e sauvetage d 'un typ e a p p r o uvé. T o ute fo is, so nt d isp e nsé e s d e c e tte
o b ligatio n, les p erso nnes emb arq uées lo rsq u'elles p o r tent un vêtement iso thermiq ue
o ffr ant les mêmes garanties d e flo ttab ilité.
Les b r a ssiè r e s p o r tant le mar q uage CE p e uvent ê tr e d ’un d e s q ua tr e typ e s suiva nts : typ e
5 0 ( NF/E N 3 9 3 ) , typ e 1 0 0 ( NF/EN 3 9 5 ) typ e 1 5 0 ( NF/E N 3 9 6 ) o u typ e 2 7 5 ( NF/E N 3 9 9 ) , à
l’exclusio n d es mo d èles à go nflage o r al seul.
Art ic le 2 2 4 - 4 . 1 0
Extincteurs
T o ute e mb a r c a tio n d o té e d 'un o u p lusieur s mo teur s intér ie ur s d o it p o sséd e r un o u
plusieur s extincteurs conformes aux dispositions de l'article 224-2.30 de la présente
d ivisio n.
Art ic le 2 2 4 - 4 . 1 1
Dispositions des chapitres 224-2 et 224-3
applicables aux embarcations légères de plaisance
So nt ap p licab les aux navires visés p ar le p r ésent chap itre, les articles suivants d es
c ha p itr e s 2 2 4 -2 e t 2 2 4 -3 à la d a te d é ter miné e p a r l'a r ticle 2 2 4 -1 . 1 4 c i-d e ssus :
2 2 4 -2 . 0 3 M a tér ia ux d e c o nstr uctio n.
2 2 4 -2 . 0 6 Ouver tur e s d a ns la c o q ue e t les sup e r str uctur e s.
224-2.09 Appareil propulsif et électricité : généralités.
2 2 4 -2 . 1 0 Cla ssement d e s c o mb ustib les liq uid e s.
224-2.11 Ventilation des comp artiments mo teur s.
2 2 4 -2 . 1 2 Réser vo ir s à c o mb ustib le.
224-2.13 T uyautage et alimentatio n en comb ustib le.
2 2 4 -2 . 1 4 Car b ur a te ur s.
2 2 4 -2 . 1 5 E ssai d u c ir c uit d 'a lime ntatio n e n c o mb ustib le. Co ntinuité é le c tr iq ue .
2 2 4 -2 . 1 6 E c hap p e ment mo teur .
2 2 4 -2 . 1 7 Co l l i e r s d e ser r a ge.
2 2 4 -2 . 1 8 M o teur s ho r s-b o r d .
2 2 4 -2 . 1 9 E le c tr ic ité.
2 2 4 -2 . 3 0 E xtinc te ur s.
2 2 4 -2 . 3 2 I nsta llatio n d 'e xtinc tio n fixe p a r ga z ine r te.
224-2.33 Installatio n et appareils à gaz liq uéfié et comb ustib le : règles applicables.
224-2. 3 4 Lo c a ux a ffe c té s a ux p e r sonnes. Appa re ils de c ha uffage.
2 2 4 -2 . 3 7 Feux e t mar q ues d e navigatio n.
2 2 4 -2 . 3 8 . 2 . P a sser e lle d e navigatio n d u p o ste d e p ilo tage : ind ic a tio ns e n fr a nç a is.
2 2 4 -2 . 4 2 Ski nautiq ue.
2 2 4 -2 . 4 3 Navir e s p a r ticip a nt à d e s o p é r a tio ns d e p lo ngé e .
2 2 4 -2 . 4 5 Signaux p yr o te c hniq ue s d e d é tr e sse.
2 2 4 -3 . 0 3 E mp lo i inj ustifié d e s signaux d e d é tr e sse.
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2 2 4 -5 2
Art ic le 2 2 4 - 4 . 1 2
Demandes d'approbation
Les demand es d 'a p p r o b a tio n d e s navir e s visés a u pré se nt c ha pitr e doivent ê tre dé posé e s
aup r ès d u centre d e sécurité d es navires d e leur lieu d e co nstructio n.
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CH AP ITRE 2 2 4 - 5
(cré é p a r a rrêté d u 0 5 /0 7 /8 9 )
DISPOSITIONS APPLICAB LES AUX VEHICULES NAUTIQUES A M O TEUR
ARTICLE 2 2 4 - 5 . 0 1
(a b ro g é p a r a rrêté d u 1 4 /0 5 /9 0 )
Art ic le 2 2 4 - 5 . 0 2
(mo d ifié p a r a rrêté d u 0 1 /0 6 /0 1 )
Zone de navigation
La navigatio n d es véhicules nautiq ues à mo teur est auto r isée uniq uement d e j o ur . Elle
s'exerce en d eçà d e d eux milles nautiq ues, à co mp ter d e la limite d es eaux, p o ur les engins
sur lesq uels le p ilo te se tient en p o sitio n assise. P o ur les engins sur lesq uels le p ilo te se
tient en éq uilib re d ynamiq ue, cette limite est d e un mille.
Les cond itions de navigation dans la zone des 300 mètres so nt réglementées par le préfet
maritime. La zo ne d e navigatio n p eut être mo d ifiée p ar le p r éfet maritime lo rsq ue les
co nd itio ns géo grap hiq ues lo cales p ermettent d e d éterminer une zo ne d 'évo lutio n aisément
repérable.
Art ic le 2 2 4 - 5 . 0 3
Approbation
Les véhicules nautiq ues à mo teur d o ivent tair e l'o b j et d 'une immatr iculatio n et d 'une
approba t i o n d a ns l e s c o nd i t i o ns p re sc rite s pa r le s a rtic le s 224-1.06 à 224-1.13 e t 224 -4.12
d e la p r é se nte d ivisio n q ui leur so nt a p p lic a b les.
Le numé r o d ’immatr icula tio n d o it ê tr e a p p o se d 'une maniè r e visib le sur la c o q ue , les
caractères d e ce numéro d o ivent avo ir une hauteur minimale d e 3 0 millimètres.
Art ic le 2 2 4 - 5 . 0 4
Insubmersibilité, stabilité
Les véhicules nautiq ues à mo teur d o ivent êtr e p o ur vus d ’un o u p lusieur s co mp ar timents
étanches assurant une insub mersib ilité p ermanente En cas d ’éj ectio n d u p ilo te et lo rsq u’ils
so nt r eto ur nés o u so umis à une fo r te gîte, ils d o ivent êtr e r ed r essab les p ar la seule actio n
d e l’utilisateur.
T o ut véhicule nautiq ue à mo teur d o it être d o té d 'une réserve d e flo ttab ilité suffisante p o ur
q u'une fo is remp li d e la q uantité maximale d 'eau q ui p énétrera a l’intérieur, y co mp ris
dans les caisso ns à air, et chargé à leur emplacement habituel des poids immergés du
mo teur , d e l'é q uip e ment e t a utant d e fo is 1 5 kilo gr a mmes d e fer q ue d e p e r so nnes p r é vues
p ar le co nstr ucteur , il flo tte en eau d o uce p end ant vingt-q uatr e heur es
Les réserves d e flo ttab ilité d o ivent être co nfo r mes aux d isp o sitio ns d es alinéas 1 , 2 et 3
d e l'a r ticle 2 2 4 -4 . 0 7 d e la p r é se nte d ivisio n.
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Art ic le 2 2 4 - 5 . 0 5
Mode de propulsion
Lo rsq ue la p r o p ulsio n s'effectue p ar hyd r o j et l’asp iratio n d e la turb ine d o it être éq uip ée
d 'une gr ille d e p r o tectio n.
Lo rsque la propulsion s'effectue par une hélice celle-ci doit être entièrement carénée de
telle so rte qu'elle ne puisse entrer en contact vo lontairement ou invo lontairement avec
aucune p ar tie d u co r p s humain.
Art ic le 2 2 4 - 5 . 0 6
Contrôle de la propulsion
T o ut véhicule nautiq ue à mo teur d o it êtr e éq uip é d 'un système d e sécur ité d o nt la mise en
o euvr e ne d ép end p as d e la vo lo nté d u p ilo te co ntrô lant auto matiq uement la p r o p ulsio n en
cas d'éj ection de celui-ci.
Dans le cas d 'un hyd r o j et ce d isp o sitif d o it co nd uire so it à l'arrêt auto matiq ue d e la
p r o p ulsio n so it à la mise en giratio n lente d u véhicule.
Dans le cas d 'une p r o p ulsio n p ar hélice le d isp o sitif d e sécurité d o it entraîner l’arrêt
auto matiq ue d e la ro tatio n d e l’hélice.
Art ic le 2 2 4 - 5 . 0 7
Autonomie
Le r é ser vo ir d e c o mb ustib le d o it c o mp o r ter un systè me d e j auge visib le d u p ilo te e n
p o sitio n d e co nd uite o u une réserve p ermettant une auto no mie minimum d e 5 milles
nautiques. La ou les batteries doivent être équipées d'un système anti-déversement.
Art ic le 2 2 4 - 5 . 0 8
Matériel d’armement
Chaque véhicule nautique à mo teur doit comporter un comp artiment étanche contenant
deux feux automatiques à main et être équipé d'un anneau et d'un cordage permettant le
r e mo r q uage.
Art ic le 2 2 4 - 5 . 0 9
Niveau sonore
Les échap p ements d es véhicules nautiq ues à mo teur d o ivent êtr e éq uip és d 'un système d e
r éd uctio n d es b r uits no n suscep tib le d ’êtr e d émo nté en état d e fo nctio nnement no r mal.
Le niveau so no r e à p le ine p uissanc e ne doit pa s dé pa sser 80 dé c ibe ls à une dista nc e de
7 , 5 0 mètr e s.
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Art ic le 2 2 4 - 5 . 1 0
Notice d’utilisation
Le constructeur doit apposer une plaque écrite en fr ançais placée en permanence so us les
yeux d u p ilo te résumant les p r incip aux co nseils et reco mmand atio ns d ’utilisatio n.
Art ic le 2 2 4 - 5 . 1 1
(mo d ifié p a r a rrêté d u 0 7 /1 1 /9 4 )
Gilets
Les utilisateurs d o ivent p o r ter en p ermanence un gilet o u une b r assière d e sauvetage d e
co uleur vive.
Les b r a ssiè r e s p o r tant le mar q uage CE p e uvent ê tr e d ’un d e s q ua tr e typ e s suiva nts : typ e
5 0 ( NF/E N 3 9 3 ) , typ e 1 0 0 ( NF/EN 3 9 5 ) typ e 1 5 0 ( NF/E N 3 9 6 ) o u typ e 2 7 5 ( NF/E N 3 9 9 ) , à
l’exclusio n d es mo d èles à go nflage o r al seul.
Art ic le 2 2 4 - 5 . 1 2
(a b ro g é p a r a rrêté d u 0 1 /0 6 /0 1 )
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2 2 4 -5 6
ANNEXE 2 2 4 - 0 . A.1
CONSTITUTION DU DOSSIER TYPE
DE DEMANDE D'APPROBAT ION
T o ute ind icatio n d e d imensio ns d o it êtr e d o nnée en mesur e métr iq ue. Les r enseignements
doivent être fo ur nis so it en fr ançais, so it en anglais.
I . Renseignements
•
•
•
•
•
•
No m d u co nstr ucteur .
Nom de l'architecte.
No m d e l'imp o r tateur .
T yp e d u navir e .
Nom de la série.
Date d e d é p ô t d u d o ssie r .
Ca ra ctéristiques
•
•
•
•
•
•
•
Lo ngueur d e co q ue.
Lo ngueur à la flo ttaiso n.
Largeur.
T irant d'eau maxi (dérive haute et basse pour dériveur).
Franc bord en charge avant et arrière.
Déplacement lège et en charge.
No mb re de c o uchettes, c a té go r ie d emand é e , no mb re de pe rsonnes pouvant pre ndre
place à bord pour la catégorie demand ée.
• No mb r e d e p e r so nnes p o ur une c o ur te p r o me na d e .
P e rfo rma n c e s
• Vitesse, puissance maximale et autono mie de croisière prévues pour les navires à
mo teur et les cr o iseur s mixtes.
• Surface de la vo ilure avec gr and vo ile géno is et artimon, s'il y a lieu, pour les navires à
vo ile.
Gouvernail, cockpit, lest et su rfaces vitrées
• T yp e d u go uver nail,
• dimensions principales du cockpit avec indications du diamètre des dalots d'évacuation,
durée d'évacuation, hauteur du surbau de la cabine et des coffr es, cockpit, nature et
fixatio n d u lest,
• nature des surfaces vitrées, emplacement, dimensions, type de fixation.
E p u isemen t
• Modèles des pompes, emplacement et débit.
Mo teu r
• T yp e , p uissanc e e n kilo watts o u c he va ux d isp o nib le sur l'a r b r e d 'hélic e , p o id s d e s
ap p areils p r o p ulsifs et d es auxiliaires s'il y a lieu.
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• Co mb ustib le utilisé, typ e d e réfr igératio n et d 'échap p ement : typ e d e transmissio n,
emp lacement, échantillo nnage et co ntenance d u réservo ir avec d iamètre d u remp lissage
et d e la mise à l'air lib re.
• Références des sections so up les en contact avec le comb ustible et type de fixation
utilisée.
• Mode d'alimentation du mo teur et emplacement du sectionnement à la so rtie du
réservoir.
• Cubage du comp artiment mo teur avec emplacement et diamètre des orifices d'admission
et d 'évacuatio n d 'air. Référence d u ventilateur o u certificat d 'ap p r o b atio n antid éflagr ant
s'il y a lieu.
Electricité
• T ensio n utilisée et emp lacement d es b atteries, ventilatio n et co up e-b atterie.
I n sta lla tio n g a z c o mb u stib le
• Descrip tio n d es installatio ns d e gaz co mb ustib le et ap p areils alimentés.
Co n stru c tio n
• Mo d e d e co nstructio n, matériaux utilisés : mo yens d e mise en œuvr e, échantillo nnages
principaux concernant la coque, le pont et ses renforts ;
• co nstitutio n d e la liaiso n p o nt co q ue et d es clo iso ns étanches si celles-ci so nt exigées.
I I . Plans et documents
• P lan général d u navire q ui d o it co mp o r ter au mo ins une co up e lo ngitud inale et tro is
sectio ns transversales, d o nt une co up e au maître échantillo nnée .
• P la n liaiso n p o nt c o q ue .
• P lan d e l'installatio n et d e la fixatio n d es ap p areils p r o p ulsifs autres q ue les mo teur s
amo vib les, sur leq uel d o it figur er le circuit d e ventilatio n, l'échap p ement et
l'emplacement des prises d'eau de réfr igération
• P lan de l'installation du réservoir à comb ustible et de ses tuyautages (emp lacement,
remp lissage, mise à l'air lib re, circuit d 'alimentatio n) .
• P lan comp let du go uvernail et de ses command es.
• P lan d e fixatio n d es chand eliers, b ittes d 'amarrage, etc.
• P lan du cockpit sur lequel so nt indiquées les évacuations, les hauteurs du surbau de la
cabine et des coffr es, l'étanchéité du plancher cockpit ; la ligne de flottaison en ordre
de marche doit figur er sur ce plan.
• P lan d e fixatio n d es surfaces vitrées avec sp écificatio ns d es d imensio ns d e la q ualité et
échantillo nnage d es matériaux emp lo yés.
• Schéma d es installatio ns électriq ues.
• Schéma de l'installation des mo yens d'épuisement et du réseau d'incendié Si ceux-ci
so nt exigés.
• Schéma d es installatio ns utilisant d u gaz liq uéfié (avec co mp artiment d e sto ckage d e la
b o uteille).
• Schéma d e l'installatio n d 'extinctio n à d istance s'il y a lieu.
• P lan des portes étanches.
• Schéma de l'emplacement du radeau de sauvetage.
• Devis d e p o id s.
• Les p lans co mp lémentaires suivants d o ivent également être fo ur nis p o ur les vo iliers :
P lan d e gr éement lo ngitud inal et transversal avec échantillo nnage d u gr éement d o r mant
et mo ments d 'inertie d u mât.
P lan de fixation des cadènes.
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P la n d u o u d e s r e nfo r ts so us mât.
P lan d e fixatio n d u lest et p lan d étaillé d u varangage.
P la n d u p uits d e d é r ive e t d u systè me d e levage s'il y a lieu.
T o us les p lans et d o cuments p articuliers j ugés utiles p ar la co mmissio n p o ur l'éclairer
d ans so n étud e d u d o ssier .
Dans le cas d'un dossier de plans à commercialiser, pour la construction amateur ou d'un
d o ssier d e p lans d 'éléments co nstitutifs d e to ut o u p artie d u navire à terminer p ar un
constructeur amateur, l'architecte auteur des plans ou le fo ur nisseur de ces éléments
co nstitutifs d o it co mp léter ce d o ssier d 'une no tice p ermettant à un amateur d e mettre en
œuvr e la technique de construction préconisée et d'assurer la conformité de la réalisation
au plan approuvé ; un exemplaire du dossier comp let commercialisé doit être déposé.
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ANNEXE 2 2 4 - 0 . A.2
AT T EST AT ION 2 DE CONSTRUCTION ET DE J AUGE
D'UN NAVIRE DE PLAISANCE DE SERIE
2
mo d èle no n rep r o d uit d ans la p r ésente éd itio n
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2 2 4 -6 0
ANNEXE 2 2 4 - 0 . A.3
REGLES ET PROCEDURES A APPLIQUER POUR L'OCTROI
DES DEROGATIONS 3 P REVUES P AR L 'ART ICL E 2 2 4 - 1 . 0 9
1 ) NAVIRE A CARACTERE SPORTIF OU EXPERIM ENTAL
A) Les procédur es applicables :
La demand e de dérogation pour la mise en service d'un navire à caractère sportif ou
expérimental est instruite directement par les services extérieurs. Un double sera transmis
pour info rmation par le centre de sécurité concerné à la commission.
Cette demand e doit impérativement être déposée en double exemplaire, au centre de
sécurité co mp étent, d ans un d élai minimum d 'un mo is p r écéd ant l'utilisatio n d u navire.
Elle d o it être réd igée selo n le mo d èle ci-d esso us 4 :
L'examen et les contrôles opérés par les services du ministre chargé de la marine
marchand e ne p o r tent, avant d élivrance d u titre d e sécurité q ue sur les d o maines o ù
aucune d ér o gatio n ne saur ait êtr e ad mise.
•
•
•
•
•
Sauvetage : a r ticles 2 2 4 -2 . 2 0 , 2 2 4 -2 . 2 1 , 2 2 4 -2 . 2 2 , 2 2 4 -2 . 2 3 .
Epuisement et assèchement : article 224-2.29.
P r o te c tio n c o ntr e l'inc e nd ie : a r ticles 2 2 4 -2 . 3 0 , 2 2 4 -2 . 3 1 , 2 2 4 -2 . 3 2 .
Installatio ns et appareils à gaz liq uéfié et comb ustib le : article 2242.33.
Ap p areils p r o p ulsifs et électricité : installatio n p o ur l'utilisatio n d es hyd r o carb ures :
a r ticles 2 2 4 -2 . 0 9 à 2 2 4 -2 . 1 9 .
• Filières garde-corps et leur s fixations : article 224-2.08.
• Sécurité d e la navigatio n : (d isp o sitio ns relatives à la co nd uite, aux ap p areils,
d o cuments et instruments nautiq ues. o b j ets d 'armement et d e rechange) titre 8 .
De plus, le navir e d e vr a o b liga to ir e ment ê tre doté :
— d'un réflecteur radar ;
— d 'un filet (p o ur les multico q ues) ;
— d 'un matériel d e signalisatio n (rad io b alises) ad ap té à la navigatio n entrep rise.
A l'inverse, les d o maines co uverts p ar la d éro gatio n et d emeur ant so us la resp o nsab ilité
intégr ale d u chef d e b o r d sero nt les suivants :
— c o nstr uctio n, c o q ue , c o mp a r time ntage : a r ticles 2 2 4 -2 . 0 3 à 2 2 4 -2 . 0 7 ;
— flottabilité, stabilité : articles 224-2.24 à 224-2.28, 224-4.05 et 2244.07 ;
— hab itab ilité et hygiène : titre 7 .
B ) Les engins, d its sp éciaux, utilisés uniq uement p o ur l'entraînement, d es essais o u d es
co mp étitio ns sur p lan d 'eau limité et à co nd itio n q u'ils b énéficient d 'une assistance
permanente et efficace d'autres mo yens nautiques, pourront faire l'obj et de mesures de
p lus gr a nd e so up lesse. Une r é d uc tio n d u matér ie l p r é vue p a r l'a r ticle 2 2 4 -2 . 4 4 d e la
p r ésente d ivisio n, p eut en p articulier être to lérée so us réserve q ue d ans to us les cas, so it
au minimum rend ue o b ligato ire l'existence d 'un filin asso cié à un p o int fixe o u d e to ut
autre d isp o sitif p ermettant le remo rq uage.
C) La d é r o gatio n d e meur e p r o viso ir e :
a) Elle s'attache au binô me « navire - chef de bord ». Ainsi, le Centre de Sécurité
co mp étent veillera à n'acco rd er d e d éro gatio ns q u'aux navires à caractère sp o r tif o u
expérimental dont le ou les chefs de bord pourront j ustifier d'antécédents.
3
4
( 1 9 9 7 ) Ces d é r o gatio ns so nt ina p p lic a b les a ux navir e s p o r tant le mar q uage CE mo d èle no n rep r o d uit d ans la p r ésente éd itio n
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— d 'une p ar t, p ar un r elevé d e p ar ticip atio ns à d es gr and es co ur ses en mer d ans une
catégo r ie co mp arab le à l'utilisatio n envisagée ;
— d 'autre p art, p ar d es essais p r éalab les sur l'engin co ncerné avant les co mp étitio ns
p r o grammées, so it co nfo r mément aux d isp o sitio ns d u p aragr ap he B .), q ui p r écèd e, so it
ap rès la d élivrance d 'un titre d e sécurité p r o viso ire.
La dérogation ne peut être accordée que pour une durée déterminée : un programme précis
d e co mp étitio ns sur un d élai maximum d 'une année. Ces d éro gatio ns p euvent être
reno uvelées sur demand e expresse et après visite.
T o ut changement d e chef d e b o r d no n p r évu d ans le d o ssier initial d evr a faire l'o b j et d 'une
demand e no uvelle auprès du Centre de Sécurité qui a été à l'origine de la première
d éro gatio n. Il en va d e même d e to ute cessio n d e navire d evant être utilisé en sa q ualité d e
navire à caractère sportif ou expérimental.
P ar co ntre, to ute cessio n o u vente ayant p o ur o b j et une autre utilisatio n d e l'unité q ue
celle ci-d essus mentio nnée, j ustifiera la stricte ap p licatio n d es règles d e d r o it co mmun
propres à l'approbation des navires de plaisance. Le vend eur devr a, en tout état de cause,
p r o d uir e à l'a p p ui d e s p la ns d u c o nstr ucteur , le j o ur nal d e b o r d d u navir e visé c ha q ue
a nné e a u mo ment d e l'o c tr o i o u d u r e no uvellement d e s d é r o gatio ns p a r les Affair e s
Maritimes. T o ute cessio n est sub o r d o nnée à l'exécutio n d e cette p r o céd ur e p r éalab le.
L'imp r imé c o mmun d e d e mand e e t d 'o c tr o i d e d é r o gatio n ser a o b liga to ir e ment j o int a u
titre d e navigatio n. Sera p ar ailleur s, p o r tée sur ce titre, la mentio n « navire à caractère
sp o r tif o u exp érimental utilisatio n restreinte j usq u'au (d ate) ».
En cas d e mutatio n d e p r o p r iété, le vend eur d evr a en info rmer le q uartier d es Affaires
Maritimes co mp étent, p ar transmissio n d e la co p ie d e l'imp r imé d e la d éro gatio n et d u
titre d e navigatio n en co ur s.
2 ) CHANGEM ENT EXCEPTIONNEL DE CATEGORIE
PLAISANCE POUR UN VOYAGE OU UNE TRAVERSEE.
D'UN
NAVIRE
DE
La d emand e d e d ér o gatio n co ncer nant la catégo r ie d e navigatio n d 'un navir e d e p laisance
pour un vo yage ou une traversée doit être adressée par le chef de bord du navire au
p r ésid ent d e la co mmissio n natio nale d e sécurité d e la navigatio n d e p laisance d ans un
délai de 2 mo is précédant la date de départ envisagée.
Elle d o it co mp o r ter :
— le no m et le typ e o u d escrip tio n d u navire p o ur leq uel cette d éro gatio n est d emand ée ;
— descriptio n du vo yage envisagé avec les dates des départ et arrivée prévues ;
— no m, prénom et âge des équipiers ;
— résumé de l'expérience nautiq ue hautur ière du chef de bord et de l'équipage ;
— énumératio n s'il y a lieu, des amélio ratio ns apportées au navire et au matériel de
navigatio n en p lus d e l'ar mement r églementair e.
3 ) M O DIFICATION DU NOM B RE DE PERSONNES ADM ISSIB LES A B O RD DES
NAVIRES DE PLAISANCE.
Le ministre chargé de la marine marchand e peut accorder une dérogation occasionnelle ou
p ermanente au no mb re d e p erso nnes ad missib les à b o r d d es navires d e p laisance utilisés
p ar les éco les d e vo ile p o ur la fo rmatio n co llective d es stagiaires.
Le r e sp o nsab le d e l'é c o le d e vo ile d é sir a nt une d é r o gatio n d o it d é p o se r la d e mand e a up r è s
d e la co mmissio n natio nale d e sécurité d e la navigatio n d e p laisance en p r écisant les
caractéristiques du navire, les zones de navigation envisagées, l'âge des stagiaires, leur
niveau d 'exp érience nautiq ue, et les p ério d es p o ur lesq uelles cette d éro gatio n est
demand ée.
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L'avis de la commission après enquête no tamment auprès de la Fédération Française de
Voile et du Centre de Sécurité concerné, est transmis au ministre chargé de la marine
marchand e qui statue après en avoir pris connaissance.
4)
FIXATION
DU
NOM B RE
DE
PLONGEURS
SOUS-M ARINS
PROFESSIONNELS A B O RD DES NAVIRES DE PLAISANCE.
NON
1. A l'exception du chef de bord et de l'équipage, les personnes autorisées à embarquer ne
d o ivent êtr e q ue d es p lo ngeur s munis d e leur éq uip ement, q u'ils so ient o u no n r evêtus d e
la comb inaiso n de plongée.
2 . La 5 e catégorie de navigation de plaisance est la seule autorisée. Des dérogations pour
d ép asser les limites d e la 5 e catégorie peuvent être accordées en cas de sessions de
brevets, de stages ou entraînements préparatoires à ceux-ci, dans les régions où les
profondeur s nécessaires à certaines épreuves seraient situées à l'extérieur de la band e des
5 milles, p ar le chef d u centre d e sécurité d es navires.
3. Les no rmes de sécurité et le matériel d'armement seront ceux correspondant à la
catégo r ie d e navigatio n (p laisance) p r atiq uée, so us réserve d es d isp o sitio ns d es alinéas 6 ,
7 et 9 ci-d esso us.
4 . Il d evr a exister d es mo yens d e fixatio n d es b atteries d e b o uteilles, et les nageur s
d e vr o nt ê tr e r é p a r tis d e c ha q ue b o r d .
5. La surface de pont disponible par plongeur devr a être de 0,80 m 2 au mo ins. La surface à
prendre en considération pour le calcul du no mb re de plongeur s est la surface du pont
to tale ap rès d éd uctio n d e la timo nerie, d es évacuatio ns machines et d e to utes zo nes d o nt
l'o ccup atio n ne p ermettrait p as d 'avo ir une visib ilité satisfaisante d ep uis la timo nerie.
Lo r sq ue le p o ur to ur d u navir e c o mp o r te un b o ud in sur leq ue l il e st p o ssib le d e s'a sseo ir ,
la surface de pont totale est délimitée par la ligne rej o ignant les points les plus élevés du
b o ud in.
6 . Le fr a nc -b o r d d e vr a r é p o nd r e a ux p r e sc r ip tio ns d e s a r ticles 2 2 3 -2 . 0 5 7 2 2 3 -2 . 2 5 -2 e t
2 2 3 -2 . 4 3 d u r è gle me nt c o nc e r nant les navir e s à p a ssager s d 'une j auge b r ute infér ie ur e à
5 0 0 to nne a ux.
7 . A cette fin, une exp érience p r atiq ue d e stab ilité d evr a être effectuée suivant les
dispositions de l'article 223-2.25-2 du règlement cité ci-d essus s'il s'agit d'un navire ponté
e t suiva nt c e lles d e l'a r ticle 2 2 3 -2 . 4 3 s'il s'a git d 'un navir e no n p o nté. Les r é sultats d e
cette exp érience d evr o nt satisfaire aux d isp o sitio ns d e ces mêmes articles ap p licab les aux
navir es d e 4 e catégorie (commerce).
8 . T o utefo is so nt d isp ensés d es d isp o sitio ns p r évues aux alinéas 6 et 7 ci-d essus les
navires ayant subi avec succès le test suivant :
Le navire est armé p o ur la mer, les b o uteilles d e p lo ngée en p lace d ans leur d isp o sitif d e
fixatio n. Le navir e est p r o gr essivement r emp li d 'eau p ar le d essus d e la co q ue, la manche
d 'arro sage utilisée à cet effet étant d irigée sur une p artie d u navire no rmalement exp o sée
aux emb r uns. L'o p ératio n d o it être p o ursuivie j usq u'à o b tentio n d e l'éq uilib re entre le
niveau de la mer et celui de l'eau à l'intérieur, par un orifice no rmalement ouvert sur la
coque. Une expérience de tassement est alors effectuée sur un bord puis sur l'autre avec
un no mb re de personnes calculé selon la procédur e définie à l'alinéa 7 ci-d essus, lestées
p o ur a tteind r e un p o id s mo yen d e 8 0 kg.
Il d o it p o uvo ir être étab li q ue, d ans les co nd itio ns d e l'essai, aucun risq ue d e chavirement
n'est à craind re et q ue le mo teur reste utilisab le.
9. Lo rsque le no mb re de personnes embarquées, équipage comp ris, sera inférieur ou égal à
20, le navire sera considéré comme navire de plaisance ; lorsque ce no mb re sera comp ris
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entre au mo ins 21 et au plus 40 passagers, le navire sera également considéré comme
navire de plaisance à cond ition qu'il réponde aux dispositions de l'article 2234.06 du
règlement co ncernant l'installatio n d 'extinctio n fixe p ar gaz inerte ; q uant au navires
tr ansp o r tant p lus d e 4 0 p er so nnes, ils ser o nt co nsid ér és co mme navir es à p assager s et d e
ce fait so umis aux p r escrip tio ns réglementaires q ui leur so nt ap p licab les.
1 0 . So us r é ser ve d e l'a p p lic a tio n d e l'a r ticle 2 2 4 -4 . 0 9 9 le navir e d e vr a p o sséd e r la d r o me
d e sauvetage c o mp lète c o r r e sp o nd a nt a u no mb r e to tal d e p e r so nnes p r é se ntes à b o r d e u
égard à la catégorie de navigation pratiquée.
Les règles ci-d essus co nstituent un minimum. Il est p o ssib le d 'imp o ser d es mesures
p articulières sup p lémentaires, en fo nctio n d es lieux o ù les navires so nt en service.
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2 2 4 -6 4
ANNEXE 2 2 4 - 0 . A.4
MATERIAUX ET ECH ANT IL L ONNAGES DES P L AQUES T RANSP ARENT ES DES
FENETRES, H UBL OT S, P ANNEAUX ET EN GENERAL TOUTES OUVERTURES DANS
LA COQUE ET LES SUPERSTRUCTURES
1 . Les matériaux utilisés so nt les feuilles acryliq ues, le verre feuilleté o u to ut matériau d e
caractéristiq ues éq uivalentes. Le verre tremp é d it d e sécurité est p r o scrit sur les vo iliers,
mais p eut cep end ant être utilisé p o ur les surfaces vitrées d es navires à mo teur .
2 . Les tab leaux d 'échantillo nnage so nt utilisés d ans les co nd itio ns ci-ap r ès :
2.1. Sont considérées comme appuyées les plaques transp arentes fixées aux hiloires (ou
bordé) par boutonnage direct ou collage ou tout autre procédé comp arable offr ant une
so lid ité éq uivalente, tel q ue l'utilisatio n d 'un j o int élastiq ue d u typ e p are-b rise
automobile. Cepend ant, ce dernier mo ntage n'est admis que pour les superstructures des
navir es à mo teur .
2.2. Sont considérés comme encastrés les hub lots ou fenêtres dont les plaques
transp arentes so nt serrées d ans un cad re métalliq ue, lui-même b o ulo nné aux hilo ires
(o u b o r d é) à faib le intervalle.
3 . La lar ge ur d e l'a p p ui o u la p r o fo nd e ur d e l'e nc a str e me nt d o it ê tr e p r o p o r tio nné e a ux
dimensions de la plaque transp arente.
4 . Les tab le a ux 5 1 , 2 et 3 so nt utilisés p o ur les o uvertur es verticales situées sur la co q ue
et les sup erstructures d es vo iliers ainsi q ue sur la co q ue d es navires à mo teur .
5 . Le tab le a u 6 4 est utilisé p o ur les p anneaux d e p o nt o u d e sup erstructures suscep tib les d e
sup p o r ter une c ha r ge lo c a lisé e telle q ue le p o id s d 'un ho mme o u la c hute d 'un e sp a r .
6 . Les tab le a ux 7 5 et 6 so nt utilisés p o ur les sup erstructures d es navires
7 . Les ép aisseur s et les d imensio ns d es o uvertur es so nt d o nnées en millimètres.
5
6
7
no n rep r o d uit d ans la p r ésente éd itio n
no n rep r o d uit d ans la p r ésente éd itio n
no n rep r o d uit d ans la p r ésente éd itio n
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ANNEXE 2 2 4 - 0 . 5
CONST RUCT ION DES RESERVOIRS A COMBUST IBL E L IQUIDE
EN PLASTIQUE RENFORCE
1 . Généralités :
Les réservo irs en p lastiq ue renfo r cé so nt ad mis aux co nd itio ns suivantes :
1 .2 . Le matér iau d o it êtr e auto -extinguib le.
1.3. T o utes précautions so nt prises lors de la mise en œuvr e pour éviter les porosités
p o uvant p r o vo q ue r d e s fuites d e c o mb ustib le à tr a ve r s les p a r o is.
1 .4 . Des d isp o sitio ns efficaces so nt p r évues p o ur éviter l'accumulatio n d 'électricité
statiq ue (mise à la masse d es accesso ires métalliq ues no tamment) lo rsq u'ils so nt
destinés à contenir un comb ustible de première catégorie.
2 . Const r uct i o n :
2 . 1 . La c o nc e p tio n e t le d e ssin d e s r é ser vo ir s so nt p r é vus d e telle so r te q ue le r a yo n
intér ieur d es co ur b ur es d es angles ( vifs) ne so it p as infér ieur à 2 0 mm
2.2. La couche de résine d'étanchéité intérieure ne doit pas avoir une épaisseur
inférieure à 0,5 mm.
2 .3 . Les clo iso ns antiro ulis, lo rsq u'elles so nt exigées, so nt d 'un échantillo nnage
éq uivalent à celui d es p ar o is d u r éser vo ir . Leur fixatio n p eut êtr e effectuée so it p ar
stratification appropriée, so it par mo yens mécaniques dont l'étanchéité sera
so igneusement assurée
2 .4 . Les j o nctio ns d es d ifférentes p ièces co nstitutives d u réservo ir sero nt to uj o urs
assurées par recouvr ement d'une largeur minimale de 50 mm avec band es d'étanchéité et
renforts extérieurs.
3 . Echa ntillo nna g e :
Les ép aisseur s minimales suivantes ser o nt r esp ectées :
Cap acité :
— j usq u'à 200 litres...................................................5 mm
— de 200 à 400 litres .............................................6,5 mm
— plus de 400 litres .................................................8 mm
Ces ép aisseur s minimales ne co ncer nent q u'une co nstr uctio n to ut mat.
Dans le cas où du tissu est mis en œuvr e dans le stratifié, cette épaisseur peut être
diminuée sans toutefois être inférieure à 5 mm.
4. Pose et fixa tion des accesso ires
4.1. P ar accesso ires, il convient d'entend re :
— les tuyautages à co mb ustib le (alimentatio n d u mo teur , remp lissage d u réservo ir,
mise à l'air libre, etc...) ;
— les vannes d e sectio nnement, les j auges, les p urges, filtres o u d isp o sitifs d e
décantation, etc...
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4.2. T o utes les fixations d'accesso ires devr ont comporter une surépaisseur du stratifié
dans la zone de pose qui s'étendra sur une surface d'un diamètre équivalent au double
du diamètre extérieur de la pièce d'équipement considérée.
4.3. Les ouvertur es pratiquées dans le réservoir so nt so igneusement réalisées et usinées
et le reb o r d d u stratifié scellé à la résine.
4.4. Les zones renforcées ci-d essus so nt convenablement surfacées à l'endroit du plan
de pose des accesso ires rapportés et un scellement efficace de ceux-ci est assuré par
interp o sitio n d 'un renfo r t imp r égné.
4 . 5 . Les p a ttes d e fixatio n d o ivent ê tr e sc e llé e s à l'e xtér ie ur d u r é ser vo ir p a r
stratification d'une épaisseur suffisante (4 à 5 mm minimum) qui s'étendra sur une zone
débordant d'au mo ins 50 mm le rebord de la pièce considérée.
5 . Les d o ub les fo nd s p euvent être utilisés p o ur le sto ckage d es co mb ustib les d u d euxième
gr o up e so us r é ser ve q ue les p a r o is e t les p la fo nd s so ient r e c o uver ts e xtér ie ur e ment p a r
une r ésine auto -extinguib le o u une p eintur e ignifuge. L'échantillo nnage, la p o se et la
fixation des accesso ires doivent répondre aux critères prescrits à l'alinéa 4 de cette
annexe.
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ANNEXE 2 2 4 - 0 . A.6 .
T ABLEAU 8 DES CARACT ERIST IQUES
DES AP P ARAUX DE MOUIL L AGE
1. La masse des ancres ci-d essus, est définie pour des ancres à gr ande pénétration avec
une to lérance d e ± 1 0 p . 1 0 0 . E lle d o it ê tr e maj o r é e d 'un tier s p o ur les a nc r e s à j as e t les
ancres à bascule à massif arrière.
Le matériau co nstitutif d es ancres d o it être l'acier, d 'une résistance à la tractio n
supérieure à 40 daN/mm2 ou tout autre matériau offr ant des garanties équivalentes.
Les ancres à organeau coulissant ne so nt pas autorisées pour l'armement réglementaire des
navir es.
2. Les chaînes doivent être conformes aux caractéristiques de la chaîne galvanisée de la
no r me Afno r en vigueur o u d 'une r ésistance à la tr actio n éq uivalente.
3. Le câblot doit être en fibre polyamide trois torons ou en tout autre matériau offr ant des
caractéristiques équivalentes.
8
no n rep r o d uit d ans la p r ésente éd itio n
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ANNEXE 2 2 4 - 0 . A.7
DETERMINAT ION DE L A CH ARGE UT IL E ET DU NOMBRE DE P ERSONNES
POUVANT PRENDRE PL ACE A BORD DES EMBARCATIONS VISEES AU CH APITRE
2 2 4 - 4 A L 'EXCEP T ION DES EMBARCAT IONS P NEUMAT IQUES
1 . La charge utile d 'une emb arcatio n d e p laisance à vo ile o u à mo teur fixe o u amo vib le,
d 'une lo ngueur ho r s to ut égale o u infér ieur e à 5 mètr es, d es d ér iveur s léger s et d es
vo iliers d e sp o r t à q uille est calculée en ap p liq uant la fo rmule :
CU en Kg = 40 (B + C) 2 — D
d ans laq uelle :
B est la largeur maxima (liston et défenses exclus) en mètres.
C la chaîne maxima p r ise d 'un livet à l'autre sans tenir co mp te d e la q uille o u autres
a p p e nd ic e s mais d u p r o lo ngement natur e l d u b o r d é .
D le p o id s d u navir e , d u mo teur , d e s b a tter ie s, d u r é ser vo ir p le in, d u lest e t d u
matériel d'armement réglementaire en kilogr ammes.
2. Le no mb re maximum de personnes pouvant prendre place à bord est déterminé en
d ivisant la charge utile p ar 7 5 , arro nd i au chiffr e inférieur.
3 . En aucun cas, la charge utile o u la cap acité d e transp o r t en p assagers ne p euvent être
dépassées.
4. Un navire chargé suivant les indications de la présente annexe doit avoir un fr anc-bord
d 'a u mo ins 3 0 c m a u p o int le p lus b a s d u live t d e p o nt.
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ANNEXE 2 2 4 - 0 . A.8
BOITES DE SECOURS 9
9
Tableaux non reproduits dans la présente édition
Ed itio n J .O. 2 1 /0 1 /0 4