notionnel de beauté: Le pittoresque peut se rencontrer dans la

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notionnel de beauté: Le pittoresque peut se rencontrer dans la
n o t i o n n e l de b e a u t é : Le pittoresque
peut se rencontrer
dans la broderie
d'un parterre comme dans la composition
d'un tableau. Abbé L a n g i e r ,
E s s . s u r l ' A r c h i t . 260. S'il se présentait
des édifices de dessin et de forme
bizarre et dont la décoration
fût dans le goût du „grand pittoresque",
je
doute que les yeux pussent se rassassier
d'un spectacle si
séduisant.
Id., Ib. 271 ( B r . V I , I, 761).
Pittoresquement
s'emploie dans u n sens analogue et comporte aussi
l ' i d é e de b e a u t é : Elle était vêtue sans aucune recherche, mais
toujours
pittoresquement.
S t a ë l , C o r i n n e III, 1 ( L i t t . ) .
CONCLUSIONS
Essayons de t i r e r quelques conclusions de ce q u i v i e n t d ' ê t r e c o n s t a t é
des m o t s q u i c o u v r e n t le c h a m p conceptuel de la b e a u t é .
i
A u c e n t r e d u c h a m p conceptuel de la b e a u t é se t r o u v e n t les e x p r e s sions fondamentales, c ' e s t - à - d i r e celles q u i sont le plus souvent e m p l o y é e s
et dont l a d o m i n a n t e s é m a n t i q u e (l'emploi f i g u r é m i s à part) n'est m o d i f i é e
par a u c u n é l é m e n t n o t i o n n e l c o m p l é m e n t a i r e .
E n f r a n ç a i s d u X V I P siècle, c ' é t a i t beau et beauté auxquels se r a t t a c h a i e n t bellot, bellement, (s') embellir et embellissement.
A cette é p o q u e ,
u n nouveau groupe de m o t s p é n è t r e d i r e c t e m e n t d u champ conceptuel
de l a g a i e t é j u s q u e dans le centre du c h a m p de l a b e a u t é : joli,
joliment
et jolivetê
(jolitê), s u i v i s de joliet, (s') enjoliver, enjolivement,
enjolivure
et, plus t a r d , de joliesse. De cette m a n i è r e , i l se p r o d u i t une d u p l i c a t i o n
n é c e s s a i r e pour d i s t i n g u e r a u moins d e u x d e g r é s de b e a u t é (p. 27—28,
49—50).
B i e n entendu, ces expressions, n ' é t a n t pas assez nombreuses n i assez
d i f f é r e n c i é e s , ne pouvaient pas suffire à la langue l i t t é r a i r e , s u r t o u t
p o é t i q u e . N ' a y a n t pas do valeurs extranotionnelles, elles n ' é t a i e n t pas
a p p r o p r i é e s n o n plus a u langage affectif. O n c h e r c h a i t donc i n s t i n c t i v e ment, dans les domaines v o i s i n s , les m o t s convenables pour e x p r i m e r l a
b e a u t é . L e r é s u l t a t de cette a c t i o n i n s t i n c t i v e est l a f o r m a t i o n d u champ
conceptuel de l a b e a u t é . (Les autres champs se c o n s t i t u a i e n t de f a ç o n
analogue.)
178
11
P o u r d é s i g n e r la q u a l i t é de ce qui est beau, i l y a en f r a n ç a i s (comme
d'ailleurs dans toutes les langues de haute c u l t u r e ) q u a n t i t é de m o t s q u i
p e r m e t t e n t d ' e x p r i m e r d i f f é r e n t e s sortes et d i v e r s d e g r é s de b e a u t é , par
exemple beau r e p r é s e n t e u n plus haut d e g r é que joli; les adjectifs
éclatant,
brillant, merveilleux,
ravissant,
magnifique,
superbe, idéal,
impeccable
et d'autres peuvent, à leur t o u r , ê t r e c o n s i d é r é s c o m m e s u p e r l a t i f s de
beau; divin l'emporte sur céleste,
éclat s u r brillant (substantif), ange
sur amour (en parlant d'une femme ou d'une jeune fille), etc.
Certaines expressions de b e a u t é peuvent ê t r e mises e n g r a d a t i o n ,
par exemple:
a) joli(esse) — beau(té)
(cf. p. 45 et 49),
b) agrément
— beauté (p. 67),
c) beauté — grâce (p. 64—65),
d) agrément
— grâce (p. 65),
e) beauté — charme (p. 68),
f) appas — attraits — charmes (p. 74),
g) attirant — attrayant — engageant — séduisant
— ravissant
h) charmer — enchanter — ravir (p. 81 et 83),
i) joli — beau (p. 42—43), joli — charmant (78, 3°),
j ) beau — superbe (p. 133),
k) beau — parfait (p. 139),
1) beau — ravissant
(79),
m ) adorable — divin (109),
n) gentil — fin (p. 164).
(p. 78—80),
Certaines expressions de b e a u t é peuvent aussi ê t r e mises en opposition:
a)
b)
c)
d)
e)
beauté — grâce (p. 6 4 ) , agrément
— grâce (67),
grâces .— charmes (p. 65),
gracieux — beau (p. 66, 3°), joli — gracieux (65, 2 ),
beau — mignon (p. 168, 1°), beau — joli (42),
beau — ravissant (p. 80).
ft
Comme l a b e a u t é peut é m o u v o i r et e x c i t e r l ' a d m i r a t i o n , on se sert
parfois n o n seulement d'expressions hyperboliques telles que idéal, magnifique, etc., m a i s encore de t e r m e s e x p r e s s i f s p r o v e n a n t de champs c o n ceptuels tout à fait d i f f é r e n t s et s é m a n t i q u e m e n t é l o i g n é s . L e s uns ont
eu la chance de s'implanter m ê m e dans l a langue l i t t é r a i r e
(éclatant,
brillant, merveilleux,
divin, ravissant,
superbe,
etc.), d'autres r e s t e n t
p l u t ô t familiers ou populaires (formidable, épatant,
épastrouillant,
épous179
touflant, etc.) o u bien m ê m e argotiques (cf. la remarque à la p. 143).
L a vie des t e r m e s argotiques est souvent de c o u r t e d u r é e ainsi que celle
des m o t s f o r g é s à une é p o q u e o ù l'on se p l a î t à é t a l e r ses sentiments et,
par voie de c o n s é q u e n c e , à s u r c h a r g e r des m o t s par des v a l e u r s affectives
j u s q u ' à les vider au point de vue du sens. C'est en p a r t i c u l i e r ce q u i
a r r i v e à la p é r i o d e d u r o m a n t i s m e (cf. délirant,
étourdissant,
renversant,
miraculeux,
mirobolant, etc. — mots à la mode sous le r è g n e de L o u i s Philippe. V o i r p . 140—142).
Il est à noter que l ' é v o l u t i o n s é m a n t i q u e peut ê t r e i n f l u e n c é e par la
f r é q u e n c e de l ' e m p l o i du m o t en question. L e s sens des mets à la mode
(surtout des m o t s affectifs et expressifs) deviennent vagues ce q u i e x p l i que l'accroissement rapide des v a r i a n t e s s é m a n t i q u e s q u i donnent n a i s sance aux acceptions nouvelles (cf. les acceptions et variantes s é m a n t i q u e s
de joli au X V I I siècle — voir p. 28—30).
e
Ce que tous les m o t s c i t é s ont de c o m m u n s , c'est l'idée de b e a u t é .
U n ou p l u s i e u r s é l é m e n t s notionnels c o m p l é m e n t a i r e s , dont elle est
a c c o m p a g n é e et q u i p e r m e t t e n t la d i f f é r e n c i a t i o n s é m a n t i q u e m e n t i o n n é e ,
é t a i e n t , o r i g i n a i r e m e n t d o m i n a n t e s s é m a n t i q u e s des m o t s en question,
car ces m o t s appartenaient, p r i m i t i v e m e n t , à d'autres champs conceptuels.
ni
E t a n t d o n n é que le sens d u m o t est l a r é a l i s a t i o n d u t o t a l de tous
ses é l é m e n t s s é m a n t i q u e s d o n t l ' u n est d o m i n a n t ( d é f i n i t i o n que nous
avons p r o p o s é e à l a p. 10), i l faut constater que, dans certaines situations
ou dans certaines c o n d i t i o n s psychologiques, l ' u n ou l'autre des é l é m e n t s
notionnels c o m p l é m e n t a i r e s peut devenir plus i m p o r t a n t , parfois m ê m e
si i m p o r t a n t q u ' i l devient d o m i n a n t . P a r suite, u n changement de sens est
r é a l i s é et le m o t passe d ' u n c h a m p conceptuel à l'autre.
IV
L a m i g r a t i o n des m o t s d ' u n champ à l'autre a e x i s t é de tous temps.
L e c h a m p de la b e a u t é — a i n s i que tous c e u x q u i j o u e n t u n c e r t a i n
r ô l e dans le d i s c o u r s affectif — p o s s è d e une c o n s i d é r a b l e force expansive
et, en m ê m e temps, une grande force a t t r a c t i v e .
Remarque: A propos des termes affectifs, A. Meillet dit dans son article De quelques
adjectifs signifiant „beau" (Mélanges publiés en l'honneur de M. le prof. V. Tille à l'occasion
180
èlne
de son 60
anniversaire, Praha, Orbis 1927, p. 138 — 139): „Les termes qui ont un
caractère affectif, sont, par nature, instables: par le fait qu'on cherche à en rafraîchir
la valeur expressive, on est constamment amené fi en employer de nouveaux. Aussi les
adjectifs qui signifient „beau" diffèrent-ils d'une langue à l'autre et l'étymologie en
est souvent obscure ou incertaine . . . Ce qui fait que l'on voit mal l'étymologie de beaucoup
d'adjectifs signifiant „beau" c'est qu'ils ont chance de provenir de la langue familière,
de par leur caractère affectif . . . L'ennoblissement de bellus en français provient de
l'accession de l'ancien vocabuiaire familier à la langue générale."
Originairement, nous s e m b l e - t - i l , l ' i d é e de b e a u t é se r a p p o r t a i t a u x
perceptions visuelles et t r è s t ô t a u s s i à celle de l ' o u ï e . C o m m e on qualifiait
de beau ce q u i plaisait, les expressions de b e a u t é pouvaient passer des
domaines de l a vue et de l'ouïe dans d'autres, s u r t o u t dans ceux de
l'esprit (où beau devient s y n o n y m e de ..brillant", „ e x q u i s " et „ é l e v é " et
joli d é s i g n e ce q u i est a g r é a b l e m e n t i m a g i n é , plaisant, a m u s a n t o u i n g é nieux) et de l a m o r a l e (où beau é q u i v a u t à peu p r è s à „ n o b l e " , . . g é n é r e u x " ,
. . h o n n ê t e " , ..honorable" ou „ b o n " sur lequel i l r e n c h é r i t ) .
Les expressions de b e a u t é peuvent passer dans p l u s i e u r s a u t r e s
champs conceptuels, par exemple bellement et d i f f é r e n t e s t o u r n u r e s a d verbiales à la base desquelles i l y a beau passent dans les champs d ' a m é n i t é , de gentillesse et de m o d é r a t i o n puisque toutes ces q u a l i t é s plaisent
et causent d u c o n t e n t e m e n t de m ê m e que l a b e a u t é .
P l u s grande encore est la force a t t r a c t i v e d u c h a m p conceptuel de
la b e a u t é .
Une s y n o n y m i e c o n s i d é r a b l e r é s u l t e de cette force a t t r a c t i v e , mais,
g é n é r a l e m e n t , i l s'agit seulement de s y n o n y m e s a p p r o x i m a t i f s , c ' e s t - à - d i r e
de mots dont les acceptions d i f f è r e n t plus ou m o i n s par suite de certains
é l é m e n t s notionnels q u i n ' a p p a r t i e n n e n t qu'au c o n t e n u s é m a n t i q u e de
l'un ou de l'autre des s y n o n y m e s en q u e s t i o n .
Par la force a t t r a c t i v e du champ conceptuel de l a b e a u t é , on peut
expliquer n o n seulement l a richesse des expressions pour l a b e a u t é , m a i s
encore le fait que ces expressions f i g u r e n t en m ê m e temps dans d'autres
c h a m p s : ceux dont elles sont o r i g i n a i r e s (et parfois dans d'autres encore:
ceux q u i ont eu une force a t t r a c t i v e analogue à celle d u c h a m p de l a
beauté).
v
E n é t u d i a n t le champ conceptuel de la b e a u t é en f r a n ç a i s moderne,
nous avons eu l'occasion de constater que, m a l g r é une certaine s t a b i l i t é
(surtout en ce q u i concerne le centre du c h a m p et les t e r m e s voisins),
181
il y avait beaucoup de menus changements: le champ s'est e n r i c h i d'un
nombre c o n s i d é r a b l e de membres nouveaux (dont beaucoup sont des mots
nouvellement f o r m é s par d é r i v a t i o n ou c a l q u é s s u r les m o t s latins). A i n s i
ont p é n é t r é dans le champ, par e x e m p l e :
au X V I I s i è c l e : adorable, bichonner (vers 1700), brillant,
enjolivement
(1611), enjolivure (1611), enjoliveur (1639), luxe (1611), majestueux (1605),
mièvre,
superbe;
au X V I I P s i è c l e : élégant,
embellie (1753), luxueux (1787),
pittoresque,
pomponner
(1768);
au X I X s i è c l e : bath, chic (1832), copurchic, chouette (1830),
épatant
(1856), esthétique,
fashion (1830), fashionable
(1804), formidable,
girond
(1828), joliesse (1885), mignonnesse
(1874), monumental, smart; ont é t é
admis par l ' A c a d é m i e : féerique
(1878), ornemaniste
(1835),
ornemental
(1878), ornementation
(1878); au X X s i è c l e : sex-appeal
(1932).
e
e
e
D ' a u t r e s t e r m e s , au c o n t r a i r e , sortent d u champ conceptuel de la
b e a u t é (leur nombre est beaucoup plus r e s t r e i n t ) . L e s uns sortent de
l'usage en g é n é r a l , é t a n t devenus a r c h a ï q u e s , par exemple gent au X V I I "
siècle, sade et sadinet au X V I I I et mignot au X X s i è c l e s . Il y en a plusieurs
q u i n'ont é t é u s i t é s que quelques a n n é e s ou quelques dizaines d ' a n n é e s ,
par exemple fashion, fashionable, mignonnesse,
smart et urf aux X I X —
X X s i è c l e s . L e s a u t r e s q u i t t e n t seulement le c h a m p conceptuel de la
b e a u t é , mais ils continuent d ' ê t r e u t i l i s é s dans leurs autres acceptions,
par exemple spécieux,
agencer, appareil. L e s uns gardent leur acception
p r i m i t i v e q u ' i l s n'ont j a m a i s perdue, les autres s'emploient dans u n ou
plusieurs sens nouveaux.
e
e
e
e
VI
A u c o u r s de l ' é v o l u t i o n d u champ conceptuel de la b e a u t é , on peut
observer une certaine convergeance s é m a n t i q u e : P l u s i e u r s m o t s (souvent
é t y m o l o g i q u e m e n t tout à fait d i f f é r e n t s ) deviennent parfaitement s y n o nymes. Cette tendance est s p o n t a n é e , é t a n t l a c o n s é q u e n c e d u fait que
la p l u p a r t des sujets p a r l a n t s ne prennent pas assez de soin de s ' e x p r i m e r
avec p r é c i s i o n .
Nous avons d é j à m o n t r é que, dans le domaine e s t h é t i q u e , la langue
populaire et, dans c e r t a i n s contextes o u situations, m ê m e l a langue l i t t é r a i r e t a n t ô t ne d i s t i n g u e n t , t a n t ô t ne d i s t i n g u a i e n t pas, par suite de
cette convergence, appas d'avantages (cf. p. 75), divin de céleste (p. 108),
éclat de lustre et de brillant (p. 112), éclatant
de brillant et
d'éblouissant
182
(p. 113); on les emploie dans les t o u r n u r e s analogues sans d i f f é r e n c e
de sens, par e x e m p l e : brillant de jeunesse, éclatant
de jeunesse. U n e
pareille s y n o n y m i e peut ê t r e n o t é e pour faste, éclat, somptuosité,
luxe
splendeur et magnificence
(p. 116 sqq.); appareil, apparat et
splendeur;
appareil, pompe et magnificence;
beauté, vénusté,
grâce, élégance et agrément; etc.
Dans la phrase Je suis enchanté
de sa sincérité
(beauté),
o n peut
remplacer enchanté
par charmé
ou ravi sans que le sens change. N o u s
croyons inutile de p o u r s u i v r e l ' é n u m é r a t i o n de cas semblables.
Or les é c r i v a i n s se s e r v e n t de cette richesse et u t i l i s e n t les s y n o n y m e s
en tant que variantes s t y l i s t i q u e s , par e x e m p l e : Il vivait entouré
d'amis
toujours charmés de le voir et toujours ravis de l'entendre. M o n t e s q u i e u .
Mon cœur est ravi, mes sens sont charmés.
M o l i è r e (Laf. 434).
M a i s on peut observer é g a l e m e n t la tendance o p p o s é e q u i , cependant,
est r a r e m e n t s p o n t a n é e . G é n é r a l e m e n t , i l s'agit d'une r é a c t i o n consciente
et bien r é f l é c h i e soit d é s é c r i v a i n s , soit (beaucoup p l u s souvent) des
t h é o r i c i e n s de la l a n g u e : g r a m m a i r i e n s , lexicologues, p u r i s t e s . N o u s l'avons
d é m o n t r é dans le cas de l a nouvelle d i f f é r e n c i a t i o n s é m a n t i q u e de charmes
— attraits — appas (cf. p . 73—75). E n d i s t i n g u a n t les nuances, q u e l quefois t r è s subtiles, d'une seule et m ê m e acception, on change les v a r i a n tes s t y l i s t i q u e s en s é m a n t i q u e s .
VII
U n mot, une fois v e n u dans le c h a m p conceptuel de la b e a u t é (ainsi
que dans n ' i m p o r t e q u e l a u t r e champ), ne peut g a r d e r que t r è s e x c e p t i o n nellement son i n d é p e n d a n c e . Il s'associe à l ' u n des groupes et, en en
faisant partie, l i m i t e le sens des autres membres d u groupe en q u e s t i o n .
B i e n entendu, son sens est l i m i t é r é c i p r o q u e m e n t par les autres.
Il peut aussi e n t r e r en c o n c u r r e n c e avec u n autre membre, r e s t r e i n dre son emploi ou m ê m e le m e t t r e hors d'usage, par exemple le l a t i n
pulcher a é t é s u p p l a n t é par bellus et l'usage de ce dernier en f r a n ç a i s
(beau) a é t é r e s t r e i n t par joli.
vin
Une m ê m e o r i g i n e é t y m o l o g i q u e ne g a r a n t i t pas la c o n f o r m i t é des
acceptions et l'appartenance au m ê m e c h a m p conceptuel (fait q u i d é c o u l e
de ce qui v i e n t d ' ê t r e d i t ) , m o i n s encore l'appartenance au m ê m e groupe
183
d u champ en question, par exemple beau et beauté appartiennent i n c o n t e s tablement au c e n t r e d u champ, mais bellement
ne peut y ê t r e p l a c é ;
charme, charmes et charmant f i g u r e n t dans le c h a m p de la b e a u t é , mais
charmer,
charmeur
et charmeresse
n ' y sont j a m a i s e n t r é s ;
ravissant
et séduisant
y appartiennent, mais ravir et séduire sont r e s t é s au dehors;
agrément
c o m p o r t e l'idée de b e a u t é , agréer en est d é p o u r v u ; magique et
prestigieux
font p a r t i e d u c h a m p ce q u ' o n ne s a u r a i t d i r e de magie et
prestige; etc.
Les m o t s d é r i v é s d u m ê m e r a d i c a l et appartenant à l a m ê m e aire d u
c h a m p conceptuel de la b e a u t é n ' i m p l i q u e n t pas t o u j o u r s dans la m ê m e
m e s u r e l ' i d é e de b e a u t é , par exemple orner, ornement, ornemental,
ornementer, ornementation,
ornemaniste
(cf. p. 85—88).
Il n ' y a m ê m e pas d'analogie en ce q u i concerne l ' i m p o r t a n c e de
l ' é l é m e n t notiortnel- de b e a u t é dans le c o n t e n u s é m a n t i q u e des m o t s en
question, entre les d é r i v é s analogues (par exemple, f o r m é s par le m ê m e
s u f f i x e ) : E n é t u d i a n t les verbes enchanter,
charmer, séduire,
captiver
et ravir, nous avons p u constater que l ' é l é m e n t n o t i o n n e l de b e a u t é est
i m p o r t a n t dans les p a r t i c i p e s p r é s e n t s a d j e c t i v é s charmant,
séduisant,
captivant et ravissant, mais n o n pas dans enchantant
et, au contraire,
q u ' i l peut ê t r e v é r i f i é dans le p a r t i c i p e p a s s é enchanté
sans toutefois
e x i s t e r dans charmé, séduit, captivé et ravi.
IX
P a r f o i s o n peut observer (nous l'avons d é j à m e n t i o n n é ) une certaine
convergence s é m a n t i q u e , par exemple charmes, attraits
et appas sont,
de nos j o u r s , synonymes ou presque bien q u ' i l s soient é t y m o l o g i q u e m e n t
t o u t à fait d i f f é r e n t s . O n peut constater la m ê m e é v o l u t i o n en ce q u i
concerne les s u b s t a n t i f s vénusté
et grâce, les adjectifs engageant, attrayant, attirant et séduisant,
les adjectifs beau et joli, etc., etc.
Des m o t s q u i ne sont p o i n t a p p a r e n t é s é t y m o l o g i q u e m e n t et q u i ,
en outre, sont parfois bien é l o i g n é s s é m a n t i q u e m e n t l ' u n de l'autre, p e u v e n t donc devenir s y n o n y m e s , d'abord a p p r o x i m a t i f s , plus t a r d m ê m e
parfaits (interchangeables). G é n é r a l e m e n t , o n ne d i s t i n g u e pas ces deux
sortes de synonymes. L e m o t de ..synonyme" est d'ailleurs e m p l o y é avec
t r è s peu de p r é c i s i o n .
Nous proposons d'appeler synonymes a p p r o x i m a t i f s les m o t s q u i ont
une c o m m u n e d o m i n a n t e s é m a n t i q u e , sont m e m b r e s d'une seule et m ê m e
c a t é g o r i e de m o t s (par exemple substantifs) et ne d i f f è r e n t l ' u n de l'autre
184
que par l'absence d ' u n ou de p l u s i e u r s é l é m e n t s s é m a n t i q u e s c o m p l é mentaires ( d i f f é r e n c e p r i v a t i v e ) ou par le fait que, sauf l a d o m i n a n t e
et le ou les é l é m e n t s c o m p l é m e n t a i r e s c o m m u n s , c h a c u n d'eux c o n t i e n t
encore u n o u p l u s i e u r s é l é m e n t s d i f f é r e n t s . Si ces é l é m e n t s , par lesquels
les d e u x (trois . . . ) s y n o n y m e s se d i s t i n g u e n t , perdent, dans c e r t a i n s
contextes ou dans une s i t u a t i o n d o n n é e , leur i m p o r t a n c e , ils s'effacent
dans l a conscience et, par là, ils disparaissent p r a t i q u e m e n t d u c c n t e n u
s é m a n t i q u e des m o t s en question. E n ce m o m e n t m ê m e , les s y n o n y m e s
a p p r o x i m a t i f s devinnent s y n o n y m e s p a r f a i t s . (Pour plus de d é t a i l s , voir
O. D u c h â c e k , Rûzné /catégorie synonym, Casopis pro m o d e r n ï filologii
X L I I , 1960, 157—167 et L o p . 151—164).
x
Par suite des tendances divergeantes et convergentes que nous avons
d é j à t r a i t é e s , les m o t s q u i c o u v r e n t de nos j o u r s le c h a m p conceptuel
de la b e a u t é ne se groupent n i d ' a p r è s leur a f f i n i t é é t y m o l o g i q u e n i d ' a p r è s
les champs conceptuels dont ils sont venus. Il suffit de c o m p a r e r le
tableau q u i f i g u r e la r é p a r t i t i o n d u champ au p o i n t de vue des contenus
s é m a n t i q u e s de ses membres à celui q u i donne l a r é p a r t i t i o n d u c h a m p
au point de vue des c h a m p s voisins q u i l'ont i n f l u e n c é . A t i t r e d'exemple,
constatons c e c i : F o r m e n t , actuellement, u n groupe les adjectifs
ravissant,
captivant,
fascinant,
ensorcelant,
engageant,
gracieux,
charmant,
attrayant, attirant,
séduisant,
unis é t r o i t e m e n t aux substantifs
vénusté,
agrément,
grâce, charme, attrait, auxquels viennent se j o i n d r e charmes,
attraits, appas, avantages, liés s é m a n t i q u e m e n t , à l e u r tour, a u x venus
et avoir du chien (cf. p. 61—84). O r on peut constater une affinité
s é m a n t i q u e assez é t r o i t e entre les m o t s q u i p r o v i e n n e n t de neuf divers
champs conceptuels (attrait, s é d u c t i o n , ruse, rapt, magie, d i v i n i t é , gage,
plaire, avantage).
A u contraire, les mots provenant d'un m ê m e c h a m p conceptuel se
r é p a r t i s s e n t en d i f f é r e n t s groupes ce q u ' o n peut d u reste facilement
v é r i f i e r en c o m p a r a n t les deux tableaux. P a r exemple, les m o t s du domaine
de l'amour se r e t r o u v e n t dans quatre g r o u p e s : aimable, gracieux
(gracieusement, gracieuseté)
— grâce — amour — mignard (mignardise . .),
mignon (mignonnesse
. ..), mignot (mignotise .. .).
L a place des mots dans les groupes ne peut ê t r e d é t e r m i n é e q u ' a p proximativement, car presque tous ont p l u s i e u r s acceptions ou nuances de
sens. Cette place n'est donc pas constante. Ils s'approchent ou s ' é l o i g n e n t
185
l ' u n de l ' a u t r e d ' a p r è s le c o n t e x t e ou l a s i t u a t i o n , selon l ' é d u c a t i o n et
l ' h u m e u r d u sujet parlant, etc. A u s s i p o u r r a i t - o n faire maintes objections
contre la m a n i è r e , si r é f l é c h i e soit-elle, dont nous avons g r o u p é les mots.
M a i s g a r d o n s - n o u s d'infliger au lecteur toutes les r é f l e x i o n s auxquelles
nous nous sommes l i v r é . I l ne nous a p p a r a î t pas non plus indispensable
d'exposer les r a i s o n s q u i nous ont d é c i d é à r a n g e r les m o t s à l ' i n t é r i e u r
de t e l ou t e l groupe. L e s l e c t e u r s a t t e n t i f s le devineront e u x - m ê m e s .
XI
C e r t a i n e s des expressions sont plus ou m o i n s s p é c i a l i s é e s n o n seulem e n t au point de vue d u d e g r é ou d u type de b e a u t é , mais encore par
le fait que, par exemple, elles q u a l i f i e n t e x c l u s i v e m e n t les v ê t e m e n t s ou
les personnes a p p r é c i é e s au p o i n t de vue de l e u r mise (élégant,
pimpant,
chic, copurchic, smart, rupin, urf), la taille (svelte, girond; bien pris, bien
proportionné,
bien constitué,
bien fait, bien taillé, bien conformé,
bien
balancé,
bien bâti, bien charpenté,
bien foutu; (bien) découplé,
(bien)
formé, (bien) moulé, (bien) tourné; fait au moule, fait au tour), etc.
XII
Il n'est pas sans i n t é r ê t de d i s t i n g u e r les expressions de la b e a u t é
d ' a p r è s l e u r f o n c t i o n . L e p l u s souvent, o n parle de l a b e a u t é en t a n t que
q u a l i t é d'une chose o u d ' u n ê t r e v i v a n t . D a n s ce cas, on l ' e x p r i m e par
des adjectifs (ou m o t s a d j e c t i v é s ) , s i l ' o n p a r l e p l u s ou m o i n s c o n c r è t e m e n t ; Ce château
est beau, superbe, magnifique,
splendide .. .
D è s l ' i n s t a n t o ù l ' i d é e de b e a u t é devient n e t t e m e n t principale tandis
que l a n o t i o n de l ' ê t r e ou de l a chose r e c u l e dans notre conscience
à l ' a r r i è r e - p l a n , les adjectifs ne suffisent p l u s à l ' e x p r i m e r . E n l'abstrayant,
i l faut l a d é s i g n e r par des s u b s t a n t i f s : La beauté (vénusté,
grâce . ..) de
cette femme est
extraordinaire.
M ê m e des actions peuvent i m p l i q u e r l'idée de b e a u t é , et cela soit
d i r e c t e m e n t (l'embellissement é t a n t le but de l'action), soit indirectement
(quand on fait quelque chose d'une belle m a n i è r e ) . D a n s le p r e m i e r cas,
on se s e r t de verbes (embellir, enjoliver, orner, parer, décorer
...), dans
le second, d'adverbes (Elle l'a dit joliment, gentiment, mignonnement
.. .).
Voilà p o u r q u o i , l o r s m ê m e qu'on s'attache à l ' é t u d e du sens, i l ne
186
faut pas n é g l i g e r l a d i s t i n c t i o n des m o t s en c a t é g o r i e s , d i s t i n c t i o n q u i
n'est p u r e m e n t formelle q u ' e n apparence.
Donc nous jugeons utile de donner l ' a p e r ç u s u i v a n t :
N o u s avons t r o u v é 316 m o t s c o m p o r t a n t l ' i d é e de b e a u t é dont
84 substantifs (64 d é n o m i n a t i f s dont 7 adjectifs e m p l o y é s s u b s t a n t i v e ment, 13 d é v e r b a t i f s ' , 4 f o r m a n t u n t o u t avec u n adjectif, p a r e x e m p l e
bel-esprit, 3 appartenant au c h a m p seulement dans u n cas p r é p o s i t i o n n e l ,
par exemple fait au tour),
113 adjectifs (dont 7 s u b s t a n t i f s a d j e c t i v é s ) ,
32
26
31
30
participes p a s s é s a d j e c t i v é s (dont l'un,_ fini, est a u s s i s u b s t a n t i v é ) ,
participes p r é s e n t s a d j e c t i v é s ,
verbes (dont 2 i n f i n i t i f s p r é c é d é s de l a p r é p o s i t i o n à : à ravir, à peindre),
adverbes.
De ces mots, 79 (22 substantifs, 27 adjectifs, 2 p a r t i c i p e s p r é s e n t s ,
15 participes p a s s é s , 11 verbes et 2 adverbes) s'emploient en p a r l a n t
d'hommes, 136 en p a r l a n t de femmes, etc. A u lieu de c o n t i n u e r cette
é n u m é r a t i o n , nous c r o y o n s plus u t i l e de p r é s e n t e r a u x lecteurs le tableau
synoptique (voir à la page suivante).
XIII
P o u r m e t t r e l'idée de b e a u t é en é v i d e n c e , o n entasse p l u s i e u r s e x p r e s sions de b e a u t é . L e m o y e n le plus s i m p l e est de qualifier u n s u b s t a n t i f
d é s i g n a n t la b e a u t é par u n adjectif q u i , l u i aussi, c o m p o r t e ou est s u s ceptible de c o m p o r t e r l'idée de b e a u t é , par e x e m p l e : une grâce
enchanteresse, une féerique
pompe, un appareil magnifique.
L e p l u s souvent c'est
le m o t beauté l u i - m ê m e q u i est a c c o m p a g n é de telles é p i t h è t e s : une beauté
achevée,
parfaite, accomplie, éclatante,
éblouissante,
magique,
ensorcelante, fascinante, céleste, divine, angêlique,
brillante, engageante,
séduisante, captivante,
ravissante.
Remarque: Nous avons démontré plus haut de quelle manière les adjectifs cités
ont pu entrer dans le champ de la beauté, mais il faut encore ajouter que l'élément
notionnel de beauté a pu s'insinuer dans leurs contenus sémantiques d'autant plus facilement qu'ils ont été souvent unis contextuellement avec le mot beauté.
Quelquefois, o n combine p l u s i e u r s adjectifs i m p l i q u a n t l ' i d é e de
b e a u t é : Il est ...beau,
fin,
délicat
de visage, élégant
de taille
Ste-Beuve, Caus. de l u n d i , 15 m a r s 1852. Morges, folie
ville . . . dans une
situation ravissante
. . . Genlis, V e i l l . d u C h â t . I, 240 (D. G.).
187
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spectacle
De m a n i è r e analogue, on peut lier p l u s i e u r s substantifs q u i é v o q u e n t
la n o t i o n de b e a u t é : De grâces
et d'at t r ait s, je vois qu'elle est
pourvue. M o l . , M i s . II, 4. Elle brillait de mille a t t r a i t s et ce
n'était
qu'a g r ément
et que charme
que toute sa personne. M o l . , E'ourb.
Scap. I, 2. Tout chez lui était splendeur
et faste.
Volt.., M œ u r s 176.
Manque-t-il
rien . . . à la splendeur
et à l'éclat,
à la
somptuosité
et à la magnificence?
B o u r d . Dans tout le reste, la
magnificence
du style, la pompe
des images est égale à
Vélévation
des pensées.
L a Harpe. . . . la majesté
consiste dans le nombre, le
coloris, l'éclat
et la pompe
du style. M a r m o n t e l , E l é m . litt., Œ u v .
X,; 467.
Quelquefois, on combine des s u b s t a n t i f s avec des a d j e c t i f s : Quand
l'on dit qu'une fille est ravissante,
c'est-à-dire
qu'elle a des
charmes,
des appas,
des a t t r a i t s . . . Sorel, B e r g e r e x t r . I, 385 ( B r . III,
67). Elle savait que l'é l é g a n t e minceur de ses formes donnait
de
grâce
à sa beauté.
A . F r a n c e , H i s t . c o m . V I , 86 (Rob.).
M ê m e u n verbe i m p l i q u a n t l ' i d é e de b e a u t é peut ê t r e c o m b i n é avec
des adjectifs q u i l a c o m p o r t e n t a u s s i : Qu'ii embellît
cette
magnifique
et délicieuse
maison . . . Boss., C o n d é ( B r . I V , I, 563).
XIV
Il est c u r i e u x de constater que q u a n t i t é de m o t s s'emploient en
m ê m e temps avec ou sans nuance p é j o r a t i v e , selon l a s i t u a t i o n ou le
contexte.
Il a r r i v e m ê m e q u ' u n m o t peut a v o i r , à l a m ê m e é p o q u e , u n sens à la
fois t r è s laudatif et t r è s d é p r é c i a t i f . A t i t r e d'exemple c i t o n s mignon
et mignonne q u i , au X V I P siècle, s'employaient n o n seulement comme
termes d'amour et m o t s d é s i g n a n t des personnes a g r é a b l e s et jolies, v o i r
m ê m e belles, m a i s encore, dans d'autres contextes, des personnes q u ' o n
m é p r i s e pour des raisons morales (courtisanes, mignons de c o u c h e t t e ) . Ce
qui p a r a î t paradoxal à l a p r e m i è r e vue, s'explique t r è s bien p s y c h o l o g i quement. Mignon est u n t e r m e affectif par excellence, u n t e r m e d'amour.
E m p l o y é par une femme q u i parle à son amant, i l a des v a l e u r s affectives
nettement favorables; e m p l o y é avec une i r o n i e d é d a i g n e u s e ou haineuse
par le m a r i de la femme en q u e s t i o n o u par d'autres personnes q u i d é s a p prouvent son i n f i d é l i t é , mignon devient u n t e r m e absolument d é f a v o r a b l e
et r é p r o b a t e u r . L e s é l é m e n t s affectifs p r é v a l e n t sur les é l é m e n t s n o t i o n nels dans les deux cas, mais, dans le d e u x i è m e , ils sont j u s t e m e n t
contraires.
189
On peut constater l a m ê m e chose (l'existence s i m u l t a n é e des sens
favorable et d é f a v o r a b l e ) dans u n nombre c o n s i d é r a b l e de m o t s i m p l i q u a n t
l ' i d é e de b e a u t é , car les expressions de b e a u t é c o m p o r t e n t souvent des
v a l e u r s affectives p l u s ou m o i n s p r o n o n c é e s . P l u s le c ô t é affectif est fort,
plus i l est d i s p o s é à ê t r e p r i s en mauvaise part (cf. s u p r a mignon,
mignard,
mignardise,
mièvre,
mièvrerie
mièvreté,
etc.), d'abord dans u n propos
ironique, puis dans n ' i m p o r t e quel emploi affectif, si faible que soit l'aff e c t i v i t é d u propos en question, et enfin m ê m e dans u n propos d é n u é
de toute a f f e c t i v i t é .
Dans le c o n t e n u s é m a n t i q u e de c e r t a i n s m o t s é t u d i é s , nous avons;
v é r i f i é d i f f é r e n t e s nuances p é j o r a t i v e s . C o m m e o n v i e n t de le dire, b e a u coup d'expressions de b e a u t é , é t a n t plus ou m o i n s affectives, peuvent
ê t r e e m p l o y é e s i r o n i q u e m e n t (joli, joliment, beau, bel esprit,
bellement,
charmant,
gentil, gentiment,
gentillesse,
agrémenter,
il est à peindre,
etc.). A l o r s elles a c q u i è r e n t le sens o p p o s é .
C'est s u r t o u t le cas des verbes d é s i g n a n t l ' a c t i o n d'embellir et de
parer (attifer, affistoler,
bichonner, poupinner, etc.). Quant aux verbes
m e n t i o n n é s , l a d é g r a d a t i o n s é m a n t i q u e s'explique n o n seulement par leur
e m p l o i ironique, m a i s encore par le fait qu'on s'en servait par e u p h é m i s m e .
L ' a c t i o n d'embellir, et s u r t o u t celle d'orner (dont l'embellissement est le
but), s i elles sont e x é c u t é e s par une personne d é p o u r v u e d'un bon g o û t ,
peuvent f i n i r par donner une i m p r e s s i o n r i d i c u l e ou f â c h e u s e à l a personne
ou à l a chose que l ' o n v e u t r e n d r e plus belles. R i e n d ' é t o n n a n t qu'une
nuance p é j o r a t i v e , plus ou moins p r o n o n c é e , peut s'insinuer dans le
c o n t e n u s é m a n t i q u e de la p l u p a r t (17 sur le nombre t o t a l de 24) des
verbes d é s i g n a n t l ' a c t i o n de p a r e r ou celle de se parer (6 en sont u t i l i s é s
presque e x c l u s i v e m e n t avec u n sens n e t t e m e n t p é j o r a t i f ) , comme nous
l'avons m o n t r é p l u s h a u t (cf. p . 85—101).
L a d é g r a d a t i o n s é m a n t i q u e des m o t s q u i i m p l i q u e n t l'idée de b e a u t é
peut a v o i r lieu aussi par suite d u fait que t o u t e x c è s d é p l a î t . Dans ce cas,
les m o t s en question, t o u t en r e s t a n t l a u d a t i f s (un peu du moins), d e v i e n nent, en m ê m e temps, plus o u m o i n s p é j o r a t i f s , quand ils d é s i g n e n t une
b e a u t é d é m e s u r é e (apparat, pompe, pompeux, luxe, luxueux, faste, fastueux, etc.).
Il est incontestable que l a b e a u t é p l a î t , mais o n estime, surtout dans
les personnes, l a b e a u t é n a t u r e l l e et, par voie de c o n s é q u e n c e , on condamne
parfois non seulement l ' e x c è s dans le parement, mais encore tout ce
qui est artificiel ( p a r u r e s ) o u m ê m e faux (cf. appas à la p. 75). C'est ce
q u i a lieu s u r t o u t dans les cas o ù l ' e x p r e s s i o n de b e a u t é est prise au f i g u r é
par suite d'une t r a n s p o s i t i o n dans les s p h è r e s s p i r i t u e l l e ou morale (cf.
joli, beau, enjoliver, embellir — p. 32—34, 40, 55 et. 5 7 ) .
190
Quand l'ironie est m ê l é e de m é p r i s , de haine ou d ' u n a u t r e sentiment
assez fort, la d é g r a d a t i o n des m o t s peut se r é a l i s e r de d i f f é r e n t e s m a n i è res. Nous avons é t u d i é l'une d'elles à propos de mignon. Tandis que ce
mot fut i n f e c t é par l ' i d é e de f o r n i c a t i o n et les m o t s appas et avantages
par celle de s e x u a l i t é , i l y en a d'autres dans le c o n t e n u s é m a n t i q u e desquels s'est i n s i n u é e l ' i d é e de mensonge ou de t r o m p e r i e (embellir,
enjoliver, parer, décorer — cf. p. 55, 57, 88 et 90—91).
XV
Dans p l u s i e u r s langues, on t r o u v e des analogies dans l a s t r u c t u r e
du c h a m p conceptuel de la b e a u t é et dans le r a p p o r t e n t r e c e r t a i n s
membres de ce c h a m p . E n p a r t i c u l i e r m é r i t e d ' ê t r e m e n t i o n n é e l a d i s t i n c t i o n des d i f f é r e n t s d e g r é s de l a b e a u t é ( b e a u t é parfaite — b e a u t é
moyenne). Cette d i s t i n c t i o n est a v é r é e , entre autres en l a t i n , en f r a n ç a i s ,
en espagnol, en t c h è q u e , en a l l e m a n d (cf. p. 27 et 49—50).
Il existe certaines c o n n e x i t é s psychologiques q u i se m a n i f e s t e n t dans
la m e n t a l i t é de d i f f é r e n t s peuples, telle la c o n n e x i t é entre la b e a u t é et
une grande q u a n t i t é . C o m p a r o n s , à t i t r e d'exemple, le f r a n ç a i s , le l a t i n
et le t c h è q u e : A présent,
j'ai un joli revenu. Il a donné une jolie dot à sa
fille. Il a une belle fortune (une belle somme d'argent, de beaux
bénéfices).
Je suis joliment content. L a r . Vous vous êtes joliment
trompé.
D. G.
Il avait cessé de fumer, mais il a recommencé
de plus belle. — Sumus ambo
belle curiosi. C i c , A t t . 6, 25. Belle corpulentus
est. Hier., E p i s t . 54. Battes
de tabella aliqua belle ponderosa. C h i r o n . 25. Cum belle recogito . . . Plaut.,
C u r r . 375 (Th.). — Pëknë më osidil. Kacka uz pëknë vyrostla; je jî ted
osmnâct rokù. K l o s t e r m a n n . Usli jsme pëkny kus cesty. Mâ pëkné
pfijmy.
Mâ krâsny plat (kapitâl). Mël jsem v kapse hezkych par korunek.
Prikoupil
hezky kus pôle. Jiz se hezky setmëlo.
Byl hezky pfi letech.
Nous avons c o n s t a t é que le c h a m p conceptuel de la b e a u t é a a t t i r é
de n o m b r e u x m o t s de d i f f é r e n t s autres champs conceptuels. N o u s jugeons
i n t é r e s s a n t et i n s t r u c t i f d'en c o n f r o n t e r quelques uns avec leurs é q u i v a lents t c h è q u e s de provenance analogue. Citons, à t i t r e d'exemple, quelques
mots o r i g i n a i r e s des champs c o n c e p t u e l s :
1° de la c l a r t é : brillant — skvëly; splendide (latin splendidus) —
skvoucî,
skvostny; splendeur (lat. splendor) — skvostnost, skvëlost;
éclat — lesk;
éblouissant,
éclatant
— oslnujîcî,
oslnivy;
2° d u s u r n a t u r e l : divin — bozsky; féerique
— pohâdkovy;
charmant —
kouzelny, okouzlujicî;
ensorcelant — carovny,
cârny;
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3° de la s é d u c t i o n et d u r a p t : pimpant — vâbny, luzny; séduisant
—
svûdny;
appas — vnady, vnadnost; attraits — pûvaby; attrayant
— pùvabny; ravissant
—
ûchvatny;
4° de l ' a m o u r : aimable — roztomily;
mignon —
milostny;
5° de l ' o r n e m e n t : ornemental
— ozdobny; ornement, parure — ozdoba;
embellissement,
enjolivement
— okrasa.
P a r m i les faits c o m m u n s à p l u s i e u r s langues, i l faut noter celui que
l ' i d é e de b e a u t é est souvent a c c o m p a g n é e d'une nuance affective q u i peut
se renforcer j u s q u ' à effacer plus o u moins l a n o t i o n p r i m i t i v e . C'est ce
q u i a r r i v e dans les t e r m e s d'affection.
Comparons, à t i t r e d'exemple, le f r a n ç a i s et le t c h è q u e :
Ouvre-moi
ton cœur, ô ma beauté! Chateaub., A t a l a X V I , 69 (Rob.). — „Tys to, moje
krâso?"
divil se princ. N ë m c o v â , P o h â d k y .
Dans les propos amoureux, le c ô t é n o t i o n n e l des m o t s est s u p p r i m é
par les é l é m e n t s affectifs q u i deviennent n e t t e m e n t dominants,
(cî.beau,
beauté,
charme, mignon(ne)
et mignot(te)
u s i t é s en t a n t que termes
d'amour — p. 41, 47, 69, 169, 170).
D ' a u t r e part, les expressions de b e a u t é peuvent s e r v i r n o n seulement
à e x p r i m e r l'amour, m a i s encore le c o n t e n t e m e n t (parfois malicieux).
Dans ce cas, les v a l e u r s affectives, ayant s u p p r i m é les é l é m e n t s n o t i o n nels, s'affaiblissent parfois à leur tour et l ' e x p r e s s i o n de b e a u t é devient
enfin s é m a n t i q u e m e n t vide ou presque: Guiplaine est bellement en prison.
Hugo, L ' h o m m e q u i r i t II, I V , 7. Le berger vient, le prend, l'encage bien et
beau. L a Font., Fab. I X , 16 (Hu.). S'il ose ouvrir la bouche, je lui
répondrai
bel et bien. L a m ê m e é v o l u t i o n s é m a n t i q u e p o u r r a i t ê t r e c o n s t a t é dans
un g r a n d nombre de langues. Citons, à t i r e d'exemple, le l a t i n , l'allemand
et le t c h è q u e : Aquam . . . belle sane fluentem vidi. C i c , Q u . fr. III, 1. —
Das du mir hiibsch artig bist! Und jetzt wirst du da schôn
verniinftig
sitzen. — Namîfil jsem si to hezky rovnou k nim. Pak jsme mu
nakrâsnë
utekli. Najednou mu motylek pëknë krâsnë
ulétl. Pëknë tise sed a ani
se nehybej!
L ' é t u d e c o m p a r a t i v e d'un c e r t a i n champ conceptuel (par exemple de
c e l u i de l a b e a u t é ) dans d i f f é r e n t e s langues peut ê t r e d'un g r a n d i n t é r ê t
non seulement pour l a l i n g u i s t i q u e c o m p a r a t i v e et la l i n g u i s t i q u e g é n é r a l e
ainsi que pour l a lexicologie et l a lexicographie, mais encore pour la
psychologie et d'autres sciences ( d i f f é r e n t e s selon le champ choisi).
N o u s c r o y o n s é g a l e m e n t de grande i m p o r t a n c e l ' e x p l o r a t i o n d'un
champ au cours de son é v o l u t i o n . N o u s e s p é r o n s publier plus t a r d une
é t u d e sur l ' é v o l u t i o n d u champ conceptuel de la b e a u t é à p a r t i r d u l a t i n
classique à t r a v e r s l ' é p o q u e d u bas latin, celle d u v i e u x et m o y e n f r a n ç a i s ,
de la Renaissance et de l ' é p o q u e classique j u s q u ' à nos j o u r s .
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