Is t l 9 in jn ir d M6 pages DANS U RUHR
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Le Numéro : X ô . fcentimes r-j-T-n—r r— Mercredi 25 Avril 1923 ABONNEMENTS f l e m e n t , départements du Puyde-Dôme et lim itrophes fo u s les autres départem ents... ................................. Etranger C'a m I aab 4 0 fr. 45» 80 • 2 2 ft*. 1 2 fr. 24 » 1 3 » 46 » 24 » 28 Année — TS5 9.961 — 25/4 g INSERTIONS 9 t Mb A nnonces d e rn iè re p a g e ................(9 c o l.) 1 » R éclam es d e rn iè re p a g e . i ..............(6 co l.) 1 50 — avant-dern ière p age..ê,{ — ) 2 » Chronique r é g io n a le ....................... ( — ) 3 A Chronique lo c a le....................... . . . , , ( — ) 6 » d in tM r Ut Abonnements *M . i Administrateur de r Avenir DOMPTEOOURANT POSTAL 2 0 9 A d re sse t* lég r. D U Ire, S A L L E S CUPUtCNT-fïïKRnNV - P U Y -D E -D O M E e t 3 D TU D E S D É P Ê C H E » , ' H ’ Q u o tid ie n R ég io n a l In d é p e n d a n t *> rue 3 LaUn V I C H Y - j A t Rortfbl ( f vri, f iRCE 19®i, Conseil général du Pu y de Dôme. Le Bloc do« Gauches au 0on9eil général lugu-U eflllg lltsPrniont IM icho- p a t , M. tu e , a. | t é dut II tiun**ri'.! (M. V .). Bloc-Notes, par J. 1.auvergnat. T R O I S I E M E P AG F t | i ' «luit-» lituit ri Carnet des Arts et dee Lettres, par Jac ques Feruoël. Cour d’assises du Puy-de-Dôme. Union National» des Combattants (deuxiè m e li»te des numéros gagnants). QUATRIEME PAGE Lee Sports. L'E lectriotté | l UC li't comII*’. l' arit au dans l'exploitation rurale, p a r J e a n Ot-che. m »rril i LA JOURNÉE v a f a i t r- a ;la . J lll Mi’ll( s c r t i nn. elle p u |ourn;il. ■ A L a u sa n n e , le C om ité fin a n c ie r a fa it ai.x T u rc» q u e lq u e s concessions de d é ta il. m o is, 11*élu d a ta ire à Les A lliés et l« î T u rc s se tro u v e n t en core en d iv erg en ce stf.- p lu s ie u rs p o in ts, n o ta m m e n t a u s u je t des fro n tiè re s. rrlit'il ? D ans u n d is c c u rs , le p ré sid e n t H artiin g s’est p ro n o n c é p o u r l'e n tré e des E tats-U n is à la O our in te rn a tio n a le de ju stic e e t « e n tre son a d h é sio n à la So ciété d es N ations. ir. r u a . H Vf RapYiohy Ijenae, D e n o m b r e u x C o n s e ils g é n é r a u x o n t e n c o r e v o té d e s a d r e s s e s d e fé lic ita tio n s a u G o u v e r n e m e n t. I n c . tj. W a tt ; U n s o ld a t m a r o c a in a é té p o ig n a r d é d a n s la z o n e b e lg e d ’o c c u p a tio n . L e G o u v e r n e m e n t a lle m a n d s'o c c u p e d e d é c o u v r ir le m o y e n d e fa ir e c o n n a îtr e s e s p r o p o s itio n s to u c h a n t le s r é p a r a tio n s Is »nt (Y de I a ix r in - ♦ ♦•4------ reuia |u e ta Int. (ont par 5n- les. lo;iIter- lu l- r*ula , l "• brits la sa T J f* 4 L * F rauua ab o t>n leur qu'il» e x trê ii t con- lemen , jp r o te - j-* p en ie , m a H t do: I M fitlir fe-vous.' L ble t a lé e s !... îirte n t, ut p o n d e sa rogor. ■»’éveilJous ne itéme : d oute ia ilk s Jue, h 5 M ie ;; >• len ien t. (p lu s !.. fc-VOUS. ; (e s m e a t ra? Je s tor* iie n t ... lire ). I t i~ '" il m in n m E O K g ta «•«•ndulc d e» c a r n e ts m éd ic a u x sV to n il c o m m e u n e v ila in e p la ie . B re st, V e rsa ille s, M a rse ille , o u t o c c u p é 011 o c c u p a n t d a n s le s in f o r m a tio n s q u o tid ie n n e s u n e p la c e d e p lu s e n p lu s é la r g ie . V o ici la l .o r r e / e q u i s 'é b r a n l e , fin p e u t ê tr e s ù r q u e le n ia i n e >r lim ite p a s à eo q u ’o n «■', rit et à ce q u 'o n d it. |,e p u b lic a l 'i m p re s s io n d 'u n va-!»: b r ig a n d a g e o rg a n is é s u r la d e tle s a c ré e d u p a y s à l ’é g a rd d e «eux q u i o n t s a c rifié p a r tie lle m e n t le u r \ i e p o u r le s a u v e r, lit c e la e s t in f in im e n t tr is te . M arse ille est j u s q u ’à ce jo u r le g r a n d c e n tr e d 'o p é r a tio n s . Les d é c o u v e rte s h o n te u se s s 'v e n c h a în e n t a v ec u n e a fflig e a n te fé c o n d ité . (>n se d e m a n d e c e q u ’il fa u t a d m i r e r le p lu s d u c y n is m e d e s v o le u rs o u d e s e x tr a o rd in a ire s so ttise s et d e s a v e u g le s c o m p la is a n c e s q u i o n t r e n d u e s le u r s m a n ce n v re s p o ss ib le s . fa rla in s e ss a y e n t d e p la id e r a v a n t l ’a u d ie n c e les circ o n -'fiin c e s a tt é n u a n te s |>oiir les lo u is ib le s . U n d it q u e l ’E ta t a m a l 011 p o in t c o n tr ô lé ; q u e la te n ta tio n é ta it tr o p fo rte p a i r c e r ta in s p ra f a ie n s b e so g n e u x • t q u 'u n p ré ju g é la m e n ta b le v e u t q u e [>our b e a u c o u p I'e n ri'-h is s e in e iit a u x d é p e n s d e la c o lle c tiv ité n 'a i t p o in t d 'im p o r ta n c e m o ra le . Le p lu s g ra v e p réi is é m e n t e s t do se r é s ig n e r a u ss i fa c ile m e n t à ce q u e le vol so it p re s q u e in é v ita b le d è s q u ’il est p o ss ib le s a n s ris q u e im m é d ia t. Il n 'e s t p as q u e s tio n d 'c x c u s r r l 'E ta t , q u i d o it s ’e ffo rc e r, p a r u n e s u r v e illa n c e sé v è re , d e p r o té g e r les fa ib le s 011 le s p e rv e rs c o n tr e le s s u g g e s tio n s d u lu c re . M ais n e tr e m b le ra -1 -ou |>as 1111 p e u d e s o n g e r q u ’e n n o s te m p s tr o u b lé s la c o n s c ie n c e est à ce p o in t u n e fo rc e fa ib le q u ’e lle n e su ffise pas s e u le , à m a i n te n i r u n h o m m e d a n s l ’h o n n e u r p ro fe s s io n n e l ? E l v o ilà b ie n la c o n s ta ta tio n m é la n c o li q u e q u i s 'im p o s e . T o u te h o n n ê te té q u e n e d é fe n d p a s le g e n d a r m e e st p r a tiq u e m e n t u n e d u p e r ie . f>n s ’in d ig n e a u j o u r d 'h u i q u e d e s m é d e c in s e t d e s p h a r m a c ie n s se s o ie n t a v ilis j u s q u ’a u v o l, e t o n a ra is o n , fie s in c id e n ts n e s o n t m a lh e u r e u s e m e n t q u e les r é s u lta t s d ’u n e a m b ia n c e m o r a le o ù b e a u c o u p d e p r in c ip e s e t d o d e v o irs o n t d é jà s o m b r é . I.rs p lu s g r a n d s m a u x d e la gu erre n e s o n t p a s d a n s se s m o rts e t ses d e s t r u c tio n s . 11 y a d es r u in e s sp ir itu e lle s in f i n im e n t p lu s g raves. R em u a n t le s p a ssio n s v io le n te s d e l ’h o m m e , e lle en d é g a g e lo m e ille u r et le p ir e . Q u an d e lle est c lo se , le d é p la c e m e n t d e v a leu rs q u ’e lle a ca u sé., d a n s le m o n d e d es id é e s et d es se n tim e n ts n e se réta b lit pa» a u to m a tiq u e m e n t. Il y fau t le te m p s et la b o n n e v o lo n té. l/ n d e s le g s le s n lu s h u m ilia n ts q u e les q u a tre an n ée? d e b a ta ille s n o u s o n t la is sés est le d é sir d e l'e n r ic h isse m e n t r a p i d e. N o u s lu i d e v o n s les in crca n tis de to u s o rd res. N o u s lu i d ev o n s c ette m e n ta lité p u b liq u e q u i v eu t q u e le s rela tio n s d e s h o m m e s n e so ie n t p lu s rég lé es q u e par la lu tte âpre d e s in té r êts, et q u ’o n retrouve d a n s to u s le s c o n flits é c o n o m iq u e s et s o cia u x . N o u s lu i d ev o n s le sc a n d a le d es ca rn ets m é d ic a u x ... Jad is o n u sa it u n e v ie o u u n e carrière à am asser h o n n ê te m e n t u n e m o d este a i sa n c e. A u jo u rd 'h u i, on y v eu t p arven ir en q u e lq u e s années. Cela su p p o se b ea u co u p de chance. Quand celle-ci est so u rd e o u trop lente, oa ; *id£. L» médecin qui tra- — WWW L a u s a n n e , 24 a v ril. Ce m a tin , à 10 h . A, a u c h â te a u d ’O u c h y , s ’e s t ré u n i, so u s l a 'p r é s id e n c e do s ir H o ra c e R u rn b o ld , p lé n ip o te n tia ir e do la G r a n d e -B re ta g n e , le C o m ité p o litiq u e c h a rg é d 'e x a m in e r le s c 'a u s e s te r r it o r i a le s e t j u d ic ia ir e s d u tr a ité . E n ce q u i c o n c e rn e le s p re m iè r e s , il s e m b le q u e le s d iv e rg e n c e s e n tr e les A lliés e t le s T u r c s s o ie n t les s u iv a n te s : d ’a b o rd d i v e rg e n c e s d e p rin c ip e , le s A lliés t e n a n t p o u r d é iln itiv e s le s c la u s e s te r r it o r i a le s in s c r ite s d a n s le p r o je t d e fé v r ie r d e rn ie r, a u q u e l les T u rc s e s tim e n t, a u c o n tr a ir e , lé g itim e de p ro p o s e r d e s m o d ific a tio n s. C es m o d ific a tio n s so n t le s s u iv a n te s : 1° L a T u r q u ie 'd e m a n d e l'é v a c u a tio n d e s p a r t ie s d u te r r it o ir e o tto m a n o c c u p ée s p a r les tr o u p e s é tr a n g è r e s (C o n s ta n tin o p le , T e h a n a k , Is n iid t), im m é d ia te m e n t a p r è s la ra tific a tio n d u t r a it é ; 2° L a f r o n tiè r e g ré c o - tu rq u e s u i v r a la lig n e de th a lw e g d u c o u rs p r in c ip a l d e la M a r itz a e t n o n p a s la riv e tu r q u e ; 3° L e s T u rc s r e s te n t d 'a c c o r d av ec le s A lliés p o u r p e n s e r q u e la fr o n tiè r e tur.ros y r ia n n a e s t ce lle r é s u lta n t de l ’a c c o rd fr a n c o -tu r c d e 1921 ; 4° L es T u r c s ré c la m e n t la s o u v e r a in e té s u r le s île s de. M c rk eb q u i d é p e n d e n t de T é n é d o s, à l'e n tré e d es D a rd a n e lle s , et. de l'ile d e C a stc llo riz o q u i a p p a r t ie n t à l ’I t a lie. Le C o m ité p o litiq u e d o it, e n o u tr e , s 'o c c u p e r d e s c la u s e s ju d ic ia ir e s d u tr a ité . Il s 'a g i t d u s u je t m êm e q u i f u t l a c a u s e de l 'i n te r r u p ti o n de la p r e m iè r e C o n fé re n c e : la g a r a n t ie d e s é tr a n g e r s en T u rq u ie . O n se s o u v ie n t q u e , le 4 fé v rie r, d a n s u n b u t d e c o n c ilia tio n e t a p r è s q u e le s T u rc s e u r e n t re fu sé le u r s s i g n a tu r e s n u t r a i t é , MM. I îo m p a rd et M o n ta g ria r e c h e r c h è r e n t a v e c R iza-N 'o u r u n e fo rm u le q u i p e r m it d e ré g le r l'a f f a ir e d e s g a r a n t ie s j u d ic ia ire s . Is m e t P a c h a , a p r è s l'a v o i r u n in s t a n t a p p ro u v é e , la re p o u s s a e t p ro v o q u a a in s i l ’éch ec de l a C o n fé re n c e . I.e re f u s a v a it r e n d u , a u x y e u x d e s A lliés, la p r o p o s itio n c a d u q u e , e t c 'e s t ce q u i d é c id a les e x p e rts r é u n is d e r n iè r e m e n t à L o n d re s à n e re c o n n a îtr e a u c u n d e s c h a n g e m e n ts s u g g é r é s d a n s la s o iré e d u 4 fé v rie r. M a is l a fo rm u le a é té, d a n s l ’in te rv a lle , r e p r is e p a r les T u r c s q u i s ’é to n n e n t a u j o u r d 'h u i q u e le s A lliés a ie n t m a n ife s te la te n d a n c e à r o u v r ir l a d is c u s s io n a u s u je t d 'u n e im p o r ta n te q u e s tio n q u 'ils c o n s id é r a i e n t co m m e ré g lé e d ’u n c o m m u n a c c o rd . L e s c h o se s eir s ô » t h i. " *’ LA SÉANCE DU COMITÉ FINANCIER L a u s a n n e , 24 a v ril. T.e C om ité f in a n c ie r , s o u s la p ré s id e n c e d u g é n é ra l R elié, a co m m en c é, d a n s la s o iré e , l'e x a m e n d e s c la u s e s fin a n c iè r e s d u tr a it é . A u c u n s u je t d im p o rta n c e c a p i ta le n 'a é té a b o rd é . Q u e lq u e s a r tic le s s u r le s q u e ls il n ’a p a s e x isté de d é s a c c o r d de p rin c ip e o n t é té re n v o y é s a u c o m ité d es e x p e rts ; q u i d e v ro n t f o u r n ir u n r a p p o r t d a n s les d e u x jo u r s . Q u e lq u e s s a tis f a c tio n s d e d é ta il o n t é té d o n n é e s a u x T u rc s . L es A lliés o n t re p o u s s é u n a n im e m e n t u n e c o n tre -p ro p o s itio n tu r q u e , d is a n t q u e c h a q u e fo is q u ’u n r e t r a i t d e la c ir c u la tio n d u p a p ie r -m o n n a ie é m is p a r l'E m p i r e tu r c s e r a d é c id é p a r la T u rq u ie , le s E ta t s e n f a v e u r d e sq u e ls d e s t e r r it o ir e s o n t é té d é ta c h é s d e l'E m p ir e en v e r t u d u tr a it é , d e v r o n t p a r t ic i p e r a u r e tr a it. L es c o m ité s é c o n o m iq u e e t p o litiq u e s ié g e r o n t d e m a in . ON PARLE DE L’ABROCATION DE LA CONCESSION CHESTER L o n d re s , 24 a v r il. T.e c o r r e s p o n d a n t d u « T im e s » à L a u s a n n e é c r it : « 11 n e s e r a it p a s s u r p r e n a n t q u ’a p rè s a v o ir e n c o u ra g é , le s A m é ric a in s , le s T u rc s d é c id a s s e n t (jue le u r p a y s é s t'rn e n a c é d é ’c e t e s c la v a g e é c o n o m iq u e m ê m e d o n t Is m e t P a c h a , d e p u is so n a r r iv é e à L a u s a n n e , n e c e sse d 'a f f i r m e r q u e l a T u r q u ie n e l ’a d m e t t r a ja m a is . Il n a s e r a it p a s é to n n a n t q u ’e n c o n s é q u e n c e Is m e t P a c h a a b r o g e ù so n t o u r l a c o n c e ss io n C h e ste r. » T.e m ê m e c o r r e s p o n d a n t s ig n a le q u e le p r o p a g a n d i s te r u s s e A l.ra n s d é p lo ie u n e g r a n d e a c tiv ité à L a u s a n n e . Le sabotage da coke n’atteint pas Iss proportions qu'an avait indiquées P a r i s , 21 a v ril. A la s u ite d ’u n e in f o r m a tio n v e n u e de B e rlin , et p u b lié e d a n s u n j o u r n a l d u m a tin , le b r u i t a c o u ru q u e les co k es m é ta l lu r g iq u e s e n le v é s p a r n o u s d a n s la R u h r a v a ie n t été s a b o té s e t r e n d u s im p ro p re s à l a c o n s o m m a tio n d e s h a u ts fo u rn e a u x . A u m in is tè r e d e s T r a v a u x p u b lic s, u n e p e r s o n n a lité d u S erv ice d es M in es a fa it à ce s u j e t le s d é c la r a tio n s s u iv a n te s ; » Il f a u t le d ir e b ie n h a u t : le s a b o ta g e c h im iq u e d ’u n m o r c e a u de co k e e s t te c h n i q u e m e n t p o ss ib le ; m a is s o n g e z à ce que s o n t le s ta s d e coke q u e v o u s p o u v e z v o u s fig u re r, v é rita b le s m o n ta g n e s de 30 à 50.000 to n n e s . « Il fa u t d ’a il le u r s q u ’on s a c h e b ie n q ue c h a q u e fois q u ’u n sto c k d e çuko e s t .s a is i, o u p ro c é d é à l ’a n a ly s e c h im iq u e d u coke, m o in s ft rttlly irx p o u r- v é rlf tô T 'lo s a b o ta g e q u e p o u r v é rifie r l a q u a lité d e ce co k e e t so n a p p r o p r ia t io n à la m a r c h e d e s h a u ts fo u r n e a u x . d O r, il y a e u d a n s le s sto c k s s a is is p a r n o u s q u e lq u e s c o k e s m o in s b e a u x , m a is l ’im rn o n se q u a n ti té d e s sto c k s e s t co m p o sée d ’u n co k e m a g n ifiq u e . » Il y 11 b ie n u n s a b o ta g e m é c a n iq u e des t a s d e co k e q u e les A lle m a n d s o n t e ss a y é et m ê m e c o m m e n c é à a p p liq u e r, à G rafsch w e b in . L es c a n a lis a tio n s a m e n a ie n t s u r les t a s de coke le s e a u x d e la v a g e d e s c h a r b o n s c o n n u e s s o u s le n o m d e sc h la m . On e s p é r a it a in s i a r r i v e r à f a ir e d u sto ck , to u t a u m o in s à la s u r fa c e , u n e m a s s e c o m p a c te de b o u e e t de c o k e in u tilis a b le , m a is n o s in g é n ie u r s v e illa ie n t. L ’u n d ’eu x e u t m ê m e le c o u ra g e d ’a lle r to u t se u l d a n s la m in e p h o to g r a p h ie r l ’o p é r a tio n e t e lle a é té a r r ê t é e im m é d ia te m e n t, v o u s p o u v e z le c ro ire . » PERQUISITIONS L ièg e, 24 a v ril. V e n d re d i d e rn ie r, l a g e n d a r m e r ie a p r o cédé, à A ix -la -C h a p e lle , à 14 p e rq u is itio n s d a n s c e r ta in s d é b its e t o r g a n is a tio n s co m m u n is te s . D es d o c u m e n ts in t é r e s s a n ts o n t été s a i sis. 400 à 500 a r r e s ta t io n s o n t é té o p érées. 7 s e u le m e n t o n t é té , m a in te n u e s ,., . La propagande communiste D ü s s e ld o rf, 24 a v ril. D a n s la r é u n io n d e s o u v rie rs d e s co n se ils d ’u sin o s c o m m u n is te s q u i fu t te n u e à H é r ité,' lu 19 a v r il, o n a d is c u té l a r é p a r ti tio n d es d e n ré e s a lim e n ta ir e s en v o y ées ré c e m m e n t p a r les s o v ie ts de R u ssie . I! fu t d écid é q u ’u n e c o m m is sio n de c o n trô le s e r a it c ré é e p o u r é tu d ie r les m o y e n s d ’e x p lo ite r les m in e s a u p ro fit e x c lu sif d es c o m m u n is te s e t de c o n s titu e r u n e o r g a n i s a tio n c o m m u n is te so v ié tiq u e do l a R u h r. L es c o m m u n is te s n e b o r n e n t p u s le u r s v isé e s a u se u l E t a t a lle m a n d . Ils se p ré o c c u p e n t a u s s i d ’e n g a g e r u n e p r o p a g a n d e ré v o lu tio n n a ir e p a r m i les tr o u p e s d 'o c c u p a tio n f r a n ç a is e d e la R u h r. Un soldat marocain assassiné L ièg e, 24 a v ril. L ’ « E x p re s s » a n n o n c e q u e v e n d re d i m a tin , à N’a 11, d a n s l a zo n e b elg e, u n s o l d a t m a r o c a in a é té a s s a s s in é a lo r s q u ’il v e n a it de p o r t e r d e s v iv r e s à u n e s e n ti n e lle fr a n ç a is e . F r a p p é d ’u n co u p de r o u te a u en p le in e p o itrin e , il e u t l a fo rc e de r e v e n ir s u r ses p a s a le r t e r le f a c tio n n a ir e e n lu i m o n t r a n t s a b le s s u re . 11 lu i d it a v a n t d ’e x p ir e r : 11 C iv il h o ch e ! » O n a f a it d e s re c h e r c h e s im m é d ia te s , q u i o n t a b o u ti à l ’a rrc S tttti’o n ’ de tr o is A lle m a n d s . C eux-ci o n t d ù v o ir l a scèn e, m a is n e v e u le n t d o n n e r a u c u n e in d ic a tio n . Le6 spéculations financières des industriels RÉDACTION ET ADMINISTRATION 15, r u e -du P o r t, 15. — CLERMONT-FERR AND i r n — r— — à — m i Les Conseils Généraux L’ALLEMAGNE VA FAIRE DES OFFRES B e rlin , 24 a v ril. 11 e st a d m is a u j o u r d ’h u i, s a n s d is c u s sion, q u e le g o u v e rn e m e n t v a o b é ir à la su g g e s tio n a n g la is e de f a ir e d e s o ffres po sitiv es, tr è s p ro b a b le m e n t a u m o y e n d ’u n e n o te a d re s s é e à l ’E n te n te . I.es d é lib é ra tio n s p r é p a r a to i r e s o n t d é jà eu lie u h ie r. E lle s se p o u r s u iv r o n t d u r a n t to u te c e lle s e m a in e . D a n s les m ilie u x p o li tiq u e s, on e s tim e q u ’u n e d é c is io n no s e r a p a s p ris e a v a n t le c o m m e n c e m e n t d e la s e m a in e p ro c h a in e . L es c h e fs de p a r t is e t les in d u s tr ie ls s e r o n t e n te n d u s ces jo u rs -c i D eux c o u r a n ts se d e s s in e n t. L es u n s v e u le n t s im p le m e n t m a i n te n i r e t re n o u v e le r l’offre de ja n v ie r . L e s a u tr e s r e c o n n a is s e n t q u e, d ’a p r è s le s in v ita tio n s asse z clni re s d u g o u v e rn e m e n t a n g la is , il y a u r a i t lieu d e p ro p o s e r u n e so m m e s u p é r ie u re . C 'e s t lo p r e m ie r d e ces c o u r a n ts q u i l ’em p o r t e r a s a n s a u c u n d o u te et il ee p e u t q u ’on ju g e h a b ile de f a ir e d ’a b o rd u n e offre in f é rie u re à celle d e ja n v ie r . L o n d re s , 24 a v ril. Le c o r r e s p o n d a n t b e rlin o is d u » D a ily N ew s » é c rit q u e les e x p e rts a lle m a n d s o n t r e ç u tic s in s tr u c tio n s re la tiv e s à u n p r o je t O îrt''"Stfïft so u m is a u x A lliés d a n » l«s pro* in te rs jo u r s de l a s e m a in e p ro c h a in e . Il e s t p ro b a b le , d it ce c o r r e s p o n d a n t, q u e cette n o u v e lle offre s e r a i t a d re s s é e n o n p a s à la .C , D. R ., m a is a u C o n seil d e s a m b a s s a d e u rs . B e rlin , 24 a v ril. Le c a b in e t d 'e m p ire n ’a p r i s e n c o re a u cu n e d é c is io n s u r les d é m a r c h e s q u ’il d o it e n tr e p r e n d r e à la s u ite d u d is c o u rs de lo rd C u rz o n , e t l ’o n d é c la re q u e to u te s le s s u g g e s tio n s p u b lié e s d a n s l a p re s s e n e so n t qu e d e s c o m b in a is o n s s a n s c a r a c tè r e officiel. L a v is ite fa ite h ie r p a r l ’a m b a s s a d e u r a lle m a n d a u F o r e ig n Office e s t c o n sid é ré e co m m e u n p r e m ie r p a s en v u e de la p r o c h a in e d é m a r c h e d écisiv e. C ette p re m iè re v is ite d o it p lu tô t a v o ir u n b u t d ’in fo rm a tio n . A u c o u rs de la r é u n io n d e s ch e fs s o c ia lis te s b e rlin o is , M. M u lle r a f a i t d e s d é c la r a tio n s q u e l'o n c o n s id è re co m m e r e p r é s e n ta n t les id ées d u p a r t i so c ia lis te . Il a d é c la ré e n tr e a u tr e s c h o se s : « U ne offre a lle m a n d e d o it p o u v o ir, e n q u e lq u e so rte , s a t is f a ir e les re v e n d ic a tio n s a llié e s e n ce q u i c o n c e rn e l a r e c o n s titu tio n de l a F ra n c e et de la B e lg iq u e. M ais e lle d o it, d ’â u tr e p a r t , te n i r co m p te d e l a c a p a c ité a lle m a n d e . » L ’o r a t e u r é v a lu e le s so m m es n é c e s s a ire s à la r e c o n s tru c tio n d es te r r ito ir e s d é v a s te s , à 2ü. m illia r d s de m a r k s - o r p o u r la Fj'.'ftn e et a 4 oïl 3 .m illia r d s p o u r l à B e l g iq u e, soit u n to ta l de 31 m illia r d s . D ’a p r è s les jo u r n a u x , le g o u v e rn e m e n t a lle m a n d d o n n e r a s u ite à l ’in v ita tio n de lo rd C u rz o n en ce s e n s q u ’il f e r a s a v o ir a u g o u v e rn e m e n t a n g la is q u ’il e s t p r ê t à r e m p lir les o b lig a tio n s d e s r é p a r a tio n s . L es c o n d itio n s é c o n o m iq u e s a c tu e lle s n e p e r m e tte n t p a s de fix e r l a c a p a c ité a lle m a n d e de p r e s ta tio n s ; m a is le g o u v e rn e m e n t a lle m a n d e st p r ê t à se s o u m e ttre s u r ce p o in t à l a se n te n c e d ’u n e c o m m is sio n fin a n c iè re in te r n a tio n a le . C ette c o m m u n ic a tio n d u g o u v e rn e m e n t d ’e m p ire s e r a it fa ite p ro b a b le m e n t s o u s la fo rm e d ’u n e n o te a d re s s é e a u g o u v e rn e m e n t de L o n d re s. E lle s ’e ffo rc e ra it d e d o n n e r s a tis f a c tio n a u x g a r a n t ie s d e s é c u r ité d e m a n d é e s p a r la F r a n c e . L e g o u v e rn e m e n t s e r a it d isp o sé à é te n d r e l a d u ré e d u p a c te de g a r a n t ie à u n e p é rio d e c o rr e s p o n d a n t à la d u ré e do l a vie h u m a in e , c’està -d ire à d o u b le r la p é rio d e p ré a la b le m e n t fixée. Il a b a n d o n n e r a i t a in s i l a c la u s e r e la tiv e à la c o n s u lta tio n p o p u la ir e s u r la q u e s tio n d e t a g u e r r e . L e g o u v e rn e m e n t a lle m a n d s ’e ffo rc e ra d ’o b te n i r l a p a r t ic i p a tio n de l ’A n g le te rre à ce p a c te . L’ANGLETERRE N’INTERVIENDRA PAS L o n d re s , 24 a v r il. Le r é d a c te u r d ip lo m a tiq u e de la « W e s t m in s te r G a z e tte » é c r it q u e M. S tr e s c m a n n f a i t to u t à f a i t e r r e u r e n c o m p ta n t q u e le g o u v e rn e m e n t b r i ta n n i q u e d é s ire e n ce m o m e n t a g i r co m m e in te rm é d ia ire . Le » M o rn in g P o s t », d a n s u n é d ito ria l, c o n s ta te é g a le m e n t c e tte e r r e u r d ’in t e r p r é ta tio n de la p a r t d e l ’A lle m a g n e e t a jo u te : « L es A lle m a n d s n ’o n t r e c o u r s à l a m o d é r a tio n q u e lo r s q u ’ils s o n t e n d a n g e r d ’ê tr e b a ttu s . M. P o in c a r é a g it s a g e m e n t e n fo r ç a n t les A lle m a n d s à s 'e x é c u te r. C es d e r n ie r s n e p e u v e n t se r é f u g ie r d e r r iè r e u n in t e r m é d ia ir e q u e lc o n q u e . L a v o ie d ir e c te e s t la m e ille u re . » D ü sse ld o rf, 24 a v ril. J u s q u 'à p ré s e n t, le g o u v e rn e m e n t d u R e ic h v e r s a it d 'o ffic e a u x in d u s tr ie ls d ’im p o r t a n ts c ré d its p o u r le u r p e r m e ttr e d e c o n tin u e r le tr a v a i l ç t d e p a y e r le u r s o u L’ARCHEVEQUE DE COLOGNE A ROME v rie rs . R o m e, 24 a v r il. M ais u n e r é g le m e n ta tio n tr è s s tric te LA QUESTION DES GARANTIES L e c a r d i n a l S c h u lte , a rc h e v ê q u e de Co v ie n t d ’ê tre p u b lié e p o u r l ’a tt r i b u ti o n de B e rlin , 24 a v ril. n o u v e a u x c ré d its de ce g e n re . L e g o u v e r lo g n e , e s t a r r iv é à R o m e. On co m m e n c e à se p ré o c c u p e r d ’u n e n e m e n t d u R e ic h s ’e st, e n effet, a p e r ç u q u e q u ’o n a d é lib é ré m e n t b e a u c o u p d’in d u s tr ie ls u ti li s a i e n t les so m q u e s tio n c a p ita le m es s o u v e n t c o n s id é ra b le s m is e s à le u r la is s é ig n o r e r ju s q u ’à p r é s e n t, à s a v o i r fiq u e d e sa sc ie n c e a g it a v ec la m ê m e d is d is p o s itio n n o n p o u r m a i n te n i r le u r s u s i celle d e s g a r a n t ie s à f o u r n ir . p o sitio n d 'e s p r i t q u e le b a n q u ie r r u i n a n t n e s e n a c tiv ité , m a is p o u r s p é c u le r s u r le s S u r ce te r r a i n , m e n a c e de s ’e n g a g e r u n e u n e c lie n tè le tr o p c o n f ia n te p o u r s ’e n r i d e v is e s ét ra n g è re s . lu tte a r d e n te e n tr e l ’in d u s tr ie et le p a r t i c h i r o u le m a r c h a n d q u i fo n d e sa fo r tu n e D o ré n a v a n t, lo r s q u ’u n in d u s tr ie l v o u d r a s o c ia liste . Si le g o u v e rn e m e n t ré c la m e l ’é ra p id e s u r la m is è re o u la g è n e d e scs o b te n ir u n c ré d it, il d e v r a p a s s e r p a r u n v a c u a tio n de la R u h r e t p ro te s te c o n tr e g r a n d n o m b re de b u r e a u x e t il s e r a te n u to q tè s g a r a n t ie s te r r it o r i a le s , 11 f a u t q u ’il c o n c ito y e n s. é ta b lis se u n e h y p o th è q u e s u r la p r o p r ié té L ’im m o ra lité d u sy stè m e e st q u 'il so •ensuite de ju s tifie r à to n s m o m e n ts l’em - p riv é e in d u s tr ie lle e t a g ric o le . C eci é q u i p iu i dos fo n d s m is à s a d is p o s itio n . réalise à la faveur d 'u n gran d m a lh eu r v a u t à l a sd is ie d e s v a le u r s ré e lle s q u e le s p u b lic . D ans ce s m a u v a is p ro fiteu rs du c la s se s p o s s é d a n te s o n t re p o u k s é e a v ec la c o m p to ir , du c a b in e t m éd ica l 011 d e l ’o f f i d e rn iè re é n e rg ie . B e rlin , 24 a v ril. L a v io le n c e de l ’in d u s tr ie d e ee so u s c in e d 'a p o th ica ire, il y a d u d étrou sseu r U n e o r d o n n a n c e du p r é s id e n t E b ç rt, e n traire à to u tes c h a rg es ren d ra cette lu tte de cad avres et d u p ille u r d ’ép aves. d a te d u 17 a v ril, re la tiv e a u r é ta b lis s e difficile et v a com p liq u er les p ou rp arlers P ou rtan t ne n o u s sc a n d a liso n s p as im m e n t de , 1’q rd r e e t de la s é c u r ité p u b liq u e m o d érém en t. Il s ’a g it là d ’u n e c rise de p o rte d a n s so n a rtic le p r e m ie r q u e to u te 9 a c ln e js avéé 10 èôdvêffteriiërit. Le gQWPXy n e u r de la B a n q u e d ’E m p ire a dénonc* c o n sc ie n c e in fin im e n t a fflig ea n te . E lle p e rs o n n e s dont, o n a lieu de c r a i n d r e u n e hiet- a v ec fo rc e les m a n o e u v re s a n tip a tr io ti s ’in sc r it p arm i le s m isè r e s m o ra les d e la a s s is ta n c e a u x p u is s a n c e s q u i o n t p r is p a r t q u es d e l’in d u s tr ie q u i a a c h e té n u g o u g u erre, q u i so n t g ra n d es et in év ita b les. Le à l ’in v a s io n illé g a le e n te r r ito ir e a lle m a n d , v e rh e tn e h t le s d e v ise s à bon com p te e t qui, fo n d s d e l ' h o m m e est p lein d e c e s c o n tra p e u v e n t ê tre r e s tr e in te s d a n s le u r lib e rté m a in te n a n t, p ro v o q u e l ’e ffo n d re m o n t du d ic tio n s, et o n a vu q u e q u e lq u e s-u n s d es p ro v is o ire p o u r e m p ê c h e r q u ’e lles n e p é m a r k p o u r s ’a c q u it te r a v ec u n panlei* sa n s n è tr e n t e n p a y s o ccu p és. v a le u r d e s a v a n c e s q u i lu i on t été fa ites. m é d e c in s c o m p ro m is s ’é la ien t c o n d u its en C ette o ffen siv e a n o r m a le d e la p a rt d ’u n h é r o s su r le s c h a m p s d e b a ta ille. Ils on t g o u v e rn e u r de la B a n q u e d ’E m pire p rou ve été m o in s forts co n tre l ’a rg en t q u e co n tre la g r a v ité de la situ a tio n . la m o rt. . , ^ „ D ü s s e ld o rf, 24 a v ril. D e v a n t le C o n seil de g u e r r e de D ü s s e l —---------------------,1 1 Muis q u a n d la ju stic e aura c h â tié les c o u p a b le s, n o u s so n g e ro n s q u ’ils so n t les d o rf a c o m p a r u a u j o u r d 'h u i le p rin c e F ré d é ric -G u illa u m e de L ip p e, a g it a te u r b ie n p ro d u its et p eu t-être le s v ic tim e s d ’uno c o n n u p o u r s o n rô le e n H a u te -S ilé sie m isère u n iv e rselle q u ’il faut g u érir. La res U n e p a tr o u ille f r a n ç a is e l ’a v a it a r r ê t é à tau ration de la c o n sc ie n c e fran çaise est un e E s s e n e n fé v r ie r d e r n ie r , p o u r p o r t d ’a r d es tâ c h es d e l ’après-gu erre sa n s la q u elle m e s p ro h ib é e s e t p o u r a b se n c e de p a p ie r s L ondres, 24 avril. le s rép aration s m a té r ie lles se r o n t tou jou rs e n rè g le . L e corresp on d an t du « D a ily E xp ress » L e p rin c e de L ip p e, q u i a v a it d é jà fa it in c o m p lè te s par q u e lq u e c ô té . De ce q u ’e lle e st p u r e m e n t m orale, n e d éd u iso n s a p p e l d ’u n p r e m ie r ju g e m e n t le c o n d a m à M oscou télég ra p h ie, le 23 a v ril, que l é n a n t à 8 m o is d e p ris o n , a v u s a p e in e r a procès du p a tria rch e T ik h on e t d es a u tres pas q u e lle n ’est pas la p lu s u rg en te. m e n é e à 2 m o is e t d e m i d e p r is o n et 800 000 d ig n ita ires do l ’ég lise orth od oxe, a été do Maurice VALLEI, m a r k s d ’a m e n d e . nou veau a jo u rn é Indéfinim ent. Les représailles allemandes üa prinoe allemand en jugement Le procès du patriarche Tikhon est de nouveau ajourné I *, •-p c.-jA'r m/ij r,ç * ^ AVENIR CLERMONT. — T é lé p h o n é I 14» C E N T R E DANS U RUHR L’ m ap et les Les divergences entre Alliés et Turcs Un soldat marocain poignardé D E U X I E M E PACK d'une »llertif» Intunln| i u “t a v e rietuirr, ■|mY||i in jn ird M 6 pages |r to ITInoiair© - T,a p u b licité locale et rCaionale -« t reçu e a u x b u re a u x (le l'A fen e* H aves. 48, a r a ïu o des E ta ts Urvis. — P o u r la p u b licité «xtr». P a r!» 1111’ * re55tr ^ l ’Aeençe H aras, os. ru e de K lcbelleo, iS. rue du Port )» e ,i la ligne ■/ '. * , NOUVELLES ADRESSES DE FELICITA TIONS AU GOUVERNEMENT P a r i s , 24 a v ril. De n o m b re u x C o n se ils g é n é ra u x o n t e n co re v o té d e s fé lic ita tio n s a u g o u v e rn e m e n t p o u r s a fe rm e a ttitu d e à l ’é g a r d de l’A lle m a g n e e t s a p o litiq u e de g a g e s i n a u g u ré e d a n s l a R u h r , n o ta m m e n t ceux do S a ô n e -e t-L o ire , de l ’O rn e , de l ’A v e y ro n , d u M a in e -e t-L o ire , d u P a s -d e -C a la is , d u B asR liin , de la V en d ée, de l ’E u re , de l’A rd êcho, d es L a n d e s , d u L o ire t e t d e la D o r d o g n e. M etz, 24 a v r il. A l'u n a n im ité , le C o n seil g é n é r a l d e la M oselle ti e n t à r e n o u v e le r à M. le p r é s i d e n t d u C o n seil l ’a s s u r a n c e d e s o n e n tiè re c o n fia n c e en lu i, e x p r i m a n t se s r e s p e c tu e u s e s f é lic ita tio n s p o u r l'é n e r g ie a v e c l a q u e lle il a exigé q u ’il n e f û t p u s p o r té a t te in te a u x d ro its de la F r a n c e à d e lé g iti m e s r é p a r a tio n s . L ’A lle m a g n e v a in c u e a sig n é le t r a i t é d e V e rs a ille s ; elle d o it le re s p e c te r, l ’e x é c u te r. E x p re s s io n d e s a s p i r a ti o n s d u d é p a r t e m e n t de la M oselle, le C o n séil g é n é r a l r e c o n n a ît av ec s a t is f a c tio n le s p r o g r è s r é a lisé s co tte a n n é e d a n s 1» vojo do l ’a s s im i l a t i o n (■*. e x p rim e 1«. vca-.l q u o le tr a v a i l d 'a s s im ila tio n so it c o n tin u é a v e c to u te l ’a c tiv ité p o ssib le . C a rc a s s o n n e , 24 a v r il. E n p r e n a n t a u jo u r d ’h u i l a p ré s id e n c e d u C o n seil g é n é ra l, M. A lb e rt S a r r a u t , m in is tr e d es C o lo n ies, a ex p o sé e n u n é lo q u e n t d is c o u rs le s r a is o n s d e n o tr e a c tio n d a n s l a R u h r , q u i c o n s titu e u n e p r is e d e g a g e s p o u r o b lig e r l’e n n e m i v a in c u à p a y e r les r é p a r a ti o n s q u ’il n o u s d o it e t n o u s a s s u r e r u n e g a r a n t ie d e p a ix d a n s l ’a v e n ir . L ’o r a t e u r se fé lic ite q u e le p r é s id e n t d u C o n seil, q u i a p r i s u n e re s p o n s a b ilité a u s s i h a u te , s o it s o u te n u p a r l a c o n fia n c e d u p a y s . L ’a ss e m b lé e a a p p la u d i c h a le u r e u s e m e n t les p a ro le s d e s o n p ré s id e n t. LA REFORME ELECTORALE C h a m b é ry , 24 a v ril. A p rè s u n e sé a n c e a g ité e a u C o n seil g é n é r a l de la S av o ie, u n v œ u te n d a n t n u r e t o u r d u s c r u tin m a j o r i t a i r e a é té a d o p té p a r 18 v o ix c o n tr e 5. C h â lo n s -s u r-M a rn e , 24 a v ril. L es C o n se ils g é n é r a u x d e l a M a r n e e t do l ’E u ro -e t-Ix iir o n t a d o p té u n v œ u te n d a n t a u r é ta b lis s e m e n t d u s c r u tin m a j o r i ta i r e . One Adresse des Journalistes de l’Est à M. Poincaré N a n c y , 24 avril. D a n s s a r é u n io n s e m e s tr ie lle te n u e à N s n ç y , le 24 a v r il 1923, le C o m ité de l'A s s o c ia tio n d e l a P r e s s e de l ’E s t, e n d e h o rs d e to u te o p in io n p o litiq u e d e sc s m e m b re s , e t c o n s id é r a n t q u ’il r e p r é s e n te 20 d é p a r t e m e n t s , y c o m p ris le s p ro v in c e s r e tro u v é e s , e n p a r t ic u l ie r le s ré g io n s d é v a s tées, a d r e s s e re s p e c tu e u s e m e n t a u p r é s i d e n t d u C o n seil l ’e x p re s s io n d e l ’a d m i r a tio n q u e s u s c ite n t s o n la b e u r s u r h u m a in e t la p r o d ig ie u s e té n a c ité a v e c la q u e lle il d é fe n d s u r to u s les f r o n ts le s d r o its im p r e s c rip tib le s de la F r a n c e . Minterview Us M. Mussolini P a r i s , 21 a v r il. L e c o r r e s p o n d a n t d ’ « E x c e ls io r » a in te rv ie w é M. M u s so lin i, a u p a l a i s C h ig i. L e p r é s id e n t d u C o n seil ita lie n , in te r r o g é s u r l ’o p in io n q u ’il a v a it d e l a m e ille u re m a n iè r e de g o u v e rn e r , a ré p o n d u : * u L e g o u v e rn e m e n t a le d r o i t e t le d e v o ir d e se d é fe n d re a v ec la fo rc e e t a v e c le s a n g , s ’il e s t n é c e s s a ire . » M. M u sso lin i s ’e s t d é c la ré c o n v a in e u d e l a n é c e ss ité , de l a c e n tr a li s a ti o n a u f o u v o ir. C o n sid é re z -v o u s l a re lig io n co m m e u n e n é c e ss ité p o litiq u e , a d e m a n d é 1e j o u r n a lis te , e t c ro y e z -v o u s à s o n u ti li té m o r a le ? — O ui, é n o rm é m e n t, s u r t o u t à so n u t i lité m o ra le . E t q u e s tio n n é s u r le s b ie n f a its d ’u n e u n io n la tin e , c ’e st-à -d ire u n e u n io n e n tr e la F r a n c e e t l ’I ta lie , M. M u s s o lin i a c o n c lu e n ces te r m e s : u Je s u is c o m p lè te m e n t d ’a c c o rd av ec v o u s p o u r q u ’il e x is te e n tr e l a F r a n c e e t l'I ta li e u n e a m itié , ou u n e e n te n te , co m m e v o u s v o u d re z , tr è s c o rd ia le , t r è s p r a tiq u e , tr è s c o n c rè te . J e m e ré s e rv e e n ce q u i c o n c e rn e le m o t a llia n c e a MORT DU R. P. COLIN DIRECTEUR DE L’OBSERVATOIRE DE TANANARIVE P a r i s , 24 avril. On n o u s a n n o n ce, d e M a d a g a sca r, la m ort du R . P . C olin, co rresp o n d a n t de l ’In stitu t, d irecteu r de l ’ob servatoire de T a n a n a riv e. A p p a rten a n t à la m issio n do M a d a g a sca r d ep u is p rès d ’u n d em i-siècle, cet ém in en t r e lig ie u x a jo u é u n rôle très im p o s a n t à ù p oin t de vu e de l ’in flu en ce fr a n ç a ise et d es p ro g rès de n o s côhftàissa n c e s sc ie n tifiq u e s d a n s la * g ra n d e Ile. A vec le R . P . C olin, la F ra n ce et là sc ie n ce p erd en t u n de le u r s m eilleu rs a r tisa n s et u n de le u r s p lu s a c tifs p io n n iers co lo n iau x. 1» • L’i m ü lo bureau De poste m Graultet w * ----- UNE ARRESTATION A lbi, 24 avril. A la su ite d 'u n e enq uête h a b ilem en t m e n ée d a n s l ’affaire de l ’in cen d ie du b u reau de p oste de G raulhet (T arn), la p o lice a m is en éta t d ’arresta tio n le nom m é J u s tin A y ra l, â g é de 52 a n s, b o u illeu r de cru, d em eu ra n t ù G raulhet d ep u is q u elq u es tem p s. A yral, qui n ’a fa it a u cu n aveu , a été écrou é à la m a iso n d ’arrêt de L avau r, com m e a u teu r p résu m é de l’a s s a s s in a t du recev eq r P ey ta v in . L a p o lice p o u rsu it so n en q u êtç. " I m L E S ÉTA TS-U N IS • et la Cou internationale le Justice UN DISCOURS DU PRÉSIDENT HARDING N ew -Y o rk , 24 a v ril. L e p r é s id e n t H a r d in g , p a r l a n t a n d éjrii* n c r a n n u e l de f A sso c ia te d Pro-ss d 'A m é ri q u e, u d é c la ré q u e l a p a r tic ip a tio n d ? s E ta ts -U n is a u x tr a v a u x d ’u n T r ib u n a l i n te r n a tio n a l do ju s tic e e s t c o n fo rm e a u x e n g a g e m e n ts p r is p e n d a n t la p é rio d e é le c to ra le , c o n fo rm e a u s s i a u x a s p i r a ti o n s ortié1 / a i n e s , m a is q u ’elle roe c o n s titu e r a p a s p o u r le s E ta ts -U n is u n e p a r t ic i p a ti o n à lai S. D -N . » D ’a ille u r s , a d it lo p r é s id e n t H a r d in g , si ja m a is le S é n a t d es E ta ts - U n is c o n se p t a i t à ce q u o les E ta ts -U n is s ’e n c h e v ê tro k s e n t d a n s lew, a ffa ire * d ’E u ro p e ,je n e r a t i f ie r a is p a s u n e p a re ille p ro p o s itio n . L e s Fitifits-Unis n ’o n t rie n à v o ir avec l a S o c ié té d e s N a tio n s e t si cette S o ciété e s t u t i l e à l ’A n cien M onde, je n e p o u x q u e lu i s o u h a i t e r u n e p u is s a n c e p lu s g ia u d e . Q u a n t a u T r ib u n a l in te r n a tio n a l de ju s tic e , c h a q u e n a tio n n ’y é t a n t r e p r é s e n té e q u o p a r u n se u l ju g e , les E ta ts -U n is y s e r o n t p la c é s s u r le m êm e p ie d d ’é g a lité q u e le s a u t r e s n a tio n s . » -« fr- In ci dent, entre la Hongrie et la Tchéco* Slovaquie P r a g u e , 24 a v r il. Le g o u v e rn e m e n t T ch éc o -S lo v a q u e a o r d o n n é u n c e r t a in n o m b re m e s u re s de r e p r é s a ille s à l ’é g a r d d e s s u je ts h o n g ro is , a fin d ’o b te n ir d u g o u v e rn e m e n t d e B u d a p e s t le s s a tis f a c tio n s e t g a r a n t ie s q u ’il lu i a ré c la m é e s to u c h a n t la s é c u r ité d es f r o n tiè re s . D iv e rs e s m e s u re s de c a r a c tè r e m ili ta i r e o n t é té c o n c e rté e s à B r a tis la v a , e n tr e l 'é t a t m a j o r g é n é r a l de l ’a rm é e tc h é c o s lo v a q u e e t le s c o m m a n d a n ts m ilita ir e s lo ca u x . Le trafic des Carnets médicaux DE M A R S E IL L E M a rse ille , 24 a v ril. An C o n seil g é n é ra l d e s B o u c h e s-d u -R h ô n e u n in c id e n t u é té so u lev é p a r M. À m h ro s in i, c o n s e ille r g é n é ra l, q u i a d e m a n d é à M. T h ib o n , p ré fe t, s 'il é t a i t e x a c t q u e , m a lg r é les re fu s s u c c e s s ifs d e lu C o m m is s io n d ’n s s is la q c o m é d ic a le g r a tu ite , ç ç r- t td n s d o e tè d r s e% phavzpTi’Cien» ■d éten teu r» de c a r n e t s m é d ic a u x e u s s e n t e n c a is s é le u r m é m o ire . L e p r é f e t a re f u s é de r é p o n d r e . U n e v iv e a g ita tio n s 'e s t m a n if e s té e d a n s l a s a lle . M a is l ’in té r ê t de la jo u r n é e n 'a p a s r é sid é u n iq u e m e n t d a n s c e t in c id e n t a u C on se il g é n é ra l. L ’in s tr u c t io n q u e m è n e M. C a v n illo n n ’a p a s é té a v a r e d e s u r p r is e s . L a p lu s p iq u a n t e e s t c e rte s l ’a v e n tu r e q u i v ie n t d ’a d v e n ir a u p r o p r e g re f fie r de c e t a c tif m a g is tra t.. C et a u x il ia i r e d e l a ju s t i ce, a p r è s a v o ir assistés à d ’in n o m b r a b le s in te r r o g a to ir e s , a é p ro u v é l ’h u m ilia tio n d ’e n s u b i r lu i-m ê m e u n . Il e n s o r t i t li b r e de to u t e n g a g e m e n t o u , p o u r m ie u x d ir e , re le v é d e ses fo n c tio n s . R e lé g u é p e n d a n t l ’h e u r e d u d é je u n e r d a n s u n pct.it r é d u i t d a n s l’a tt e n te m é la n co liq u e de la d é c is io n q u i a l l a i t i n t e r v e n i r ù s o n é*gard, il p u t r é f lé c h ir a u d a n g e r q u e p r é s e n te p o u r u n g re f fie r u n e ja c t a n c e s a n s re te n u e e t l a f r é q u e n ta tio n tr o p a s s id u e d e s b a r s p e u p lé s d e s in c u lp é s d ’h ie r. LA GREVE DE LA COUTURE PARISIENNE P a r i s , 24 a v r il. L’es o u v riè re s d e l a c o u tu r e s e s o n t r é u n ie s ce m a tin , à l a B o u rs e d u tr a v a il . E lle s o n t d é c id é d e f a i r e d e s c o lle c te s d a n s le s c in é m a to g r a p h e s et. le s r e s t a u r a n t s . C et a p rè s -m id i a u r a lie u u n e e n tr e v u e de le u r s d é lé g u é e s a v ec le s p a tr o n s . P a r i s , 24 a v r il. L'a c o m m is sio n de l a C h a m b re sy n d ic a le ! de l a c o u tu r e a re ç u a u jo u r d ’h u i, a 15 h ., le s r e p r é s e n ta n t s d es S y n d ic a ts o u v r ie r s . L a d is c u s s io n s’e s t p o u r s u iv ie s a n s r é s u l t a t d é fin itif ju s q u ’à 18 h. U n e n o u v e lle r é u n io n a u r a lie u d e m a in , ù 14 h. A u c o u rs de cette n o u v e lle r é u n io n , u n e s o lu tio n in te r v ie n d r a v r a is e m b la b le m e n t e t il y a to u t lie u d e p e n s e r q u e le t r a v a i l r e p r e n d r a je u d i m a tin . Le réajustement des traitements et salaires dans les P. T. T. P a r i s , 24 a v ril. M. P a u l L a ffo n t, s o u s -s e c ré ta ir e d ’E tu t a u x p o s te s e t té lé g ra p h e s , a v a i t a n n o n c é d a n s la s é a n c e d e l a C h a m b re d u 23 d é c e m b re 1922, l a c o n v o c a tio n d ’u n e C o m m iss io n c h a rg é e de r é a j u s t e r le s t r a i t e m e n t s e t s a la ir e s e t in d e m n ité s d u p e r s o n n e l d e s P . m T. T. C ette C o m m issio n , com posé© d o r e p r é s e n t a n ts d u p e r s o n n e l e t de l ’A d m in i s t r a tio n , «’e s t ré u n ie a u j o u r d ’h u i a u so u s-se c r é t a r i a t d e s P . T . T . A u c o u r s d e c e tte s é a n c e in a u g u r a le , les m e m b re s d e la C o m m is s io n >ôrrt fix é T o r d r e e t l a p ro c é d u re '« !« le u r s tr a v a u x ,, q u i se p o u r s u iv r o n t c h a q u e s e m a in e p a r l ’a u d it io n d e s d é lé g u é s d e s d iv e rs e s c a té g o rie s d u p e rs o n n e l. UNE CONDAMNATION A MORT V alen ce, 24 avril. Ce s o ir, l a C o u r d ’a s s ise » d© la Drôm© a c o n d a m n é à l a p e in e d e m ort, p ou r l ’a s s a s s i n a t d ’u n o fe m m e Joly, co m m is à V a le n c e le 4 j a n v i e r 1921, le s nomipé© F é lix G u e y d a n , â g é de 30 a n s , n é k Aix. e t A l b e r t L év y , â g é d e 33 a n s , n é à C o n sta n ti n o p le . C es d e u x in d iv id u s a v a ie n t d é jà é té c o n d a m n é s à m o r t, le p rem ier p ar le s a s s is e s d e s B o u c h e s-d u -R h ô n c , le detixièm © p a r le j u r y d u G a rd , pour to n ta iiv e* d© m e u r tr e e n m o i 1922 e t e n ja n y ie r d e m io r . WEIMAR. — L© Grand Duc de Saxe-W eb m ar est mort aujourd’hui. '• 9 fj,f . r — «• j t ■i . . , L’AVENIR DU PUV.DE. POME ET OU CENTRE LES SPO R TS B oxe Le Bloc des gauches au Conseil général Mascart se révèle l'égal de Criqui f-M ----Le Puy-de-Dôme manquera à la liste des Paris, 24 avril. La soirée de boxe organisée au Cirque de Conseils généraux qui pnt estimé pouvoir P a ris s'est déroulée devant une salle garnie et devoir assurer le Gouvernement de d 'an public connaisseur, qn’avait attiré sur tout la rencontre du jeune espoir français l ’union de tous les Français derrière sa Mascart et de l’anglais Billy Matthews, ce politique nationale à l ’égard de l ’Allema lui-là même que Criqui ne parvint à battre gne. qu’à la 17* reprise, p ar arrêt de l’arbitre. Le Ainsi en a décidé M. Clémentel. Une fois programme comportait tout «l'abord une ren contre entre Pontignac et Je Lyonnais Ar de plus le chef du Bloc des gauches en naud. Ce dernier a été disqualifié, pour .coup Auvergne met son influence et son auto bas à la deuxième reprise, alors qu'il domi rité au service des socialistes qui, dans le n a it nettement Pontignac, qu'il avait envoyé problème capital débattu dans la Ruhr, ont à terre premier round pour neuf secondes; l'ne autre rencontre opposait le Lyonnais pris position contre l'intérêt français le Callouard au belge ScUlie. Ce match, qui plus évident et le plus unanimement dé comportait dix reprises, s'est terminé par la fendu. victoire très nette de Callouard, qui a battu Lo discours présidentiel a donné de le belge aux points. Callouard a malmené son adversaire durant tout le combat, l’en mauvaises raisons de cette abstention : voyant à t^rre aux 2*. 7«, 9» et dernier round. Je tiens à vous remercier, a dit M. Clémen Beillie n 'a du qu’à son courage de tenir la te!, d'avoir écarté, en principe, de nos débats, distance. les questions purement politiques, d'avoir Devant le beau combat du belge, les officiels évité les vaines batailles sur des vœux pure bnt décidé de lui offrir une médaillé du cou ment platoniques, sur des questions qui sont rage. de la compétence exclusive des assemblées Mascart bat Billy Matthews au 16* round, législatives, sur des motions ou des adresses l'arbitre arrêtant le combat p ar suite de l'in qui pouvaient soulever des débats passion fériorité manifeste de Billy. nés au péril de la bonne harmonie qui pré side à nos discussions et «pii est précieuse aux intérêts mêmes du département que nous avons l'honneur de représenter. Ce texte, à la fois traduit le ressentiment pour le passé et prétend régler l ’avenir. Paris, 24 avril. M. Clémentel n ’a point oublié la motion Le Président de la République a reçu co présentée à la dernière session par une tnatin le général Weygand, h a u t commis minorité courageuse et il ne veut pas saire en Syrie. x P a r suite de l'adoption de l’heure d'été qu’une nouvelle leçon lui soit donnée. Sa p a r la Belgique, M. Laffont, sous-secrétairo déclaration ferait croire q u ’il est aujour d'Etat aux P. T. T., vient de décider d'avan cer de 60 m inutes l'heure d’ouverture des d ’hui l ’interprète d ’une volonté unanime. abonnements téléphoniques de n u it avec ce Il n ’en est rien. Nous savons que cette main m ise cavalière sur l ’Assemblée dé pays. DIJON. — Un violent orage de grêle a partementale, ce remerciement anticipé éclaté sur le canton de Selongey. Les grêlon.’, . qui prend figure d ’ordre, sont jugés sévè gros comme des noisettes, ont causé de rement. Toutes ces belles assurances n ’em grands dégâts aux vignes et aux arbres frui- j pêchent pas que des élus gardent entier fiers. " AMIENS. — La police «obUo a opéré des Leur droit d'intervenir sur toutes les ques . perquisitions chez un médecin d'Amiens tions, quand et com m e il l ’càtendront. soupçonné de se livrer au' trafic de la ccMais on discerne la manœuvre!qui, sous calne. Des vérifications sont en cours chez couleur d ’harmonie intérieure ou de res des pharmaciens. BERLIN. — Le Président Ebert doit assis pect des lois, fera que le Puy-de-Dôme ter, samedi, à Hambourg, au lancement d’un n ’aura pas officiellement d ’opinion sur nouveau transatlantique à double turbines. une situation extérieure où se joue la for tune nationale. L’opération do la Ruhr est populaire, parce q u ’elle est juste, et qu’elle ne fait appel q u ’au bon sens pour être comprise. D ’instinct le peuple français est pour l ’opé ration d ’élémentaire justice qui oblige un débiteur mauvais payeur à acquitter son dû. Des journaux connus qui ont cru A U J O U R D ’ HUI pouvoir braver sur ce point l ’opinion sa Fêtes à souhaiter : Saint Clet, sainte vent à leurs dépens où vont les vœux du Tempérance. pays. Mais M. Clémentel n ’est pas libre — Lever du soleil, 4 h. 44 ; coucher, 18 de présider un débat sur la Ruhr. Il y a h. 54. Lever de la lune, 12 h. 13 ; coucher, le : « Pas d ’ennemis à gaucho <! » sacro1 h. 49. — A trois heures du m atin le thermomè saint. Il y a le pacte d ’Auzat-sur-Allier. Il tre m arquait 8 degrés au-dessus de zéro. y a les socialistes dont lo journal mène depuis quatre mois une campagne violente et systématique contre notre poli N É C R O LO G IE tique rhénane. On escamote donc une dis cussion gênante, sous couleur de ne pas Dimanche dernier ont eu lieu les obsè détourner l ’Assemblée de son rôle légal. ques de Mme de Sales, née Lucile HurMais celte malice r.e trompera personne. seaux, veuve de M. de Sales, proviseur La réalité est qu’on a partie liée avec les du Lycée Blaise-Pascal, et ancienne direc éléments d ’extrême-gauche et q u ’on s in trice de» Cours secondaires de Jeunes filles génie à leur donner des gages. On leur sa de Clermont. Née à Amiens le 21 décembre 1821, Mme crifie aujourd’hui le témoignage «lu pa ’de Sales a vécu plus d’un siècle, de la vie triotisme commun qui doit associer tous la plus intelligente et la plus active. Lors les Français à la volonté gouvernementale. que nous l’avons connue, en 1869, c'était Demain on leur donnera des appuis élecune femme du inonde renommmée pour le teraux plus substantiels. L ’immorale coa charme de sa conversation, elle régnait lition des gauches n ’a jamais eu d ’autre dans les salons par droit de grâce et d’es raison d ’être que l ’exploitation du pouvoir prit ; le mot, distinction dont il a été fait un si prodigieux abus, semblait créé pour pour les politiciens qui lui demandent la elle ; on la savait très instruite et rien en revanche de leurs défaites ou le couron ^ elle ne rappelait le bas bleu ; elle laissait nement de leurs ambitions. En attendant, de beaux articles, rédi deviner le sérieux de 6a culture, sans eu faire montre ni parade ; un tact parfait, gés tout exprès, nous rappellent que les une finesse toujours en éveil lui faisaient Conseils généraux ne doivent donner leur éviter toute pédanterie. avis sur aucune question de politique inté Lorsque e’ouvrirent, en 188G les cours rieure ou extérieure. Cet émouvant scru secondaires de jeunes filles ce fut à Mme pule sert trop opportunément le consor de Salles que l’on pensa naturellement pour les diriger. Elle s'installa dans son tium radical-socialiste pour q u ’on y voie nouveau rôle, comme si elle l ’eût joué autre chose qu’une hypocrisie oratoire. L’occupation de la Ruhr n ’est pas une toute 6a vie ; elle sut faire de sa maison une Ecole de bon sens et de goût, de sa question de partis. Elle est d ’ordre natio classe un salon délicieux, où revivaient nal au premier chef. Au point où en sont toutes scs charmantes qualités mondaines. les choses, il n ’est aucun argument tiré Ses élèves lui ont voué un véritable cul do l ’intérêt français q u ’on lui puisse op te ; nombreuses étaient celles qui se poser. La neutralité des Conseils généraux pressaient derrière son cercueil et avaient tenu à fleurir sa tombe. Les vrais est une fiction commode utilisée pour ca maîtres ne croient pas à L’ingratitude des cher les vrais desseins qu’on n ’ose avouer. disciples — et ils ont bien raison. Quand Les nombreuses assemblées départementa l'âge de la retraite eut sonné pour elle, les qui ont voté des adresses au Gouver 6on grand cœur ne 6e résigna pas encore nement avaient sans doute autant que M. «"•'-fi*l'inaction, elle se m it ’ à •■i'étwi« dir* Clémentel Ie~semd de-Irtir-dignité et lo Braille et piqua des livres pour les aveu sentiment exact de leur fonction. L’cxtrêgles. mo variété de leurs opinions politiques Immobilisée par une fracture de la han che, elle vécut encore des années, éton prouve qu’en l ’occasion il n ’y eut en cau nant tous scs visiteurs par la fidélité de se qu’une affirmation de sqJidarité natio sa mémoire, sa présence d’esprit, l’origi nale devant l ’ennemi. De misérables calculs ont empêché le nalité de sa pensée, la vivacité de ees ré parties. Le jour où l’on célébra son cen Puy-de-Dôme de faire pour sa part la tenaire, elle s'inquiétait encore de la te démonstration pratique de l ’unité françai nue de son salon, ne pouvant présider elle- se dans la bataille économ ique que nous mêmo à la causerie elle voulait savoir qui livrons à l ’Allemagne pour q u ’elle nous » nvait pris ce rôle et voir rebondir à cha paie de nos sacrifices. On tient à rester que instant la conversation, comme au beau temps où elle tenait la raquette et dans l ’équivoque et le silence afin qu'au cune division ne vienne publiquement at ne manquait jam ais le volant. Chargee de jours et d’œuvres, elle a ténuer une alliance dont l ’ordre public fe quitté Ta vie, qui ne lui offrait plus de ra les frais. puis longtemps que souffrance et mortel Soit. S ’il en doutait encore, le corps ennui. Elle a appris, comme elle aimait à électoral sait à quels asservissements on le redire, combien la patience est une ver le mène avec ces habiletés sans courage tu difficile ; elle a tenu tôte avec vaillance et sans dignité. 11 s ’en souviendra. à la douleur et à la maladie, elle a ac M. V. cueilli la mort comme une libératrice, elle est morte en chrétienne, toute à ce qu’elle allait trouver. Son souvenir vivra long temps chez tous ceux qui l’ont connue. . Im grande fam illa Universitaire, qui s'ho —11 W . ■ nore de l'avoir comptée parmi ses memLa Montagne nous a appris hier matin . bres, lui a fait cortège jusqu'à sa dernière que son directeur, M. Varenne, avait été demeure. A sa belle-fille, aime Ernest de fciales et à ses. petits-enfants, nous adres élu à l ’unanimité président de la Commis sion des Finances en remplacement de sons nos respectueuses cbndôléahb'ps. M. Cibrand. G . D e s d e v is e s d u D é z e r t . La:vérité est moins reluisants, mais plus ft fes mif*** ■ pittoresque. 9 NOUVELLES MILITAIRES La Commission était bien réurtie en vue Le colonel Paille, du 38* d’infanterie, d ’élire son président. M. le docteur Bespasse aù 65* d’infanterie. Lo chef de bataillon Janson, du 2* étran serve déclara que puisqu’on venait de fon der une Fédération de gauche, c ’était le ger, passe au 121* d’infanterie. Le capitaine Frater, du 30* dragons, cas ou jamais d ’en user. En conséquence, il proposa M. le docteur Chassaing pour la passe au 21* spahis. Le éapitainc Luyler, du 3e chasseurs, présidence et M. Varenne pour les fonc passe au 13* dragons (dépôt). tions de rapporteur.. M. le docteur Chassaing, auquel cet ar Le Docteur DEVAL vient d’ouvrir son rangement agréait, prit alors la parole et cabinet à RANDAN, route de Vichy, et se énuméra modestement les titres et les tient à la disposition de la Clientèle. compétences qui, pensait-il, ne le ren daient pas indigne de l ’honneur q u ’on lui voulait décerner. La conservation des bois Mais M. Varenne ne l ’entendit pfcint ainsi. Il affirma tout net q u ’il ne consen Lecture a été donnée, lundi, à l’Acadé tirait jamais pour sa part à séparer des m ie des Sciences, d ’une note du doyen de la Faculté des Sciences de Clermont- fonctions que son prédécesseur avait cu Ferrand, M. Chavastelon, sur la conser- mulées. Il voulait bien être président et vation des bois à l ’aide d’une méthode rapporteur, mais non point seulement rap , ', basée principalement sur î ’em ploi <du porteur. Et pour démontrer cpi’iT ne présumait Chromate de cuivre. Petites Tloiwelles UNE ÉLECTION pas de son activité et qu’il avait une équi table conscience de sa valeur il prit la pré sidence et la garda. De scrutin, point. Il y eut seulement un geste audacieux aidé par beaucoup de faiblesse et d ’indifférence. Voici donc le contrôle des finances dé partementales confié à la direction d ’un politicien dont le parti, au Parlement et dans le pays, soutient le régime des aven tures économiques et des fiscalités hasar deuses. La logique et l ’intérêt général n ’y trou vent guère leur compte, Mais le Bloc des gauches est satisfait. Grâce à la politique de M. Clémenfel, ses éléments - extfêm es obtiennent un premier gage. Il est de prix. Il y en au*# d ’autres. Mais il manque toujours un vice-prési dent au Conseil général. Là encore, M. Varenne était candidat. Mais il a des concurrents. Et la majorité, ayant épuisé son énergie dans l ’aventure de la Commission des fi nances, ne s ’est plus trouvé la force de choisir. L ’élection a donc été renvoyée à la session d ’août. Quatre mois, ce n ’est pas trop pour nos blocards pour retrouver le courage ou l ’accord. LA SALLE DES* CONFESSIONS C’est ainsi qu’un spirituel conseiller gé néral a baptisé la nouvelle salle du Conseil général, par analogie avec la grande salle de l’abbaye de la Chaise-Dieu, où l’on con fessait autrefois, dit-on, les lépreux. On connaît la curieuse acoustique de cette 6alle, qui fait chaque année, l’étonnement des touristes. Deux personnes se placent aux deux coins extrêmes de l’immense salle, — face au mur, bien entendu, — et parlant à voix basse, sur le ton de la plus discrète confi dence, arrivent à s’entendre parfaitement. Les gens placés au milieu de la salle n ’entendent rien. Voilà le merv'eilieux de la chose! vu un •«,. Et voilà ce qui explique que les grands chefs de la Fédération des gauches, MM. Clémentel, Varenne, Claussat et Maymat, n ’ont qu’à jouer aux quatre coins pour se raconter leurs .petites affaires, pendant que les assistants s’interrogent fébrile ment entre eux, daps l’angoisse d’être sou dain devenus 6 0 urds ! Et voilà comment on a pu escamoter la motion honnête et loyale qui eut appris courtoisement à M. Poincaré que tout no tre département approuve son action dans la Ruhr. Et voilà pourquoi M. Varenne s’est ad jugé la direction des finances du Départe ment sans que personne ait pu savoir com ment ! Ces messieurs de la Fédération du bloc des gauches ont joué aux quatre coins... et les autres ont été joués. o - Bloc-Notes Mes confrères de la presse parlementaire ne sont pas contents de la nouvelle salle du Conseil général inaugurée lundi. Du haut du perchoir où on les a relégués — je dis perchoir pour être poli, eux ils disent : poulailler — ils n ’ont, pai^dtvil, rien vu, rien entendu. Et ils se lamentent de ne pouvoir congrumcnt enregistrer pour leurs lecteurs et pour la postérité, les passionnantes joutes oratoires de l’assem blée départementale. Quant au public... Du moment que les journalistes sont mal logés, vous ne voudriez pas, j'imagine, que le public soit mieux partagé. C’est le con traire qui est d'usage courant, et l’archi tecte de la nouvelle préfecture s'est scru puleusement conformé à la tradition. Je suis allé, hier, me mêler au public du Conseil général, histoire de me rendre compte, de visu et de auditu, de l’étendue 1 du champ visuel et des qualités acoustij «JUC3 des tribunes. j Pour une fois, les journalistes n'ont rien inventé ; ils n ’ont même pas exagéré. J’étais au troisième rang — un i'-ng ho! norable — des gradins étagés dans le gaI letas où est parqué le public. Par l’étroite I ouverture en anse de panier qui baille sur ! la salle, j’ai vu tout juste un bout de plafond, dix mètres do corniche et un pan de mur. Un seul orateur parlait en ce moment. Je n’ai pas pu saisir un seul mot, une seule syllabe. La voix brisée, cmulsionnée si l’on peut dire, est répercutée en larges ondes bourdonnantes dans lesquelles se fondent et se ‘perdent les intonations su ci cessives. Qu’estœe que ça sera--quan^ vils parleront tous à la fois ! En fin de séance, sous le fallacieux pré texte de serrer la main d’un conseiller qui croit que j’ai voté pour lui, j’ai pu péné trer de pîain-pied dans la salle des séan ces. De là, c’est un émerveiPemênt Ce ne sont que festons, ce ne sont qu’astragales polychromes et lambris dorés. C’est riche, mais c'est du toc. Les corni ches, les macarons, les volutes, les cartou ches et les écussons sont en staff et en carton pdte. Et c'est peut-être là la raison ! do l’étrange résonnance de la salle. Les 1 motifs décoratifs creux, cloués sur les bords, vibrent sous les ondes sonores com me des peaux de tambour. C’est un inconvénient que ne connais saient pas, évidemment, les patients arti sans médiévaux qui taillaient en pleine pierre les « imaiges » de nos basiliques. #Le décorateur de la salle, au moins, a eu une idée excellente. Il a imaginé de peindre tout autour des murs les armes et devises des cinquante cantons du Puyde-Dôme. 11 supposait, avec raison, que nos vieilles cités avaient toutes leur bla son. Mais,» malgré ses pressantes démar ches, il n ’a pu obtenir la réplique de toutes les armoiries ; il en a réuni une vingtaine à peine. Il a eu beau répéter çt interpréter, dans tous les tons, les artnes, écus- et gonfalons, de, Clermont, de. Mootferrand et de l’Auvergne, il reste des écus sons vides. On les a bouchés en y inscri vant, de biais, en lettrés d'or sur fond bleu, les noms des cantons défaillants. Ce n ’est qu'un détail, me direz-vous. Oui, m ais un detail intéressant. , Si je suis bien informé, en effet, certains conseillers se seraient formellement oppo sés à la reproduction des armoiries de leur canton. Pourquoi ?... Four ne pas paraître trop réactionnaires, tout simplement ! Nous ne sommes plus au temps des châ teaux et des ci-devants, n ’est-ce pas! Alors, à quoi bon restaurer ces vestiges d’un passé abhorré ! — Avec le temps, tout ça sc tassera, me disait, hier soir, en sortant de la Préfec ture, un haut personnage. Tenez, on a dé jà descendu d’un étage les journalistes. On va tendre des tentures sur les staffs creux pour assourdir la résonpance. Si ça ne suffit pas, 011 bourrera les vides de poudre de liège. Et le public, que fera-t-on peur, lu i ?— Le public ?... Ah ! dame, on n‘y a pas MERCREDI 25 AVRIL 1923 Conseil Général du Puy-de-Dôme jmm •v ----• Séance du m ardi 24 avril Rectification de chem in. — M. Josselin Notre assemblée départementale a tenu, propose une rectification à un chemin d ’in hier soir, sa seconde séance de la session térêt commun, à la sortie du village de dans la nouvelle salie de scs délibérations. Rochias, 'commune de Paslières. — Ap , Cetfe salle a d’ailleurs subi quelques trans prouvé. formations heureuses. L’estrade où siège Assistance médicale gratuite. — Au nom le bureau a été déplacée et mise non plus de la cinquième Commission, M. le doc dans le sens de la longueur de la salle teur Darteyre propose, conformément à la mais dans le sens de la largeur. Les pu demande déposée par M. le Préfet, d’aug pitres et fauteuils des conseillers ont été menter de 761537 francs le crédit affecté à disposés également de façon différente ; FAssistance .ipédicale gratuite. .cette disposition rappelle beaucoup celle Le crédit supplémentaire est voté. qui existait dans l’ancienne salle du Con e même est voté un relèvement de créseil général. Dans le fond de la salle, face de 110.000 francs 'relatif à l’Assistance âu bureau, une table a été réservée la aux vieillards, un crédit supplémentaire presse et si tout n’est pas pour le mieux de 27.400 francs pour le service des aliénés. dans la meilleure salle, nous devons re Le réseau téléphonique. — M. Maymat connaître qu’au point de vue acoustique, présente, au nom de la sixième Commis il y a progrès sérieux. D’autres modifica sion, un long rapport sur l’extension du tions dont on se promet merveille seront réseau téléphonique communal, départe d’ailleurs apportées à l’aménagement. mental, interdépartemental, que propose La séance est ouverte à 2 h. 30 par M. l’Administration des Postes. Outre 1a créa Clémentel. M. Lecoq donne lecture du pro tion de nombreuses cabines téléphoniques cès-verbal de la séance, qui est adopté sans nouvelles dans le département, l’Adminis observations. tration promet l’amélioration des services COMMISSIONS DIVERSES téléphoniques Clermont-Vichy et ClermontM. Eayle est réélu membre du comité Ussel, mais demande au département «les avances, dont le total s ’élève à la somme technique pour la plantation des vignes. MM. Lecoq et Pouyet sont également de 2.105.000 francs. Le Conseil vote le principe de cette sub réélus membres de la commission interdé vention et renvoie le projet à la Commis partementale hippique. MM. Bayle et Pouyet sont désignés com sion des finances pour les voies et moyens. me membres de la commission de yérificaAménagement de forêts. — Sur rapport tion des mémoires des vétérinaires sani du docteur Roy, le Conseil donne un avis taires. favorable aux projets dressés par l’Admi MM. Vigier, Roy et le docteur Chassaing nistration forestière en vue de l’aménage sont réélus membres du comité de sur ment des forêts sectionales de Briffons et veillance et de perfectionnement des éco de Bourg-Lastic. les ménagères ambulantes agricoles. Nouvelle dénomination. — M. Vigier M. Reynouard est nommé membre de la propose de donner un avis favorable à la commission des bureaux de tabac. demande formulée par la commune de M. Clémentel, président, donne ensuite Chambon, canton de Besse, qui désire lecture du résumé des vœux, déposés sur être appelée désormais : Chambon-surle bureau. Lac. — Adopté. Sont renvoyés : Nouvelles foires. — Le Conseil municipal A la première commission. — Un voeu dé Lattnfï'-d’Aûvergne a demandé la trans de' M. le docteur Roy, tendant à ce que formation en, foire du marché qui ee tient le Conseil général accorde une subvention au chef-lieu de'cetté 'commune le deuxiè en faveur de l’Etablissement de Piscicul me mardi de chaque mois. ture du Mont-Dore. Le Conseil municipal de Servant a de A la troisième Commission. — Un vœu mandé la création d’un marché aux veaux de M. le docteur Roy, demandant que l’ad qui se tiendrait les deuxième et quatriè ministration de la Compagnie P.-O. fasse me lundis de chaque mois. Le Conseil général donne un avis favo effectuer les travaux nécessaires à l’agran dissement de la gare des marchandises de rable à ces deux demandes. La Miouzc. Une demande de la ville d’Aiguepersc. x Un vœu de M. Chassaing, de Pontau- — La ville d’Aigueperse est bâtie, on le mur, demandant que le Conseil général sait, tout en longueur, de chaque côté de appelle l’attention de MM. les Ministres la route nationale. C’est dire qu’elle est des Travaux publics et des Finances sur traversée par de nombreuses automobiles, la réalisation de la ligne de Gouttières que la poussière y gêne considérablement à Eygurande et les prie de poursuivre les habitants. Aussi le Conseil municipal sans” retard, devant le Parlement, la dé a-t-il demandé aux Ponts et Chaussées de claration d’utilité publique de cette ligne soit de faire paver la route, soit de la gou en vue de son exécution prochaine. dronner. M. le docteur Blatin, rapporteur de la A la quatrième Commission. — Un voeu de M. le docteur Roy, demandant que le troisième Commission, dit que l’Adminis Conseil général accorde une subvention à j tration des Ponts et Chaussées propose de la commune de Ceyssat pour l’entretien faire un essai de goudronnage sur un par de ses chemins vicinaux et pour la créa cours réduit, 100 mètres par exemple, a la tion du chemin d’intérêt commune n° 27. condition que la ville d’Aigueperse prenne A la sixième Commission. — Un vœu à sa charge les deux tiers de la dépense. Dans ces conditions, le Conseil général de M. Chassaing, de Pontaumur, deman dant que la chasse aux pigeons voyageurs n ’a pas à intervenir. M. le Préfet trans soit autorisée du 1er au 31 mars de cha mettra les propositions de l’Administra que année, dans les mêmes conditions que : tion des Ponts et Chaussées à la commune celle de la bécasse et du gibier d’eau en d'Aigueperse. La séance publique est ensuite levée. vue de mettre, dans la mesure du possi Pendant quelques instants, les conseil ble, un terme aux dévastations causées lers généraux délibèrent en séance privai par ces oiseaux. sur les améliorations nouvelles à apporter x Un vœu de MM. Chassaing, de Pon la salle des séances. taumur, et Pouyet, demandant que l’Ad à Séance publique, aujourd’hui, mardi, à ministration des Postes fasse rattacher par 14 heures. un fil direct la cabine téléphonique dé La Croix, commune de Puy-Saint-Gulmier, à celle de Sauvagnat par Herment. x Un vœu de M. le docteur Roy, de mandant que l’autorité militaire suppri me les tirs d’instruction du 15 juillet au Séance du lundi 23 avril 15 septembre dans le champ de tir de Ceys Après le vote de l'adresse de remercie sat, en vue de permettre aux habitants d’Allagnat et de Montemeyre de rentrer ments au Président de la République pour leurs récoltes et de faire paître leurs trou la visite dont il honorera la Haute-Loire au cours de son voyage dans le Plateau peaux. x Un vœu de M. le docteur Roy, ten Central, M. Roux, de Langeac, donne lec dant à l ’établissement d’une cabine télé ture d’une intéressante étude relative au phonique à Saint-Bonnet-près-Orcival et à fonctionnement de l ’Assistance publique dans la Haute-Loire et conclut en deman Monges. dant la simplification des services. A la Commission des Autobus. — Un M. le Préfet promet à M. Roux que cer vœu de M. Chassaing, de Pontaumur, de taines modifications seront apportées aux mandant la mise à l’étude du projet de services d’assistance. création d’un service d’autobus légers qui Le Conseil rejette un vœu de M. Joubertdesservirait Pontaumur, Miremont, les Peyrot demandant le retour au scrutin Ancizes-Saint-Georges. d’ar rondi sseineut. MSI d'Antbouard et Foulhy déposent x Un vœu de M. Chassaing, de Pontau mur, demandant que le Conseil général ensuite la motion suivante, qui est adoptée alloue une subvention, proportionnelle à à la presqu’uiianimité des membres pré la distance parcourue de la gare de Giat sents. << Le Conseil général de la Haute-Loire, à la limite du département, aux entrepre"neurs de Ta ligné interdépartementale interprète du patriotisme des "habitants de ce département, approuve la politique des d’autobus de Felletin (Creuse) à Giat. x Un vœu de M. le docteur Miodet, de gages inaugurée dans la Ruhr par le Gou mandant que la ligne d'autobus Billom- vernement de la République dont Je pre Saint-Dier-d’Auvergne soit prolongée jus mier résultat a été de donner la preuve qu’à' Ambert en desservant Domaize, La que l’Allemagne peut payer en espèces la restauration de ses dévastations contrai Cliapelle-Agnon et Bertignât. rement à ce qu’elle affirme, et qu’au lieu de désarmer, conformément à ses engage ments. elle prépare la guerre contre nous ; M. Varenne, président de la Commission «< Considérant que le relèvement de la des Finances, donne lecture de divers rap France est subordonné à l’exécution par ports sans grand intérêt. l’Allemagne des réparations prévues par M. Sauvadet, au 110m de la même Com le traité de Versailles ; mission, fait approuver diverses majora « Que les charges lourdes qui pèsent ac tions de pensions d’anciens employés du tuellement sur le contribuable français département. pourraient être allégées, si les obligations Les tribunaux. — Sur rapport de M. Co contractées par l ’Allemagne étaient remtillon, le Conseil vote un crédit de 1.000 'plies ; « Le Conseil général adresse à M. Ray francs pour l'aménagement du jardin de mond Poincaré et au Gouvernement ses la Cour d’appel de Riom. M. Pouyet demande de porter à 7.500 fr. chaleureuses félicitations pour l’énergie le crédit affecté à l'entretien du tribunal pacifique et résolue avec laquelle il pour suit la politique d'exécution indispensable de commerce de Clermont. — Adopté. à la fois au relèvement de la France et à Une ligne Billom-Ambert. — Le Conseil sa sécurité, ainsi qu’à l'accomplissement d’arrondissement d ..mhert a émis un vœu dans la paix des œuvres fécondes de la que M. le Préfet a transmis au Conseil République. >r général, demandant que soit étudiée une Après le dépôt de divers vœux, la séance voie ferrée prolongeant la ligne Vertaizon- est levée et renvoyée au lendemain. Billom à Ambert. f LES R A PPO R TS M. Demay, au nom de la troisième com mission, propose au Conseil général de s’associer à la demande du Conseil d’ar rondissement' d’Ambert. — Adopté. Classement de chemins. — Au nom de la quatrième Commission, le docteur Mal sang propose le classement de deux che mins, intéressant les communes de Chastreix et de Prompsat, les deux communes consentant aux sacrifices qui leur sont de mandés en pareil cas. . Construction d'une passerelle. — Sur rapport du docteur Miodet, le Conseil vote un crédi# de 5.000 francs pour la construc tion d’une passerelle, au lieu dit Les Gra ves, passerelle qui présente un vif intérêt pour les communes de Sauviat, Tours-surMeymont et Domaize. Conseil Général do l’Ailier A Ja séance d’hier, mardi, le Conseil gé néral de l’Ailier s ’est associé à une double protestation de M. Charles Peronnet, l’une au sujet des horaires des chemins de fer, établis sans l’avis de l’Assemblée, l’autre visant le maintien et l ’éntension' du dépôt d’obus de La Ferté-Hauterive. L’affaire de Ja B. I. R. — iW — ?.uvertc sur les agissem ents délictueux du ^directeur de la Banque Industnelle Régionale est entrée dans la pé riode d attente. Ainsi que nous l'avons dit, hier, le juge d'instruction a chargé des experts jurés de vérifier et de contrôler la comptabilité de la Banque. Cette expertise sera vraisemblablement longue, et le magistiat instructeur est obligé d’en attendre le résultat pour connaître le nombre et l 'importance des détournesnenta commis par Simonin. Hier, M. la la n d ier a entendu dans son cabinet deux des administrateurs de la B. VVf commandant en retraite Blanchet et M. Sahut. Mais ces deux personnes, dont J honorabilité est au-dessus de. tout soup çon, n’ont pu fournir que de très vagues renseignements sur la situation de la Ban que, M. le Directeur ayant toujours négligé de les tenir au courant de ses opérations Un des employés de la B. I. R. faillit être la première victime de Simonin. Celui-ci avait fait miroiter aux yeux du trop con fiant employé un merveilleux avenir) Mais en échange d'un poste de choix, il avait exigé un fort cautionnement, une vingtaine de mille francs. Certaines opérations avant paru pour le moins hasardeuses à l’em ployé, -il eut des doutes sur l’honnêteté do son patron, il donna sa démission et exigea le remboursement de son cautionnement. Simonin se fit quelque peu prier. L’em ployé menaça ; le banquier eut peur de faire éclater prématurément le scandale, suspendu sur sa tête et rendit les vingt mille francs. Il était temps pour... l’em ployé. Quelques jours après, Simonin-Schneider était en fuite. Il court toujours. 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Elles peuvent prendre connaissance du cahier des charges à la Direction des Pos tes et des Télégraphes à Clermont-Fer rand et aux bureaux des Postes et des Té légraphes à Pont-du-Château, Dallet et Mezel. 4P > .. dans do s d ■5'aura) su cod fiotre pages plus ritui si l’Amitj du me geli) U vrage. d’ArtoJ téous e| rade , j le coll iun Pd feion, : peu r « ’une kjui aé| »nouvel « comme ' vcrgüâ t-elle, quairel digne un « 14 croit les moi Le tï "vages,\ ment, par Hj tie, Pd il pari élargi) vrage 1 sibilitd faire trie, il forêts incur a lntéri) temps] p;igno| ques heurei] r:os tail jusqu’l La abrico) eux to vuissel lait, cil tier ciol cOvo, carreaf yeux Goal KLi sV/noaj ceux ( 'itulo 1 Sauva lean ; par d<j neuf fauché non tel Monthl moire] oéros I Un produit de plus en plus apprécié, un fortifiant incomparablo, o’est le V IN R O C H E F O R T f, place Royale, 1 PO U R L E S A S S IS E S Est renvoyé devant la Cour d’assises du Cantal : Beidron Jeau-Antoine, demeurant à Cussac (Cantal), sous l’inculpation do coups et blessures ayant entraîné la mort sans intention de la donner. Devant les assises de l’Allier : Belot Louis, épicicc à Montluon, pour attentat à la pudeur. CHARLOTTE LA NOUVELLE FABRICATION gentiane anisée à 40* est incomparable. L’exiger dans tous les cafés. Distillerie de (’ETOILE D'AUVERGNE, CLERMONT. N eu iin lègi> si n a iü J ration! ri sine trfj te s l’é m o ti Sorojr, eée à d 'id é ^ them adoles venu s I logue bh.e ci rain dj Jègc lant ries liai Guerre tèrent I une Notes I en resl contraj semée la jeul «< bouif pic, dé fit la f ESSENCES -POUDRES* SAVONS LOTIONS L-T- PIVER AZUREA POMPEIA FLORAMYE-GERBERA ACTE D E P R O B .T É Le gardien de la paix Laurier Jean, de service place Gaillard, trouvait un de ces jours derniers un portefeuille contenant la coquette somme de 5.300 francs et un per m is de conduire au nom de M. Jean Vialette, 7, avenue de Bordeaux. Il s'empressa de remettre l’objet de sa trouvaille à M. Valette, qui 11e put. malgré son insistance, lui faire accepter la moin dre récompense. Nos 6incères félicitations. DEMANDE un BOURSIER présenté par ses parents S ’adresser AGENCE HAVAS Une) jeune domestique, Germaine Lemaire, âgée de 19 ans, domiciliée cheiz ses maîtres, à Royat, allait rendre visite, ces jours derniers, à une amie: Mme Chebance, qui habite chemin do la Papeterie, à Chamalières. Avant do prendre congé, Ger maine Lemaire s ’empara d’une montre va encore pensé- D’ailleurs, s'il n’est pas con wv----lant 70 francs. tent, le public, il n ’a qu’à rester chez lui. Dimanche, 6 mai 1923, à 10 heures, aura Mme Chebance s’aperçut bientôt du lar Evidemment, c’est simple ! C’est si sim ple que je ne l’aurai pas trouvé. De quoi lieu au cimetière de Montferrand l’inau cin et déposa une plainte. La peu scrupu leuse amie fut arrêtée. Elle avoua sans dif je me mêle, aussi ! Le public ?... est-ce que guration du Monument aux Morts. La cérémonie eera ultérieurement réglée ficulté s’être emparé de la montre, qui fut ça compte, le public ?... On ne lui demande pas son avis au public, on ne lui demande dans ses détails. Les dispositions, qui se* d’ailleurs retrouvée sur elle. ront prises, seront portées à leur heure’ à Présentée a u parquet, Germaine Lemaira qu’une chose ; de paver les frais. a été laiseée en liberté provisoire. la connaissance du public. * J. LAUVERGNAT. Le Monument aux Morts de Montferrand On L E S M E U B L E S S O L ID E S ENTRE AMIES I A U X VILLES D U CENTRE Les J i mérooi tombé; reuses SI je ona oli que je| Au mort ; mort ; Au s Henri Au 11 celui d Je ni cette cl Mem Baron Me ru dune patrie tilemé '» (4). IÏJ en fa i (ou o’| tient toutes les cel nouvel raire ticles doux, et l ’K d’être Moral Une pris ou vil rait compj bien te ici! A rts.) Ä lundi éfjêcl ( 3) >10 Ire , M ] vente (J>) , k î'd« MERCREDI 25 AVRIL 1923 R. C n rç T /ÏÏT « W M H n a a [d e s AF(TS et des LETTRES j {.•■■••■•■■■■■•■■■a c î o «■■•■■■■•■■«■■■■■•I ftmeiits [ue Inla pédit, des Wer la fcpertL«*^ Les Jardins Sauvages, d ’Henri Pourrat La Relève du Matin, d’Henri de Montherlant I On p eu t accorder plus d’im portance, d a n s 1 œ uvre d H enri P o u rra t, h tel a u tre do ses livres. Nul, plus (pie ces Jardins Sauvages (1), ne 6 era cher à ceux qui ont su com prendre e t g o û ter le jeu n e M aître, lio tre co m patriote, c a r U a m is d an s ces p ag es le p lu s intim e, le plus profond, le p lu s exquis de lui-même. Am icitiae et spiritu i sacrum . C > st u n m onum ent élevé k j ’Amitié, et à l’Ame. L a vie e t la m o rf d u m erveilleux Je a n l ’O lagne (Jean Angeli) fo u rn ire n t le pieux dessein de cet ou vrage. Je a n Angeli, tu é dan« la bataille • d ’A rtois, le 11 ju in 1915, et quo pleurent fo u s ceux qui l ’o n t connu, a été le cam a ra d e d'enfance, lo com pugnon do pensée, ,1e co llab o rateu r d'H enri P o u rra t. C’était jjun Poète d a n s toute la eùvo do l ’exprcsjpion, u n être fantasque et captivant, un p e u r d 'u n e noblesse insigne, un esprit Id'une o rig in alité qui déconcertait d'abord, (qui sédufeuit dès q u 'o n en pén étrait iee m ouvem ents : s'il av ait vécu, il eût été, comme P o u rra t, l'honneur des Lettres a u vergnates. Du m oins sa m ém oire trouvet-elle, d a n s les Jardins Sauvages, le reli q u a ire lo plus délicatem ent ouvré, le plus digne d ’elle. On lira notam m ent, liage 80, u n « P o rtra it » d ’une touche si juste qu’on c ro it v o ir le cher garçon se lever d ’entre leo m orts. Le thèm e d 'am itié, d a n s les Jardins .Sau vages, dépasse en signification lo senti m ent, p o u rta n t si intense et profond, voué p u r H enri I ’o u rra t à Jean.A ngcli. L’am i tié, P o u rra t l’entend comrno B arrés, quand il p arle des « Amitiés fran çaises » ; il en é la rg it même le se n s et la portée. Son ou vrage n o u s livre les expansions d ’une sen sibilité d’élite s u r to u t ce qui peu t la fairo vib rer : les am is, la province, la p a trie, la création divine, hommes et bètes, forêts e t som m ets, la n a tu re eF-Far». Ici, Incursions d a n s les lointains» dvmjnonde In térieu r ; ailleu rs, rêveries couleur du ' tem ps, o ù p assen t ces im ages do la cam1pagno d’A m bert, ces petits tableaux ru sti ques suggérés p u r quelques détails si h eureusem ent choisis q u ’ils font lever une rmataigie, q u ’on se sent, il les lire, ému ju s q u 'a u picotem ent des yeux : La salle est emplie d’ombre, comme si les abricots aux petites fenêtres g ard aien t pour ttendro bre et tom m is SOilMva^ru** a B.n lion.-. lit ôtrrt o cou Mai«? avm t irtamr> avant cxisrca lur i Ia l n Ai ! r 9ES rascal n? 1 poches sera Jni int la Rcïdira[dép.*- rrnrrt -4 - su r ce p la isa n t sujet. Mais l’actualité re vendique ses droite privilégiés. D 'autre p a rt, si Jai reçu quelques réponses in s tructives... ou piquantes, nom bre d’au tres m ’ont été promises, qui no me sont jam ais parvenues. A mon to u r d ’udresser un ra p pel à mes lecteurs et lectrices ! Jacques FcasoEt.. 55—55 Société nationale des Médaillés militaires (Section de Olermont-Fd) Pos- t’e r|iande (car-» pe du Pos it-F pi la T. It et fcréoié, lit- d ! mirant, pu do mort I Belot. lentni )■ Le 22 avril courant, les m em bres de la 1ST® Section des Médaillés; m ilitaires de P aris, æ sont ré u n is à leur siège social, au Café Russe, place Dclille, en vue du renouvellem ent do leu r b u reau pour deux ans. En l’abseneo du président, M. Rollet, la séance a été ouverte à 15 heures p a r le vice-président, M. G. S erindet. E n prem ier lieu, it j v été procédé au voto p a r bulletins secrets, vote qui a don né les ré su lta ts suivants : MM. G. Bcrindat, président ; Glomet et L abrune, vice-présidents ; Veyssct, secré ta ire ; Dhuilc, secrétaire adjo in t ; Cohadon, tréso rier ; Krovinko, tréso rier ad jo in t ; Guillaum e, Solller, Chadcs, _Carria t, Dauteroix, Gaby et Noël, ad m in istra teu rs ; Lichcron, P ia lla t et Layus, portedrapeaux. A l’unanim ité M. Rollet fu t nommîê pré sident honoraire. Après co vote qui fut souligné p a r de vils applaudissem ents, M. S erindat, le nouveau président a p ris la parole pour rem ercier tous se3 cam arades de l’avoir choisi pour la présidence active de la Sec tion de Clermont et il a prom is d ’appor te r son concours le plus dévoué à la pros périté de lu Société. MM. Glomet et L abrune t\ leu r to u r ont égalem ent rem ercié leurs cam arades pour lo choix dont ils étaien t honorés. Diverses questions o n t ensuite étô envi sagées notam m ent l’organisation d’un Concert de C harité dès que le Comité des Dames patronesses sera définitivem ent constitue, les sorties po u r cet été, la pro pagande, etc... L ed p rq j i été epfjp .dçnnée Phr M- Scrin d a l des divers résu ltats obtenus, lors du récent congrès do T aris, concernant les revendications des m édaillés m ilitaires de la Section de C lerm ont-Ferrand. Après avoir procédé à l’inscription des nouveaux cam arades adm is, la séance a été levée à. 16 h. 30. Union nationale des M attan ts CROUPE REQIONAL OU CENTRE Ls Congrès régional de Brioudo Voici le program m e du Congrès Régio nal do l’U. N. C. qui doit se te n ir k Brioude lo dim anche 29 av ril prochain. Tomme on sculpte deux pleureuses de Sam edi 28 avril k 20 h. 30, Conférence ■>art et d ’a u tre d un m onum ent funèbre. publique p ar Charles Tysseyre, mem bre ! i sied de placer, en re g a rd dos Jardins du Conseil général de 1 U. N. C. 6ur s Sauvages, ce noble, et dense, et doulou L is Anciens Com battants cl la Paix. reux ouvrage que M. de M ontherlant inDim anche m atin , k 9 h. 30, Assemblée ’;tulcv L a R étive du .Matin (2). Les Jardins générale. .'.curages sont consacrés à la mém oire de R apport su r l ’Office N ational du Com lean Àqgeli ; la lie liv e du M atin s’ou tro battan t, p a r le cam arade Descottes, p ré p a r des pages dédiées » à u n m ort de dix- sident de la Section de C lcrm ont-Fcrrand. neuf nus >'. Les om bres de ces g u erriers R apport su r la loi des Emplois obliga fauches d a n s leur fleur, ce sont eil ce; qui toires, p a r le cam arade Seniquette, de la n a n te n t et en ch an ten t le livre de M. de Section de Lcmpdcs. M ontherlant, thrèno ém ouvant à la mé Discussion et vœux. moire do la « g aération sacrifiée ». Son Election des m em bres du Comité Régio néros s ’appelle le Collège Sainte-Croix da nal. X enilly : à dessein jo dis ainsi, ca r le Col Election des m em bres du Conseil d ’ad lège s'anim e d ’une vie personnelle, devient m inistration. vraim ent le H éros vers qui m onte l’inspi Nom ination du délégué a u Comité Cen ratio n lyrique de ce volum e de prose. Ly- tral. risine et idéologie, conceptions pénétran Midi, banquet (prix 12 francs). tes tra d u ite s on im ages et méditées dans 14 h. 30 : Assemblée plénière : l'émotion, la llrlèrn du m atin (comme le R apport financier de l ’exercice, p a r le Songe, du même auteur) exprim e une pen cam arade P o rtai, du Conseil d ’adm inis sée ù imiito tension, u n e ûino lourde tration. d'idées, de visions e t-d o sentim ents. Son R apport m o ral du Groupe régional du thèm e favori, c’est l'adolescence, la prim e Centre. udolascence, analysée finem ent dans ses R apport su r l’organisation de la Sous vertus et ses ta re s (voir lo curieux « D ia cription k la Caisse de retraite. logue avec G érard »), m ais regardée en Modification aux statu ts. bloc comme l’âge élu, le m om ent souve Allocution de Charles Tysseyre. ra in d ’une vie d’homme (» Gloire du Col Les délégués des Sections de l’U. N. C. lège »). P a r les écrits de M. de M onther qui n ’a u ra ie n t p as encore envoyé leur la n t se fixent les tra its de ces nobles jeu adhésion sont priés de le faire av ant jeudi, nes hommes, contem porains de la G rande et de l’adresser k M. C harnbriard, prési Guerre, et qui. d ’u n coeur généreux, accep dent de la Section de l’U. N. C., k Brioudc tèren t io sacrifice dem andé p a r la P atrie. (Haute-Loirc). C’est un devoir, à ce su jet, de relever une indication qu'on trouve dans les Notes im prim ées à la fin du volume. 11 en resso rt — docum ent e n tre mille — que, DEUXIÈME LISTE DES LOTS CACNANTS co n trairem en t aux « ru m e u rs infâm es » sem ées p a r u n B arbusse ou u n Painlevé, Sério N* Séria N® Série N® Série N® 6 468 5 140 24 319 26 353 la jeunesse catholique et les m ilieux dits 67'fi 24 31 5ûi « bourgeois » ont largem ent payé d'exem 37 905 14 103 t 473 6 40« ple, d a n s ce trib u t du sang à quoi consen 14 390 tit la nation, En ou Irr, dim s eefté com - 3 • 655 - 29 :«58' 13 m ... 0» 411 15 635 33 785 m ém oration des collégiens de Sainte-Croix 14 581 33 914 27 0% tombés à l’ennem i, on lit un nom doulou 24 713 6 709 35 683 1 825 reusem ent cher aux Clerm ontois. P age 259: 40 753 26 532 38 61« 3 050 5 502 15 965 4 993 SI je ferme les yeux et que je ine représente 35 332 14 523 38 441 6 834 cno olassc de philosophie, en 1912, voici ce 38 505 que je vols : 19 720 U 731 25 819 Au prem ier banc : Bernard Audollent, 17 610 1 355 25 120' 12 499 m ort ; Marc de Momjou, m ort ; H enri Faure, 7 496 32 343 37 500 39 419 m ort ; Louis Boblin. 29 900 2 619 30 601 16 690 Au second banc : André Laboureur, mort ; 35 300 20 387 13 121 36 343 H enri Mache, m o n ; P ierre Cîeay. 9 812 18 55« 12 227 Au troisièm e banc : Marcel Villé, mort ; 23 544 14 286 10 616 celui qu* vous parle : H enri Boudet, mort. 18 003 21 705 Je ne dénauu-o ricu. Des dix garçons de 38 469 37 164 1 391 21 089 cetto classe, sept sont morts... 3 440 4 504 32 820 7 234 « 5 113 24 « 6 20 260 14 061 • t 4 786 19 662 18 903 3 335 Memento. — F onlupt du V erdler : Le 22 272 35 532 417 10 2« 961 B aron de la Houch>tte (roman) (3). Agréa 4 073 28 702 36 744 18 687 ble récit, rich e en fines observations, écrit 39 516 17 ISO 12 36-1 824 36 d 'u n e plum e ule idc ; ouvrage d ’un com .1 111 3(4 881 n 431 10 305 p atrio te, k quoi l ’A uvergne se trouve sub 6 509 3 T7Ï3 20 135 3 402 tilem ent mêlée. 39 734 21 921 705 18 713 29 — Joseph Deltcil : S u r le Fleuve Am our 3 403 31 «84 13 888 15 570 (4). R om an tru cu len t, h a u t e n couleur et 30 897 17 378 38 692 13 619 en fan taisie, d ’une puissanco d ’évocation 36 810 6 759 7 634 39 154 (ou d ’une richesse d ’inm glnatiön ?) qui 2 546 7 333 1 960 1 635 tie n t du prodige. No p eut être m is entre 18 377 13 039 3 083 1 831 tou tes les m ains... n i absorba p a r toutes 38 705 24 755 5 508 11 891 les cervelles. num éros ci-après sont sortis gaLes — L a R evue européenne, périodique g n ants d an s toutes les eeriûs : nouveau-né (5). D’une h au te ten u e litté 5 802 814 $4' ra ir e e t d’u n vif intérêt. R em arquables a r 283 205 919 349 ticles d'E dm ond Jaloux su r Jean G irah- 160 193 404 ‘ 32 975 212 375 902 44. 56 26 S35 505 doux, de V aléry L a rb a u d eue la Critique 126 Les lots pourront être retirés k la perm a e t l ’H isto ire littéraire, etc. — Le P rtx de la R enaissance vient nence de l’U. N. C., 4, avenue des E tatsd ’être attrib u é, comme on sait, à P a u l Unis, & p a rtir de jeudi, 26 avril. M orand, p our son ro m an Ferm é la N uit. U ne info rm atio n de P a r is nous a v a it ap p ris précédem m ent que, p arm i les quinze ■ "WV — ou v in g t envols retenus p a r le ju ry figu r a it la M erveilleuse tendresse do co tre L a coquette et si in téressan te ville de com pafrioto L ouis Auf^uvre. P érigueux v e rra se dérouler, du 22 au 27 — D’aim ables co rrespondants veulent ao û t 1923, une aôrie de m anifestations bien m e fairo souvenir de l’enquête ouver agricoles appelées k u n g ra n d rctontisaej ’’ te ici, s u r la D anse et la hiérarch ie des m ent d a n s la région. C’est d ’abord uno g ran d e Exposition A rts, I l me se ra it trè s agréable de revenir agricole organisée p a r l a Société d ’Encouent k l’ag ricu ltu re de la Dordogne (1) Edit. Nouvelle Revue Française. 6 fr. 75. ragem et com prenant anim aux, produits et m a Eli vente à notre Salle des Dépêches. \2) Vient de paraître en ré-édition chez chines. P u is des essais pratiques de m a lond et Gay, 6 fr. En vente k notre Salle des chines e t in stru m en ts agricoles. E t enfin, u n Congrès des Associations )épêch€â. (3) Edit. Albin Michel. 3 fr. 75. En vente à agricoles de la Région du Centre-Sud qui potre Salle des Dépêches. com prend les q u atre départem ents : Huu(4) Edit. R enaissance du Livre, G fr. <5. En te-Yiennc, Corrèze, Lot et Dordogne, Con vente à notre Salle des Dépêches. (5) N® l, m ars 1923. Editions du bagitîaire, grès organisé p a r la Fédération d é p a rte m entale de • la Dordogne. K rue Blanche, Kurts, . . ; Union nationale des M attan ts 5 |e sa ilg ré poin- Les journées agricoles de Périgasnx Leses ces Pnce, IC.ha1 Gerva* larnp u diffut lira Cour d’Âssisos du Puy-de-Dôme «*w w m iw W iv\w \M vuivi\» Audiences du 21 avril 1923 Une série de cambriolages naitre quoi que co soit des vols de Sol, il n ’en est pas m oins inculpé de recel et, en outre, do tentative de vol po u r son propre compte., L ’agression dont Mme Pourtier,, coquetière k Pontgibaud, av ait été victime le 11 août, a u Col des Goules, av ait été d’abord im putée à Sol et k Pom m ier m ais, ces .derniers ay an t fourni u n alibi que, L a deuxième audience de la session est fauté de preuves, 1*accusation no p h t ré ouverte k 9 heures sops la présidence de futer, u n non-liou fut ren d u do ce chef. 11 M. le conseiller C arbier. M. Bonnassieux, su b stitu t du Procureur* général occupe le siège du ministère.' p«*’> Pofnm ier, qui a été le directeur de l’as blic. sociation, à tout seigneur to u t honneur, MM Onrlct et Robin, du b arrea u dç Cler d oit répondre le prem ier aux questions du mont, sont a u banc de là défense. président. L’appel et le tira g e au so rt des jurés M. lo conseiller G arnier su it avec m i s ’effectue sa n s incident. la, vie, fort m ouvementée do l ’accu Une seule affaire est inscrite ou pro nutie sé, l'em b a rrassan t souvent p a r la préci gram m e de la journée ; celle des cam sion détails. Au reste, il fa u t recon brioleurs Sol et Pom m ier qui, on août, der n aîtredes Pom m ier est de taille k sc dé nier, opérèrent k Clermont une série de fendre. queLevant la tête avec assurance, vols qualifiés, dont nous avons parlé lon d ’une voix forte, m arquée p a r ün accent guem ent à l’époque. faubourien un peu affecté, il réplique, non Au début d ’ao û t 1922, l’opinion publique, sans une certaine arrogance parfois, len à Clerm ont, était émue k la nouvelle de tem ent, comme un homme qui pense co plusieurs cam briolages qui, coup su r coup, qu’il dit, aux objections du président. avaient été commis en différents quartiers Pom m ier est incontestablem ent intelligent; de la ville, révélant chez leurs au teu rs une k cause do cela même, il n ’en est qite plus audace et une sû reté de m ain peu com inquiétant, son histoire le démontre. m une. UN AVENTURIER La police, saisie des plaintes des victi m es re sta it im puissante. Elle ne pouvait L’interrogatoire do Pom m ier qui porte que constater les dégâts, prendre note dos s u r la période de dix nnnées antérieure objets m an q u an ts et m arq u er le passage aux cam briolages qui lui sont reprochés des m alfaiteurs sans pouvoir relever leur nous édifie am plem ent su r le personnage. piste. Et, tous les jours, on enregistrait Co n ’est, pas ce que l'on peut appeler un u n nouvel exploit des m ystérieux cambrio aven tu rier de haute envergure, maiR s'il leurs. L'inquiétude se répandit ; chacun, est resté à l’étago inférieur, c’est unique en re n tra n t chez, soi, après son trav ail ou m ent parce que la police 6’est mêlée trop la prom enade, se dem andait s ’il n ’allait tôt de ses affaires. Voyons plutôt. Le président, après avoir constaté que as trouver scs m eubles fouillés, sou linge ouleversé et ses économies envolées. Les l’accusé est n a n ti d 'un casier judiciaire recherches les plus m inutieuses n ’aboutis très chargé et quo de très m auvais re n saient pas ; les cam brioleurs ne fractu seignem ents sont donnés su r lui, lui pose ra ie n t rien ; ils ouvraient portes et meu cette question : rm Vous avez u n passé désordonné et bles avec do fansajtg Ôfiérfdcnt leurs perquisitions et’’(«p artaien t -en referm ant vous faisiez quel m étier ? R. — Je faisais le courtier en autos et polim ent les portes. On p a rla it déjà de bandes nom breuses, ro u la n t en autos, fré po u r différentes affaires. D. — Les renseignem ents de police vous, q u en tan t tous les m ilieux ; le roman-ciné m a s ’aunonçait et, soudain, l'arrestation font con n aître comme vivant avec les sou d ’u n des coupables é c la ira tout et ram ena teneurs et les filles soumises. R. — C’est faux. les choses à de plus ju stes proportions. D. — Vous êtes aussi courtier en perles Le 19 août, d an s l ’après-m idi, M. Mi chel, crém ier, place de Jaudc, m ontant fausses, san s boutique, presque sans do dans son appartem ent, situé à un étage micile. R. —- J ’avais rap p o rté d ’Espagne des res supérieur de l’imm euble où il tient son commerce, rencontra un individu au visa sources qui me perm ettaient de vivre sans ge glabre, inconnu de lui, qui lui dem an trav ailler beaucoup. D. —• Que faisiez-vous en Espagne ? da s’il n,'y av ait pas u n M. l ’annotier dans R. — J ’étais croupier de m aison de jeu. la m aison. M. Michel lui répondit que non. D. — Vous étiez aussi illusionniste. Mais L’individu redescendit ; M. Michel qui av ait eu quelques soupçons l’observa, le quelles illusions offriez-vous aux specta v it en trer chez M. Figuet, directeur du te u rs ? R. — Cela consistait en tours, M. le P ré Cinéma Gcrgovia, qui habite k un autre étage de la même m aison et resso rtir un sident. D. — Quels tours ? m om ent après, em portant u n colis assez R. —- Des to u rs de physique. volumineux. D. — Vous dites que vous aviez gagné M. Michel n 'h é sita plus ; il se rendit au beaucoup d’argent en Espagne ? com m issariat de poüce. R. —1J ’ai rapporté 40.000 pesetas, ce qui, M. M alavergnc, com m issaire du 1er a r rondissem ent, se tro u v ait seul à son bu au cours du change, conrrespondait à plus reau ; suivant M. Michel, il se lança k la de 80.000 francs. D. — Comment se fait-il que lorsque la poursuite du cam brioleur qui, se sentant filé, d étalait k toute vitesse dans la rue police française vous a fouillé vous n ’aviez Ram on. P e n d an t quelques in sta n ts ce fut s u r vous que 275 francs ? R. — Ma m aîtresse é tait p a rtie de son la chasse k l’homme. Enfin, grâce k l'in tervention d 'u n courageux citoyen qui se côté em portant m es bagages et mon arje ta au devant du fuyard, celui-ci p û t ê tre gcut. D. —< Comment se nom m ait votre m aî arrêté. Il venait do déposer le colis pro« v enant de chez M. F iguet au garage C har tresse ? n . — Giska. les, place Chapelle-de-Jaude, su r uno a u 1). — Elle é ta it Espagnole., tomobile qu’il y av ait rem isée peu de R. — Française. tem ps av an t et, dans ce colis, l’on tro u D. —• Pourquoi la police espagnole vous vait* un coffret m étallique contenant uno certaine quantité de valeurs diverses cor a-t-elle expulsés ? R. —- P arce que mes passeports n 'é taien t respondant à une somme de 15.000 franca pas en règle. environ. E t le président retrace le « curriculum Lo coupable Sol, conduit a u b u re au cen tra l de police, en tra tout de suite dans la vitœ » de Pom m ier, depuis l’époque où il avait 17 ans et où il fut envoyé dans une voie des aveux. Il dit tout d ’abord que l’autom obile qu’il m aison de correction. Suivoiis-le rapide av ait rem isée au garage Charles, ap p ar ment. En novembre 1913, Pom m ier est incor te n a it à u n certain Pom m ier, dont il était le chauffeur, puis, spontaném ent, il re poré a u 7' dragons. Vient la guerre, il connut qu’il é tait l’au teu r des nom breux p a rt pour lo fro n t avec son régim ent ; il cam briolages commis à Clermont depuis est blessé une prem ière fois en m ars 1915, dix jours, à savoir : le 9 août, place d ’Es une deuxième en av ril 1910. Versé p a r me pagne, chez M. D rouhct et Mlle B arrière, sure disciplinaire au 12" cuirassiers, à plusieurs bijoux et uno petite somme ; le Thouars, il déserte en décembre 1917. 11 août, placo de la Poterne, chez Mme Nous le retrouvons cam elot à P arie. A la Chapat, vol do bijoux dans la même m ai suite d ’un vol au x . Galeries Lafayette, il son, chez M. Guillaum e, lo cam briolage est arrêté sous le nom de Cyrille Païen. Le président rem a rq u an t que l ’accusé a fu t infructueux ; avenue des Paulines, chez Mme Nény et chez Mme Couturier ; été ensuite condam né po u r faux é t usage 1\; 12 août, ru e B onnabaud, chez M. P e r de faux, Pom m ier proteste que ces con rier, vol assez considérable concernant dam nations ont été am nistiées. M* Robin, comme son client, fait, obser une collection de m édailles anciennes esti mée 5.000 francs et divers bijoux ; le même ver que les condam nations am nistiées ne jour, dans la même rue, chez M. Strauss, doivent p a s être rappelées, m ais le pré comptable ; le 13 aoßt, çhez M. F'rancon, sident objecte qu’il est de son devoir rue S ainte-C lairç,.une sommé d e ,1.000 tr.; d ’éclairer les ju rés suc le passé do l'ucse. enfin, le 18 août, chez M. Laroche, rue cuse Pom m ier fut do nouveau condam né pour B allainvilliers, une somme de 600 francs, deux bons de la Défense nationale et des vol en 1919, cetto fois sous le nom do Lem ayer. Envoyé en traitem en t à l’hôpital bijoux. Quelques heures après l’a rresta tio n de de Troyes, il s ’en évade et passe en E sp a Sol, les agents allaien t cueillir Pom m ier gne. Livré k la police française p a r la au café Glacier, où il était en tr a in d ’écri police espagnole, il est tra d u it devant le Conseil de guerre de Grenoble et condam re en a tte n d a n t son complice._ né po u r désertion k 15 m ois de prison. On no tro u v a s u r Sol que 65 francs ; la A sa sortie de prison, Pom m ier se ren p lu p art des bijoux dérobés fu ren t décou dit à P a ris, où ses occupations" fu ren t cel verts dans un coffre de l’autom obile, m ais les que nous connaissons ou que l’on peut, Pom m ier protesta to u jo u rs qu’il ignorait à bon droit, supposer. P o u r quelles raisons l’emploi du tem ps de son « chauffeur » abandonna-t-il la capitale po u r tra n sp o r comme aussi la cachette de ses larcins et ter son cham p d ’action en Auvergne? Nous Sol confirm a les dires do Pom m ier su r ce l’ignorons. M ais l’on point. « brûlé » à P a ris, il entendit l’appel du"sol LES ACCUSES et vint ten ter l’exploitation de l’Auvergne, Sol Paul, mécanicien, se d isan t domici son pays n atal. lié à P aris, passage V crdeau, est né à Le président, av an t d’aborder les cam Bône (Algérie), en 1896. Il a p p artie n t à une briolages de Clerm ont pose à Pom m ier cet honorable famille, m ais il s ’est dévoyé k te question : « Vous persistez donc à dire P aris, où il eut do m auvaises fréquenta que vous êtes innocent. » — « Oui, je le répète, Je suis In n o cen t » tions. Sol était, p aratt-il, assez habiie dans son m étier et la prouve, c’est la maëstrifi LE COMPARSE avec laquelle il ouvrait toutes les portes. Avec cela, il ne m an q u ait pas de « crun », E t l’on en vient k Sol. Celui-ci a non ainsi que l’atteste sa m anière d ’opérer. moins de toupet que Pom m ier, m ais il est P é n é tran t dans les m aisons du p a s résolu loin d ’égaler son habileté. 11 reconnaît à de quelqu’un qui sait où il va, Sol frap peu près tous les vols qui lui sont repro p a it à la porte d’un appartem ent. Si on chés, to u t naturellem ent, sans honte, m ais lui répondait, il donnait un prétexte quel-’ san s cynism e non plus. 11 essaiera d’erconque et s ’en allait comme il é ta it venu ; goter s u r quelques questions de détail, si personne ne répondait, il so rtait söh m ats h ’in sistera pas trop, quand le prési trousseau de clefs et commençait, son pe dent lui m on trera ses contradictions avec tit trav ail. Sol, é’est inéédrtestrfblè, avait Ses déclarations antérieures. Le président évoque to u t d’abord les pé to u t ce qu’il fallait pour devenir un aâ do la pince. Avec cela il a quelques quali chés de Jeunesse — si l’on peut dire, puistés : une certaine rondeur que l’on peut qu« l’accusé n ’a encore que 26 an s — de confondre avec la franchi“?, et u n dévoue Sol, qui, dès sa vingtièm e année av ait en m ent singulier k l’égard de Pom m ier son couru une condam nation à deux a n s d« « patro n », qu’il s ’est to ujours efforcé de irison et cinq ans d ’interdic(ion de séour. Sol, il est vrai, rach eta d an s une m ettre à couvert. Pom m ier Claude, originaire de Thuret, certaine m esure ses fautes, p en d an t la canton d ’Aigueperse, a 30 ans seulement, guerre, d u ra n t laqucllo il fit vaillam m ent m ais son existence a déjà été aussi înoiD çon devoir et m érita même une citation. Le président constate que Sol tra v a illa vem entée que celle de bien des vieiliardsD 'abord cultivateur, puis chasseur de res régulièrem ent après la guerre de son mé ta u ra n t à P aris, camelot, brocanteur, tier de m écanicien ; m ais, à la suite de croupier, p restidigitateur, courtier et pré circonstances qui n’ont pas encore été dé bablem cnt souteneur, telles sont ses profes term inées, Sol iît la connaissance de Pom sions connues, san s com pter celles que m ier et le voilà dans le sillage de cet aven l ’on ignore. Intelligent, audacieux, assez tu rie r, dont il devient le b ras droit et dont beau garçon, il pouvait passer, au p rès de il subit l’ascendant, ce n ’est p as douteux ; beaucoup de gens, pour u n jeune homme la preuve en e st d an s l’énergie avec la d ’avenir. Il semble bien que Sol se soit quelle il s'obstine k innocenter son « paattaché à sa fortune, subjugué qu’il était tro n ». Le président. — Yous avez quitté P a ris p a r le tem péram ent de Pommier. Bien que Pom m ier sc défendit de cop- avec- Pom m ier A CLERM ONT • • p a rt lie la rable. ris da INT. eux tout le soleil. On distingue un lattis de vaisselle, la chem inée où tiédit un pot «lé lait, des fagots, la huche-table. Sous lo béni tier do faïence Jaune et bleu, qui pend à l’alcûvc, une vieille douce, ratatin ée sur son carreau do dentellière, noua regarde, les yeux écarquillés de curiosité... L'AVENIR BU PUV®PE«ll>flME ET PU CENTRE L *’interrogatoire E f Sol. — P ardon, je ne suis p a s p a rti avec Pom m ier. — Cependant, vous l ’aviez d it à vptre sœ ur e t vptre sœ ur l'a répété. — J ’avais (lit cela k m a sœ u r p o u r avoir upc, excuse k m on départ. A bordant les vols commis k Clermont, le président dem ande à Sol com m ent il s ’introduisit chez M. F iguet, directeur du Ciném a Gcrgovia. — C’est k l'aide do fausses clefs, répond Sol. Le président énum ère ensuite rapidem ent les vols commis, toujours k Clerm ont, les 9, 10, 11 et 12 août. Sol les reconnaît tous, sauf ceux qui con cernent M. Drouhct, place d’ESpagne, et S trauss, ru e Bonnabaud, a rg u a n t que s’il en était, l’au teu r il les a u ra it avoues tout •comme 'il a avoué d’au tres vols opérés d an s les m êm es.rues. Il c o n v in t do rem arq u er k co sujet que Sol, d an s un m om ent dq fra n chise, av ait to u t reconnu, k l ’Instruction. Le président. — Qu’avez-vous fa it de l’arg en t volé ? R. — Je me suis am usé k P aris. D. t— Vous êtes resté k P a ris ju sq u ’à quelle date ? R. — Ju sq u ’au 17 août. D. — Comment sc fait-il que l’on vous ait vu à Vichy le 15 a o û t? R. — Je n ’étais p a s à Vichy le 15 août. Ma sœ ur, k qui j ’ai souhaité la fête cc jour-là, p o u rra it le dire. Lo président lit a lo rs la déposition de deux personnes de Vichy qui o n t donné le signalem ent d ’un individu ressem blant k Sol comme u n frère. Celui-ci ne réplique pas. D. — Nous vous retrouvons à Clermont, le 17 août. Vous étiez saris le sou ; vous vous êtes rem is k « tra v aille r » dans les m aisons. 11 fallait bien refaire la caisse, n ’cst-ce pas ? Sol, ipgénuem ent ï « Oui, M, le p ré si dent. » Le président. —- H eureusem ent, la police a mis u n term e k votre activité. M ais com m ent sc fait-il que venant de voler 600 fr. k M. Laroche, le 18 noût, qu an d vous avez été arrêté, lo 19, vous n'aviez s u r vous que 65 fr. ? C’est donc que vous aviez u n tré sorier, et, ce trésorier c’était Pom m ier, su r lequel on a trouvé 2.800 ff\ te. jour, dp son arrestation. Sol. — Pourquoi auraiS-J? confié l ’arg èn t volé k Pom m ier, alo rs que jo cachais pour m on compte les bijoux. D. — Qu’étiez-vous allé faire à .Vichy ? R. — Chercher du trav ail. D. — Vous y êtes resté 25 jours, vous di tes n ’y avoir pas trouvé do trav ail, com m ent "donc viviez-vous ? R. — J ’avais em porté des économies de P aris. E t puis, j ’avais trouvé u n restau« ra n t où je m angeais po u r 10 fr. p a r jo u r. Lo président m ettan t en doute l’existen ce, k Vicliy, d ’un tel établissem ent, Sol cite le « R estau ran t Niçois ». L’accusé reconnaît avoir logé à .Vichy sous u n faux nom. D. — Pourquoi preniez-vous u n faux nom ? j 5. _ J ’étais p a rti en mésintelligence avec m a sœ u r et je ne voulais p as q u ’elle me retrouve. S u r ses relations avec Pom m ier, qu’il affirme, à l’audience, être to u t k fait for tuites, Sol sc coupe k plusieu rs reprises quand on lui rappelle q u ’k l’Instru ctio n il se déclara chauffeur do Pom m ier. P o u r finir, Sol prend une fois de plus, avec u n désintéressem ent bizarre, la dé fense de Pom m ier. E t l’on revient k Pom m ier Le présid en t interroge celui ci s u r l'iden tité de sa m aîtresse, Marcello Legat, soidisan t a rtiste lyrique, et dem ande quelqiics renseignem ents s u r la fa»îHtto de la vio k Vichy que Pom m ier, comme Sol, af firme être m oins chère que p a rto u t ailleurs, cc qui étonnera certainem ent quelques personnes. D, — Pourquoi êtes-vous descendus, k Clermont, d an s deux hôtels différents, Sol et vous ? Vous avez dit que vous connais siez tro p peu Sol pour le fréquenter a ssi dûment. R. — C'est exact. D. — C’éta it p o u rta n t votre arm ? r . — C’est regrettable p o u r lui, m ais c’e st ainsi. , Pom m ier ay an t été inculpé, comme on lo sait, d’uno tentative de vol chez M. Salat, S(i, rue Saint-Gcnès, se défend avec ch a leur. 11 souligne qu’il fut d ’abord accuse d ’avoir été l’a u te u r d’uno agression au col des Goules et que l’on a reconnu ensuite son innocence. <i Ne confondons pas, réplique le p rési dent, u n non-lieu a été ren d u de ce chef, à cause des contradictions relevées en tre divers tém oignages, po u r insuffisance de preuves, m ais cela no ßignifie nullem ent que l’on vous reconnaît non coupable. » Les témoins L 'audition des prem iers tém oins, qui sont tous, ou ont failli l ’être, des victim es do» cam briolages, n u im u o aucun..incident;; tous confirment ce qui ç. été dit s u r les circonstances et la m atérialité des vols. M. Michel, crém ier place de Jaude, k l’initiative duquel on d u t l’a rre sta tio n de Sol, raconte com m ent il fu t abordé p a r le cam brioleur, comment, le tro u v a n t su s pect, il l’observa et a lla le dénoncer a la MCCMicheI, en q u itta n t la b a rre , reçoit les félicitations du présid en t et de l’avocat 8<O n H t ensuite la déposition de M. F i guet, directeur du Ciném a Gcrgovia, a u jo u rd ’hui décédé, que Sol v en ait do combriolcr quand il fut arrêté. M. D rouhet*20, place d ’E spagne, red it sa su rp rise en co n statan t, au re to u r de son trav ail, son ap p artem en t cam briolé. Sol essaie d e 'n ie r encore u n e fois ce vol, m ais le président lui impose silence, en lui faisan t observer qu’il est e n contradiction avec ses prem iers aveux. Mlle Jeanne Barrière, 20, place d E spa gne, Mme Ohapat, 12, place de la Poterne, M. Guillaume Joseph, 12, place de la Po-terne, Mme Nény, 19, avenue des P a u li nes, Mme Oouturier, 12, avenue des P a u lines, répètent ce que nous savons deja sur le passage de Sol dans leurs appartem ents. Il est m idi, l’audience est suspendue. briolage fu t constaté eoit l’au te u r du vol des 600 fr. M als M. Laroche réplique à P om m ier q u ’il ne peut rien savoir q u an t à ce q u ’il objecte, p u isq u ’il n ’é ta it pas là et il tra n cho la contestation en a jo u ta n t que l’ab sence des 600 fr. fu t constatée a v a n t l ’a r r i vée des personnes dont H est question. Avec M. Salat, directeu r d ’une Agence commercial?, 06, ru e Saint-G ?nès, Icr dé bats prennent quelque saveur. M. Salat. es*, on eûct, l’a u teu r d ’une p lain te qui ntnatia l'inculpation do Pom m ier en tentative do vol et Pom m ier n ’est p a s hom m e k se lais ser confondre. M. S a la t relate que, se tro u v a n t dans son b u reau , «n com pagnie de s a femme, au début du m ois d ’ao û t 192;', il f i t soudain, devant lui, u n individu q u ’il,'n ’a v a it p as entendu e n tre r. In te rlo qué p a r l’apparitio n , M. S a la t dem ande k 1 in tru s co q u ’il fait là et celui-ci répond avec aplomb q u 'il vient p o u r ach eter des antiquités. « Je ne vends pas d'an tiq u ités, • d it M. Salat. » E t su r ce, sans a u tre expli cation, l’individu resso rt comme il é tait entré. Revenu de sa surprise, M. S a la t co u ru t vers sa fenêtre ; if v it son v isiteu r m onter d ans une autom obile stationnée de v a n t la porte, après avo ir échangé quel ques mots avec le chauffeur, u n p etit hom me brun, rasé, e t d isp araître. Ce n ’est qu’ap rès avoir lu d a n s les jo u r naux l’a rrestatio n de Sol et de Pom m ier quo M. Sulat pen sa que son visiteur pou vait bien être u n cam brioleur. 11 déposa une plainte et n ’h ésita p as à reco n n aîtra en Pom m ier le v isiteu r qui l ’a v a it ta n t in trigué. Le président, au tém oin, en lui m o n tra n t Pom m ier : « Tournez-vous. Reconnaissezvous l'individu qui pénétra chez vous ? M. Salat. — C’est bien lui. Pommier. —- J e proteste avec la d ernière énergie. M. S alat s’est trom pé. E t d ’anord, n n cam brioleur, p our peu habile q u ’il fût, ne serait pas entré dans u n app artem en t san s savoir s ’il y avait quelqu’un, l-è président. — Sol y a lla it bien. R. — J ’ignore comment procédait Sol, m ais, logiquem ent, u n cam brioleur doit ag ir autrem ent. I). — Vous connaissez donc les procédés des cam brioleurs ? E t M" Robin de répondre p our son elierùi ,y Des. avocats les connaissent bien, M. lu président. » Le défenseur objecte a u tém oin que sou cabinet est ouvert à to u s les clients. « N’avez-vous pas, s u r la porte de votr» bureau, dit-il, une affiche a in si conçue t Agence Commerciale, a c h a t e t vente de propriété, M. Salat, directeur ? » M. Salat. — P ard o n , m aître, puisqtm vous voulez des précisions, en voici : sur m a porte il y a : Essuyez vos pieds, s. v. p. (Itircs.) M. Malavergnc, com m issaire de police procéda k l'arrestatio n de Sol, puis fu t chargé de l ’enquête su r les cam briolage ;. Avec sobriété, m ais avec précision, il ra p p orte ce q u ’il a vu, ce q u ’il a entendu, ce q u ’il a fait. M. M alavergnc d isa n t que Pom m ier, lors de son arrestatio n , avait prétendu ne p a s con n aître Sol, Pom m ier proteste q u 'il n ’en est rien, m ais M. M alavergne, froide m ent, m ain tien t son affirm ation. L ’audition des tém oins se term ine p a r l a . lecture des dépositions de M. B arrier, exngent de police k Clerm ont et cousin de Pommier, et de deux bijoutiers qui reçu rent, comme M. Salat, la visite d ’u n p er sonnage que l’on croit être Pom m ier. L a déposition de l’ex-agent est assez piquante. Elle nous apprend que ce rep ré sentant de l'o rd re m o ral (au m om ent da l’aventuré il é ta it encore en fonction) n ’é ta it p as peu fier de se p ro m en er en com pagnie de ces deux m alfaiteu rs, dont l ’u n . Sol, s ’é ta it présenté à lu i sous le nom du « Bossoutrot, a v ia te u r », sim plem ent, et l ’a u tre lui a p p a ra issa it comme le p a re n t riche aux basques duquel il est bon de s’accrocher. Au surplus, M. B a rrie r s’a t tache, inconsciem m ent, sans doute, k don n er p o u r Pom m ier u n emploi d u temps^ p a rta n t du 11) au 18 août, q u ’il est bien dif ficile de contrôler. / REQUISITOIRE, PLAIDOIRIES ET VERDICT M. Ronossieux, su b stitu t du P ro c u re u r général, a u nom de i’accusation, prononça un long réquisitoire trè s serré. A près av o ir fait l ’éloge de la police e t félicité M. Ma»lavergno de sa conduite en la circonstance, il prend poin t p a r point les actes rep ro chés aux deux complices et trace de cliocun u n p o rtra it peu llatté. Il dem ande urf châtim ent sévère. •< M" Ondct, défenseur de Sol, s’a tta c h a éloquem m ent à a ttire r l ’indulgence des ju rés su r son client, en ra p p e la n t la belle conduite de celui-ci p e n d a n t la g u e rre e t cet incident pathétique ; Sol recevant, un. jo u r d ’assaut, duns la tran ch ée de d ép artit la nouvelle de la m ort de sa m ère. M" Robin, avec sa fougue habituelle* plaide l ’acquittem ent de son client Pom mipr- H tirodo m eilleur p a rti d ’une p au s« m auvaise et, a v a n t épuisé les arg u m en ta de raison, il so rt opportuném ent, en bou quet de la fin, l’argum ent d u cœ u r : u n a lettre ém ouvante de la m ère do Pom m ier, A 8 heures du soir le ju ry se re tire p o u r délibérer. Les questions posées é ta n t aul nom bre de 44, la délibération se prolong* pen d an t plus d’une heure. Enfin, Cour et ju ré s re p re n n e n t leu* place, et le chef du ju iy lit le verdict 1 c’est » oui » su r les questions principales. En conséquence. Pommier eet condamné à 10 ans de travaux forcés, Sol à 8 ana d* la même peine et ohacun eet frap p é en ou« tre de 10 ans d ’interdiction de oéjour« AUJOURD’HUI Bourduge M aurice et R icard Michel, irfcnlpés de vols qualifiés et tentatives. —* M inistère public : M. Caron, avocat géné ral. D éfenseurs I: M‘* Edm ond de Le| Brosse et Goutct, du b a rre a u de Riom. * Audience de l'aprés-rrudi Ab2 heu res, l’audition des tém oins con-1 tinue p a r M. P aul S trauss, dem eurant 1, ru e B onnabaud, qui, en quelques m ots, se contente de rem ém orer le vol dont il fut victime. ' . La déposition de M. Laroohe Pjerre, 44, ru e B allainvilliers, soulève u n e in te rru p tion de Pom m ier, qui dem ande insolem m ent au tém din k quelle heure il s était ap e rç u du vol commis chez lui et si, a ce m om ent, il n ’y a v ait personne dans 1 apPtE te Pom m ier donne aussitôt le sens de son interruption, «n rép o n d an t au p rési dent, qui srétonne do le voir s ’in téresser à co p o int au sort de son cam arad e : k M le président, c’est à m on propre so rt aüe je m ’intéresse c a r l ’accusation pré ten d que si Sol n ’a p a s été trouvé en pos session d ’une somme de 600 fr. que M. L a roche affirma lui avoir été dérobée, c est qu’il me l’av ait rem ise et Sol, de son côté, nie avoir p ris ces 600 fr. » M’ Robin, défenseur de Pom m ier, in d i que qu’il serait possible que l’une d e s.p e r sonnes. .présentes au m om ent où le cam .J— Théâtre Municipal %w- ■■ / GALAS D’OPERA A ujourd'hui, o u verture de la location p our lc3 tro is d ern iers g a la s d'o p éra : Jeudi 26 avril ; Sam son et Dcuila, ave* Mlle I.yso C harny, de l ’O péra ; MM. Léridon, de l’O péra ; V olm oral, de l ’O péra j T erval, C arpentier, etc... Sam edi, 28 av ril : La Favorite, avec Mil* Lyso C ham y, de l ’O péra ; MM. L e m a t e e , de l ’Opéra-Comique ; V alm oral, de 1 Opé ra ; T erval, Mlle Dietz, M. A nel, etc... D im anche, 29 avril, en soirée : Sigurd^ avec Milo Lucile P an is, de 1 O péra ; M , R obert L assalle, de l’Opéra ; V alm oral, d» l’O péra ; Mlles M arlet, B aron ; MM. T er val, Senty, etc... . „ , 4 Cadre de chœ urs de 27 exécutants ; g ra n d orchestre sous la direction de M. G abriel L aporte ; mise en scène réglée p a r M. Ariel. Les bureaux de location sont ouverts k p a rtir d 'a u jo u rd ’hui, de 11 h. k 18 h. 30. l ’AVEMR PU PHY-DB.1BME ET PU OEOTTW FÉDÉRATION des Républicains - Démocrates du Puy-de-Dôme — ■w v jr. J. — IM airie. - t b i tiott? p ris d 'in sére r : La Fédération des R épublicains Dém o crates du Puy-dè-Dôm e a tenu sam edi et d im an ch e son prem ier congrès. M. E m ile Landé, secrétaire général de la Fédération des R. D. de Seîne-et-Oise, délégué de la. Ligue N ationale de la Dé m ocratie, a ouvert le congrès par une con féren ce publique. Après avoir rappelé ce que fut le bloc anticlérical d’avant-guerre e t les dangers qu'il fit courir au pays, l ’orateur m ontra la n écessité de m aintenir l ’union, autour de la R épublique, d e toufc le s citoyens qui font p asser la France a van t les intérêts d’un p a ffi oïl les Tanci#S»>d'un.e secte, 11 ren d in ju stice à L cp u v re .accom plie par la Chambre actuelle, h éritière d ’u ne lourde succession, et fit entrevoir les résu ltats n éfastes qu’aurait pour la n ation tout entière et pour les travailleu rs en particulier la politiipie de désunion n ation ale chère au Bloc des Gau ches. D im anche m atin , salle de la M aternité, l a réunion d’études à laquelle assistaien t p lu sieu rs personnalités politiques de Cler m ont et du départem ent a été l ’occasion d’un exam en approfondi do la situ ation électorale des partis et de leur action en vu e des élection s de 1921. On dut consta ter notam m ent que le parti rad ical et son chef M. Clém entel pc fa isa ien t de p lus en plu» les fourriers du socialism e. Des déci sion s furqnt prises pour préparer dans toutes les com m unes du départem ent des groupem ents de citoyens actifs, en rela tion avec la Fédération. A 12 h. 30, un banquet réunit, à l’Hôtel d es M inimes, les organ isateu rs du Congrès e t leur permit d'exprim er leurs espéran ces dans des toasts p lein s de bonne hu m eur. La journée se term ina par une conféren ce publique que donn a Em ile Landé à la m airie de B eaum ont et qui eut un plein euccès. X.-B. — La Fédération des R. D. du 1 uv-de-Dôme envoie son program m e sur ’dem ande. A dresser corresp on d ais# et tou tes com m unications, à E. Lahdouze, », nveaofc des Bughes, Clerrrtont-Ferrétld. HEUREUX ÉVÉNEMENT POUR CLERMONT-FERRAND M. Yvo, sp écialiste de la vue, de l'Insti tu t ophtalm ique de P aris, peut être con su lté gratuitem ent au Grand llùtel et de la P o ste , Combien de ceux qui souffrent de m yop ie, de presbytie sont affligés de m aux rie tête, de vertiges fréquents, parce qu'ils n ég lig en t d 'am éliorer leur vue, non par d es m édicam ents, m ais en se servant de verres appropriés à leur état visuel ! Après de nom breuses années d’études, Sir W illiam Crookes vient, de découvrir un verre fabriqué par 1’A nglo-Am erican Opti cian s C , qui, ayan t l'apparence d'un verre ord in aire, donne beaucoup plus de champ VisueJ, de lum ière et em pêche les rayons ap pelés par la science « u ltra-violets », et 6i n éfastes à la tvue, de pénétrer dans les yeux. N om breuses sont les personnes qui se ront heureuses d’apprendre qu’elles p eu vent con su lter tous lés jours, de 10 à 12 et rie 14 tt 18 heures, à partir d'aujourd'hui, M. Yvo, le sp écialiste dont la réputation est acq u ise p ar vin g t an s d ’expérience» tot tl’exactitude, qui lu i ont valu les p lu s bril la n ts résu ltats, m êm e d ans les cas les p lu s difficiles, en Amérique, en Angleterre, en F rance et en Espagne. Toutes les d u sse s de la société sont exa m inées par lui avec les m êm es soin s et les m êm es attentions.. Exam en de la vue tous les jours, nu Grand Hôtel et do la P oste, du m ercredi 25 au sam edi 28 avril soir. Prothèse auriculaire (surdité) M. YVO dém ontra au ssi aux personnes attein tes de surdité com bien il est facile et' peu coûteux de rem édier à cette infir m ité en se servant d'un nouvel appareil am éricain. D ém onstration gratuite. Vu l’affluence à w-s consultations, il est prudent de ne pas attendre le dernier jour. L’MION DÉPARTEMENTALE lies Sapeurs-Pompiers du Puy-de-Dôme A . A R D E S T /U nion d é p a rte m e n ta le des ea p eu rsp o m p iers du Puy-de-D ôm e tie n d r a u n e a s sem blée g é n é ra le , d im a n c h e p ro c h a in 29 avril. Voici le p ro g ra m m e de la fôto : S am edi 28 a v rill. — R e tra ite a u x flamh a a rx p a r la su b d iv isio n , avec le co ncours de la F a n fa re d ’A rdes. 1 ................................. D im anche 29 a v rli. — R éveil en fa n fa re . 1) h. 4. — R éception de M. le sous-préfet, »le M. c o m m a n d a n t G o u rb e y rc , inspec te u r d é p a rte m e n ta l, e t do MM. le s officiers do* sa p eu rs-p o m p iers. 10 ’■ V in d ’h o n n e u r, offert p a r la m u nicipalité. M anœuvre su r la place de la 11 h. — Réunion de l’U nion départem en tale. 12 h. — Défilé de tou s le s sapeurs-pom piers, de la Société* de gym nastique 1’ « Issoirienne », des clairons et trom pettes et de la Fanfare d’Ardes. A m idi et demi. — Grand banquet par souscriptions. 3 h. — M ouvem ents d’ensem bla par la Société de gym nastique 1’ « Issoirienn e » (section d es fillettes et garçons). 4 h. — Concert par la F a n fa re .— Départ d'un ballon m ontgolfière. — Grand bal pu blic. Les adhésions au banquet son t reçues chez l ’officier et les p om piers. C o n c o u rs des Tisseurs Réunis 2 5 . 0 0 0 f r a n c s d e p r ix 1 0 .0 0 0 f r a n c s e n e s p è c e s ’’Aux Tisseurs Réunis” changent de r.om ; mais rassurez-vous, ils ne changent pas leur méthode qui a fait leur formidable succès et qui consiste à détailler directement les tissus qu'ils fabriquent, un tiers meilleur marché que ne peuvent le faire les intermédiaires et les revendeurs. Ils adoptent une nouvelle enseigne composée d'un titre et d’un sous-titre. Le titre est de 4 mots indiquant qu'ils sont des fabricants de tissus réunis pour la vente directe aux consommateurs ; le sous-titre est composé de ? des mots déjà employés dans l’enseigne qui va être changée et résume le titre. Ces 2 noms, titre et sous-titre, sont entière ment écrits dans la phrase qui précède et il vous suffira de la lire attentivement pour trou ver la solution. Cette enseigne est déposée sous pli cacheté en l’étude de M* Baclielet, huissier à Lyon, qui en a délivré récépissé. Un concours est ouvert entre tous les Lec teurs de ce journal et il suffira de répondre par lettre aux questions suivantes : I ■ Quel est le titre adopté ? 2” Quel est le sous-titre ? 3’ Combien do personnes prendront-elles part au Concours (cette dernière question pour départager le a ,» g a w tp ) . „„ ^ ivï 1» prix. — 5.009 francs en espèces. 2- prfk. 3.000 .£«*■• 3* prix.— 1.000 — — 4* prix. — 500 — — 5* prix. — 500 — — 6- a u 20’ prix. — 3m et. Crêpe m aro c ain soie. 21* a u 50’ prix. — 3 m ètres G abardine laine. 51* a u 100» prix. — 3 m ètres T issu éponge. T outes so lu tio n s ju stes : 2 m ètres Voile coton. Adresser les solutions aux Tisseurs Réunis en indiquant très lisiblement son nom et son adresse et en mettant sur l’enveloppe la men tion « Concours ». envoyer par la poste ou, de préférence, les déposer dans les Boites pla cées aux portes de chacun de nos magasins : à LYON, 13, cours Lafayette. ST-ETIENNE, 48, rue République. GRENOBLE. 10, rue de Bonne. CLERMONT, 6, rue André-Moinier. MARSEILLE, 5. place des Capucines. TOULON, 8. rue Hyp.-Duprat. Le concours sera clos le 5 Mai, la solution annoncée dans ce journal le 10 Mai et les ■10ms des principaux gagnants publiés. LES SPORTS A S S O C I A T / O H-Les résultats de dimanche —I f t f t i i n n i A LA BOL’RBOULE. — S. O. Bourboulien 1 et 2 bat S.S. de Saint-Sauvon, par 2 buts à 1. Partie disputée sur un terrain où l’herbe déjà haute gêna considérablem ent les joueurs. Le S.C.B., bien com mandé p ar l'excellent avant-centre Dabert, parvint, m algré une sé vère résistance de .Saint-Sauves, à enlever la décision. Très bon arbitrage de M. Ferrière. LE SECRET de la Vieille Demoiselle a issoiRE Une épreuve de vitesse F pour e n assu rer le su cc è s. Dimanche prochain, 29 courant, se dtsptis fera, à isso ire, un e grande épreuve, de vitesse. Le vainqueur recevra une m agnifique écharpé o f orte p ar un gioupe de jeunes Issoiriennes. De o ombreux pri x sont, en outre, attribués a cette compétition, qui prom et de rem porter un beau succès. On nous assure que les Pcuf, Soûle, Namm, Roux, Lafarge, Barbecot, Rigodiat, Durand-, Ravoux, Vachez, Saneelme, Belon, Vacheron, pour ne citer qu e les m eilleurs, s'apprêtent en yu e de cette réunion. Cela prom et une belle bataille. Les inscriptions sont reçues chez M. Brillaud, à Issoire. U. C. VICHYSSOISE Le Crand Prix de l’U.C.V. se disputera le 6 mal L’Union Cycliste Vichyssoise inform e les coureurs qu'en raison de la concurrence du Grand P rix Peugeot, qui .se court à Dompierre. le 13 m ai, le Grand P rix de l'U.C.V., organisé su r un parcours de 100 kilomètres, a u ra lieu le 6 m ai. Cette éprouve est ouverte à tous les coureurs licenciés du départem ent de l'Ailier et des départem ents lim itrophes. Plus de ,500 francs de prix lui sont attribués. Il sera donné, en outre, pour le m eilleur classem ent . de trois; coureurs do la même spciêtë, u n objet d 'a rt en bronze, offert p ar les Galeries l'aristen nes. Les engagem ents soitt reçus au siège social, 52, rue de P aris, m oyennant u n droit de trois francs. VELO-CLUB MOULINOIS Brevet m ilitaire de 100 kilomètres Le Vélo Club Moulinets- organise, pour la dim anche, 6 m ai,, le b rev et' m ilitaire de 10Ô kilom etres, com ptant po'û'r le p rix \Volber. L’itinéraire' sera celui de l’année dernière,> Il passera p ar Villeneuve, Chantenaÿ, Sa int.Pierre-le-Moûtiér, Mars, Magny-Cours, Ne vers et retour. Le d ép art sera donné à 13 heures, route de P aris ; l'arrivée sera jugée au même liou. Les engagem ents sont reçus chez M. Forgeroux, 22, rue de" la Flèche. Ils devront être nrcom pagnés des nom, prénoms; num éro de licence et, de la somme de 2 fr. p o u r les lic e n ciés ou membre de l’Ü.V.F., et de 3 fr. pour les autres coureurs. D ernier délai, 3 m ai, à 24 heures. Nous annonçons, d’ores et, déjà, pour le dim anche suivant, 13 mai, * le grand circuit Esper », sous le contrôle d u V.C. Mouîinois. A CUS&ET Dimanche dernier, une course cycliste, or ganisée p ar le S.C. Cussétois, a été disputée à Cusset. Cette épreuve réunissait 44 concur rents. Voici les résultats : l» Busscmey, 2» Guérin, 3« Grandsaigne, 4« Renaud. 5e Sirieix, 6’ Servajean, 7« Tarantola, 8* Bonhomme, 9® Belgic, 10® P arthon, 11® Mina, 12° Testonvigne. l e s arrivées eurent liou en p aq u e t Teston vigne fit uno chute assez sérieuse à l'embal lage. Il a d û être pansé à l’hôpital. DANS LES CLUBS AERO-CLUB D’AUVERGNfj Sortio-promonade La réunion débuta p ar un m atch d'as^o.ciatiou entre l'A.S. Riomoise 2 et une sélection de l’arrondissem ent de G annat. Après une partie monotone, les locaux triom phèrent par 2 buts à I. A 14 h. 30, les équipes prem ières de l’A.S. Riomoise e t de la Vaillante de T hiers firent à leur to u r leur entrée su r le terrain,, e t les spectateurs a ssistèr en t à une très belle e x h i bition. Riom avait m is su r pied sa m eilleure équipe ; Duron et Navel fu ren t les m è illeu rs. T h iers l'em porta p ar 2 buts à 1. A 16 heures eut lieu un m atch de rugby entre le C.A.S, Clennontois et le S.C. Riomote. Los visiteurs b attiren t l'équipe locale p ar 35 points à 0. Le score indique assez ce que fut la partie. A Riom, les m eilleurs furent Bach et Tâtave ; à Clermont, M uyard e t Besson. Au cours de la réunion, des équipiers de l’A.S.R. distribuèrent de m agnifiques œ illets de Nice, après quoi une quête fu t faite au bénéfice des laboratoires. F é lic ito n s , pou r term in er, les o r g a n isa te u r s dp cette b e lle fête, q u i n ’a v a ie n t r ie n n é g lig é ', , , AVIS ET C O N V O C A T IO N S de Chauriat, est venu donner un concert, enl Chris1' 61’1' 865 m embrs* honoraires P?°Srai? m*, des mieux choisie, fut exé M. et Mme BARRIER-ROMEUF, entrepre dune façon magistrale, sou* 1a direoneur de plâtrerie-peinture, à Riom ; Mlles cuté autorisée de M /Sauret Daniel. Pierrette et Alice BARRIER ; M. et Mme tion Nous espérons quo do nouvolles oodtttons GONNARD-POUMIER, en trep ren eu r de serru rerie à Riom, et le u r fille M arie-Antoinette ; population?' P0Ur plUß pl,dalr d® U Mme veuve ROMEUF, et toute la famille, ont la douleur de vous faire p a rt de la perte cruelle qu’ils vieunent d’éprouver en la per RIOM sonne de VOLVIC. — Recette buraliste. — Nous avons le plaisir d’apprendre la nomination; au poste de receveur buraliste à Bourg-Lastio de M. Soulier Baptiste, mutilé de guerre, Entrepreneur de pi Atrerie-peinture médaillé militaire, croix de guerre, père d» titulaire d'un prix Cognacq. Noua Décédé le 23 avril 1923, dans sa 69®, m u n i 7luienfants, adressons toute« nos félicitation* pouï des Sacrem ents ' de l’Eglise. cette nomination bien méritée. Leur père, ! beau-père, grand-père, oncle, A I GUEPERSE grand-oncle et cousin, E t vous prient d'assister à ses obsèques, Concoure agricole. — Le maire de la vil)* qui auront. lieu aujourd'hui, mercredi, 25 d’Aiguêperse informe le public que le con avril, a neuf heures et dem ie, en la Basilique cours agricole organisé par la Société d’agri de Saint-Amable, à RIOM. culture de l'arrondissement de Riom, aura, O h.se réu n ira m aison m ortuaire, faubourg lieu à Aigueperse. le 22 et 23 septembre 1923. de Mozac, n° 46. Ce concours, placé sous la présidence Il ne sera pas envoyé de cartes d'invita d'honneur de MM. Clémentel et Gomot, sé tion, le présent avis en ten an t lieu.nateurs ; de M. le Préfet du Puy-de-Dôme, ét sous la haute direction de MM. Veyret, direc Priez pour Lui I teur des services agricoles du Puy-de-Dôme, et Cayla professeur d’agriculture à Ricin, sera doté de nombreuses récompenses. AVIS D’OBSEQUES Il com prendra : le matériel agricole, les anim aux, les produits et dérivés de la ferme, Mme veuve VERMILLON, et toute la fa l’horticulture, la motoculture, la petite in mille, ont la douleur de vous faire part de la dustrie et les arts décoratifs. perte cruelle subie en la personne de Le program m e en sera adressé A toute p er sonne qui en fera la demande au secretariat de la m airie, en y joignant un tim bre pour la réponse. —* Le m aire : Gauthier-Brun. •J8 AVIS D'OBSÈQUES Là B oule de Neige (Sté de prévoyance et d e retraites). — L’assemblée générale de la section de Clermont a eft lieu dim anche der nier, 22 avril, au siège, C afé-restaurant F ran çais, 41, place de Jaude. Le bureau est ainsi composé pour un an : Président : Léon Monjoie ; vice-président : Philippe T rarieux ; trésorier : F ernand Latnpie ; trésoriers-adjoints : Joseph P ion et Mlle Renée Monjoie. Membres : Auguste Boussuge, A rm and P as tor et Marcelin Rougerie. Retraité Nous rappelons qu’on peut se procurer sta ENNEZAT Médaillé m ilitaire tuts et bulletins d’adhésion au siège, 41, place de Jaude, et auprès des fonctionnaires et CHAPPES. — Mariage. — Nous apprenons Décédé dans sa 70® année. mem bres du bureau désignés ci-dessus. Et vous prient d'assister aux obsèques, qui avec plaisir le prochain m ariage de M. Lucien-Camille Bardet, de Chappes, avec Mlle Le Réveil Clermontois (fanfare de trompet- au ro n t lieu le jeudi, 26 avril. L’absoute sera donnée à sept heures trois- Roustaud. Nos félicitations. tps). — Aujourd'hui, m ercredi, à 8 h. 30 préci ses, répétition pour toute la fanfare. Etude quarts, cri l’église St-Picrre-les-Minimes. MONTAICUT Réunion, m aison m ortuaire, 19, rue des de nouveaux morceaux. St-ELOY-LES-MINES. — Mariage. — Lundi, Salins, à sept heures et demie. Les cam arades d ésiran t faire partie do la 23 courant, a été célébré, à St-Elov, le m a société peuvent, se faire inscrire au B ar de riage de MIJj Jeanne Blanc, la charm ante l’Auto, place Gaillard, ou le m ercredi et ven jeune fille de M. et Mme Blanc, épicier à La dredi, salle de répétitions, place Sidoine- 'l*’ Office de Trentaine et Anniversaire Roche, avec M. Edouard Valcton, employé Apollinaire. aux Usines Dunlop. L’instrum ent est fourni p a r la société. Mme veuve MANDON-LACOMBE ; Mlle AnA l’occasion du m ariage de leu rs enfants, Société des M édaillés m ilitaires de Cler nette MANDON : M. Pierre ANDANSON ; Mlle les familles Blanc et Valleton ont rem is à M. mont-Ferrand; — Les m em bres de la société Marie ANDANSON, et toute la famille, p rien t le m aire de Saint-Eloy la somme de 50 l'r., sont priés d’assister aux obsèques du cam a leurs am is e t connaissances de bien vouloir destinée au bureau de bienfaisance. Nous offrons aux jeunes époux nos m eil rad e Vermilhon, qui au ro n t , lieu le jeudi, 26 assister à l’Office an n iv ersaire de leurs vœux de bonheur. courant, à 7 h. 45. Réunion, m aison m ortuaire, 19, rue des Salins, à 7 h. 30. A neuf heures. AMBERT Et à l Office de trentaine de La concert de l’U.N.C. — Le brillant concert donné par l’Union Nationale des Com battants B o u R s f i £ U -T r a v a i l ri'Ambérr, au profit de la caisse de secours, • wv — a obtenu un grand succès. - / Née ANDANSON Syndicat des ouvriers coiffeurs, — Réunion Mme Sylvianue et MM. Damey, Sapiens. générale de tous les ouvriers coiffeurs syndi Stéphane André, artistes clermontois, ont vi A neuf heures et dem ie, qués ou non syndiqués, m ercredi, 25 avril, à Qui auront lieu le jeudi, 26 avril, en. l’église vem ent intéressé le public d ans l'exécution d a neuf heures précises du soir, Bourse du T ra St-Picrre-les-Minimes. la partis concert, et dans « Le P assan t », d«? vail, place Fontgiève. Coppée, nos artistes am bertois ont rivalisé d« zèle avec leurs cam arades de Clermont. Mme Syndicat des Tram w ays. — Tous les cam a Bourgeois a parfaitem ent chanté les « Lettres rades sont priés d'assister à la réunion extra- Ÿ OFFICE DE QUARANTAINE de W erther » et joué le rôle de « La Pays«? » oïdinaire qui aura lieu au jo u rd ’hui m ercredi, dans la spirituelle comédie de Yves Mirande. 25.avril, à 9 h. 30 du soir, Bourse du Travail; M. M arius PEYROUX ; Mme et M. Henry place Fontgiève. Présence de tous indispen BQNNEMOY, et toute la famille, prient leurs MM. André Gras et Berger lui donnaient la réplique. M. Berger s'est révélé acteur spiri sable. am is et connaissances de vouloir bien assis tuel et comique e t le public am bertois compte ter à l’office de quarantaine de l’entendre souvent. La quête a été faite p ar Mmes S erindat et E T A T -C IV IL D E C L E R M O N T Rigeon, accompagnées par MM. H. Peliet et du 24 avril IL Béai. Née Adélaïde M AH0N La réunion était présidée p ar M. E. Pellet, Décès. — M arquet Jeanne-Louise, 16 ans, à d'honneur de la section. M. Courla Raie-Dieu, n° 8, allée Sud, cité Michelin. — Qui sera célébré en l’eglièe St-Genès-les- président Sauzet M arguerite, 53 ans. — Vermillon Ri- Carmes, le jeudi, 20 avril, a neuf heures pré tial, obligé de partir pour le Conseil général, avait écrit aux organisateurs pour leur expri gond, propriétaire, 69 ans, rue des -Salins, cises. m er scs regrets dé ne pas être à leur soirée. n° 19. — P iroux Marie, épouse Cornaire, 29 Le public am bertois n 'a pas m énagé ses ans, rue Jolie, n° 12. applaudissem ents et ses encouragem ents aux Naissances. — Tram ond René-Roger. — acteurs et organisateurs do la soirée. 'f OFFICE ANNIVERSAIRE Espy Germaine-Simonne. M. Boyer, président actif de la section, so M. Léon PICAUD, retraité du P.-L.-M., ses faisant, l'interprète des mem bres do l'I'.N.G. d’Ambert, remercie les personnes do lu ville enfants, petits-enfants, et toute la famille, if* AVIS D’OBSÉQUBS prient leurs am is et connaissances de vouloir qui ont aidé au suécès de la soirée et en par ticulier les cam arades dévoués qui ont amé Mme veuve CUGINAUD a la douleur de vous bien assister à l’office anniversaire de nagé la salle. faipe p art du décès de son fils MARS AC. — Mariage. — Mardi. 17 avril, a eu lieu à Marsac le. m ariage de Mlle Foliote S auret, de Rouville, commune de Marsac, Née RAYNAL avec M. Antoine Bel, de Faüarge, commune Inspecteur-adjoint des Eaux et Forêts Qui au ra lieu Jeudi, 25 courant, à huit heu de 'Marsac. Décédé sUbitehient à. Paris. res et dem ie,'en l'église Saint-Joseph. Après la bénédiction nuptiale, les m rertis L’inhum ation au ra lieu .au cimetière de et, les invités se sont réunis à l'hôtel Pom CLERMONT-FERRAND, le jeudi, 26 avril 1923. m ier oO les attendait un diner de 60 couverts. Reunion à la gare (cour de la Grande Vitesse), Nous adressons aux jeunes époux tous nos. à dix heures et demie. vœux de bonheur et à leur famille 1:0 s meil leures félicitations. f Monsieur R. VERM1LL0H Monsieur Etienne MANDON . Madame veiivé MÂNDÔN Madame PEYROUX Marius Monsieur Eugène CUGINAUD C Y C L IS M E ^ Monsieur ARVIS Léonard Madame Léon PICAUD P U Y -D E -D O M E Grand Prix Wonder Madame Antony BTZET ïmMNf S W fe è » S f ü i ’S v e rs de l a p la ce sablée. E n d ép it de cette a tiitu d e in d ifféren te, ses tr a its p o rta ie n t l ’em p rein te d 'u n e te n sio n p a rtic u liè re , et ses re g a rd s e r ra ie n t avec in q u ié tu d e e n tr e tes h a ie s v e rte s q ui se su c cé d aie n t com m e des « p o r ta n ts » de coulisses d a n s ce ja rd in , p la n té à la vieille mode. F élicité l ’o b se rv a it en c o n se rv a n t un e im m o b ilité ab so lu e... E lle é p ro u v a it u n e v ag u e m a is cru elle a p p ré h e n sio n , e t re d o u ta it le m o m en t oii ce re g a rd in v e stig a te u r to m b e ra it s u r elle. Il s ’a v a n ç a d a n s le se n tie r q u i lo n g e a it la p ra irie , en r a le n tis s a n t en co re le p as. S a tête é ta it d é couverte. E ta it-ce l'ex p ressio n in a c c o u tu m ée de son v isag e, on bien la fa tig u e c a u sée p a r son voy ag e d 'a g ré m e n t ?... le fa it est q u ’il p a r a is s a it trè s ch a n g é. U étendit le b r a s v e rs une branche de pom m ier, e t l ’a t tir a n t vers lui,, se m it à. considérer les fru its en- p r é p a râ t ion avec un intérêt p ro lo n g é... -C erta in em en t il ne v o y a it p a s la jeurte-'üHe qui • éta it-a ssise, aous le noyer. Il la iss a a lle r la b ra n c h e , qui se releva p restem ent,'et-il cantinw-a â n  i’cher dans la mêm e direction. M aintenantil se trouvait sur le m êm e plan que F élici té ; il se b a issa tout' à coup, «et cueillit quelque chose su r lé bord de la prairie. «t Vovèz, F élicité... v o ilà un trèfle à qua tre feu illes », dit-il tout à coup sa n s regar der du côté de la jeu ne fille. Cela fut dit tranquillem ent, indifférem m ent, tout com m e si ses rapports avec F élicité n ’avaient été n i interrom pus ni troublés, comme sTl était bien entendu, bien établi qu'elle dût se trouver là, assise sous le noyer ; m ais il y avait aussi dans ces paroles une sorte d’invitation tacite à n e point quitter la place qu’elle occupait. «« N otre bon peuple allem and croit que ces quatre feuilles portent bonheur à celui qui les découvre », continua-t-il en s ’avan çant au travers de la prairie. « Je vais sa voir tout de suite quel degré de foi il faut accorder à cette croyance ». ten V f ' m * q q r- »•*{ ,.. f . S,tX4>. j. _ Il é ta it d eb o u t d ev a n t elle et se m b lait av o ir secoué to u te s ses p réo c cu p atio n s p o u r r e n tr e r en possession de son énergie. Il te n a it encore la feu ille de trèfle, et te n d it ses d eux m a in s à F élicité. « B o n so ir », lu i dit-il doucem ent, p re s que en tre m b la n t. Ce son de voix é ta it si im prévu q u ’il d o n n a it u n e im p o rta n c e ex trêm e à ce m o t b a n a l. Ah ! s’il a v a it p a rlé à F élicité n eu f a n s a u p a r a v a n t, q u a n d il la te n a it deb o u t d ev a n t lu i p o u r la, ju g e r et la co n d a m n e r, sa n s m êm e p re n d re la peine de l ’en ten d re, quel em p ire n ’eût-il p a s .exercé s u r le c œ u r e n fa n tin q u i a s p i r a it a rd e m m e n t à la com p assio n et à l'a f fection de ses sem b lab les !... P o u r cette âm e repoussé«? d a n s les tén èb res, reje tée p o u r ca u se d!origine in fa m a n te , su sp ec tée,’ accusée, courbée so u s to u te s les h u m i liatio n s, ce s a lu t de re to u r é ta it in a tte n du. S an s a v o îr conscience d 'elle-m êm e, elle leva s a m a in ..) elle, la p a r ia " ! ...'q u i n ’àur a it .paiv-vodiu c'woir re c o u rs à cei hom m e, Biême bi elle a v a it été en d a n g e r de m o r t., et poussée p a r u n e force in co n n u e, irré s is tible, la m it çlans la m a in q u i t t a i t te n d u e vers elle. C’é tà it u n e so rte de m ira c le q u i se p ro d u isa it... M ais le m o in d re m ou v e m ent irré fléc h i p o u v a it fa ire s u r g ir l’an.im osité d o n t ces m a in s ré u n ie s m a rq u a ie n t la trêve, sin o n la d is p a ritio n ... Il lè cômp r it a in si, et trè s-n a tu re lle m e n t, avèc le ta c t qu e co m p o rtait s a p ro fessio n , avec çct em pire q u ’il s a v a it si bien p re n d re e t g a r d er s u r lui-m êm e, il c o n tin u a la co n v er sa tio n en l’a m e n a n t s u r u n te r r a in in d if férent. « A nna vous a-t-elle causé beaucoup de fatigues et de tracas ?... » dem anda-t-il am icalem ent. o Tout au contraire... L’attachem ent de cette enfant me touche beaucoup, et je la soigne avec plaisir. — Pourtant, vou s êtes pâle... p lus pâle que de coutum e... Et l ’expnessinn amère dont votre bouche a contracté l ’habitude Lrî. Nous 80 nos lecMi automo c h e z M, La rage de Brioud préseutan triajre a r P endant Cblçns de T out ch’ ab attu d a v a p t ce Monsieur Pleire-lmaMctor BflRRIEB La commission des fêtes' d e l'Aé.C.A. ê’s l' heureuse d’inform er les membres honoraireset actifs de -cette société qu'elle organise,' à leur intention, une sortie-promenade, qui au» ra lieu le dim anche, 6 m ai prochain, aux M artre s-de-Voyre. Le program m e de cette sortie comporte u n déjeuner cham pêtre pour lequel M. AngladeA ISSOIRE. — Espéranco du Collège (m ixte) Ramade, hôtelier aux M artres, a é ta llj un Y o f f i c e D’A n n i v e r s a i r e a t h i e r s bat le Breull Association, par 7 buts à 2. m enu très alléchant, et dés distractions di P artie très am icale, au cours de laquelle verses : danses, etc., sur les bords de l'Ailier. Mme veuve ARVIS, sa fille, et toute la fa les collégiens dom inèrent largem ent. Les membres de l’Aé.C.A. qui seront accom m ille, prient leurs am is et connaissances de pagnés de leur famille, pourront se rendre vouloir bien assister à l’office anniversaire aux M artres p a r le train p artan t de Clermont de à II heures du m atin, le déjeuner devant avoir lieu à 12 h. 30. Une caravane cycliste C.S. MONTAGNARD DE CHANTELAUZE et automobile sera égalem ent formée. Nous Qui sera célébré lè mercredi, 2 met, à dix CLERM ONT donnerons ultérieurem ent les lieux de ras heures, en l’église Saint-Gènes de THIERS. semblement et les heures de départ. U ne sera pas envoyé de carte d’invitation, CHAMAUÊP.ES. — inauguration du kios Le prix du déjeuner, vins, café et liqueurs Nous voici h quelques jours du dép art de la com pris, est fixé à 10 fr., payables en ..’inscri le présent avis en ten an t lieu. que. —, Le kiosque do m usique, don de la m agnifique épreuve que va constituer le vant, Les inscriptions seront reçues Jusqu’au famille Servant, de Royat, installé par no Grand P rix Wonder,, organisé par le C.A.S.M. jeudi, 3 mai, dernier délai, soit au siège so tre m unicipalité dans le parc de la m arne, de Chantelauze et par le sym pathique cou cial de l’Aéro-Club d’Auvergne, Brasserie da y a été inauguré, samedi dernier, par un con AVIS D'OBSEQUES A THIERS cert de l’harm onie « Les E nfants de Cliamareu r Gardette. De nom breux concurrents sont Strasbourg, soit chez M. P. Moulin, 4, rue inscrits, parm i lesquels figurent les as de la André-Moinier, à Clermont-Fd, Mlle M arguerite BIZET ; M. et Mme Antoine lières », sous la direction de son nouveau route les plus réputés des départem ents de Tous ceux qui ont- pris part., Je s. années pré BIZET e t lotir fille ; M. et Mme André LE- clîef, M. Ju lien Bcssori. De nom breux auditeurs ont prouve p ar i’Allier et du Puy-de-Dôme. cédentes, aux sortiçS-Oromenades de 1 AéiÇ.-A. GRAND et leurs enfants, et toute la famille, C’est dim anche, en effet, à 10 h. 45, que et qui se souviennent de là gaîté e t de l'en ont. la douleur de faire p art de la perte cruelle le u rs présence tout l'in térêt qu'ijs portaient sera donné,à Chabreloche, le signal m arquant train qui président à ces fêtes, tiendront cer-- qu'ils viennent d ’épremyér en la personne de à «notre société m usicale ; ils ont dém ontré p a r ' leurs applaudissem ents prolongés que le coinencem ent d ’une bataille qui prom et de tainem ent à participer .à la sortie des M artres les m usiciens étaient à la hau teu r de le u r ne le céder en rien cojame intérêt aux plus et à y am ener leurs amis. belles qui nous ait déjà été d o n n é’d ’applau tûclie. • P our notre p a r t,'n o u s venons , bien sincè dir su r les routes m ontagneuses de notre ré Pieusem ent décédée, le 24 avril 1923. ASSOCIATION SPORTIVE RIOMOISE rem ent apporter nos félicitations à tous les gion. Tout sera prêt sam edi, dans les contrô Et vous prient de vouloir bien assister aux m usiciens oui, sous la baguette impeccable Une Intéressante m anifestation sportive; les et su r la route, pour assurer à l’épreuve La m anifestation; .sportive .-organisée,, di obsèques, qui auront lieu vendredi, 27 avril de--leur chef, ont, exécuté avec brio les morm anche dernier, p ar l’AssoèTtfntm* "ftpottfirj1 » « Ä r a i i a a ö M i i i a S ^ p T e g i i s e SbCe«**. .de feûïX * fo rt bretr »él 1oisWRmi •' ebfnpoeaac n t 1le IERS.” m e. . , passage de nos routiers pour leur tém oigner Riomoise, au profit du Comité des Fêtes, avait TH se réu n ira à la m aison m ortuaire, 39, rue program Nous espérons que bientôt 1 Harmonie de attiré une nom breuse assistance. Dans la tri deOn avec enthousiasm e toute leur adm iration. la Gare, à dix heures trois-quart3. Chamatières nous dorine-ra l'occasion de 1 ap Gardette, pour encourager le sport dans bune d’honneur, avaient pris place MM. ViLes personnes qui, par omission, n ’a u ra ie n t nos régions, a doté cette course des p rix sui bert, procureur général ; Berthet, sous-pré pas reçu de carte d’invitation, sont priées p lau d ir à nouveau. fet ; colonel de BoucWôhy ; M. e t Mme DéSa- de considérer le présent avis comme en te vants ■: VERTAIZON Au 1", une bicyclette ; au 2« fine paire de mériq, et de nom breux conseillers m unici n an t lieu. *, CHAS. — Concert. — Dimanche dernier. 22 -..f,, 1 , '.C... roues montées boyaux ; au 3» u n chronom è paux. M. Clémente! s'était fait excuser par courant, la jeune société musicale » L’Alerte » tre double boîtier ; au 4», 2 boyaux ; 5» un télégram m e. : . . t; quille, dans ta chambre si calm e !... N ous avons supporté toutes les incom m odités, subi tous les désagrém ents, enduré tous les accidents !... Où que. n ous n ous diri gions, nous étions eûrs de. trouver un ora ge en train ou en préparation, une pluie torrentielle, établie com m e pour vous n a r guer. Et tout cela n'était rien auprès des autres orages... Je veux parler de la mau\a is e hum eur de mon m aussad e cou sin ... P a r E. M A R L IT T Tu ne peux t’im aginer, m a chère tante, à te M ----quel point il a été dépourvu d’égards, et cependant comblé d’attentions !... Ce qui lu i a u ra it le mieux agréé était un retour R oea traversa en c o u ra n t la place sa im m édiat... Mon Dieu ! à l'entendre, notis blée, et vin t chercher la p etite fille, tand is serion s revenus le jour môme de notre dé que F élicité quittait sa place et s avunçait part. Quelles peines n ous n o u s som m es derrière la prem ière haie d'ifs, p o u r assis- données pour dérider ce front toujours t e r l f l'entrevue de la m ère et de l ’enfant. couvert de nuages ! M adem oiselle dç SternLa jeu ne veuve jeta ses bras autour de la th a l a m is tant de dévouem ent, tant d ’ar pètite fille, et caressa ses jou es ; m ais, en, deur à l'accom plissem ent d'o cette oeuvre, mémo tem ps elle gronda durem ent Rosa q u e jè ,m ’attend ais à chaque m om ent à une pQur avoir emporté les ciels do au u« up par-■ invêçsiôji de rôles. Oui, vrainjejjjJ jq pen te*nent, et l’avoir a in si em pêchée de ch an sai« qh’ello «Hait lu i faire u ne déclara ger de robe... tion ... V oyons, Jean, j ’en appëhô â toi« Il m ’a fallu, » ajouta-t-elle, « garder m ôm e ! N ’était-eile p as la prévenance en cetto horrible robo pour traverser toute la personne... l ’em pressem ent incerné T... » ville. » Et, en effet, le voyage n ’avait pas F élicité n 'entendit p as la réponse du *>u su r le bleu céleste de cetto robe un effet jeu ne m édecin ; elle avait regagné sa place b ien favorable. Cette toilette vaporeuse sou s le noyer, et se rem it à travailler acti a v a it perdu en partie sa teinte charm ante; vem ent, d ans l ’espoir que nul n e se sou elle tom b ait piteusem ent en plis frétris sur cierait d’elle... Les apparences étaient m au ja, crin olin e qui la soutenait à granr^peine, va ises et m en açan tes là-bas ! L’épaisse rou et éta la it perfidem ent le bord très fané de g eu r d’un vif m écontentem ent couvrait en l'flurlet. core le v isa g e de Mme HelJwig, bt la m au V Jusqu’au dernier m om ent de mon exis v a ise hum eur que son fils avait m ontrée ten ce je m e sou vien d rai de cette partie de pendant toute la durée de son voyage p faisir com m e de l’u n e d es phases les plus n 'était pas fa ite pour d issiper sa contra» d ésagréab les que j ’a ie jam ais traversées, ». . d it la jeu n e fem m e d’un ton dolent et plain Tiété. P endant quelque tem ps la jeune fille put tif en essa y a n t de m arquer avec une épin croire qu'elle resterait p aisiblem ent à g lé u n accroc fa it à la robe m alencontreu l ’écart de ce conflit énigm atique et com se ... « S i seulem ent j ’éta is restée près de pliqué 7 m a is son regard, se levant au ha toi, mi* p etite tante, d an s ta m aison tran- sard devant elle, tom ba sur Jean H ellw ig. Il s ’avan çait tranquillem ent, lentem ent, M ttioa r ir a i* DM*. B*»*o(l*ett** ilricteam i les m ains croisées derrière le dos, a u traFEU ILLETO N d* L'A V E N I R bo yau ; an 6«, 20 fr.; au 7», 15 fr.; au 8«, 10 fr,; au 9«, 10 fr.; au 10«, 10 fr.; au 11», 5 fr.; au 12*. ô fr.: au 13*. 5 fr.; au 11», 5 fr.; au 15«, 5 fr. P rim es : 10 fr. au prem ier passage à Chabrelocho, 1() fr.. au prem ier à Vollore-Montagne, 10 fr. au prem ier du C.A.S.M. à l'arrivée. P rix réserve : une douzaine de couteaux au prem ier coureur n ’étant pas de l’arron dissem ent de Thiers. Les engagem ents sont reçus au Café Girard, à Chantelauze, p ar St-Rémÿ-sur-Durolle (p.. de-D.), m oyennant u n droit d'inscription de 3 fr., jusqu’au 26 avril inclus. La remise des dossards a u ra lieu à dix heures, au Café Guyonnet. Lè départ sera donné à 10 h. 45. L’Itinéraire e st le suivant : Chabreloche,’ Chantelauze, Thiers, Courpiére, Augérolles (C. F.), Le Treivy, La Rehàùdy (C.V.) ; 2« boucle : le P o n t de Celles, les Carraix, Pat!a. duc, St-Rémy-sur-Durollp. Chantelauze, Cho» broloche, arrivée. Au total, 150 .kilomètres." '. MERCREDI 25 AVRIL 1QB3 e st p lu s m a rq u é e que jam ais..* Vous venez de d ire qu e l ’a ttac h em en t de cette p etite fille vous to u c h a it b eaucoup... D’a u tre s ! q u ’elle so n t au ssi cap ab les d ’attach em en t.. « Je vous le p ro u v erai bientôt. Vous n ’avez j « an s do u te p a s pensé une seule fois aux ; p e rso n n e s qui s’étaie n t éloignées de la pe! tite ville de X..., afin de retremper les forj ces de le u r âm e et de leur volonté dans I l ’a i r v iv ifia n t des forêts ? — Je n ’ai eu ni le tem ps n i Poccasion de ^penser à ces personnes », répondit F élici té en rougissant, m ais avec une sombre expression. , . _ i *< J’en étais certain d avance... Je sm s m oins indifférent pour ce»ix que je connais, et j ’ai pensé à vous, Je veux m êm e vous dire où et comment ce fa it-s ’est produit... J ’ai vu un jeune sapin tout seu l sur une a»ète de la m ontagne... On au rait dit qu’il avait été blessé et affligé dans la forêt qui S’étendait à ses pieds loin de lu i, et qu’il s ’était retiré sur cette hauteur pour y souffrir san s te'moin$. Il était là, ferme, som bré, ét la fantaisie du inom eüt m ’a con1 duit à lui donner un visage hum ain avec i son expression orgueilleuse qui m ’est bien ! connue. P endant que je con statais cette ressemblance, un orage a é c l a t é l e vent secouait im pitoyablem ent le jeune sapin, la pluie cinglait ses branches, et pourtant, après chaque nouvel assau t, le jeu ne ar bre se relevait et sem blait p lu s vaillant que jam ais ». Félicité écoutait avec surprise... Com me il avait changé durant ce voyage 1 Quoi ! c’était cet hom m e au froid regard, brillant, étincelant, im pitoyable comme l’acier, c’était lui qui parlait ? Lui qui avait toujours professé le plus profond dédain pour tout élan poétique, lui qui ne pouvait pas « supporter » le chant d’une voix hum aine, lui le pédant, l’homme p osi tif, c’était lui qui, de sa voix profonde, si harm onieuse quand il le voulait, fa isa it ce conte fantastique dont il était im possible CM ARLANC BEURRIÈRES. — Mariage. — Samedi, 21 avril, au m ilieu d'une assistance nombreuse *?t recueillie, a été célébré en l’église de Beirrriores, décorée pour la circonstance, te m ariage de Mlle Jeanne Veyret, fille d’An toine Veyret. conseiller m unicinal, avec M. Jean Vevret, son cousin, fils d’Alexis et de Marie Dêlnssalc, du village de Choupeyres. La bénédiction nuptiale a été donnée par M. le curé de la paroisse qui, dans une allo cution bien comprise, leur a «lit tout «a qu'avait de grand, de noble, d'élevé le m a riage chrétien et les devoirs sacrés qu’il im pose aux époux. An cours de. la cérémonie, une belle partie m usicale orchestrée, com prenant : 1' « Ave M aria », de Gounod : « Le Ciel a visité la terre , d'Auger ; le « Crucifix , de Faure, et 1’ « Agnus Dei », de Bethoven, a été fort bien exécutée. Le service d’honneur était assuré par Mlle Anna Veyret, sœ ur dp la m ariée, qu’accom pagnait M. Louis Veyret, employé à la Compagnie P.-L.-M., à Clermont, frère du m arié. Pèlerinage en l’honneur de Saint-Eutrcpe. — Le pèlerinage a u ra lieu cette année te prem ier dim anche de mai et sera présidé p a r M. le chanoine M artin. Procession à 9 ik ‘ tfî : «u-reto u r, grand'm esse chantée p e r M. le doyen d'Ariane ; sermon ; vénération des reliques de Saint-Eurrope par les fidèles. Le soir, à 2 h. 1/2, bénédiction des enfants, cantiques, allocution, suivis des vêpres. Chaque année, les jeunes conscrits reven diquent l’honneur de porto* leur eain t pa tron pendant le parcours de la procession, drapeau en tôt«*- de m éconnaître le sen s ? « P en dan t que cela se p assait », conti nua-t-il en reprenant sa parabole, je restais im mobile, et m es com pagnons de voyage se m oquaient du m édecin extravagant qui supportait les fureurs de l ’orage, tand is q u ’il au rait pu com m e eux se m ettre ù. l ’abri d’un bon toit. Ils n e savaient pas que le professeur com passé, au cerveau bien équilibré, était la proie d'une vision qui ne pouvait être dissipée par les tor rents que la pluie déversait sur lui, n i ner le s éclats de la foudre ; il a traversé v a il lam m ent l ’espace qui le séparait de l ’arbre solitaire, et y a posé la m ain en lui d i san t : «< Tu seras a m oi ! » Et qu'arriva-t-il en su ite ? — Je le sais », interrom pit brusque m ent la jeune fille, « le solitaire resta fi dèle à sa (vocation, et se défendit. — Même quand il s ’aperçut qu’on vou lait l ’aim êt e t l ’honorer, F élicité .? Même quand il reconnut qu’il pourrait s ’ap puyer su r un cœ ur décidé à 1/ttcr av«vc tous les orages pour les lu i épargner, à ,1e défendre avec courage e t tendresse pen dant toute sa vie ? » Le narrateur s’était si bien incarné dans sa vision, que ses lèvre^ trem blaient ta n d is qu’il p ron onçait ces dernières paroles; s a voix avait pris les intonations douces et p uissantes qui avaient si fortem ent agi sur F élicité quand elle l ’entendait parler à l’enfant en danger de m ort... M ais cette fois leur action n ’eu t pas de force. « Le solitaire doit avoir eu assez de pers picacité pour com prendre qu’on lui fa isa it u n conte », répondit durem ent F élicité... « V ous d ites vous-m êm e qu’il avait su sup porter l’orage... Il pouvait donc se suffire, se protéger, e t n ’avait que faire d’un au tre appui ». (A suivre). «y -f, H LE PUY y } Foeiéîé d • (Croix-Ro sendee bold aïs h? Jeudi, à d La cér~* try. évêpar U Ce; fcace sera Une qu: Conseil font aujo béance ex BRIOU tant?. matin, le d'honneur place de combatte u tiques et ception. trat, le st exarninèr et sous te qui so d' surtout a que ns coj re du soi i'échantill d'autres des profa M. Din vous fut et entend A l'h ru de Paix, lin se tre fut mis lii'IUv’S f: M. Bon rapport avaiLégal la pierre l’échantii su rtout a de l’œuvr se cro.vaf ajouté qi Ville d«:v venu. M. Din flèos. L’< conceptio neut être] lu, c’es grandeur m an q u ait son grou «pies sur démontre; celui de d éter au ihitecturi? J’accessoii son «tuv 1 était part cution tu n ait erpe m ent n’e tillon. nit rier ce qi d ’autre, à peut-être MM. Al ne parais; «:raignent l’effet, qu’l quette e.: ?ias, car e fait ac fuser. Finalen qu er un tours le de l'intor plcmeat. LA CH prenons m ort de mette. M. I.ignon, i; très lionn vaut, Pt a d ans la. J te haute« Me pour t'*r aux p tie r d'un* p a u v re té .1 pour p a r que des dans le ç a re v. nI • q u ’il aval «vit eu li( affluence oomrnuno te r a A l’issu) r H£?n, vid dans un ce, les q'i Oiseaux passage territoire côté norc des cygm PAULH des Ano* cho, 8 av de i’Ecoi' récemnte; générale journée, à te leur1 10 h. 3«i. 11 h. 39. M. le D ce: et pro expose dsociatiori. pouvoir vera. «tes rendus ta le secrète A m idi, quarantai] les liens serrent, c sacre à T cellents. tés à M. 1 bell d a«L l’école, à ciation. Majs. 3 créative d'ailleurs nombreu. artistes d durant, n tour. » chant de Paul « Femme tratem ent Iiciter. L de monte Aussi les nagé leur; élèves pr enchanté: Tannée 1 de nouve Voici prononcé l'assembl applaudi * Nous d'adhére le nombr cette écoi pour des ne pas nous. C’ ne faut ni leurs on buspects bous ne Bdversiair M ERCREDI » s ISSOIRE Nous somme# hem eux d* fair# savoir à nos Vecteurs que les célèbres bicyclettes AUTOMOTO de Saint-Etlcur.o sont en vente chez M. Oiaizin-Bellol, cycle-, à lssoire. La rage. — Une personne habitant la rue de Brioude. ayant été mordue par un chien présentant les symptômes de la rage, M. le maire a pris l'arrêté d'usage. Pendant deux mois, les propriétaires de tbiqns devront museler ces animaux. Tout chieh errant sur la voie publique sera abattu dans les 48 heures s'il n'est réclamé avant ce délai. u ch* ua tse H A U T E -L O IR E 1* t ils a.li, .IlîAii te L;i fr t ,n«. <i* d* drt 11*» ea P* a€. la )ri pTe Iot et 1o )rt il* r. ?• fl» a jt Ml its*. tiiâ «Ff> Vii lis à 3 U •ti ric il|ro Si* il r‘i- jPO lô n13 U*; ji à le p- o, ou les obligés d’ur.e personnalité politique ou religieuse ; quand on te =era convaincu que noire œuvre n’est vraiment qu’une œuvre de sciiaarité et de camararieiie et quelle ne veut et ne doit vivre que pour assurer aux famil les la liberté de faire instruire leurs entants dans i’étnblissenient reoiairç de leur choix. second but rie l'Association — qui e#t le but utilitaire — vise au méiniien et à la prospérité de l’éco'e. Nous voulons maintenir à Paulhaguat son école libre, nous le voulons, non seulement parrequ'elle fat notre école, m ais aussi piireoqu'olle répond à une vérita ble nécessité. Xo3 enfants y reçoivent Tenteignemen* religieux dont nous sommes parti sans, et les habitants de la campagne y trou vent à leur portée une pension dont les prix sont des plus abordables ; mais qui veut la fin veut les moyens. Ces moyens sont les ressources nécessaires pour faire vivre l'é cole... . „ _ Il faut procurer des ressources au directeur de l’école ; or. de son aveu, le plus clair lui en vient des rétributions scolaires et en par ticulier de- ce que rapporte l'internat. Plus il y aura d'élèves et surtout de pensionnaires, plus les ressources seront abondantes. Votre comité a orienté en ce sens l’aide de l’Asso ciation. U s’cSt donné pour tâche, en dehors rie son appui moral, d'attirer le plus possible la clientele scolaire. Convaincu qu'un bon moyen, auquel ne resteraient insensibles ni les familles, ni les élèves, serait de réaliser à l’école plus de bien-être et de confort, il a entrepris, dans ce but, une série d'améliora tions, de réparations et même d’installations. L'éclairage é’ieetrique a été la première. « Notre œuvre ne doit pas être un feu de paille, dont la flambée n'a qu'une durée éphé mère. Ce serait à craindre, et c’est arrivé tant de fois, ici même, à Paulhaguet, si notre groupement n’existait et ne vivait qu'en luimême et pour lui-même. Elle doit s’épanouir en tjn arbre magnifique, aux profondes raci nes. à l'ombre duquel prospérera notre chère école. Ses fleurs, ce sera notre camaraderie ; ses fruits, que nos enfants cueilleront, tout oe que uotre activité pourra réaliser pour 1 agrément, le bien-être et le confort de cet établissement. » LE PUV. — Pour nos glorieux morts. — La Société de secours aux blessés m ilitaires M (Croix-Rouge française',, fera célébrer son service annuel pour le repos do lam e des soldats tnorts ou champ d'honneur, demain Jeudi, à dix heures, en l'église de St-Laurent. La eéréhionie seîa présidé»* par Mgr Boutry . évêque du Puy. La messe sera chant»»« p ar 11 Cercle Choral mixte. Le discours d utage sera prononcé par M. l'abbé Philibert. Une quête sera faite au prolit do l'œuvre. Conseil municipal. — Nos édiles se réuni ront aujourd'hui mercredi, à 17 h. oO, •» beance extraordinaire. BRIOUDE. — Ls monument dos combat, tant#. — Dimanche dernier, à 10 heures du m atin, le Conseil municipal et le comité d'honneur de la souscription s# réunissaient place de Paris, devant le monument, aux combattants, à l’effet de formuler leurs cutiques et donner leur avis en. vue de sa re ception. En attendant l'arrivée de M. Dtntrat, le statuaire, une centaine rie p*r. onnes examinèrent le monument dans tous les sens et sous tous ses aspects. L opinion „encra-_ oui so dégageait le trouvait un peu louid surtout avec l’adjonction du sac au poilu, une ne comportait pas la maquette. I.a pieire du soubassement n’était, pas conforme a l'échantillon déposé à la Maine, et bien d'autres critiques, comme peuvent en fatro des profanes. , , _ M Dintrat avant, raté son train, rendez* vous fut donné pour 2d heures, à la Manie, MOULINS. — Victim# d ’un pickpoket. — et entendre la réponse aux critiques. A l'heure fixée, dans la salie de la Justice Vendredi dernier, un loueur d« voitures de Bourbou-l'Archambault, M. Gilbert Desforrie Paix, une cinquantaine d'invités du ma tin se trouvaient réunis. M. Dintrat, arrive, ges. étant venu à Moulins avec l’intention un cheval à la foire, avait placé fut mis au courant par M. Védry des cri- d'acheter tiqu- s faites le matin au vu du monument. ri ans la proche intérieure de son gilet 3.000 M. Roux, ar< hitecte départemental, fait un francs en billets de banque destinés à l'ac projetée. rapport verbal sur les constatations q u il quisition Mais jq . Deafurges né trouva pas lam inai avait- également faites le tuatiu. A #00. AV.iS. qu’il d&i*q**.-<-*-«#ntra dose à Bnuffcon sans la pierre du piédestal n’est pas conforroo-A l'échantillon, et lui a paru moins dure et s'être préoccupé de la somme qu’il avait em surtout assez mal posée. Quant, à la critique portée le matin. l'ne amère stupéfaction l’attendait à son de l’œuvre « La Défense du l'oyer », il ne so croyait pas suffisamment, qualifié. 11 a retour eh z lui. Lorsqu'il voulut replacer les «joute qu'avec un traité aussi succint, la 3.900 francs à l’endroit où il les avait pris Ville devait ray er le montant du prix con avant son départ. M. Desforges constata leur disparition. Le gilet, coupé sur una «ertoine venu. \f. Dintrat donne les explications deman longueur, témoignait, sans nul doute possi dées. L'œuvre d'un artiste, dit-il. étant sa ble, que le loueur de voitures avait été, au conception personnelle et sa propriété ne cours de sa visite à la foire, victime d ’un au peut être critiquée. S'il a tnis un sac au poi dacieux pickpoket. Il a porté plainte à la gendarmerie de lu. c'est qu’après avoir établi sa maquette cri grandeur naturelle, il avait reconnu quil Bourbon-l'Archambault. m anquait quelque chose dans l'équilibre de MCNTLUÇON. — Etat Civil (du 23 au M son groupe. 11 rentre dans de? détails techni avril) : ques sur l'a rt et les lois de la sculpture, pour Naissances. — Poiret Gabriel-Louis-Lucien, démontrer que dans un monument comme rue de la Fontaine. — Amary Margueritec-lui de Brioude. il fallait surtout le consi- Louise, à Montgàcher. iléicr au point de vue sculptural ; que larPublications. — Riehaume André-Marie, ih it;\tu rc du socle ou piédestal n'était que chirurgien-dentiste, à Montluçon, 23, rue du l'ai cessoii». Il s'applique à démontrer que Diénat, et Geoffroy Gcrmaine-Marie, sans gor- eru v, c est bien l’œuvre promise, qu elle profession, 50, rue Berzelius, à Paris. était parfaite et qu'il y avait mis dans l’exé Mariages. — Vauclard Gustave-Aimé et Ver cution mut son cœur et son talent. Il recon riet Germaine. naît cependant que la pierre du soubasse Favardin Jean et. Rollin Suzanne-Jeanne. m ent i;’’ .-t pas la même que celle de l’échan Greuznt Maurice-Paul et Conchon Yvonnetillon. niais que n'ayant pu obtenir du car Alexandrine. rier ce qu'il voulait, il avait dû s'en procurer Ménager Martin-F.tienne-Paul-Léo et Giraud'autre, à un prix plus élevé, aussi bonne et det Madelcine-îoséphinp. peut-être meilleure. Rouanoux Pierre et Vivier Alice. MM. Aubert, Chambrlard. Védry et autres Bicyclette volée. — La bicyclette dérobée le ne paraissent pas tout à fait convaincus, ils craignent que le monument ne produise pas 27 mars dernier, au préjudice de Mme Froleau. alors que celle-ci faisait des emplettes l'effet qu'avait produit aux habitants la ma quette exposée à la Mairie. Ils ^'insistent dans un magasin de la rue de la République, aas, car le monument étant, édifié et devant visai, d.’êti c retmuv.ee. lieux enfants seraient les auteurs de ce fee fait accompli, il est très difficile de le re larçiri. Une enquête est ouverte. fuser. Finalement, M. le Maire essaie do provoURQAY, — Tentative de suicide. — Le 21 cpier un vote pour ou contre, mais les audi avril dernier, un vieillard, M. Hôpital Jeanteurs le jugent, inutile, surtout en présence Baptisie, Agé de 80 ans, ancien vigneron, de rie l'intéressé, et so retirent purement et sim meurant à Trëzelle, tentait de mettre fin à plement. scs jours en se jetant dans le canal du Berry, gare d’Eau d’Urçay. LA CHOMETTE. — Nécrologie. — Nous ap à 1la fut retiré à temps par des ouvriers de prenons avec peine, à l'Age de <5 ans. la la 1scierie Mngnard et transporté dans un mort de M. Boyer, ancien curé de La Chô hôtel où il reçut immédiatement tous les soins ment-. M. Boyer était né à Saiot-Maurice-de- nécessaires. I.ignon, il était le fils unique d une famille Le vieillard a déclaré avoir quitté son do très honnête, dont il ne reste plus de survi micile. à la suite d’une discussion, empor vant. Pendant les sept années qu'il a exercé tant 200 francs et qu'à bout de ressources il d.ins la petite commune, nous l'avons vu à a voulu se suicider. ln hauteur de sa tâche. Toujours infatiga ble pour faire le bien ; il donnait sans contpt - r aux pauvres, tellement, que, quoique héri VICHY tier d'une famille aisée, il est raoit dans la pauvreté-. U avait gardé lé lit quatre ans S p o rt pour paralysie et comme il savait n’avoir V ille que des amis en allant prendre sa retraito clans le canton d’Yssingcaux ; il avait tenu n revenir finir ses jours dans la localité rue Lucas. VICHY qu'il avait su si hi n desservir. Ses obsèques ont eu lieu samedi dentier, au milieu d'utio , T I S S U S A N G L A IS effluence énorme. Plusieurs personnes des Complets Veston, depuis 2 8 0 Ir. «•'immunes a voisinantes avaient tenu a assis ter a scs funérailles. A l’issu«- de la cérémonie, M. l’abbé Ter rasse, vicaire de Paulhaguet, a fait ressortir dans un touchant discours, plein d'éloquen ce, les qualités qu'on lui connaissait déjà. AURILLAC. — Etat civil (du 13 au 20 avril): Oiseaux de passage. — llix-sept oiseaux de Naissances. — Robert-Germain-Jean Manpassage sont passés à faible hauteur sur le rbrrus, rue du Rien, .16. — Haymond-Gtorges territoire ri1- La Ch-unette, se dirigeant du Bray, riic Bâliïêyroüx, 1$. «ôte nord-est. Ces oiseaux paraissaient être Décès. — Martin Apcher, 53 ans, époux des cygnes sauvages. Boutssoti, avenue de la République. — Eugé PAULHAGU” T. — Réunion de l’Association nie Margeriii, 83 ans, célibataire, avenue de des A ncien élovss de l’ocolo libre. —- Diman la République. — Marguerite Lavergne, veuvo che. 8 avril, l’Association des anciens élèves Dsguzon, rue d'Aurinques, 6. — Marie Labrin, rie l'Ecole libre de Paulhagu»t, fondée tout: H* fuis, veuve Danguilhen, à Tronquières. — récemment, h tenu sa première assemblée Elise Roux, 8 ans, avenue do la République. générale statutaire. Le programme de la — Marie Maurel, 57 ans, épouse Soubrier, rué, fournée, très chargé cependant, s’est exécuté des Garnies, 27. — Elisabeth Vcrsapuech, 73 à la lettre. A 10 h. lé, réunion à l'école ; ;Y ans, veuve Delfour, rue des Carmes, 78. 30 ii. 3h, assistance eu corps à la grandhiesso. Mariage. — Hüaire-Louis l-'ontalba, distil 11 h. ;lt>. assemblé;» générale a l'eoole libre. a DecazcviTle Aveyron), et Marguerite M. le Dr RouchOii, président, ouvre la séan lateur ce et prononce, un remarquable discours qui Basile, s. p., à Aurilîac. Publications. Edouard-Eugène Moroau, expose dans scs grandes lignes le but tie 1as sociation. discours que nous regrettons de uo ! employé à la Cie d'Orléans, et Catherine Ripouvoir insérer «n entier, mais dont on trou gal, s." p., à Aurillac. Jean-.Uitoinn Dutang, teinturier, et Josôphivera des extraits ci-après. Ensuite, comptesrendus inoral et financier de r Association par ne-Catherlne-Fraûçôise Birou, domestique à Aurillac. le secrétaire et le trésorier. Irénéo-Urbain Callhol, voyageur do com A midi, banque’ à l’écolc libre, auquel une quarantaine d'anciens prennent part, A table, merce, et Thérèse Boulges, s. p., à Jussac. Balthazar Guilhen, négociant à Aurillac, et les liens d'amitié et de camaraderie se res serrent, chacun émet un souvenir de son pas Joséphine-Charlotte Loubricu, s. p., à Gignac (Hérault). sage à l’école. Menu bien composé, vins ex Marlus-Gustave Siroty, garçon brasseur à cellents. Au champagne, des toasts sont por tes à M. le président de 1*Association, au con Paris (13« arr.i, et Marie Dujols, s. p., à Au seil d administration, à M. le directeur rie rillac. Alexandre Marie!, mécanicien-dentiste, et l'école, à la prospérité de l’école et do l’Asso Marie-Louise Risp&l, s. p., à Aurillac. ciation. Mais. 3 heures arriveut, c’est la partie ré Hommage posthume. — La médaille milicréative de la journée qui va commencer ; taire a été attribuée à titre posthume, à l’ad d ’ailleurs le publie commence à s'entasser, judant chef de section Jean Castanié, du 139* nombreux, dans la vaste salle de l'école. Dos d'infanterie, mort pour la France. Cette dé artistes de bonne volonté vont, trois heures coration est motivée par la citation suivante: durant, nous émouvoir et nous amuser tour à « Energique et brave sous-officier. A vail tour. lamment combattu daus les premiers enga « Chantcpie », le superbe drame en 3 a--tcs gements de la campagne. Le 20 août 1914, a de Paul Féval et Théodore Botrel, tiré de la dirigé sa section, avec fermeté et intrépidité, « Femme blanche des Marais », a été magis sous un feu très violent. Est tombé, face à tralem ent enlevé. Tous les acteurs sont à fé l’ennemi, dans la défense opiniâtre de Brouliciter. Les difficultés pourtant nombroufps derdoff (Lorraine). » Ce courageux sous-offieier, tué si glorieu de monter ce dram e ne les ont pas arrêtés. Aussi les spectateurs ne leur ont-ils pas ml-, sement aq début des hostilités, à l'âge de nagé leurs applaudissements. Tous les anciens 29 ans, était le fils de M. Ph. Castanie, an elèves présents à cette journée se sont retirés cien conseiller municipal d’Aurillac, actuel enchantés et sa sont donnés rendez-vous à lement maire de Saint-Céré (Lot). Tannée prochain?-, avec promesse d’amener CONDAT. — Taxe de eijour. — P ar décret de nouveaux adhérents. en date du 17 avril 1923, est autorisé, pour Voici m aintenant des extraits du discours une durée de deux années, l’établissement, prononcé par M. le Dr Bouchon, président de dans la station de tourisme de Condat-erirassemblée générale, et qui fut vivement Feniers (Cantal), d'une taxe de séjour qui sera perçue du lw mai au 15 octobre de cha applaudi : « Nous ne sommes qu'uno cinquantaine que année, suivant le tarif ci-après : Hôtels et maisons de 1« catégorie ; 50 cen d ’adhérents ; c’est peu, bien peu. étant donné le nombre considérable des anciens élèves de times par personne et par jour. cette école. P a r indifférence, par calcul, ou Autres catégories : 40 centimes par per pour des raisons de prudente réserve — pour sonne et par Jour. ne pas dire plus — on s’est désintéressé de Cc3 tarifs ne comprennent pas la taxe ad nous. C’est bien dans la nature humaine. Il ditionnelle. La taxe est due à partir du jour de l’arri ne faut ni s’en étonner, ni s’en affliger. D'ail leurs on en reviendra ; nous ne serons plus vée : le jour d’arrivee et le jour du départ suspects ou indifférents quand on verra que comptent chacun pour une demi-journée ; la nous ne sommes pas plus les ennemis ou les durée rie la perception de la taxe est au maxi adversaires de l'école laïque, que les fidèles mum de vingt-huit jours. A LLIER M. ne ts L'AVENIR PU PUY-DE-DOME ET DU CENTRE A V R IL 1923 -L m 8% TIILÜÏÏR CANTAL Ne sont pas passibles de la taxe : 3° Les enfants au-dessous de sept ans : 2° Les personnes qui justifient qu’elles viennent temporairement dans la station pour l'exercice de leur profession ; 3» Les fonctionnaires et agents de l'Etat ou du département appelés temporairement dans la station pour l’exercice de leurs fonc tions. Les membres des familles nombreuses, por teurs de la carie d’identité strictement per sonnelle qui leur est délivrée en vertu do la loi du 29 octobre 1921, bénéficieront des ré ductions prévues par ladite loi pour les prix de transport,sur les chemins de fer d'intérêt général, c’est-à-dire : 30 % pour 1rs membres des familles comp tant trois enfants. 40 % pour les membres des familles comp tant 4 enfants. 50 % pour les membres des familles comp tant cinq enfants. 60 % pour les membres des familles comp tant six enfants. 70 "4 pour les membres des familles Comp tant 7 enfants et plus. Le produit rie la taxe sera affecté intégra lement o l’exécution des travaux prévus à Tprticle 30 de la loi du 24 septembre 1919, après avis de la chambre d'industrie touris tique. MONTSALVY. — Nécrologie. — Notre com patriote, M. Louis Montarnal. est décédé à Paris, à l'âge de 53 ans. Nos condoléances à sa famille. ROANNES-SAINT-MARY. — Découverte. — La semaine dernière, par suite du nivellement de la place publique, autrefois cour du châ teau, l’entrepreneur Maury a mis à jour une très ancienne tombe, toute en pierre de taille ou tuf, mesurant 1 m. 90 centimètres de long et recouverte d'une grande dalle. Aucune da te n'y figure. Les ossements sont bien con servés, notamment le crâne avec toutes ses dents. 8AINT-CERNIN. — Le monument aux morts — L’inauguration du monument élevé aux enfants de la commune morts pour la Fran ce a été fixée au dimanche 3 juin prochain. SAINT-SATURNIN. — Décès. — On nous an nonce le décès, à l’âge rie 70 ans, de M. Dellac François, qui fut, de longues années, le maire unanimement estimé de la commune de Saint-Saturnin. 8AINT-MARTIN-CANTALES. — Générosité. — M, Joseph Bue, maire, vient de faire don à l’église de la commune d'un superbe car tel! à sonnerie. L O IR E "r ~ L ’E L E C T R IG IT E dans l'exploitation rurale !•’agriculture traverse en ce m om ent une difficile période d'adaptatiop. Sous l'in fluence do nécessités im périeuses elle doit évoluer, dans la m esure où .les circonstan ces locales et régionales la favorisent, vers 1 industrialisation et la com m ercialisation. P our un très g ran d nom bre d 'ag ricu lteu rs qui subissent d’ailleurs m algré eux le cou vant général, cette transform ation semble une pure utopie. S’il* observaient plus attentivem ent au to u r d’eus les faits nou veaux que chaque jo u r apporte, ils reconJiàitraieu t quo u e'est-d éjà an m aint endroit une réalité. Guidés p a r l ’intelligente et toujours ac tive initiative des groupem ents agricoles, les exploitants étendent un peu plus cha que jo u r l’emprise des moyens de produc tion intensive. Le vieil outillage de la fer me, rudem ent atteint p a r la période de guerre, cède peu à peu la place à tous les engins perfectionnés «rue l’industrie vigi lante offre à d'innom brables exem plaires et dans toutes les variétés possibles aux agriculteurs. C ertains cours d ’exploita tions ru rales ont désorm ais perdu leu r an cienne physionomie rustique pour prendre l ’aspect d'un atelier de mécanique. Le cul tivateur, naturellem ent appliqué, ingé nieux, habile de ses m ains, se tire au mieux de la conduite de mécanism es com pliqués et p a n ie n t à se tire r avec a v a n ta ge des trav au x délicats d'entretien de ces organism es sans recourir à le s spécialis tes trop éloignés et tro p exigeants. Cet outillage nouveau, chaque jo u r ac cru, suppléé pour une large p a rt à la ré duction de la m aiu-d'œ uvie en donnant une valeu r décuplée aux b ras fidèles qui restent à la terre pour assu rer sa mise en valeur. Toutefois, le secours de la m écani que, même la plus parfaite, la plus per fectionnée, reste lim ité, ta n t qu’une force motrice souple et peu coûteuse ne vient pas se substituer au m oteur anim é. Son plein rendem ent, son efficacité intégrale n ’est obtenue que p a r le secours du m oteur mél anlquè. Cet in strum ent de trav a il puis sant éi accéléré Ä sa place m arquée dé sorm ais dans tous les dom aines et quelle que soit leur im portance, la puissance de 1 appareil s’a d a p tan t aux besoins du cul tivateur. La force motrice se présente sous sa for me là plus avantageuse dans le m oteur électrique, car il est aisém ent m aniable et supprim e tout danger. .A son défaut, on peut u ser avec profit des appareils à pé trole ou à essence, m ais il y a lieu d 'y a p porter la plus grande discrétion et les précautions les plus attentives. N ’oublions pas que l’étincelle égarée ruine en u n in s ta n t le cultivateur. La ferm e n 'e st qu’une agglom ération de m atières facilem ent in flammables. Ici le fenil, là les ta s de p ail le, plus loin le bûcher. Un contact et to u t prend feu. E t tout est détruit, c a r dans fisolem ent ru ra l, à l’écart, le plus sou vent, de toute quantité d’eau suffisante, le secours ne peut se produire en tem ps utile. Il faut donc quand on use du m oteur à explosion l ’isoler rigoureusem ent et le surveiller avec la plus grande attention pour que cet engin de prospérité ne de vienne pas en un in sta n t le plus redouta ble des engins de destruction. ; Avec de la prudence, on peut donc tire r les meilleurs services de cet appareil, m ais tous les efforts doivent tendre, p arto u t telages, nous m anquons souvent de m aind’œuvre et vice-versa, ce qui change to ta lem ent la face du problème. Or, nul n igno re que p o u r s'a ssu re r de belles récoltes, il fau t opérer eû tem ps Voulu et rapide ment. Les régions de plàines, p a r la cons titution de coopérations de culture, peu vent solutionner cette question. « P a r contre, dans les régions m o n ta gneuses, là où certaines cultures spécia lisées et de grands rapports, comme la vi gne, ôctupent les flancs escarpés des co teaux, il y a urgence à tro u v er des moyens m écaniques rapides de culture, si on ne peut pas voir disparaître une des Tares sources de profit et de jofe qui attach en t le vigneron au sol de ses ancêtres. I l ne s'a g it point d ’effectuer des labours p ro fonds, attendu que des expériences pom» breuses ont dém ontré que la v»|qfc»n’en* avait pas besoin. La vigne ?è contente do' lab o u r Superficiel et, dans ce le§ pi* nages - élèotriques p e u v à a t,libère» les-, vire gnerons d ’un tra v ail long et dispendieux ne pouvant plus du reste s’effectuer p a r suite du m anque de la m ain-d’œuvre. Des expériences récentes réalisées dans l ’Isère et la Savoie, sous le contrôle des direc te u rs des Services agricoles, ne laissent aucun doute à ce sujet. » E t p o u r donner à ces explications toute le u r force convaincante l ’a u te u r de ce tr a vail y ajoute le calcul des résu ltats obte nu s p a r l’utilisation de la force électrique dans l’exploitation agricole : «1° Ce qu’on peut faire avec un kilowatl-heurc-lmnièrc : « Econom iser 4 litres de pétrole, éclai re r pendant vingt-cinq heures sa cuisine, sa salle à m anger, sa cour à 1.500 m ètres carrés ; éclairer p endant cinquante heures sa cham bre à coucher, ses couloirs, sa cave, s a m aréchalerie ou son c h a rro n n a ge, son étable à 15 vaches, sa bouverio à 20 bœufs, son écurie à 16 chevaux, s a b er gerie à 100 m outons, sa porcherie à 30 cou chons, son grenier à 300 m ètres carrés, sa remise ou sellerie à 60 m ètres carrés, sa beurrerie de 40 m ètres carrés, Son chai de 100 m ètres carrés, coudre à la m achine pendant vingt heures, nettoyer ses 15 cou teaux pendant u n an, tondre 5 chevaux ou 25 m outons, allum er son cigare ap rès cha que repas p en dant 'Cfijqkwis-," repsssere pendant q u atre heures, cW uffer son h t qu atre nuits, chauffer sa cham bre pen d an t une heure, faire bouillir 9 litres d ’eau, etc« ,2° Ce qu'on peut faire avec un kilowail-heurc-force ; « D ans ses cham ps : L abourer u n a re à 30 centim ètres, lab o u rer deux ares à 22 centim ètres, lab o u rer trois ares à 15 cen tim ètres, déchaum er «quatre ares, éclairer son chantier de laboyrage pendant deux heures, irrig u e r u n hectare pendant q u a torze heures avec 3 m. 50 d ’élévation. « Dans sa grange ou su r ses m eules : B attre 140 gerbes de blé de 3 k. 500, éclai re r son ch an tier de battage p en d an t cinq heures. « D ans sa laiterie, vacherie: T raire à la m achine 100 vaches, écrém er 1.400 litres de lait, b a ra te r 1.000 litre s de crème, m a lax er 200 kilos de beurre. « D aus son chai : F ouler 10.000 kilos de reudange, so u tirer u n foudre de 300 hectos, broyer 170 kilos de sarm ents, rem plir et boucher 250 bouteilles. « D ans son g ren ier : M onter 70 sacs de blé à 10 m ètres, trie r 100 sacs de blé, n et toyer au ta ra re 10 sacs de blé, b rasser 100 kilos d ’avome. « Au fournil : P é trir 8 sacs de farine. « P o u r son alim entation : P ro d u ire 4 kiloq de glacé, élever 3.000 1itres..d’oau A 20 m ètres, stériliser 10.000 litre s d ’eau p a r l’ozone, bro y er 2.000 kilos do pommes p o u r son cidre. « D ans son atelier : Scier 90 m ètres do bois, affû ter 200 lam es do faucheuses. « D ans la salle de p rép aratio n des ali m ents : A platir 400 litres d’avoine p o u r les chevaux, b royer 250 kilos d’ajonc, broyer 600 kilos de tourteaux, concasser 100 kilos de seigle, 'concasser 300 kilos de m aïs, concasser 200 kilos de blé, couper 5.000 kilos de betteraves, h ach e r 500 kilos de paille, m élanger 500 kilos d ’engrais, m oudre 50 kilos d ’orge. » Avec tous les ag riculteurs qui bénéfi cient du courant électrique, n o u s conclu rons, avec l’électricité, c’est la prospérité qui entre dans l’exploitation agricole. N ’est-ce p a s suffisant po u r la faire désirer p a r tous ? Jean OSCHE. SOMMES ACHETEURS b o i s d e h ê t r e s e c de très belle qualité, toute« ép alâteu rs MEUBLES CAMUS, Clermont-Ferrand L'Usine Torrllhon DEM ANDE des Jeunes Ouvrières +—! s s m z — s ~ s z £ s s s £ S E S S s s s s s s s m Vices du Sang Maladies de ta Peau Guéris p a r ie DÉPURATIF ALCALIN et la POMMADE ALCALINE Ph» DUMAS. 3, ru e des Gras. Cl«rm o»t-F4 POURQUOI MESSIEURS ta n t so uffrir ap rès vous être rasé. L a REINE DES CREMES, de J. LESQUENDIEU, est to u t indiquée p o u r m ettre au com plet repo* votre derm e irrité. E n vente partout. B O U R S E D E P A R IS du 2 4 A vril 1923 Cours au comptant 57 35 S % amortissable 69 95 S 1/2 % .............. 70 50 S % 1915-1916.. 75 45 4 % 1917............ 62 20 >4% 1918.......... 6t 10 5 % 1920 amort. 89 .. 6 % 1920 89 85 Cit. fer Etat 4 % . 337 .. -S%. 380 .. a%.............. B. Paris et P.-Bas B. Nationale Créé. Comp. Algérienne Cornet. Mat. d'Es Crédit Lyonnais.. Société Générale. Crédit Foncier... Crédit Mobilier.. Union Parisienne Banque Ottomane Ban. Nat. Mexique Actions E st........ Ofclig. - 3 % . Actions Nord— Oblig. - 3% Actions Midi___ Oblig. - 3 % Actions Orléans, obii«. a % . Actions O uest... Oblig. — 3% Actions P.-L--1I . O bl.3% — fus.a Obi 3 % — fus.n. Actions S u e z .... Panama b. 4 lots M étropolitain.... Nord-bud............ Actions Omnibus Wagons-Lits— Cie f,én Electric Electric de Paris Aciéries Manne.. Schneid" Creusol Fives-Lille.......... Parisienne Electr At Cons. Jeumont Thonison-Honsto* Coustr.méc.(Cail) Tré tiler du ilavre Maries. 1429 .. 628 . . 1275 . . 97-5 . . 1603 .. 729 .. 1140 .. 455 -. 855 .. 754 .. 1O0 . ■ 900 .. 327 .. *69 .. 1350 .. H % 1920.......... *7* .. 326 .. 6 % 1921.......... 512 .. 9*0 6 % 1922.......... 488 50 314 .. 6 % 1922(2*éin.) 492 .. 990 .. Chinois 1913-... »55 .. 332. . . iRito-Chine 1913. • • • • • 650 .. ‘Maroc 1914... .v , 409 .. 316 . Egypte unifiée... 202 10 UOO .. E xtérieure.......... 313 .. Italien— ........ 'âô :: 307 50 Japo» 1913.......... 1415 .. 8110 .. Russe consolidé. 194 2a 22 co — 3%91-94. 15 75 513 .. ~ 3 % 1S96. 15 50 230 .. - 3 1/2 % 94 15 60 773 .. — Il % 1906. 27 13 615 .. - 4 1/2 % 09 19 10 1165 .. Serbe 4 % ........ 698 .. 854 .. Turc unifié.......... 68 80 2142 .. '18654% .... 605 .. 1904 .. 18713%.... 351 .. 260 .. 18754% ... *38 .. 520 .. 18704%.... 4*0 .. 870 .. 11892 2 1/2% 223 50 632 .. 1S0S-96 21/2 223 50 165 SU 269 .. 365 .. «<1899 2 250 .. Rio.................. 2962 .. 1904 21/2 ~ */ « % /o 268 .. 1905 2 3/4*% 346 50 Boléo................. .. 6IO .. 1333 .. 1910 2 3/4% 231 .. Pontgibaub........ 1390 .. 1910 3 % .. 225'.. Vieille Montagne, 1912 3 % .. 228 .. buiéprovienne.. . 635 .. 191» 5 % ... 398 .. Sosnow ae.......... 1430 .. Bergouguan......... 1480 .. 1921 5 3/4 % Marché an Banque / Com. 79 2 60 453 .. Fonc 79 3 % 487 .. Caoatch (Fmanc.) 161 50 Corn. 80 3 % 465 50 C h a d rre d ............. 44 .. Fouc. 83 3 % 284 .. Crown Mines . . . 183 .. - 85 2.60 285 .. De Beet« ordinal. 1029 .. Corn 01 3 % 0*0 — preference 90S .. - 92 2.60 288 19 25 East -Rand •» •••• Fonc 95 2.80 291 . . Gotdbrtds 68 25 Corn. 99 2.60 2S2 .. H a rtm a n n .............. 210 .. l Fonc. 03 3 % 318 .. Hotchkiss et Ci#.. 940 Corn. 06 3 % 300 .. Huanchaca.......... 224 50 Fouc. 09 3 172 .. J a g e r s f o n te io ...« 261 .. Loin. 12 3 ?•( 168 50 Malacca.............. . 146 50 Fouc. 1331/’. 326 50 Maltzofl • • • • • « • • 392 .. - 13*% 399 .. M o z a m b iq u e ..-.. 43 .. Emp 1751/2 265 .. Band Mines . . . . . 190 50 Coin. 20 51/2 44* .. tjhanst 39 73 . Emp 2161/2 276 50 Tharsts . Corn. 22 6 % 55 25 Transvaal Land.. Utah Copper. . . 1038 .. Banque de France 6500 500 .. Omnium a. Petrol Banque d'Algerie I.^ jq 226 se Shell.. • Crédit National » % 1919............ ROANNE. — Arrestations. — Le nommé Duivon Jean-Marie, 45 ans, couvreur, inculpé de subornation de témoin, a été arrêté. Son fils Antoine, 12 ans, inculpé de vol de bicyclette au préjudice de M. Lamure, garçon de café, chez M. Alloing, café Helvé tique, a été arrêté également. Conduits au Parquet, ils ont été Interrogés, et mis en liberté provisoire. BOEN-SUR-LIGNON. — Secours mutuels, — Les membres de là Société de secours mu tuels se sont réunis dimanche, à 14 heures, à l’Hôtel de Ville, sous la présidence de M. Antoine Rambaud. membre du Conseil d’administration, en l'absence de M. Peyrat JeanMarie, président, retenu par la maladie. Après le versement des cotisations, le tré sorier expose la situation financière, laquelle, pour le premier trimestre 1923, est la sui vante : les recettes pendant ce premier exer cice ont été de 627 fr. 85. Les dépenses se sont élevées à 359 fr. 80 ; d'où excèdent de recet tes de 268 fr. 05. L'avoir total de la Société «u 31 mars 1923 s’élève à la somme de 34.753 fr. 40. Après l’appel nominal fait par le secrétai re, la séance est levée. Ont été désignés syndics de service pour le deuxième trimestre 1923 : MM. Laihuillière et Bernard Jean. Remerciements. — La compagnie des sa peurs-pompiers de notre ville adresse ses sin cères et vifs remerciements à M. André Du rand, photographe, rue des Tanneurs, pour le don de la somme de 10b frâiîcs qu'il vient de faire à la subdivision, en reconnaissance du dévouement apporté par les sapems-ppm- pas toujours aisée, que nom bre de régions pier s lors du violent incendie qui détruisit, dans la nuit du 7 au 8 courant, sa maison s’y prêtent encore assez m al, q u ’il faut uuc étroite entente locale des intéresses d’habitation. pour favoriser l ’installation des réseaux ■5 électriques ruraux. S u r quelle base se fera u i g m n m n n n n H n a i m i p cette entente des exploitants sinon en vue de le u r intérêt propre. Un m oteur à la ferme, c’est, une bonne affaire ; le m oteur électrique à la ferme, c’est la m eilleure — --.-lemireBHraaDBBJmBBBB»»*» aifaire. Voilà ce dont chaque agriculteur doit se pénétrer po u r s'en in sp irer dans CINEMA-PATHE. — Soirée : 20 h. 30. la conduite de ses affaires. Bien convaincu B O U R SE DE LYON FAMILIA-CINEMA. — Soirée à 20 h. 30. de la vérité de cette constatation, chaque Actiom. —- Bergougnan. 1.493 ; Torrilhon. NOVELTY-PALACE. — Soirée à 8 h. 30, agriculteur stim ulera ses représentants ineoté ; Hvdro-Electrique d’Auvcrgne, tncote ; par des incessantes réclam ations pour que CERGOVIA. — Soirée à 20 h. 30. Hydro-Electrique d’Auvergne, priorité, incola solution régionale et locale la plus fa té : Usines du Rhône,- 444 ; Péchiney, 83o : ALHAMBRA-DANCING, — A 0 heures, Gaz de Lyon. 575 : Automoto, 422 : Trams de vorable soit donnée au ravitaillem ent élec Dancing. Lyon, 449 ; Mines do la Bouble, 675 ; de Blandes exploitations agricoles. ALBERT-DANOING. — A 9 h. Dancing. trique zy, 1.685 ; de Mnntrambert, 910 ; de la Loire, Le rôle que l ’électricité est appelée a Incotê ; de la Péronnière, 750 : de Rochebelle, CAFE DU GLOBE. — Concerts sym pho jouer au point de vue agricole a été ré 1.013 ; de Rocbo-la-Molière, 859. niques : de 11 h. 1/2 à 12 h. 1/2 ; de 5 à 7 h.; cemment exposé avec a ut a p t de force que do 8 h. 1/2 à 10 h. 1/2. de clarté p a r M. Machet, sén ateu r do la Coupons av ril annoncés payés Banau# Chalus. « a Savoie, qui trace pour program m e de l'équipem ent agricole de la F rance la la r P our assainir la bouche, raffermir les ge diffusion du co u ran t électrique pour Pour la LOOATION D’AUTOMOBILES COURS DES CHANGES A P A R IS gencives, fortifier les cheveux, pour les porter la lum ière d an s le m ilieu ru ra l et du m ardi 23 avril Adressez-vous à la M"" A L L A I T ablutions hygiéniques, pour le lavage des pour « dim inuer l’effort de 1 exploitant en nourrissons, etc., il est recommandé de plaçant à sa portée la force nécessaire oiinriu* < *• Bd de la Pyram ide c Téleph 'our* prArr/î Cm» C J w euntâui ? K plaee de Jeude ; 5 < 3 g faire usage du pour a ssu re r la m arche de toutes les m a 69 63 . / . chines d ’in térie u r et d'extérieur de la 83 3 S S./. Londroa 14 9 6 5 ./. 1* 0 2 3 . /. ferm e ■; ■■ / New-York........... O 0,35 • / . qui possède les propriétés 0 0 5 5 ./. <« La lum ière, dit M. 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BON8 de 1.000 franca. — Durée 15 an« B U L L E T IN M E TEOR OLOG IQU E jeûnes gens, étreint, en ce, moment-ci, tou V ersem ent 5 fr. p a r m ois tes nos jeunes et adm irables futures mé du m ardi 25 avril nagères. Notices et renseignem ents gratufts. O u v e r tu r e J e ^ V r M a i Clermont P. de O « P o u r les m achines d ’in térieur de fer Agent« sérieux sont acceptéa pour Cler me, l'électrictié doit rem placer l’effort h u mont, et communes. — S ’ad re sse r à G. m ain, po u r la mise en m arche des coupe- SERINDAT, Inspecteur régional de « LA q Minuit. . . . . . . . . . 723 C raèines. coneasseurs et applatisseurs, h a OONFIANGE », boulevard Bazin, à floyat 724 6 6 h. m a t in .......... che-paille, écrémouse, b aratte, m alaxeur, (Puy-dé:Dôme). 725 R 1H l d i . , , , . . . . , . . . pompes à eau, à vin, à purin, batteuse à 725 5 u v-6'h. so ir. • m grains, élévateurs do paille et de fourrage, 7 2 trayeuse mécanique, etc. .• 7 w in % T t: ;:. 3 ( 6 h. m a tin ,, . . . . . . 6 a A L’extérieur« l'électricité devra rem De toutes les formes de placem ent, les' placer rapidem ent les m oteurs anim és 2 j M id i.................. .. 22, place de Jaud«* CLERMONT-Fd 11 Bon« de la Défense N ationale offrent lu dans les labours de coteaux et les labours « j 6 il. s o i r . . . . . . . . . 10 m axim um de g aran tie et des avantages in- et binages superficiels en- plaine qui ne E ( M i n i m a . . . ........... 5 com parables. Rien n ’est plus sim ple que dem andent pas une très grande fo.rce. Maxima............... 13 .< P o u r les labours profond-?, ils ne pour tM U CIIRI C d e rap p o rt plein centre, bien Y 5 °,us<i1 i0 ^ans, a,icujie form alité aux guichets cie toutes Jes caisses publique?» de. ront être exécutés que lorsque les lignes à ImmCUDLC aéi-é, 24 pièces, situé en tre S ' M in u it................ 83 tous 1r s bureaux de poste, des succursale? grand voltage sillonneront les cam pagnes. place G aillard et place Delille. — ic) 6 h. m a tin ............ 95 de la Banque de France et des principaux En Amérique, à l’heure actuelle,-1’électroE M idi..................... Prix : 130.000 francs 59 établissem ents de crédit. Les intérêts eont culture n ’a pas fait <ie très gran d s pro! v 6 h. eoir................. «3 MAOICIII VinC avec vastes locaux, ohaufpayés d’avance et exonérés de l'im m it • ils grès, attendu q u ’on s ’est bonié a appor- u iA |f |nu n uu n ill o i |1“ lu flU Lfâge { centrai, «t - •„ -J * ; ■•*’. «’kl . Vf'gé» t cèhtrâl, électricité, électricité, 3 4 s ’élèvent à 5 % pour les Bons à un an • à i<u hildi a m«(t! téléphone, Ä t a S ïÆ téléphone, bien bieivplacé f â c é pour p e u - commerce comn.éroé de de4.50 popr les Bons à six m ois et à 4 °4 pour S S Ä Ä Vent (a m idi)........ mi-gros, loyer 8.000 avec ap p art. 5 pièces. les Bon« à tro is mois. ' tout ce qui touche l ’électroculture, on ne Les Bone de la Défense N ationale qui a r sau rait généraliser, attendu que chaque TABAO 1 46.000» recette 500 francs. Barom ètre à m idi(au ni v de la m er): 761 2 ------rivent à une échéance de moins de trois départem ent, chaque région, doit pouvoir T E M P S PR OBA BLE mois peuvent être escomptés à tout mo- «am odier à son gré et selon ses besoins. . . u n t i M É l F 1R n la ee Dr HUp 1R pour le mercredi 25 avril ment, p ar la Banque de France au taux Si l’Amérique a délaissé l’électrom ocultu- j L * MONDIALE, 19. p la c e u n ifie , t a La pression atmosphérique, faible encore habituel de 5 %. S ils sont à une échéance rc, c’est qu’elle dispose probablem ent à son dans le Sud de la Scandinavie et su r le Cen plus éloignée, ils peuvent servir de garantie gré de beaucoup de personnels, ainsi que tre de l'Europe, augmente un peu dans à des avances s ’élevant à 80 % de leur va de nom breux attelages pour les petites et l’Ouegt, où eite atieint 765““ en Angleterre. leur. Il ne faut donc jam ais hésiter à con moyennes exploitations, les gran d s dom ai n r n n i l lundi soir, de ru e Hte-St-André à Le temps sera doux, généralement as«#» vertir en Bons de la Défense N ational» des nes au-dessus de 50 hectares u tilisan t avec r ttlU U M ontferrand, PELERIN E homme beau, avec ciel nuageug. Quelques ondért Imperméable noire, m arque Torrilhon. Rap. sont encore possibles, surtout dans la rnoJ billets de banque que l’on peut retrouver succès les appareils de motoculture. « En France, lorsque nous avons des at- SAUZELLE, 41, r. de l’Hôpital, M ontferrand ] tagne. dès q u ’on peut en avoir besoin. ACLES et CONCERTS] HYGIÈNE«. (.TOILETTE C oaltar Sapoalaé Le Betif O N IC 13 HP, neuf, torpédo 6 places Caisse Centrale île Capitalisation tT ÉTABLISSEMENT thermal Y IC e n Nombreux Hôtels el Villas LE PLUS AISÉ DES PLACEMENTS ? AUTO-TRAHSPQRTS T ”' GRIPPE marche aux bestiaux EST La Valette, 21 avril. ALLÜHE GENERALE DU MARCH* Bon tamps froid. . . . arrivages : très modérés en gros bétail, orRAPIDEMENT «1maires «n veaux, modérées en moutons, assez chargée en l ^ c s . Demande habÇuelle du lundi. GROS BETAIL. — La vente èst botine ce nui revient » dire qu’il y a, dès • t'ouvertur« par l’emploi da du marché, hausse marquée sur les p n x do jeudi dernier. Dans la plupart des «as elle varie depuis 20 tr.. ju sq u à 30 tr. par 100 Ki los de viande nette. , l e nombre des amenés est de 4.465 contre 5 833 lundi passé • celui des réservas sur p ied . Son heureuse com position: au* abattoirs de 763 cont^L?®*Qulna - Substance* extractive« de la BŒUFS. — Les limoiteiïtt- se vendent ji»* Viande - Lacto-Pboapbate de C h a u x . nu’a 3.55 sinon plus ; les- ehazQVajs^b's JV-vernais et les bourbonnais, En (ait la pins puissant des M a t s autour de 3J0 à 3.55 en. Dohf ,!thinthtft,,*m-t vaut le poids de l'unité. . ; • Le® normands changent de mains aux alen C onvient au x C onvalescents, tours de 3.35. , . V ieillards, Fem m es, Entante Les mance&ux anglaisSs.de la Sartho « de la Mavenne sont payes jusqu a ■>••’0 en e t ton tes p erson n es d éb iles m oyenne..les m eilleurs ; et le cours ordinaire e t délicates. en est de 2.00 à 3 fr. . . . . . . Les t hol et a A ft, les nantais varient de 2.,.-> Basa toetbb lss pbxruicixs à 3.10 de même que les salers : les vendeens et analogiies de 2.6> h 3 fr. et la viande a saucisson est autour rtc 1.65. VACHES — Des génisses “rte-Choix on réa lise 3.70 environ : et les vaches ordinaires MAISON DE QUINCAILLERIE de la sont pavées comme les bceufs d origine suntîaire ; dans les sortes d'âge, la cote s'ribaisse R égion demande JEUNE HOMME ayant iusqu'à 2.60 et descend à 1.65 on sortes dites quelques connaissances de la partie, serait au besoin nourri et logé. — S’adresser à saucisson. TAUREAUX. — Le prix des taureaux varie AGENCE I LAVA S. de 2.55 à î fr. ' ,. Les qualités médiocres descendent jusquà LES PLUS VASTES 2 fr. 58. 1 A noter que des bons taureaux rte la Ven dée ou réaliserait autour de 2.80. Tant pour ies bceufs et les vaches que pour -V . P E Z A N T les taureatu. ces prix s’appliquent- aux ani maux achetés en bandes et s’entendent par Horticulteur à AUBIÈRE (Puy-de-Dôme) d«im-fcUo de viande nette. Pour les p lan tation s do printem ps, les VEAUX. — La vente est ferme autrement dit les prix rte jeudi dernier sont facilement p lu s belles variétés de dalhias, œ illets re maintenus, peut-être mem«*"’ récuseront-ils m ontants et chrysanthèm es • à très gran me légère avance, ce qu'indiquera la cote da des heurs, p lantes à m assif. clôture publiée plus loin. COLLECTIONS NOUVEAUTÉS Le nombre des veaux amenés est rte 2...12 G rand P rix — C lerm o n t-F erra n d 1910 contre 2.147 lundi passé, celui des réserves sur med aux abattoirs de 370 contre 257. Les m eilleurs veaux rtï Brie,, lienque. Gitlnais sont payés jusqu'à 5.50 ; les veaux or dinaires de ces mêmes provenances peuvent .ir e vus rte 5.20 u 5.40 ; do même que les champenois. _ ■ Les-manuenux oscillent entre 4.80 et. .>.-0 ; les bretons entre 3.75 et ».75. Les veaux de service vont de 3.75 à 4.40 suivant prove nance. . . . . La marchandise en tout petits veaux Té* lise généralement le prix moyen de 2 fr. oQ quelle qu’en soir La provenance. D it de l ’ABBAYE Ces prix s'entendent, par demi-kilo dû vian de nette et pour achats eu bandes. : A sth m e MOUTONS. — La vente est, ferme, autre B ron ch ite m ent dit. les prix de jeudi dernier sont, faci lement m aintenus, peut-être même accuse : E m p h ysèm e ront-ils une légère avance, ce. qui indiquera : Grippe la cote de clôture publiée plus loin. : C oqueluche Le nombre des amenés est de 12.312 contre : Tbux-Rhum e 13.504 lundi passé, celui des réserves sur pied aux abattoirs de 2.01a contre 3.1 l.>. A b s o lu m e n t in o f f e n s if Les fins « bons » en petits agneaux attei- Guérie VINj e V IA L CULTURES le FLEURS de la Région ^ L es nive.rnais et les bourbonnais varient de Les barrichous de 5.50 à 5.75 : les lots tous moutons de poids élevé se traitent de 4,75 à .1.23. et' ceux de bonnes brebis oscillent au tour do 5 fr. ;• • • . . . Le? moulons du Mtdi sont payés : les gas cons, toqJousains. aveyronnais, ou moutons d'un tvpe analogue, de 4.50 i 5 fr. ; les albi geois 'jusqu'à 5.25 : les brebis méridionales valent de 3.30 a 5 fr. suivant mérite, et les’ moutons d'Afrique de 4.40 à 4-75 suivant état d e rengraisaeinent. , -, , .Ta marchandise maigre laissant trop a dé sirer n atteint que 3.30. • ,. .!> Ce« prix s’entendent par demi-kilo de vian de nette, et pour achats par bandes. POREs. — Vente calme, Autrement dit cours d e jeudi dernier inchangés. Amenés 3.'.»S> contre 3.358 lundi passé ; ré serves aux abattoirs 850 contre 870. fin cote . rneigres 3:10 0 3.20 ; gras 3 à 3.10; cnettes 2.«* à 2.60 ; petits pores 2.95 à 3.05 ; Maroc. 2.70 a 2.95. t.os prix slenterirtent par demi-kilo « vif « et pour achats en baudes. Les prix du détail sont à peu de chose près les mêmes que ceux maxima de chaque va riété. COURS DE CLOTURE fau demi-kilo net) : 3 63 Boeufs choux. . . . ............................... Bœufs première qualité.............................. 3 35 Bœufs entre-deux........................... 3 10 Bœufs fourniture. ........................................ 2 75 Génisses choix................................................ 3 75 Taureaux choix....................... 3 » Animaux à saucisson........... — . . . . . . l 70 Veaux Brie. Beance,G&Unais...................... 5 50 Veaux champenois............... .5 20 Veaux m anteaux.......................................... 4 90 VVaüx de service. . ............................... 3 7,5 6 20, Agneaux. . . . ............................ Moutons choix.............................. 3 751 Brebis choix................. . . 5 05 Brebis (mères usées). . ............... ....'. 3 30 P o n s extra au demi-kilo « vif * . . , . . . 3 20 Ports gras, au demi-kilo « vif » . , . . . . 3 ûo ARRIVAGES PAR DEPARTEMENTS f-iv o . » mont ons «t 84 porcs ; la Corrôze, -34 bœufs. 30 vaches, 70 montons et 40 porcs ; la Creuse, 6*2 bœufs, 50 vaéhes, 4 taureaux, 124 moutons et 40 porcs. Filature BONN EL, C ham ps a n g la is (Creu se) demande ménage, t'ileur-cardeuse. FEUILLETON m VA.TEN1R (93) Sir Thompson policier p a r Yvaa MORA QUATRIEME PARTIE SIR THOMPSON RETROUVE LA FILLE DE BENEDIOTE XVI — Oui !... OUI !... Ah oui... c’est cela ! è'ast cela !... dit la pauvre femme en avan çan t lés mains. C’e st.. C’est la preuve !..t Elle n ’acheva pas. De nouveau, up n u ar »e passa su r ses yauS.XAYetti^è la re p rit Elle lu tta quelques secondes «n pronon“çaht des mole incohérents et s'affaissa aux ’ bras de l’institutrice éperdue. 1 — Ach 4 Gott ! Gott ! la" m alheureuse est loUe, pien sftr 1 Lydie hocha la tête et répliqua froide^ Rient : —Peut-être que non. — Qu’allons-nous faire ? . — If faut aller prévenir là-haut les g ar diens que quelqu’un est m alade ici. _ -j’y cours t Quelques minutes après, Bénédicte tran s portée dan« une voiture était ramenée au G rand - Hôtel p a r Lydie et Fraulein Schultz« . -, Sir Thompson lisait les journaux dans ^ E n apercevant Lydie qui venait à lui, il e* d r Æ très étonné.. M ais des les pre mières paroles de la jeune bile, il fit . _ « Oh ! » bondit vers le vestibule et fut sur ié S tiflfp m o n n e l L. q à f W i 't f f iÇ r ë S - FOIRES et MARCHES damment pourvu«. Nombreux étaient m a r c h a n d s é ta la g is te « . B e u r r e , 4 fr.: fr o m a g e s , 1 fr. 75 h d e m i-k ilo ; œufs. 3 fr. la d o u z a in e . les 2 f n , le Poulets, 3 fr.: lapins, i fr. 90. le demi-kilo. Biîlom. — Marché dù lundi. 23 avril — i Animaux de boucherie. - - Vnolies. I fr. 25 ; Bien que le temps fut incertain, le marché moutons. so à 2 tv., le demi-kilo. a été ass°z bon. Veaux amenés assez nom- ■ A n im a u xJ dfr. iv e r s . — Bœufs, 2.000 à 3.000 fr. brenx, vente rapide et. facile, par contre par ! suite de la coïncidence de la foire de Vic-le- la p a ir e ; vaches. 1.000 à 2.000 fr. la p iè c e ; Comte, dite de Saint-Georges, aux marchés j e u n e s p o r c s . 170 à 250 fr. p iè c e , s u iv a n t grosaux moutons et aux jeunes porcs très peu de seùr.; c h è v r e s . ;o à 75 ,fr. p i è c e ; c h e v r e a u x , marchandise cf, par suite, peu de transac 30. à 50 fr. pièce, s u iv a n t grosseur. tions. Auriliac. — Le marché du samedi, 21 avril, Voici les mercuriales ; n .été très important. On y cotait les œufs Haricots, 0 fr. 70 à 0 tr. R5 la livre ; froment de- 2 fr. 75 à 3 fr. la douzaine ; le beurre, fin, 95 à 98 fr.; froment rouge, 93 à 93 fr.. 5 fri 50 la livre. les 100 kilos ; seigle, 54 à 57 fr.: orge 56 à Les -nommes de terre nouvelles valaient rte 60 fr.; avoine, 40 à 44 fr., les 130 litres ; .pom 1 fr. 25 à ? fr. la livre : les artichauts, ijemes de terre, 17 à ‘10 fr. ie sac ; foin, 27 £ 0 fr. 75 n, l fr. pièce, ; choux-fleurs, à partir 30 lr.; paille, 14 à 15 fr.. les 100 kilos ; -»rai .rte.l fr. 25; laitue, 0 fr. 40 pièce; asperges, nes de luzerne, 2 fr. 60 à. .2 fr. 80; graines hors de prix I.e miel en rayons valait 1 fr. 75 de trèfle,-S fr. 70 à 3 fr., la livre. ’ • ia livre. . . . . . « -.y . . Betirrè, 4 fr. 25 A 5’ fr.; Troritdgds duTiaVs,^ 2 fr. à 2 fr. 30 Saint-Nectaire, 3 fr. 25 à 4 fr.; du Cantal, 3 fr. à 3 fr. 50, la livre ; œufs, 3 fr. 25 à 3 fr. 75 la, dèîikaiïie. ' ' Poulets, 26 à-30 fr. la paire : oies, 22 à 25 fr. pièce ; -lapins pour ttier, 2 fr. àra fr. 25ela: livre : dindes, 40 à .44 fr. pièce; canard?!. 15 à 18 fr. pièce ; lapereaux, 4 à 5 fr. pièce. Paiis, 21 'Üvrit. Animaux rte boucherie,. — Vaches, 40.4 à Sucras ; Ouverture, ferme, 311 à 312 ; clô 160 fr. les 100 kilos, suivant Ogé et qualité; ture, faibie, 310 ; cote officielle, 312. veaux. l re qualité 2 fr. 7.3 à 8 fr., 2» qualité Londres, 24 avril2 fr. 20 à 2 tri 70 ; moutons, t fr. 80 à 1 fr. 05, te demi-kilo ; porcs gras, 390 à 305 fr. les Caoutchouc, Para fine Hard, l sli. 5 1/4, 50 kilos ; chevreaux, 22 à 28 fr. pièce. Le Havre, 24 avril. Animaux divers. — Veaux pour Iclcvagc, Cotcns, calmes -. Janvier, 413 : février, 4 fO ; 170 à 230 fr.. suivant, grosseur ; jeunes porc-, mars, 407 ; avril, 507 ; mai, 503 ; juin, 490 ; 5 fr. 23 ù 5 fr. 73 la livre. juillet. 479; août, 463 ; septembre, 4iti ; octo bre, 430 ; novembre, 421 ; décembre, 4 1 8 . Lezoux. — Marché du 21 avril. — Marché Cafés, cahnes : Janvier, 161; février, 159.50; bien approvisionné. Vente active sur la plu mars, 158,50; avril, 214,25: mai, 201.25 : juin, part, des produits. Prix stationna ires, mais 191 : juillet, 185 ; août, 178,50 ; septembre, tendant à la baisse, notamment sur les 172..50 ; octobre, 169,50 ; novemvre, 166,50 ; dé grains. cembre, 162,75. Voici les mercuriales ; Marché au blé. — Froment fin. 90 fr.; fro ment rougi, 91 ,fr.; seigle, 68 fr.; orge, 66 Jr.; avoine, 40 iï. 46 fr., le sac.; haricots, 0 fr. 60 à 1 fr. la livre ; vescer» n fr. le doublej j décalitre ; poi», 2 .fri à 2 fr. 50 ; luzerne, 2 fr. 80. la liv r e . Maison spécialisée vendant le m eilleur Marché aux provisions. — Beurre, 11 à m arché de la Région 12 fr. le kilo ; œufs, 3 fr. 23 a 3 «a douzaine. Marché aux provisions. — Poulets. 20 û 48 fr. la paire : lapins, 4 fr. A 4 fr. 50 le kilo: Les petits lapins se vendaient rte 2 fr. 50 à MATELAS tout fa its et sur commande 3 fr. pièce. Les oisons, très recherchés, va laient, de 13 à 15 fr. la paire et ont plutôt SOMMIERS fabrication garantie manqué. LITS fer et cuivre Marché aux bestiaux. — Vaches, J fr. 40 : veaux. 1 fr.- Pu ; moutons. 2 fr. pour*» “'A f m t r vos* acTïaUj consultez les p rix gras. 2 fr. 90,,1a .livrer ,pq.rpç maigres, 200 à 309 fr. pièce. —»-»»«««»i»««.» DÉPÔESJOMKËCÎAIES L Ï 'T B R I I B LAINES, CRINS, PLUMES et DUVETS Montboissier. — Foire du 18 avril. — T.a foire, dite de la quinzaine, a été favorisée par un temps exceptionnellement beau. . Le foirail et le marché, aux porcs étaient abon H R 7 "G  U t h i e r 4 4 , rue Fontgiève, CLERMONT-FD i devra être entreprise sur Etude de M’ Stéphane BERTHON, avoué à Clermontl ’appareil à acétylène avant Ferrand, place Gaillard, que.celui-ci n ’ait été com C L A SSÉ S plètement vidé de gaz en le remplissant au préalable P ar arrêté de M. le Préfet d'eau ; PRONONÇANT du Puy-de-Dôme, en date du 6° Toutes les m anipula 6 avril 1923, la Société « LA j tions et spécialement le SEPARATION DE CORPS FRANÇAISE » est autorisée | chargement et. ie décharge à installer et à “e xploiter j ment de l'appareil se feront D’un jugement cont.raclicdans sa manufacture d'a- ! à la lumière du jour et en I toiivmont rendu par la preD ans to u tes P h a r m a c ie s miante. située à Clermont- dehors dp la présence de I niière Chambre du Tribunal j'errand, chemin du Pré-la- : tout personnel non occupé à civil de Clermont-Ferrand, Reine, un appareil produc- ; ces opérations ; j le trente janvier rail neuf teur d acétylène gazeux sous | 7° Il est interdit de placer j cent vingt-trois, enregistré, une- pr.'CisAon d'un demi-kilo j des raccords de caoutchouc Entre .- Mme Françoise P'®ce ^e 215 litres n aturel 9 f in à francs 6U V franco port, fût, régie par centimètre carré au entre le gazogène, le gazo j BICHARD, épduee de' M. plus, rang dans la deuxiè mètre et la canalisation ; Antoine OLLÖTX, avec le comp. Raymond Caussen, Somniières(Gard) me catégorie, des Etablisse 8° Le gazomètre sera muni quel elle est doniiciliéo da ments classés et cela à con d'un tube de affrété assu droit a Durtol, mais rési dition de se conformer aux rant en cas de surproduc dant séparément à Durtol, IMPERMEABLES ^rem.LAN,0L3- r- stHé* prescriptions CLERMONT-Fd suivantes : tion, le dégagement auto Ayant M“ Berthon pour ■ 1° Cet a'ppareil pourra matique du gûz à l'a ir libre; avoué, ètro- i>r-ivwoi)'ûB>M*t plan# • ffz-Uf.i« toutes les- parties D’une part ; dans râtelier d'ajuistagé de de l'appareil, lu pres.sîon en Et M. Antoine OLLÇIX, la ma nuf-octure d'.imlante, eau m- dévia pas dépasser ; époux BICHARD. em ployé, m ais l'adm inistration «e ré 1 m. 50 ; ! demeurant à. Durtol, serve le, droit de prescrire A yant' Mc Aiuiurd pour ÎO* Des1dispositions seront ultérieurem ent son installa prises -pôui- éviter la congé“- | avoué, tion dans un local spécial ; lai ion d<'i’carl dans l'appa D’auirr- part, 2* L'appareil générateur reil. S'il v a lieu de dégeler j II résulte qua la «sépara sera soigneusement, purgé i'appareli, cette opération tion do corps a été pronond’air, lors de la première ne devra être faite qu'au j cée entre les époux OLLOTXmise m march". Il en sera moyen d'eau chaude. Il osl 1BICHARD au profit de la de même toute» les fois que interdit de faire du feu au ; femme et aux torts exclusifs l’air extérieur au ra pu pé tour de l’appareü ou d'en | du mari, avec toutes ses nétrer dsns le garciuètre, approcher avec une flamme j conséquences dé- droit. notam m ent après las net quelconque : Clormont-Forrand, lo 23 toyages. Lo cloche devra ètro j 11’ I.'nanplüi du cuivre ; avril 1923. immergée dans sa cuve nus- , sera évité dans toute« les Pour extrait : «i complètement que possi- j parties de- l'installation en Signé : BERTHON, We avant toute introduction | contact avec le goz ; Avoué. ri'n.r-éivlène. Les -premières i 12’ Le carbure de calcium portions do gaz produites I sera conservé dans des ré seront •évacuées à l'air libre; ! cipient:; métall'iquüs h fer3° I! d-.vra être, iivri,-lié ! motui e. hermétique. Ces ré entré i.. générateur et Jf.s ; cipients :. .scrcnt conscrrés d u D 1C h a r l e s S E N A U X appareils d'utilisation. u n | dans un emh’oit «ec. tlispositif do naturii .à. s’.op-] î?he cen ie du dit arrêté i Lauréat dû la Faculté poser au retour de la flam- j est.déposée û lg \iairie, bu de Médecine de Paris ma dans 1* générateur ; J reau des Coqtribittidns, 4i G 4T 5JÉ 1FÏ I T 4° Le cérnontage et le net- : mis".à la disposition de (out toy age ne devront je mais | intéressé désirant en pren L É P I L E P S I E Rons garantissons nos être effectués dans un kcal dre connaissance. I et tout03 les MALADIES où se trouvent des perso n -1 j du SYSTEME NERVEUX ■‘Jü, J . _ S H Ä Ä f Ä * S S I ^ I ne,s r.on oecnppg« «..cey ,qpc-,' ■.»■ ■ ■ ■WV Eseayez-lo... Vous aurqz R F .T T ,F JA V R & - i rations. Ils ne. devront la uns amélioration rapide. ma is être effectués à la lu à un seul pivot et non ruineuses Goritinuoz-le... Vous obtien mière artificielle ni dans un LES I M P R I M E R I E S P rix le kilog. 5 fr. DE L’ fl AVENIR g drez la guérison. local contenant un foyer R tduetlon p o u r plu» f r a n d » «(nantit» Prix : 9 fr. 90, plus port quelconque. Il sera rigpouet em ballage SEM ENCES GARANTIES MIZOULE reqsement interdit <le fu — Travaux —■ Laboratoire du Dr SENAUX tO, ru» Andri-Molnicr, OLIRMOMT-M mer à l’ouvrier qui en sera en toua genre# 5, rue de Belfort, RENNES charge ; . (Ille-et-Vilaine) 5° Aucune réparation ne ETABLISSEMENTS EXTRAIT d'un JUGEMENT VIN L’& ntiepileptiqua sur les oreillers et san glota ; — Ah ! Ted ! Ted ! pourquoi avez-vous voulu faire do m oi votre femme ? Voyez comme tout revient, ressuscite, m'écrase!.. — Ma chère Bénédicte, répliqua sir Il gravit avec son fardeau les deux éta ges, dédaigneux de l’aide qu’on lui offrait Edouard, très ému, ne vous affligez -pas ain si, ou je croirai que vous doutez de. et de l’ascenseur. Lydie montait derrière lu i avec Fraulein m oi ! Ne savais-je pas tout 7 Ne l’ai-jc pas Schultz. Elles entrèrent dans le salon à appris san s vous le demander ? Et tout h la suite des femmes de cham bre affairées. fait incorrectem ent ? Cet homme est vo Toutes deux attendirent que sir Thom pson tre m auvais génie ! Mais nous le paralv. .. de l'or, nous lui en dont reparut. Dès que Lydie l’aperçut, elle a lla serons. II veut au devant de lui et dem anda on anglais : io n s. F.t quant à l'autre... ce jeune horn roc qu'il a. perverti, s'il n ’est pas possible — A-t-elle repris connaissance ? de 1 am éliorer d'aucune m anière, nous Il répondit laconique : sait autour de la voiture, prit, dans ses bras, Bénédicte évanouie et l’enleva com me une enfant en d isa n t seulem ent : — Vite, un docteur ! — Oui... merci. Elle ajouta : — Voici qui appartient à lady Thompjon. . (Elle tendit au gentleman les bijoux qu’clIè tenait dans sa main et avant que céluiel?f<ft rexenu de sa s tu p éfa ctio»^ cil e avait Quitté la chambre, entraînant ®a gouver nante. - ; .; i - 3 r «ù * XVII A midi, un commissionnaire apporta un message à Georges Lozier. Il le décacheta et lut : ~ n 6 ’est fait. A toi le reste. Rien à crairi« dre. Marche. Pour évjter une maldcjnne, « envoie-moi o tes femmes » demain-. Je « vais les attendre. Demeure encore à cau« se .de la police. « T h é o ». Etude de M' HERITIER, huissier à Brioude (Hauta-Loirc) a i r i e DE LA Villa da Clermont-Ferrand eu ALIGNEMENTS A i l salua dès lë eeufb.. i -- '•« p r è s f a i l l i t e To DU . . ’i eis à Clermont-Ferrand en borduro de l’avenue de Beaumont P ar acte adm inistratif en dato du 1.2 avril 1923 enre gistré, dressé on vertu d’une délibération du Conseil mu nicipal de la Vrille de Cler mont-Ferrand en date du 13 octobre, 1922, approuvée par Monsieur lo Préfet du Puyde-Dôme le 17 novembre 1922 m! .T-ean-Félix VILLEMEYRE, entrepreneur, de m eurant à Clermont-Fer rand, rue d’Enfer, n° 17, A vendu à la Vrille do Cler mont-Ferrand, ce qui a, été accepté par M. Philippe MARCOMBES, docteur en médecine, chevalier de la Légion d'honneur, m aire de ladite Ville, moyennant un prix stipulé audit acte : 1° Une surface de terrain de 620 “3 environ avec toutes les constructions s’y trou vant, à prendre dans une propriété de plus grande étendue, sise à ClermontFerrand, avenue de Beaumont. et portée au plan ca dastral de ladite commune eôus les numéros 284 p. et 2S5 p. do la section L ; 2° Une autre surface de terrain der 129 m" environ avec toutes les construc tions s'y trouvant, à pren dre dans une propriété do plus grande étendue sise à ‘Clermont-Ferrand - et - portée “au plan cadastral ffer ladite commune sous le numéro 311 de la section L. Lesditp immeubles sont compris an plan parcellaire et profils établis on vue. de 1,3 construction du boule vard Sud, approuvés par la Commission départementale du 18 décembre 1913. Il est ici indiqué que les précédents propriétaires des dits immeubles ainsi ven dus à la Ville de ClermontFerrand étaient, indépen damment du vendeur : M. Jean-Baptiste SALUAT, propriétaire, dem eurant à la Mois, canton de Gramyle-Châieau (Côte-d'Or) ; M. François SALUAT et Aime Antoinette MEGE, sa seconde épousé, en leur vi vant propriétaire®, demeu rant ensemble à ClermontFerrand, place de; JaUde, n° 17, où ils ;sont, tous deux décédés, savoir le m ari le 20 septembre 1912, et la fem me le 8 février 1904 ; M. François ÇIRÀUDET, ancien notuiro et proprié taire, demeurant à Pruns, commune de Bufsitue (Puyde-Dôme), époux de Mme Gilberts - Sophid - Marie NOUHEN ; M. Michel GIRAUQpT, propriétaire, demeurant à Ctermont-Ferrand, où il est décédé lo 6 octobre 1859 ; Mme Madeleine GIRAUDET, pi ornière épouse de M. François SALUAT, décé dée à Clermont-Ferrand, le 9 m ars 1869. Les présentes publications .«ont faites en conformité de la loi du 3 m ai 1841, en vue de la purge des privilèges et. hypothèques convention nelles, judiciaires ou léga les qui pourraient grever l ’immeublo vdndu et pour permettre à qui de droit, de requérir toutes inscriptions utiles avant Toxpiration de -la quinzaine qui. suivra la traïuscription de l'acto de vente dont il s ’agit. •Fait en l ’Hôtel de Villa de Clermorit-Ferrand, le 23 ... - - ; , Le M u - t r o -, Dr MARCOMBES. 1/IBJO 1'r ch. et extra en tM i l n « conf. Prix et condit. avanlag. S ’adr. directement au producteur. M. Julien BERNARD, pre Aubaf3 (Gard) Eti MATERIEL Ai (e l’Bsioe de FamicalQ de Produits clM pes “ LA C A L D E R A ‘ Sise p ris la gare de PAULHAGUET (Haute-Loire) En vertu d'une ordonnance su r requête rendue le 23 m ars 1923 par M. ROÜSSEL-ANDRIEU, juge au Tribunal de commerce dv la Seine, juge-commissaire à la faillite de la Société anonyme « LÀ CALDERA » en liquidation, exploitant la fabrication de produits chim iques, aveo siège .pli à P aris, ci-devant 33, rue Daru, et actuellem ent rue i d’Amsterdam, n° 55, Il sera procédé, au siè g e d’exploitation de ladite Société, à P aulhaguet (Haute-Loire), le DIMANCHE 13 MAI 1923, à 14 heures, et jours suivants, s ’il y a lien, m êm e heure, par le m inistère de Mc Héritier, huissier, à la vente aux itljl Conseil g Cour d’a Lee Sport enchères publiques des Objets mobiliers et du Matériel ■+ dépendant de l ’Usine de la CALDERA, comprenant : 1° Les Machines à vapeur de divers systèmes et Alterna teur triphasé 250 w., 25ü am. aveo leurs accessoires, produisant la force motrice de l’usine ; II0 Tous les appareils mécaniques existant dans ladite usine, servant au broyage, séchage, mélange, fu sion, dissolution et concentration des nroduiA oîii. miques, tels que sulfate et suifure de baryum et sulfure de sodium, com prenant notam m ent : Appareils spéciaux servant aux diverses préparations dc-s pro duits sus-désignés ; en outre : Cuvce, bacs en fonîo et tôle de dimensions diverses, charpentes en fer et en bois, tuyauteries, etc...; III® MATERIEL détaché, toi que : Moteurs électriques, pompes diverses, transmissions, courroies, outillage à main spécial à l’usine et matériel roulant. — Ou tillage ordinaire de forge. — Métaux orivers i toua états. — Briques ordinaires et réfractaires, tuyau terie. — Matériel de iaberatoire, — Mobilier et m ar chandises diverses. La vente au ra lieu au comptant et il sera perçu 10 % en sus du prix. D’activ gèes er.tr programi à l’Allerr j ji ^ On sig res dans manifes deux t u J La séal et T u rc s! résultat.] Les p i de Castel rejetées On vie vaste coi et les p r L’Officier m inistériel chargé de la vente : Signé : HERITIER. P a r su ratio n s r dues au B A IS S E P B P R IX F . F A B R S , Épicerie Généraio Les pr 6 , RUE BLATIN — Téléphone S . 6 0 1.0 o VIN DE TABLE.............. 1 .2 5 VIN VIEUX....................... 1 .5 -0 VIN DU PAYS................ 2 .5 0 VIN DE BORDEAUX....... 1 .6 0 VIN BLANC VIEUX. Grand choix de Vins Liqueurs et Spiritueux de l rs marque Tous Iss J 6 udls : VENTE RECLAME avec PRIMES II parai M ** TRAITEMENT SERIEUX, fifftcuco, dfncpct, lircücà r.uivie mein« en voyage, par Ica C O M P R I M É S RE ® i B E R Y 11 faut pour être. En réal mine la ; voudrait ] offres pri devant le voir repo France. L ’on pi i ’ambasss près du voi d'un sonderait au sujet < Dans le X H U M A T IS M E b L a g o u tte e t to u te s les m a la d ie s arth?i>tiq u e s s o n t g u éries r a d ic a le m e n t p a r ie T R A B T E B S E M T U U C M A F S T R E y 3 C , le p lu s p u is s a n t a n tir h u m a tis m a i co n n u . P a s d ’in su c c è s, p a s d e régim e sp é c ia l. D e m a n d e z ù M , M a la V a n t, 19 , ru e d e s D eu :e-P o n ts, d T a r is , la b ro ch u re e x p lic a tiv e g r a tu ite v t fr a n c o , Vous Vous g u é r ir e z V m s -m c m c s . ■»in»— n ■ J ■ ii verneinen tion créé» zon suive allem and ser une îThVCnte d ’outre-R à facilite concrètes I.e ßerhn, q u ’il cxisl dont l ’ex idustriels. rcioplnçant nvaitBgeu'cmcat ic £.0 j>ft les pii^ur*““ 12 ans de succès Inintcrrorrpue Très r.oxnLreuscü déclara»k»n* ruetiica.es La boita tic 50 comprimes Onze fr. (impôt compris) Envol franeo contro eapeces ou mondât ncireMé* Ala P A orm ccie G JB E R T .i 9 ,m e d 'A u h c irae ,M A R S E I I J ïtapôt à Clermont f7' ; r h * - ja, rue .n uvc — LÀ *■ 2° M° HERITIER, huissier à Brioude. SYPHILIS cir\ Nos petit [ P our tous renseignem ents com plém entaires, s'adres ser à : 1® M. FREMONT, syn dic de la faillite, 68, rue Maza rine, Paris-G® ; w iw dénie au: tout. car.e . le conflit s’étonner fait la pi| assure qi née, à su Reich d e en mena, et en rem rait avoil de nous. Si «et td bien beat] plais. Lrs venus à ] magne fis de la seid Il parait J faites à tl pour répi rsré disaf direclernd La FraJ AVEC UN P E T I T J A R D I N et 500'fr. vous gagnerez 15.900 fr. par an. Travail 3 heures par jour. P etits élevages m éthode américaine. Notice gratuite. — Ecrire F. AMBLARD, 41, avenue de Toulouse, Saint-Caudens (Haute-Garonne). IMPRIMERIE MODERI-IE, 15, rue du Port. — Le Gérant : H. SAINRAPT. L’A nglais, qui était assis dans un fau teuil, ne se dérangea p a s et dit, en m aniè re d’accueil, non équivoque : — Vous ne pensez pas, n’est-ce pas, que je doive me lever et saluer u n voleur ? C'est déjà beaucoup d’honneur de consen tir à lui parler. j e no pense rien pour le m om ent, m on sieur, répondit Lozier, affectant la plus exacte politesse, vou s êtes donc libre de votre accueil. N ous som m es en présence pour régler une échéance. Je ne su is ici que le porte-parole d’un homme que vous avez offensé m ortellem ent et avec qui vous la vous éclabousserait, m ’atteindrait avec avez refusé de vou s battre. Il a exercé son vous ! Non. non, cela doit restai' secret. droit de représailles. Je sais p ar votre ap Ç’est le chantage. Il faut le subir. Ces pel que vou s êtes renseigné. Donc, nos rap seront brefs. . aventuriers savent ce qu’ils font. Ils ont ports Resté debout, parfaitem ent à Taise, tout prévu. Tranquillisez-vous, cependant. Ils ne me feront pas fiare ce que je ne vou Georges Lozier continua : — Je suis le fils de lad y Thom pson et drai pas... Ce que votre-am our de mère de cet hommê. Je niai pas à considérer Vous ferait toli-e^ A to u t à I jre.irrc. Sir Thompson passa dans le salon .de comment, ni «par quelle séduction, ni par quelle nécessité sociale j’a i été m is au ?<« appartement s’assit devant tmè table monde, puis abandonné de m es parents... j gnes sux une feuil- Ma biographie im porte peu, et je ne de de papier a lettre ; « Sir Ihom pson fait prier M. Georges m andais rien à m on père, quç j ’ignorais. scr de vous affliger. •— Je vous le promets, dit la m alheureu se femme, en s ’efforçant de sourire, Il s'apprêtait à sortir. Elle le rappela : — Ted, encore un m ot : vous ne consen tirez. je le sais, à aucun éclat ; cependant s'il était un m oyen légal d’atteindre ce m onstre et de le punir ?... Pour m a part, je su is prête ù tout. — Vous h '- songez pas à ce que vous dites, m a chère Bénédic ; au nombre des vols com m is par cette enfant ! Au scandale 1 des révélations qu’un procès susciterait! A j la n aissance de ce jeune homme ! Tout ce l’éloigncrons aussi, de telle sorte, que nous n'entendrons plus jam ais parler de ces gcn$-là— De nouveaux sanglots furent toute la réponse de t Bénédicte. La générosité de son m ari l ’accablait de gratitude.' SU’ Thompson bajsa le fpopt eje s% .fem me et demanda : - Vous êtes heureuse,- iTest-c« pà?f depuis que nous sommes unis, à part le chnr'.-in .«le i» petite nctité Hariett Hariett ? grin de la — Oui... oui... mon cher et bien aimé Lozier de passez chez lui, immédiatement)). Tod !... Oui !... pau.vez-vous le demander ? Un valet do chambre porta l enveloppe. — Et m aintenant, .vous désirez que je Georges Lozier, étendu sur une chaise leur reprenne Lydie ? • longue lisait « Monsieur de Courpière », ce Elle fit signe que oui. —- Vous pensez quo nous m? le regrette code des chevaliers industrieux de gran de maison. rons pas amèrement ? — Oh ! oh ! fit-il, en lisant 1a. phrase de — Vous voudriez donc la laisser à ces sir Edouard, qui équivalait rii une injonc infâmes ? — Nô. Mais il vaudrait peut-être mieux tion. Le personnage va vite én besogne et f ne: pas trop nous presser. -i -l'invitation est; péremptoire, !... Nous „allons - r_ « J-e savais déjà, «et vous vous l’expliquez • voir ça, cher monsieur, nous allons voir m aintenant, que c’était elle qui avait com- ça ! , ,.„cron m is'te vol. Laissez-moi réfléchir. R parle- ! Il se m it debout, passa un autre veston, rai à refie Lydie. Je parlerai aussi à ce ! vérifia son nœud de cravate, sc recoma jeune-homme, puisque vous dites que c’est I avec soin, mit son chapeau, prit ses gants, lùi-qui doit régler la question. Tout sera constata que, sur ses conseils, « les fcrnit aujourd’hui ou demain. Ne vous tour mes » étaient dehors, et se fit annoncer a fait _____ mente;? jjlua. C’est, cela surtout qui ni’im- sir Thompson. Quelques heures après lè rendez-vous de l’aquarium , Bénédicte, dans une crise de larm es qui-lui. détendit les nerfs, put .ra conter à son m ari ce qui s'était passé le m atin, entre elle et Philippe Chanteau. Elle put tout dire. Elle n ’omit rien, quelque pénible que fût pour elle le passé ressuscité. Son m ari assis près de son lit lui tenait la main et la laissait pleurer, puisque les larm es lui étaient bienfaisan tes. Quand elle eut achevé, elle betofiabiD pdV^-l^rcitnô'ttez^içai que Vous allez ces- m ne de p aysan s. J’au rais dû être, par ces raisons d’origine, un « sang-m êlé » rem ar quable !... Et peut-être le serais-je. deve nu, si l’on s ’était avisé de moi. M ais la vie m ’a pris en écharpe : elle m 'a jeté sur les genoux et m ’a m eurtri rudem ent. On n ’oublie pas les prem ières blessures ! Elles cuisent longtem ps !... « Tout cela n’est pas m a faute, à moi î aucun en fant n'a dem andé à naître. Et je ne dem andais rien à la société. A dix-huit ans, j ’étais devenu un parfait chenapan. Peut-être m e serais-je enrôlé d ans une bande d’apaches, lorsque lo prétendu « abl>é B ussicres » survint à point pour m ettre dans m es allu res de jeune gredin vulgaire un peu p lus de tenue. Il a réussi. Il m’ap prit que j’étais son fils. La fam ille fa it toujours quelque chose pour ses- enfants ! L a société e st m oins m aternelle ! Et com m e m on père e t m oi avion s am èrem ent à nous plaindre de la société, nous ndua p om m es.faits un code à notre façon. Georges Lozier Se tut. Sir .Thom pson l'avait écouté, im passible et parfaitem ent attentif. Il d it ; — Avez-vous term iné ? — Mon explication personnelle ? Oui, m onsieur. '— Que dem andez-vous ? — Mon père m ’a affirm é que, pour éviter tout scandale, pour retrouver çt reprendre auprès de vous votre fille, vou s n ’hésite riez p a s a donner cinq njjllioos. — vo tre père est p lus m odeste que je ne le p en sais, affirm a sir Thompson avec sin cérité. M ais il a beaucoup tardé, en 5-éVité ! Il y a quatorze ans, j ’au rais donné la m oitié de m a fortune pour retrouver ma fille ! A ujourd’hui qu’elle a p assé par vo tre contact, j'hésite a reprendre u n e étran gère... parce que je n e su is p as la mère, m ais le père ! Que voulez-vous que je fas se auprès de moi d ’une jeune fille, à qui « C’est lui qui est venu à moi et m 'a ra conté le secret de m a naissance. A vingttrois ans, il m ’a dit ceci « J ’ai très peu de ressources et ne puis te faire une situa tion ; mais ta mère est très riche ; si tu veux m ’écouter aveuglément, tu au ras un jour plusieurs millions ». - r Tr me m it en présence d’une ravissan te fillette, qui avait alors six ans, votre fille, monsieur Thompson, m a demi-sœur naturelle, dont il s ’agissait de faire l’édu cation, selon les vues de «« l’oncle Théo phile »... C’est mon père, que vous avez beaucoup connu sous le nom de Philippe Chanteau, ci-devant comte de Préfailles... « De sorte que j ’appartiens, par le sang maternel, à une très vieille liguée de preux et de gentilhomme«, et p ar l ’ascendance des misérables ont donné pour toute édu de BKUripère, fc uae fffçe tojit aussi ancien cation» l’a rt de cambriole*: ? (A «uterej» ripales ri secs. C es « ne s ’agit nations n plus de p m ission s ’agit poi vaincue < la France L ’Allen gnée à ca résistance Il est per et de n'a: tions aile présentai! lemande, serve. CON An coi« I’Académf Gervais, leur F a c i Lausannq la vigne, suite d ’exl «io préféré lors de l a | ladie. et •eooodl ||