Is t l 9 in jn ir d M6 pages DANS U RUHR

Transcription

Is t l 9 in jn ir d M6 pages DANS U RUHR
Le Numéro
: X ô . fcentimes
r-j-T-n—r r—
Mercredi 25 Avril 1923
ABONNEMENTS
f l e m e n t , départements du Puyde-Dôme et lim itrophes
fo u s les autres départem ents...
.................................
Etranger
C'a m
I aab
4 0 fr.
45»
80 •
2 2 ft*. 1 2 fr.
24 » 1 3 »
46 » 24 »
28 Année — TS5 9.961 — 25/4
g
INSERTIONS
9
t Mb
A nnonces d e rn iè re p a g e ................(9 c o l.) 1 »
R éclam es d e rn iè re p a g e . i ..............(6 co l.) 1 50
—
avant-dern ière p age..ê,{ — ) 2 »
Chronique r é g io n a le ....................... ( — ) 3 A
Chronique lo c a le....................... . . . , , ( — ) 6 »
d in tM r Ut Abonnements *M . i Administrateur de r Avenir
DOMPTEOOURANT POSTAL 2 0 9
A d re sse t* lég r.
D U
Ire,
S A L L E S
CUPUtCNT-fïïKRnNV -
P U Y -D E -D O M E
e t
3 D TU
D E S D É P Ê C H E » , ' H ’
Q u o tid ie n R ég io n a l In d é p e n d a n t
*> rue 3 LaUn
V I C H Y - j A t Rortfbl (
f vri, f
iRCE
19®i,
Conseil général du Pu y de Dôme.
Le Bloc do« Gauches au 0on9eil général
lugu-U eflllg lltsPrniont IM icho-
p a t , M.
tu e ,
a.
| t é dut II
tiun**ri'.!
(M. V .).
Bloc-Notes, par J. 1.auvergnat.
T R O I S I E M E P AG F
t
| i ' «luit-»
lituit ri
Carnet des Arts et dee Lettres, par Jac­
ques Feruoël.
Cour d’assises du Puy-de-Dôme.
Union National» des Combattants (deuxiè­
m e li»te des numéros gagnants).
QUATRIEME PAGE
Lee Sports.
L'E lectriotté
| l UC li't
comII*’. l' arit
au
dans
l'exploitation
rurale,
p a r J e a n Ot-che.
m »rril
i LA JOURNÉE
v a
f a i t r- a
;la .
J lll Mi’ll( s c r t i nn.
elle p u |ourn;il.
■
A L a u sa n n e , le C om ité fin a n c ie r a fa it
ai.x T u rc» q u e lq u e s concessions de d é­
ta il.
m o is,
11*élu d a
ta ire à
Les A lliés et l« î T u rc s se tro u v e n t en ­
core en d iv erg en ce stf.- p lu s ie u rs p o in ts,
n o ta m m e n t a u s u je t des fro n tiè re s.
rrlit'il ?
D ans u n d is c c u rs , le p ré sid e n t H artiin g s’est p ro n o n c é p o u r l'e n tré e des
E tats-U n is à la O our in te rn a tio n a le de
ju stic e e t « e n tre son a d h é sio n à la So­
ciété d es N ations.
ir. r u a
. H Vf
RapYiohy
Ijenae,
D e n o m b r e u x C o n s e ils g é n é r a u x o n t
e n c o r e v o té d e s a d r e s s e s d e fé lic ita tio n s
a u G o u v e r n e m e n t.
I n c . tj.
W a tt ;
U n s o ld a t m a r o c a in a é té p o ig n a r d é
d a n s la z o n e b e lg e d ’o c c u p a tio n .
L e G o u v e r n e m e n t a lle m a n d s'o c c u p e
d e d é c o u v r ir le m o y e n d e fa ir e c o n n a îtr e
s e s p r o p o s itio n s to u c h a n t le s r é p a r a tio n s
Is
»nt
(Y
de
I a ix
r in -
♦ ♦•4------
reuia |u e
ta
Int.
(ont
par
5n-
les.
lo;iIter-
lu l-
r*ula
,
l
"•
brits
la
sa
T
J f* 4 L *
F rauua ab o t>n leur
qu'il»
e x trê ii t con-
lemen ,
jp r o te - j-* p en ie , m a H t do: I
M fitlir
fe-vous.'
L ble t a ­
lé e s !...
îirte n t,
ut p o n ­
d e sa
rogor.
■»’éveilJous ne
itéme :
d oute
ia ilk s
Jue, h 5
M ie ;; >•
len ien t.
(p lu s !..
fc-VOUS. ;
(e s m e­
a t ra?
Je s tor*
iie n t ...
lire ).
I
t
i~ '"
il
m in
n m E O K g ta
«•«•ndulc d e» c a r n e ts m éd ic a u x
sV to n il c o m m e u n e v ila in e p la ie . B re st,
V e rsa ille s, M a rse ille , o u t o c c u p é 011 o c c u ­
p a n t d a n s le s in f o r m a tio n s q u o tid ie n n e s
u n e p la c e d e p lu s e n p lu s é la r g ie . V o ici la
l .o r r e / e q u i s 'é b r a n l e , fin p e u t ê tr e s ù r
q u e le n ia i n e >r lim ite p a s à eo q u ’o n
«■', rit et à ce q u 'o n d it. |,e p u b lic a l 'i m ­
p re s s io n d 'u n va-!»: b r ig a n d a g e o rg a n is é
s u r la d e tle s a c ré e d u p a y s à l ’é g a rd d e
«eux q u i o n t s a c rifié p a r tie lle m e n t le u r
\ i e p o u r le s a u v e r, lit c e la e s t in f in im e n t
tr is te .
M arse ille est j u s q u ’à ce jo u r le g r a n d
c e n tr e d 'o p é r a tio n s . Les d é c o u v e rte s h o n ­
te u se s s 'v e n c h a în e n t a v ec u n e a fflig e a n te
fé c o n d ité . (>n se d e m a n d e c e q u ’il fa u t a d ­
m i r e r le p lu s d u c y n is m e d e s v o le u rs o u
d e s e x tr a o rd in a ire s so ttise s et d e s a v e u g le s
c o m p la is a n c e s q u i o n t r e n d u e s le u r s m a n ce n v re s p o ss ib le s .
fa rla in s e ss a y e n t d e p la id e r a v a n t l ’a u ­
d ie n c e les circ o n -'fiin c e s a tt é n u a n te s |>oiir
les lo u is ib le s . U n d it q u e l ’E ta t a m a l 011
p o in t c o n tr ô lé ; q u e la te n ta tio n é ta it tr o p
fo rte p a i r c e r ta in s p ra f a ie n s b e so g n e u x
• t q u 'u n p ré ju g é la m e n ta b le v e u t q u e [>our
b e a u c o u p I'e n ri'-h is s e in e iit a u x d é p e n s d e
la c o lle c tiv ité n 'a i t p o in t d 'im p o r ta n c e m o ­
ra le .
Le p lu s g ra v e p réi is é m e n t e s t do se r é ­
s ig n e r a u ss i fa c ile m e n t à ce q u e le vol
so it p re s q u e in é v ita b le d è s q u ’il est
p o ss ib le s a n s ris q u e im m é d ia t.
Il n 'e s t
p as q u e s tio n d 'c x c u s r r l 'E ta t , q u i d o it
s ’e ffo rc e r, p a r u n e s u r v e illa n c e sé v è re , d e
p r o té g e r les fa ib le s 011 le s p e rv e rs c o n tr e
le s s u g g e s tio n s d u lu c re . M ais n e tr e m b le ­
ra -1 -ou |>as 1111 p e u d e s o n g e r q u ’e n n o s
te m p s tr o u b lé s
la
c o n s c ie n c e est à ce
p o in t u n e fo rc e fa ib le q u ’e lle n e su ffise pas
s e u le , à m a i n te n i r u n h o m m e d a n s l ’h o n ­
n e u r p ro fe s s io n n e l ?
E l v o ilà b ie n la c o n s ta ta tio n m é la n c o li­
q u e q u i s 'im p o s e . T o u te h o n n ê te té q u e n e
d é fe n d p a s le g e n d a r m e e st p r a tiq u e m e n t
u n e d u p e r ie .
f>n s ’in d ig n e a u j o u r d 'h u i
q u e d e s m é d e c in s e t d e s p h a r m a c ie n s se
s o ie n t a v ilis j u s q u ’a u v o l, e t o n a ra is o n ,
fie s in c id e n ts n e s o n t m a lh e u r e u s e m e n t
q u e les r é s u lta t s d ’u n e a m b ia n c e m o r a le
o ù b e a u c o u p d e p r in c ip e s e t d o d e v o irs
o n t d é jà s o m b r é .
I.rs p lu s g r a n d s m a u x d e la gu erre
n e s o n t p a s d a n s se s m o rts e t ses d e s t r u c ­
tio n s . 11 y a d es r u in e s sp ir itu e lle s in f i­
n im e n t p lu s g raves. R em u a n t le s p a ssio n s
v io le n te s d e l ’h o m m e , e lle en d é g a g e lo
m e ille u r et le p ir e . Q u an d e lle est c lo se ,
le d é p la c e m e n t d e v a leu rs q u ’e lle a ca u sé.,
d a n s le m o n d e d es id é e s et d es se n tim e n ts
n e se réta b lit pa» a u to m a tiq u e m e n t.
Il
y fau t le te m p s et la b o n n e v o lo n té.
l/ n d e s le g s le s n lu s h u m ilia n ts q u e les
q u a tre an n ée? d e b a ta ille s n o u s o n t la is ­
sés est le d é sir d e l'e n r ic h isse m e n t r a p i­
d e. N o u s lu i d e v o n s les in crca n tis de to u s
o rd res. N o u s lu i d ev o n s c ette m e n ta lité
p u b liq u e q u i v eu t q u e le s rela tio n s d e s
h o m m e s n e so ie n t p lu s rég lé es q u e par la
lu tte âpre d e s in té r êts, et q u ’o n retrouve
d a n s to u s le s c o n flits é c o n o m iq u e s et s o ­
cia u x . N o u s lu i d ev o n s le sc a n d a le d es
ca rn ets m é d ic a u x ...
Jad is o n u sa it u n e v ie o u u n e carrière
à am asser h o n n ê te m e n t u n e m o d este a i­
sa n c e. A u jo u rd 'h u i, on y v eu t p arven ir en
q u e lq u e s années. Cela su p p o se b ea u co u p
de chance. Quand celle-ci est so u rd e o u
trop lente, oa ; *id£. L» médecin qui tra-
—
WWW
L a u s a n n e , 24 a v ril.
Ce m a tin , à 10 h . A, a u c h â te a u d ’O u c h y ,
s ’e s t ré u n i, so u s l a 'p r é s id e n c e do s ir H o ­
ra c e R u rn b o ld , p lé n ip o te n tia ir e do la G r a n ­
d e -B re ta g n e , le C o m ité p o litiq u e c h a rg é
d 'e x a m in e r le s c 'a u s e s te r r it o r i a le s e t j u ­
d ic ia ir e s d u tr a ité .
E n ce q u i c o n c e rn e le s p re m iè r e s , il s e m ­
b le q u e le s d iv e rg e n c e s e n tr e les A lliés e t
le s T u r c s s o ie n t les s u iv a n te s : d ’a b o rd d i­
v e rg e n c e s d e p rin c ip e , le s A lliés t e n a n t
p o u r d é iln itiv e s le s c la u s e s te r r it o r i a le s
in s c r ite s d a n s le p r o je t d e fé v r ie r d e rn ie r,
a u q u e l les T u rc s e s tim e n t, a u c o n tr a ir e ,
lé g itim e de p ro p o s e r d e s m o d ific a tio n s.
C es m o d ific a tio n s so n t le s s u iv a n te s :
1° L a T u r q u ie 'd e m a n d e l'é v a c u a tio n d e s
p a r t ie s d u te r r it o ir e o tto m a n o c c u p ée s p a r
les tr o u p e s é tr a n g è r e s
(C o n s ta n tin o p le ,
T e h a n a k , Is n iid t), im m é d ia te m e n t a p r è s la
ra tific a tio n d u t r a it é ;
2° L a f r o n tiè r e g ré c o - tu rq u e s u i v r a la
lig n e de th a lw e g d u c o u rs p r in c ip a l d e la
M a r itz a e t n o n p a s la riv e tu r q u e ;
3° L e s T u rc s r e s te n t d 'a c c o r d av ec le s
A lliés p o u r p e n s e r q u e la fr o n tiè r e tur.ros y r ia n n a e s t ce lle r é s u lta n t de l ’a c c o rd
fr a n c o -tu r c d e 1921 ;
4° L es T u r c s ré c la m e n t la s o u v e r a in e té
s u r le s île s de. M c rk eb q u i d é p e n d e n t de
T é n é d o s, à l'e n tré e d es D a rd a n e lle s , et. de
l'ile d e C a stc llo riz o q u i a p p a r t ie n t à l ’I t a ­
lie.
Le C o m ité p o litiq u e d o it, e n o u tr e , s 'o c ­
c u p e r d e s c la u s e s ju d ic ia ir e s d u tr a ité . Il
s 'a g i t d u s u je t m êm e q u i f u t l a c a u s e de
l 'i n te r r u p ti o n de la p r e m iè r e C o n fé re n c e :
la g a r a n t ie d e s é tr a n g e r s en T u rq u ie .
O n se s o u v ie n t q u e , le 4 fé v rie r, d a n s
u n b u t d e c o n c ilia tio n e t a p r è s q u e le s
T u rc s e u r e n t re fu sé le u r s s i g n a tu r e s n u
t r a i t é , MM. I îo m p a rd et M o n ta g ria r e c h e r ­
c h è r e n t a v e c R iza-N 'o u r u n e fo rm u le q u i
p e r m it d e ré g le r l'a f f a ir e d e s g a r a n t ie s j u ­
d ic ia ire s . Is m e t P a c h a , a p r è s l'a v o i r u n
in s t a n t a p p ro u v é e , la re p o u s s a e t p ro v o q u a
a in s i l ’éch ec de l a C o n fé re n c e . I.e re f u s
a v a it r e n d u , a u x y e u x d e s A lliés, la p r o ­
p o s itio n c a d u q u e , e t c 'e s t ce q u i d é c id a les
e x p e rts r é u n is d e r n iè r e m e n t à L o n d re s à
n e re c o n n a îtr e
a u c u n d e s c h a n g e m e n ts
s u g g é r é s d a n s la s o iré e d u 4 fé v rie r.
M a is l a fo rm u le a é té, d a n s l ’in te rv a lle ,
r e p r is e p a r les T u r c s q u i s ’é to n n e n t a u ­
j o u r d 'h u i q u e le s A lliés a ie n t m a n ife s te la
te n d a n c e à r o u v r ir l a d is c u s s io n a u s u je t
d 'u n e im p o r ta n te q u e s tio n q u 'ils c o n s id é ­
r a i e n t co m m e ré g lé e d ’u n c o m m u n a c c o rd .
L e s c h o se s eir s ô » t h i. " *’
LA SÉANCE DU COMITÉ FINANCIER
L a u s a n n e , 24 a v ril.
T.e C om ité f in a n c ie r , s o u s la p ré s id e n c e
d u g é n é ra l R elié, a co m m en c é, d a n s la
s o iré e , l'e x a m e n d e s c la u s e s fin a n c iè r e s
d u tr a it é . A u c u n s u je t d im p o rta n c e c a p i­
ta le n 'a é té a b o rd é . Q u e lq u e s a r tic le s s u r
le s q u e ls il n ’a p a s e x isté de d é s a c c o r d de
p rin c ip e o n t é té re n v o y é s a u c o m ité d es
e x p e rts ; q u i d e v ro n t f o u r n ir u n r a p p o r t
d a n s les d e u x jo u r s . Q u e lq u e s s a tis f a c tio n s
d e d é ta il o n t é té d o n n é e s a u x T u rc s .
L es A lliés o n t re p o u s s é u n a n im e m e n t
u n e c o n tre -p ro p o s itio n tu r q u e , d is a n t q u e
c h a q u e fo is q u ’u n r e t r a i t d e la c ir c u la tio n
d u p a p ie r -m o n n a ie é m is p a r l'E m p i r e tu r c
s e r a d é c id é p a r la T u rq u ie , le s E ta t s e n
f a v e u r d e sq u e ls d e s t e r r it o ir e s o n t é té d é ­
ta c h é s d e l'E m p ir e en v e r t u d u tr a it é , d e ­
v r o n t p a r t ic i p e r a u r e tr a it.
L es c o m ité s é c o n o m iq u e e t p o litiq u e s ié ­
g e r o n t d e m a in .
ON PARLE DE L’ABROCATION
DE LA CONCESSION CHESTER
L o n d re s , 24 a v r il.
T.e c o r r e s p o n d a n t d u « T im e s » à L a u ­
s a n n e é c r it :
« 11 n e s e r a it p a s s u r p r e n a n t q u ’a p rè s
a v o ir e n c o u ra g é , le s A m é ric a in s , le s T u rc s
d é c id a s s e n t (jue le u r p a y s é s t'rn e n a c é d é ’c e t
e s c la v a g e é c o n o m iq u e m ê m e d o n t Is m e t
P a c h a , d e p u is so n a r r iv é e à L a u s a n n e , n e
c e sse d 'a f f i r m e r q u e l a T u r q u ie n e l ’a d ­
m e t t r a ja m a is . Il n a s e r a it p a s é to n n a n t
q u ’e n c o n s é q u e n c e Is m e t P a c h a a b r o g e ù
so n t o u r l a c o n c e ss io n C h e ste r. »
T.e m ê m e c o r r e s p o n d a n t s ig n a le q u e le
p r o p a g a n d i s te r u s s e A l.ra n s d é p lo ie u n e
g r a n d e a c tiv ité à L a u s a n n e .
Le sabotage da coke n’atteint pas
Iss proportions qu'an avait indiquées
P a r i s , 21 a v ril.
A la s u ite d ’u n e in f o r m a tio n v e n u e de
B e rlin , et p u b lié e d a n s u n j o u r n a l d u m a ­
tin , le b r u i t a c o u ru q u e les co k es m é ta l­
lu r g iq u e s e n le v é s p a r n o u s d a n s la R u h r
a v a ie n t été s a b o té s e t r e n d u s im p ro p re s à
l a c o n s o m m a tio n d e s h a u ts fo u rn e a u x .
A u m in is tè r e d e s T r a v a u x p u b lic s, u n e
p e r s o n n a lité d u S erv ice d es M in es a fa it
à ce s u j e t le s d é c la r a tio n s s u iv a n te s ;
» Il f a u t le d ir e b ie n h a u t : le s a b o ta g e
c h im iq u e d ’u n m o r c e a u de co k e e s t te c h n i­
q u e m e n t p o ss ib le ; m a is s o n g e z à ce que
s o n t le s ta s d e coke q u e v o u s p o u v e z v o u s
fig u re r, v é rita b le s m o n ta g n e s de 30 à 50.000
to n n e s .
« Il fa u t d ’a il le u r s q u ’on s a c h e b ie n q ue
c h a q u e fois q u ’u n sto c k d e çuko e s t .s a is i,
o u p ro c é d é à l ’a n a ly s e c h im iq u e d u coke,
m o in s ft rttlly irx p o u r- v é rlf tô T 'lo s a b o ta g e
q u e p o u r v é rifie r l a q u a lité d e ce co k e e t
so n a p p r o p r ia t io n à la m a r c h e d e s h a u ts
fo u r n e a u x .
d O r, il y a e u d a n s le s sto c k s s a is is p a r
n o u s q u e lq u e s c o k e s m o in s b e a u x , m a is
l ’im rn o n se q u a n ti té d e s sto c k s e s t co m p o ­
sée d ’u n co k e m a g n ifiq u e .
» Il y 11 b ie n u n s a b o ta g e m é c a n iq u e des
t a s d e co k e q u e les A lle m a n d s o n t e ss a y é
et m ê m e c o m m e n c é à a p p liq u e r, à G rafsch w e b in . L es c a n a lis a tio n s a m e n a ie n t s u r les
t a s de coke le s e a u x d e la v a g e d e s c h a r ­
b o n s c o n n u e s s o u s le n o m d e sc h la m . On
e s p é r a it a in s i a r r i v e r à f a ir e d u sto ck , to u t
a u m o in s à la s u r fa c e , u n e m a s s e c o m ­
p a c te de b o u e e t de c o k e in u tilis a b le , m a is
n o s in g é n ie u r s v e illa ie n t. L ’u n d ’eu x e u t
m ê m e le c o u ra g e d ’a lle r to u t se u l d a n s la
m in e p h o to g r a p h ie r l ’o p é r a tio n e t e lle a é té
a r r ê t é e im m é d ia te m e n t, v o u s p o u v e z le
c ro ire . »
PERQUISITIONS
L ièg e, 24 a v ril.
V e n d re d i d e rn ie r, l a g e n d a r m e r ie a p r o ­
cédé, à A ix -la -C h a p e lle , à 14 p e rq u is itio n s
d a n s c e r ta in s d é b its e t o r g a n is a tio n s co m ­
m u n is te s .
D es d o c u m e n ts in t é r e s s a n ts o n t été s a i­
sis.
400 à 500 a r r e s ta t io n s o n t é té o p érées.
7 s e u le m e n t o n t é té , m a in te n u e s ,., .
La propagande communiste
D ü s s e ld o rf, 24 a v ril.
D a n s la r é u n io n d e s o u v rie rs d e s co n se ils
d ’u sin o s c o m m u n is te s q u i fu t te n u e à H é r­
ité,' lu 19 a v r il, o n a d is c u té l a r é p a r ti tio n
d es d e n ré e s a lim e n ta ir e s en v o y ées ré c e m ­
m e n t p a r les s o v ie ts de R u ssie .
I! fu t d écid é q u ’u n e c o m m is sio n de c o n ­
trô le s e r a it c ré é e p o u r é tu d ie r les m o y e n s
d ’e x p lo ite r les m in e s a u p ro fit e x c lu sif d es
c o m m u n is te s e t de c o n s titu e r u n e o r g a n i­
s a tio n c o m m u n is te so v ié tiq u e do l a R u h r.
L es c o m m u n is te s n e b o r n e n t p u s le u r s
v isé e s a u se u l E t a t a lle m a n d . Ils se p ré o c ­
c u p e n t a u s s i d ’e n g a g e r u n e p r o p a g a n d e ré ­
v o lu tio n n a ir e p a r m i les tr o u p e s d 'o c c u p a ­
tio n f r a n ç a is e d e la R u h r.
Un soldat marocain assassiné
L ièg e, 24 a v ril.
L ’ « E x p re s s » a n n o n c e q u e v e n d re d i
m a tin , à N’a 11, d a n s l a zo n e b elg e, u n s o l­
d a t m a r o c a in a é té a s s a s s in é a lo r s q u ’il
v e n a it de p o r t e r d e s v iv r e s à u n e s e n ti­
n e lle fr a n ç a is e .
F r a p p é d ’u n co u p de r o u te a u en p le in e
p o itrin e , il e u t l a fo rc e de r e v e n ir s u r ses
p a s a le r t e r le f a c tio n n a ir e e n lu i m o n t r a n t
s a b le s s u re . 11 lu i d it a v a n t d ’e x p ir e r :
11 C iv il h o ch e ! »
O n a f a it d e s re c h e r c h e s im m é d ia te s , q u i
o n t a b o u ti à l ’a rrc S tttti’o n ’ de tr o is A lle­
m a n d s . C eux-ci o n t d ù v o ir l a scèn e, m a is
n e v e u le n t d o n n e r a u c u n e in d ic a tio n .
Le6 spéculations financières
des industriels
RÉDACTION ET ADMINISTRATION
15, r u e -du P o r t, 15. — CLERMONT-FERR AND
i r n — r— — à — m
i
Les Conseils Généraux
L’ALLEMAGNE VA FAIRE DES OFFRES
B e rlin , 24 a v ril.
11 e st a d m is a u j o u r d ’h u i, s a n s d is c u s
sion, q u e le g o u v e rn e m e n t v a o b é ir à la
su g g e s tio n a n g la is e de f a ir e d e s o ffres po­
sitiv es, tr è s p ro b a b le m e n t a u m o y e n d ’u n e
n o te a d re s s é e à l ’E n te n te .
I.es d é lib é ra tio n s p r é p a r a to i r e s o n t d é jà
eu lie u h ie r. E lle s se p o u r s u iv r o n t d u r a n t
to u te c e lle s e m a in e . D a n s les m ilie u x p o li­
tiq u e s, on e s tim e q u ’u n e d é c is io n no s e r a
p a s p ris e a v a n t le c o m m e n c e m e n t d e la s e ­
m a in e p ro c h a in e . L es c h e fs de p a r t is e t les
in d u s tr ie ls s e r o n t e n te n d u s ces jo u rs -c i
D eux c o u r a n ts se d e s s in e n t. L es u n s v e u ­
le n t s im p le m e n t m a i n te n i r e t re n o u v e le r
l’offre de ja n v ie r . L e s a u tr e s r e c o n n a is ­
s e n t q u e, d ’a p r è s le s in v ita tio n s asse z clni
re s d u g o u v e rn e m e n t a n g la is , il y a u r a i t
lieu d e p ro p o s e r u n e so m m e s u p é r ie u re .
C 'e s t lo p r e m ie r d e ces c o u r a n ts q u i l ’em ­
p o r t e r a s a n s a u c u n d o u te et il ee p e u t
q u ’on ju g e h a b ile de f a ir e d ’a b o rd u n e
offre in f é rie u re à celle d e ja n v ie r .
L o n d re s , 24 a v ril.
Le c o r r e s p o n d a n t b e rlin o is d u » D a ily
N ew s » é c rit q u e les e x p e rts a lle m a n d s o n t
r e ç u tic s in s tr u c tio n s re la tiv e s à u n p r o je t
O îrt''"Stfïft so u m is a u x A lliés d a n » l«s pro*
in te rs jo u r s de l a s e m a in e p ro c h a in e .
Il e s t p ro b a b le , d it ce c o r r e s p o n d a n t,
q u e cette n o u v e lle offre s e r a i t a d re s s é e n o n
p a s à la .C , D. R ., m a is a u C o n seil d e s a m ­
b a s s a d e u rs .
B e rlin , 24 a v ril.
Le c a b in e t d 'e m p ire n ’a p r i s e n c o re a u ­
cu n e d é c is io n s u r les d é m a r c h e s q u ’il d o it
e n tr e p r e n d r e à la s u ite d u d is c o u rs de
lo rd C u rz o n , e t l ’o n d é c la re q u e to u te s le s
s u g g e s tio n s p u b lié e s d a n s l a p re s s e n e
so n t qu e d e s c o m b in a is o n s s a n s c a r a c ­
tè r e officiel. L a v is ite fa ite h ie r p a r l ’a m ­
b a s s a d e u r a lle m a n d a u F o r e ig n Office e s t
c o n sid é ré e co m m e u n p r e m ie r p a s en v u e
de la p r o c h a in e d é m a r c h e d écisiv e. C ette
p re m iè re v is ite d o it p lu tô t a v o ir u n b u t
d ’in fo rm a tio n .
A u c o u rs de la r é u n io n d e s ch e fs s o c ia ­
lis te s b e rlin o is , M. M u lle r a f a i t d e s d é ­
c la r a tio n s q u e l'o n c o n s id è re co m m e r e ­
p r é s e n ta n t les id ées d u p a r t i so c ia lis te .
Il a d é c la ré e n tr e a u tr e s c h o se s : « U ne
offre a lle m a n d e d o it p o u v o ir, e n q u e lq u e
so rte , s a t is f a ir e les re v e n d ic a tio n s a llié e s
e n ce q u i c o n c e rn e l a r e c o n s titu tio n de l a
F ra n c e et de la B e lg iq u e. M ais e lle d o it,
d ’â u tr e p a r t , te n i r co m p te d e l a c a p a c ité
a lle m a n d e . »
L ’o r a t e u r é v a lu e le s so m m es n é c e s s a ire s
à la r e c o n s tru c tio n d es te r r ito ir e s d é v a s ­
te s , à 2ü. m illia r d s de m a r k s - o r p o u r la
Fj'.'ftn e et a 4 oïl 3 .m illia r d s p o u r l à B e l­
g iq u e, soit u n to ta l de 31 m illia r d s .
D ’a p r è s les jo u r n a u x , le g o u v e rn e m e n t
a lle m a n d d o n n e r a s u ite à l ’in v ita tio n de
lo rd C u rz o n en ce s e n s q u ’il f e r a s a v o ir
a u g o u v e rn e m e n t a n g la is q u ’il e s t p r ê t à
r e m p lir les o b lig a tio n s d e s r é p a r a tio n s .
L es c o n d itio n s é c o n o m iq u e s a c tu e lle s n e
p e r m e tte n t p a s de fix e r l a c a p a c ité a lle ­
m a n d e de p r e s ta tio n s ; m a is le g o u v e rn e ­
m e n t a lle m a n d e st p r ê t à se s o u m e ttre s u r
ce p o in t à l a se n te n c e d ’u n e c o m m is sio n
fin a n c iè re in te r n a tio n a le .
C ette c o m m u n ic a tio n d u g o u v e rn e m e n t
d ’e m p ire s e r a it fa ite p ro b a b le m e n t s o u s la
fo rm e d ’u n e n o te a d re s s é e a u g o u v e rn e ­
m e n t de L o n d re s. E lle s ’e ffo rc e ra it d e d o n ­
n e r s a tis f a c tio n a u x g a r a n t ie s d e s é c u r ité
d e m a n d é e s p a r la F r a n c e . L e g o u v e rn e ­
m e n t s e r a it d isp o sé à é te n d r e l a d u ré e d u
p a c te de g a r a n t ie à u n e p é rio d e c o rr e s ­
p o n d a n t à la d u ré e do l a vie h u m a in e , c’està -d ire à d o u b le r la p é rio d e p ré a la b le m e n t
fixée. Il a b a n d o n n e r a i t a in s i l a c la u s e r e ­
la tiv e à la c o n s u lta tio n p o p u la ir e s u r la
q u e s tio n d e t a g u e r r e . L e g o u v e rn e m e n t
a lle m a n d s ’e ffo rc e ra d ’o b te n i r l a p a r t ic i­
p a tio n de l ’A n g le te rre à ce p a c te .
L’ANGLETERRE N’INTERVIENDRA PAS
L o n d re s , 24 a v r il.
Le r é d a c te u r d ip lo m a tiq u e de la « W e s t­
m in s te r G a z e tte » é c r it q u e M. S tr e s c m a n n
f a i t to u t à f a i t e r r e u r e n c o m p ta n t q u e le
g o u v e rn e m e n t b r i ta n n i q u e
d é s ire e n ce
m o m e n t a g i r co m m e in te rm é d ia ire .
Le » M o rn in g P o s t », d a n s u n é d ito ria l,
c o n s ta te é g a le m e n t c e tte e r r e u r d ’in t e r p r é ­
ta tio n de la p a r t d e l ’A lle m a g n e e t a jo u te :
« L es A lle m a n d s n ’o n t r e c o u r s à l a m o d é ­
r a tio n q u e lo r s q u ’ils s o n t e n d a n g e r d ’ê tr e
b a ttu s . M. P o in c a r é a g it s a g e m e n t e n fo r­
ç a n t les A lle m a n d s à s 'e x é c u te r. C es d e r ­
n ie r s n e p e u v e n t se r é f u g ie r d e r r iè r e u n
in t e r m é d ia ir e q u e lc o n q u e . L a v o ie d ir e c te
e s t la m e ille u re . »
D ü sse ld o rf, 24 a v ril.
J u s q u 'à p ré s e n t,
le g o u v e rn e m e n t d u
R e ic h v e r s a it d 'o ffic e a u x in d u s tr ie ls d ’im ­
p o r t a n ts c ré d its p o u r le u r p e r m e ttr e d e
c o n tin u e r le tr a v a i l ç t d e p a y e r le u r s o u ­
L’ARCHEVEQUE DE COLOGNE A ROME v rie rs .
R o m e, 24 a v r il.
M ais u n e r é g le m e n ta tio n
tr è s
s tric te
LA QUESTION DES GARANTIES
L e c a r d i n a l S c h u lte , a rc h e v ê q u e de Co­ v ie n t d ’ê tre p u b lié e p o u r l ’a tt r i b u ti o n de
B e rlin , 24 a v ril.
n
o
u
v
e
a
u
x
c
ré
d
its
de
ce
g
e
n
re
.
L
e
g
o
u
v
e
r­
lo g n e , e s t a r r iv é à R o m e.
On co m m e n c e à se p ré o c c u p e r
d ’u n e
n e m e n t d u R e ic h s ’e st, e n effet, a p e r ç u q u e
q u ’o n a d é lib é ré m e n t
b e a u c o u p d’in d u s tr ie ls u ti li s a i e n t les so m ­ q u e s tio n c a p ita le
m es s o u v e n t c o n s id é ra b le s m is e s à le u r la is s é ig n o r e r ju s q u ’à p r é s e n t, à s a v o i r
fiq u e d e sa sc ie n c e a g it a v ec la m ê m e d is ­ d is p o s itio n n o n p o u r m a i n te n i r le u r s u s i­ celle d e s g a r a n t ie s à f o u r n ir .
p o sitio n d 'e s p r i t q u e le b a n q u ie r r u i n a n t n e s e n a c tiv ité , m a is p o u r s p é c u le r s u r le s
S u r ce te r r a i n , m e n a c e de s ’e n g a g e r u n e
u n e c lie n tè le tr o p c o n f ia n te p o u r s ’e n r i ­ d e v is e s ét ra n g è re s .
lu tte a r d e n te e n tr e l ’in d u s tr ie et le p a r t i
c h i r o u le m a r c h a n d q u i fo n d e sa fo r tu n e
D o ré n a v a n t, lo r s q u ’u n in d u s tr ie l v o u d r a s o c ia liste . Si le g o u v e rn e m e n t ré c la m e l ’é­
ra p id e s u r la m is è re o u la g è n e d e scs o b te n ir u n c ré d it, il d e v r a p a s s e r p a r u n v a c u a tio n de la R u h r e t p ro te s te c o n tr e
g r a n d n o m b re de b u r e a u x e t il s e r a te n u to q tè s g a r a n t ie s te r r it o r i a le s , 11 f a u t q u ’il
c o n c ito y e n s.
é ta b lis se u n e h y p o th è q u e s u r la p r o p r ié té
L ’im m o ra lité d u sy stè m e e st q u 'il so •ensuite de ju s tifie r à to n s m o m e n ts l’em - p riv é e in d u s tr ie lle e t a g ric o le . C eci é q u i­
p
iu
i
dos
fo
n
d
s
m
is
à
s
a
d
is
p
o
s
itio
n
.
réalise à la faveur d 'u n gran d m a lh eu r
v a u t à l a sd is ie d e s v a le u r s ré e lle s q u e le s
p u b lic . D ans ce s m a u v a is p ro fiteu rs du
c la s se s p o s s é d a n te s o n t re p o u k s é e a v ec la
c o m p to ir , du c a b in e t m éd ica l 011 d e l ’o f f i­
d e rn iè re é n e rg ie .
B e rlin , 24 a v ril.
L a v io le n c e de l ’in d u s tr ie d e ee so u s
c in e d 'a p o th ica ire, il y a d u d étrou sseu r
U
n
e
o
r
d
o
n
n
a
n
c
e
du
p
r
é
s
id
e
n
t
E
b
ç
rt,
e
n
traire à to u tes c h a rg es ren d ra cette lu tte
de cad avres et d u p ille u r d ’ép aves.
d a te d u 17 a v ril, re la tiv e a u r é ta b lis s e ­ difficile et v a com p liq u er les p ou rp arlers
P ou rtan t ne n o u s sc a n d a liso n s p as im ­ m e n t de , 1’q rd r e e t de la s é c u r ité p u b liq u e
m o d érém en t. Il s ’a g it là d ’u n e c rise de p o rte d a n s so n a rtic le p r e m ie r q u e to u te 9 a c ln e js avéé 10 èôdvêffteriiërit. Le gQWPXy
n e u r de la B a n q u e d ’E m p ire a dénonc*
c o n sc ie n c e in fin im e n t a fflig ea n te . E lle p e rs o n n e s dont, o n a lieu de c r a i n d r e u n e
hiet- a v ec fo rc e les m a n o e u v re s a n tip a tr io ti­
s ’in sc r it p arm i le s m isè r e s m o ra les d e la a s s is ta n c e a u x p u is s a n c e s q u i o n t p r is p a r t q u es d e l’in d u s tr ie q u i a a c h e té n u g o u g u erre, q u i so n t g ra n d es et in év ita b les. Le à l ’in v a s io n illé g a le e n te r r ito ir e a lle m a n d , v e rh e tn e h t le s d e v ise s à bon com p te e t qui,
fo n d s d e l ' h o m m e est p lein d e c e s c o n tra ­ p e u v e n t ê tre r e s tr e in te s d a n s le u r lib e rté m a in te n a n t, p ro v o q u e l ’e ffo n d re m o n t du
d ic tio n s, et o n a vu q u e q u e lq u e s-u n s d es p ro v is o ire p o u r e m p ê c h e r q u ’e lles n e p é ­ m a r k p o u r s ’a c q u it te r a v ec u n panlei* sa n s
n è tr e n t e n p a y s o ccu p és.
v a le u r d e s a v a n c e s q u i lu i on t été fa ites.
m é d e c in s c o m p ro m is s ’é la ien t c o n d u its en
C ette o ffen siv e a n o r m a le d e la p a rt d ’u n
h é r o s su r le s c h a m p s d e b a ta ille. Ils on t
g o u v e rn e u r de la B a n q u e d ’E m pire p rou ve
été m o in s forts co n tre l ’a rg en t q u e co n tre
la g r a v ité de la situ a tio n .
la m o rt.
. , ^
„ D ü s s e ld o rf, 24 a v ril.
D e v a n t le C o n seil de g u e r r e de D ü s s e l­ —---------------------,1 1
Muis q u a n d la ju stic e aura c h â tié les
c o u p a b le s, n o u s so n g e ro n s q u ’ils so n t les d o rf a c o m p a r u a u j o u r d 'h u i le p rin c e F ré d é ric -G u illa u m e de L ip p e, a g it a te u r b ie n
p ro d u its et p eu t-être le s v ic tim e s d ’uno
c o n n u p o u r s o n rô le e n H a u te -S ilé sie
m isère u n iv e rselle q u ’il faut g u érir. La res­
U n e p a tr o u ille f r a n ç a is e l ’a v a it a r r ê t é à
tau ration de la c o n sc ie n c e fran çaise est un e E s s e n e n fé v r ie r d e r n ie r , p o u r p o r t d ’a r ­
d es tâ c h es d e l ’après-gu erre sa n s la q u elle m e s p ro h ib é e s e t p o u r a b se n c e de p a p ie r s
L ondres, 24 avril.
le s rép aration s m a té r ie lles se r o n t tou jou rs e n rè g le .
L e corresp on d an t du « D a ily E xp ress »
L e p rin c e de L ip p e, q u i a v a it d é jà fa it
in c o m p lè te s par q u e lq u e c ô té .
De
ce
q u ’e lle e st p u r e m e n t m orale, n e d éd u iso n s a p p e l d ’u n p r e m ie r ju g e m e n t le c o n d a m ­ à M oscou télég ra p h ie, le 23 a v ril, que l é
n a n t à 8 m o is d e p ris o n , a v u s a p e in e r a ­ procès du p a tria rch e T ik h on e t d es a u tres
pas q u e lle n ’est pas la p lu s u rg en te.
m e n é e à 2 m o is e t d e m i d e p r is o n et 800 000 d ig n ita ires do l ’ég lise orth od oxe, a été do
Maurice VALLEI,
m a r k s d ’a m e n d e .
nou veau a jo u rn é Indéfinim ent.
Les représailles allemandes
üa prinoe allemand en jugement
Le procès du patriarche Tikhon
est de nouveau ajourné
I *, •-p c.-jA'r m/ij r,ç * ^
AVENIR CLERMONT. — T é lé p h o n é I 14»
C E N T R E
DANS U RUHR L’Â m ap et les
Les divergences entre Alliés et Turcs Un soldat marocain poignardé
D E U X I E M E PACK
d'une
»llertif»
Intunln| i u “t a v e
rietuirr,
■|mY||i
in jn ird M 6 pages
|r to ITInoiair©
-
T,a p u b licité locale et rCaionale -« t reçu e a u x b u re a u x (le l'A fen e*
H aves. 48, a r a ïu o des E ta ts Urvis. — P o u r la p u b licité «xtr».
P a r!» 1111’ *
re55tr ^ l ’Aeençe H aras, os. ru e de K lcbelleo,
iS. rue du Port
)» e ,i
la ligne
■/
'. *
,
NOUVELLES ADRESSES DE FELICITA­
TIONS AU GOUVERNEMENT
P a r i s , 24 a v ril.
De n o m b re u x C o n se ils g é n é ra u x o n t e n ­
co re v o té d e s fé lic ita tio n s a u g o u v e rn e ­
m e n t p o u r s a fe rm e a ttitu d e à l ’é g a r d de
l’A lle m a g n e e t s a p o litiq u e de g a g e s i n a u ­
g u ré e d a n s l a R u h r , n o ta m m e n t ceux do
S a ô n e -e t-L o ire , de l ’O rn e , de l ’A v e y ro n , d u
M a in e -e t-L o ire , d u P a s -d e -C a la is , d u B asR liin , de la V en d ée, de l ’E u re , de l’A rd êcho, d es L a n d e s , d u L o ire t e t d e la D o r­
d o g n e.
M etz, 24 a v r il.
A l'u n a n im ité , le C o n seil g é n é r a l d e la
M oselle ti e n t à r e n o u v e le r à M. le p r é s i­
d e n t d u C o n seil l ’a s s u r a n c e d e s o n e n tiè re
c o n fia n c e en lu i, e x p r i m a n t se s r e s p e c ­
tu e u s e s f é lic ita tio n s p o u r l'é n e r g ie a v e c l a ­
q u e lle il a exigé q u ’il n e f û t p u s p o r té a t ­
te in te a u x d ro its de la F r a n c e à d e lé g iti­
m e s r é p a r a tio n s . L ’A lle m a g n e v a in c u e a
sig n é le t r a i t é d e V e rs a ille s ; elle d o it le
re s p e c te r, l ’e x é c u te r.
E x p re s s io n d e s a s p i r a ti o n s d u d é p a r t e ­
m e n t de la M oselle, le C o n séil g é n é r a l r e ­
c o n n a ît av ec s a t is f a c tio n le s p r o g r è s r é a ­
lisé s co tte a n n é e d a n s 1» vojo do l ’a s s im i­
l a t i o n (■*. e x p rim e 1«. vca-.l q u o le tr a v a i l
d 'a s s im ila tio n so it c o n tin u é a v e c to u te
l ’a c tiv ité p o ssib le .
C a rc a s s o n n e , 24 a v r il.
E n p r e n a n t a u jo u r d ’h u i l a p ré s id e n c e d u
C o n seil g é n é ra l, M. A lb e rt S a r r a u t , m in is ­
tr e d es C o lo n ies, a ex p o sé e n u n é lo q u e n t
d is c o u rs le s r a is o n s d e n o tr e a c tio n d a n s
l a R u h r , q u i c o n s titu e u n e p r is e d e g a g e s
p o u r o b lig e r l’e n n e m i v a in c u à p a y e r les
r é p a r a ti o n s q u ’il n o u s d o it e t n o u s a s s u ­
r e r u n e g a r a n t ie d e p a ix d a n s l ’a v e n ir .
L ’o r a t e u r se fé lic ite q u e le p r é s id e n t d u
C o n seil, q u i a p r i s u n e re s p o n s a b ilité a u s s i
h a u te , s o it s o u te n u p a r l a c o n fia n c e d u
p a y s . L ’a ss e m b lé e a a p p la u d i c h a le u r e u ­
s e m e n t les p a ro le s d e s o n p ré s id e n t.
LA REFORME ELECTORALE
C h a m b é ry , 24 a v ril.
A p rè s u n e sé a n c e a g ité e a u C o n seil g é ­
n é r a l de la S av o ie, u n v œ u te n d a n t n u r e ­
t o u r d u s c r u tin m a j o r i t a i r e a é té a d o p té
p a r 18 v o ix c o n tr e 5.
C h â lo n s -s u r-M a rn e , 24 a v ril.
L es C o n se ils g é n é r a u x d e l a M a r n e e t do
l ’E u ro -e t-Ix iir o n t a d o p té u n v œ u te n d a n t
a u r é ta b lis s e m e n t d u s c r u tin m a j o r i ta i r e .
One Adresse des Journalistes de l’Est
à M. Poincaré
N a n c y , 24 avril.
D a n s s a r é u n io n s e m e s tr ie lle te n u e à
N s n ç y , le 24 a v r il 1923, le C o m ité de l'A s ­
s o c ia tio n d e l a P r e s s e de l ’E s t, e n d e h o rs
d e to u te o p in io n p o litiq u e d e sc s m e m ­
b re s , e t c o n s id é r a n t q u ’il r e p r é s e n te 20 d é ­
p a r t e m e n t s , y c o m p ris le s p ro v in c e s r e ­
tro u v é e s , e n p a r t ic u l ie r le s ré g io n s d é v a s ­
tées, a d r e s s e re s p e c tu e u s e m e n t a u p r é s i­
d e n t d u C o n seil l ’e x p re s s io n d e l ’a d m i r a ­
tio n q u e s u s c ite n t s o n la b e u r s u r h u m a in e t
la p r o d ig ie u s e té n a c ité a v e c la q u e lle il d é ­
fe n d s u r to u s les f r o n ts le s d r o its im p r e s ­
c rip tib le s de la F r a n c e .
Minterview Us M. Mussolini
P a r i s , 21 a v r il.
L e c o r r e s p o n d a n t d ’ « E x c e ls io r » a in ­
te rv ie w é M. M u s so lin i, a u p a l a i s C h ig i.
L e p r é s id e n t d u C o n seil ita lie n , in te r r o g é
s u r l ’o p in io n q u ’il a v a it d e l a m e ille u re
m a n iè r e de g o u v e rn e r , a ré p o n d u : *
u L e g o u v e rn e m e n t a le d r o i t e t le d e v o ir
d e se d é fe n d re a v ec la fo rc e e t a v e c le
s a n g , s ’il e s t n é c e s s a ire . »
M. M u sso lin i s ’e s t d é c la ré c o n v a in e u d e
l a n é c e ss ité , de l a c e n tr a li s a ti o n a u f o u v o ir.
C o n sid é re z -v o u s l a re lig io n
co m m e
u n e n é c e ss ité p o litiq u e , a d e m a n d é 1e j o u r ­
n a lis te , e t c ro y e z -v o u s à s o n u ti li té m o ­
r a le ?
— O ui, é n o rm é m e n t, s u r t o u t à so n u t i ­
lité m o ra le .
E t q u e s tio n n é s u r le s b ie n f a its d ’u n e
u n io n la tin e , c ’e st-à -d ire u n e u n io n e n tr e
la F r a n c e e t l ’I ta lie , M. M u s s o lin i a c o n ­
c lu e n ces te r m e s :
u Je s u is c o m p lè te m e n t d ’a c c o rd av ec
v o u s p o u r q u ’il e x is te e n tr e l a F r a n c e e t
l'I ta li e u n e a m itié , ou u n e e n te n te , co m m e
v o u s v o u d re z , tr è s c o rd ia le , t r è s p r a tiq u e ,
tr è s c o n c rè te . J e m e ré s e rv e e n ce q u i c o n ­
c e rn e le m o t a llia n c e a
MORT DU R. P. COLIN
DIRECTEUR DE L’OBSERVATOIRE
DE TANANARIVE
P a r i s , 24 avril.
On n o u s a n n o n ce, d e M a d a g a sca r, la
m ort du R . P . C olin, co rresp o n d a n t de
l ’In stitu t, d irecteu r de l ’ob servatoire de
T a n a n a riv e. A p p a rten a n t à la m issio n do
M a d a g a sca r d ep u is p rès d ’u n d em i-siècle,
cet ém in en t r e lig ie u x a jo u é u n rôle très
im p o s a n t à ù p oin t de vu e de l ’in flu en ce
fr a n ç a ise et d es p ro g rès de n o s côhftàissa n c e s sc ie n tifiq u e s d a n s la * g ra n d e Ile.
A vec le R . P . C olin, la F ra n ce et là sc ie n ­
ce p erd en t u n de le u r s m eilleu rs a r tisa n s
et u n de le u r s p lu s a c tifs p io n n iers co lo ­
n iau x.
1»
•
L’i m ü lo bureau De poste m Graultet
w * -----
UNE ARRESTATION
A lbi, 24 avril.
A la su ite d 'u n e enq uête h a b ilem en t m e­
n ée d a n s l ’affaire de l ’in cen d ie du b u reau
de p oste de G raulhet (T arn), la p o lice a
m is en éta t d ’arresta tio n le nom m é J u s­
tin A y ra l, â g é de 52 a n s, b o u illeu r de cru,
d em eu ra n t ù G raulhet d ep u is q u elq u es
tem p s. A yral, qui n ’a fa it a u cu n aveu , a
été écrou é à la m a iso n d ’arrêt de L avau r,
com m e a u teu r p résu m é de l’a s s a s s in a t du
recev eq r P ey ta v in . L a p o lice p o u rsu it so n
en q u êtç.
" I
m
L E S ÉTA TS-U N IS
•
et la Cou internationale le Justice
UN DISCOURS
DU PRÉSIDENT HARDING
N ew -Y o rk , 24 a v ril.
L e p r é s id e n t H a r d in g , p a r l a n t a n d éjrii*
n c r a n n u e l de f A sso c ia te d Pro-ss d 'A m é ri­
q u e, u d é c la ré q u e l a p a r tic ip a tio n d ? s
E ta ts -U n is a u x tr a v a u x d ’u n T r ib u n a l i n ­
te r n a tio n a l do ju s tic e e s t c o n fo rm e a u x e n ­
g a g e m e n ts p r is p e n d a n t la p é rio d e é le c to ­
ra le , c o n fo rm e a u s s i a u x a s p i r a ti o n s ortié1 / a i n e s , m a is q u ’elle roe c o n s titu e r a p a s
p o u r le s E ta ts -U n is u n e p a r t ic i p a ti o n à lai
S. D -N .
» D ’a ille u r s , a d it lo p r é s id e n t H a r d in g ,
si ja m a is le S é n a t d es E ta ts - U n is c o n se p t a i t à ce q u o les E ta ts -U n is s ’e n c h e v ê tro k s e n t d a n s lew, a ffa ire * d ’E u ro p e ,je n e r a t i ­
f ie r a is p a s u n e p a re ille p ro p o s itio n . L e s
Fitifits-Unis n ’o n t rie n à v o ir avec l a S o c ié té
d e s N a tio n s e t si cette S o ciété e s t u t i l e à
l ’A n cien M onde, je n e p o u x q u e lu i s o u h a i ­
t e r u n e p u is s a n c e p lu s g ia u d e . Q u a n t a u
T r ib u n a l in te r n a tio n a l de ju s tic e , c h a q u e
n a tio n n ’y é t a n t r e p r é s e n té e q u o p a r u n
se u l ju g e , les E ta ts -U n is y s e r o n t p la c é s
s u r le m êm e p ie d d ’é g a lité q u e le s a u t r e s
n a tio n s . »
-« fr-
In ci dent, entre la Hongrie
et la Tchéco* Slovaquie
P r a g u e , 24 a v r il.
Le g o u v e rn e m e n t T ch éc o -S lo v a q u e a o r ­
d o n n é u n c e r t a in n o m b re m e s u re s de r e ­
p r é s a ille s à l ’é g a r d d e s s u je ts h o n g ro is ,
a fin d ’o b te n ir d u g o u v e rn e m e n t d e B u d a ­
p e s t le s s a tis f a c tio n s e t g a r a n t ie s q u ’il lu i
a ré c la m é e s to u c h a n t la s é c u r ité d es f r o n ­
tiè re s . D iv e rs e s m e s u re s de c a r a c tè r e m ili­
ta i r e o n t é té c o n c e rté e s à B r a tis la v a , e n tr e
l 'é t a t m a j o r g é n é r a l de l ’a rm é e tc h é c o s lo ­
v a q u e e t le s c o m m a n d a n ts m ilita ir e s lo­
ca u x .
Le trafic des Carnets médicaux
DE
M A R S E IL L E
M a rse ille , 24 a v ril.
An C o n seil g é n é ra l d e s B o u c h e s-d u -R h ô ­
n e u n in c id e n t u é té so u lev é p a r M. À m h ro s in i, c o n s e ille r g é n é ra l, q u i a d e m a n d é
à M. T h ib o n , p ré fe t, s 'il é t a i t e x a c t q u e ,
m a lg r é les re fu s s u c c e s s ifs d e lu C o m m is­
s io n d ’n s s is la q c o m é d ic a le g r a tu ite , ç ç r- t td n s d o e tè d r s e% phavzpTi’Cien» ■d éten teu r»
de c a r n e t s m é d ic a u x e u s s e n t e n c a is s é le u r
m é m o ire . L e p r é f e t a re f u s é de r é p o n d r e .
U n e v iv e a g ita tio n s 'e s t m a n if e s té e d a n s
l a s a lle .
M a is l ’in té r ê t de la jo u r n é e n 'a p a s r é ­
sid é u n iq u e m e n t d a n s c e t in c id e n t a u C on­
se il g é n é ra l. L ’in s tr u c t io n q u e m è n e M.
C a v n illo n n ’a p a s é té a v a r e d e s u r p r is e s .
L a p lu s p iq u a n t e e s t c e rte s l ’a v e n tu r e q u i
v ie n t d ’a d v e n ir a u p r o p r e g re f fie r de c e t
a c tif m a g is tra t.. C et a u x il ia i r e d e l a ju s t i ­
ce, a p r è s a v o ir assistés à d ’in n o m b r a b le s
in te r r o g a to ir e s , a é p ro u v é
l ’h u m ilia tio n
d ’e n s u b i r lu i-m ê m e u n . Il e n s o r t i t li­
b r e de to u t e n g a g e m e n t o u , p o u r m ie u x
d ir e , re le v é d e ses fo n c tio n s .
R e lé g u é p e n d a n t l ’h e u r e d u
d é je u n e r
d a n s u n pct.it r é d u i t d a n s l’a tt e n te m é la n ­
co liq u e de la d é c is io n q u i a l l a i t i n t e r v e n i r
ù s o n é*gard, il p u t r é f lé c h ir a u d a n g e r q u e
p r é s e n te p o u r u n g re f fie r u n e ja c t a n c e s a n s
re te n u e e t l a f r é q u e n ta tio n tr o p a s s id u e
d e s b a r s p e u p lé s d e s in c u lp é s d ’h ie r.
LA GREVE
DE LA COUTURE PARISIENNE
P a r i s , 24 a v r il.
L’es o u v riè re s d e l a c o u tu r e s e s o n t r é u ­
n ie s ce m a tin , à l a B o u rs e d u tr a v a il . E lle s
o n t d é c id é d e f a i r e d e s c o lle c te s d a n s le s
c in é m a to g r a p h e s et. le s r e s t a u r a n t s .
C et
a p rè s -m id i a u r a lie u u n e e n tr e v u e de le u r s
d é lé g u é e s a v ec le s p a tr o n s .
P a r i s , 24 a v r il.
L'a c o m m is sio n de l a C h a m b re sy n d ic a le !
de l a c o u tu r e a re ç u a u jo u r d ’h u i, a 15 h .,
le s r e p r é s e n ta n t s d es S y n d ic a ts o u v r ie r s .
L a d is c u s s io n s’e s t p o u r s u iv ie s a n s r é s u l ­
t a t d é fin itif ju s q u ’à 18 h. U n e n o u v e lle
r é u n io n a u r a lie u d e m a in , ù 14 h. A u
c o u rs de cette n o u v e lle r é u n io n , u n e s o lu ­
tio n in te r v ie n d r a v r a is e m b la b le m e n t e t il
y a to u t lie u d e p e n s e r q u e le t r a v a i l r e ­
p r e n d r a je u d i m a tin .
Le réajustement des traitements
et salaires dans les P. T. T.
P a r i s , 24 a v ril.
M. P a u l L a ffo n t, s o u s -s e c ré ta ir e d ’E tu t
a u x p o s te s e t té lé g ra p h e s , a v a i t a n n o n c é
d a n s la s é a n c e d e l a C h a m b re d u 23 d é c e m ­
b re 1922, l a c o n v o c a tio n d ’u n e C o m m iss io n
c h a rg é e de r é a j u s t e r le s t r a i t e m e n t s e t s a ­
la ir e s e t in d e m n ité s d u p e r s o n n e l d e s P . m
T. T.
C ette C o m m issio n , com posé© d o r e p r é ­
s e n t a n ts d u p e r s o n n e l e t de l ’A d m in i s t r a ­
tio n , «’e s t ré u n ie a u j o u r d ’h u i a u so u s-se ­
c r é t a r i a t d e s P . T . T . A u c o u r s d e c e tte
s é a n c e in a u g u r a le , les m e m b re s d e la C o m ­
m is s io n >ôrrt fix é T o r d r e e t l a p ro c é d u re '« !«
le u r s tr a v a u x ,, q u i se p o u r s u iv r o n t c h a q u e
s e m a in e p a r l ’a u d it io n d e s d é lé g u é s d e s
d iv e rs e s c a té g o rie s d u p e rs o n n e l.
UNE CONDAMNATION A MORT
V alen ce, 24 avril.
Ce s o ir, l a C o u r d ’a s s ise » d© la Drôm©
a c o n d a m n é à l a p e in e d e m ort, p ou r l ’a s ­
s a s s i n a t d ’u n o fe m m e Joly, co m m is à V a ­
le n c e le 4 j a n v i e r 1921, le s nomipé© F é lix
G u e y d a n , â g é de 30 a n s , n é k Aix. e t A l­
b e r t L év y , â g é d e 33 a n s , n é à C o n sta n ti­
n o p le . C es d e u x in d iv id u s a v a ie n t d é jà é té
c o n d a m n é s à m o r t, le p rem ier p ar le s a s ­
s is e s d e s B o u c h e s-d u -R h ô n c , le detixièm ©
p a r le j u r y d u G a rd , pour to n ta iiv e* d©
m e u r tr e e n m o i 1922 e t e n ja n y ie r d e m io r .
WEIMAR. — L© Grand Duc de Saxe-W eb
m ar est mort aujourd’hui.
'•
9 fj,f . r —
«•
j
t ■i . . ,
L’AVENIR DU PUV.DE. POME ET OU CENTRE
LES SPO R TS
B oxe
Le Bloc des gauches
au Conseil général
Mascart se révèle l'égal de Criqui
f-M ----Le Puy-de-Dôme manquera à la liste des
Paris, 24 avril.
La soirée de boxe organisée au Cirque de Conseils généraux qui pnt estimé pouvoir
P a ris s'est déroulée devant une salle garnie et devoir assurer le Gouvernement de
d 'an public connaisseur, qn’avait attiré sur­
tout la rencontre du jeune espoir français l ’union de tous les Français derrière sa
Mascart et de l’anglais Billy Matthews, ce­ politique nationale à l ’égard de l ’Allema­
lui-là même que Criqui ne parvint à battre gne.
qu’à la 17* reprise, p ar arrêt de l’arbitre. Le
Ainsi en a décidé M. Clémentel. Une fois
programme comportait tout «l'abord une ren­
contre entre Pontignac et Je Lyonnais Ar­ de plus le chef du Bloc des gauches en
naud. Ce dernier a été disqualifié, pour .coup Auvergne met son influence et son auto­
bas à la deuxième reprise, alors qu'il domi­ rité au service des socialistes qui, dans le
n a it nettement Pontignac, qu'il avait envoyé problème capital débattu dans la Ruhr, ont
à terre premier round pour neuf secondes;
l'ne autre rencontre opposait le Lyonnais pris position contre l'intérêt français le
Callouard au belge ScUlie. Ce match, qui plus évident et le plus unanimement dé­
comportait dix reprises, s'est terminé par la fendu.
victoire très nette de Callouard, qui a battu
Lo discours présidentiel a donné de
le belge aux points. Callouard a malmené
son adversaire durant tout le combat, l’en­ mauvaises raisons de cette abstention :
voyant à t^rre aux 2*. 7«, 9» et dernier round.
Je tiens à vous remercier, a dit M. Clémen­
Beillie n 'a du qu’à son courage de tenir la te!, d'avoir écarté, en principe, de nos débats,
distance.
les questions purement politiques, d'avoir
Devant le beau combat du belge, les officiels évité les vaines batailles sur des vœux pure­
bnt décidé de lui offrir une médaillé du cou­ ment platoniques, sur des questions qui sont
rage.
de la compétence exclusive des assemblées
Mascart bat Billy Matthews au 16* round, législatives, sur des motions ou des adresses
l'arbitre arrêtant le combat p ar suite de l'in­ qui pouvaient soulever des débats passion­
fériorité manifeste de Billy.
nés au péril de la bonne harmonie qui pré­
side à nos discussions et «pii est précieuse
aux intérêts mêmes du département que nous
avons l'honneur de représenter.
Ce texte, à la fois traduit le ressentiment
pour le passé et prétend régler l ’avenir.
Paris, 24 avril.
M. Clémentel n ’a point oublié la motion
Le Président de la République a reçu co présentée à la dernière session par une
tnatin le général Weygand, h a u t commis­
minorité courageuse et il ne veut pas
saire en Syrie.
x P a r suite de l'adoption de l’heure d'été qu’une nouvelle leçon lui soit donnée. Sa
p a r la Belgique, M. Laffont, sous-secrétairo déclaration ferait croire q u ’il est aujour­
d'Etat aux P. T. T., vient de décider d'avan­
cer de 60 m inutes l'heure d’ouverture des d ’hui l ’interprète d ’une volonté unanime.
abonnements téléphoniques de n u it avec ce Il n ’en est rien. Nous savons que cette
main m ise cavalière sur l ’Assemblée dé­
pays.
DIJON. — Un violent orage de grêle a partementale, ce remerciement anticipé
éclaté sur le canton de Selongey. Les grêlon.’, . qui prend figure d ’ordre, sont jugés sévè­
gros comme des noisettes, ont causé de rement. Toutes ces belles assurances n ’em ­
grands dégâts aux vignes et aux arbres frui- j
pêchent pas que des élus gardent entier
fiers.
" AMIENS. — La police «obUo a opéré des Leur droit d'intervenir sur toutes les ques­
. perquisitions chez un médecin
d'Amiens tions, quand et com m e il l ’càtendront.
soupçonné de se livrer au' trafic de la ccMais on discerne la manœuvre!qui, sous
calne. Des vérifications sont en cours chez
couleur d ’harmonie intérieure ou de res­
des pharmaciens.
BERLIN. — Le Président Ebert doit assis­ pect des lois, fera que le Puy-de-Dôme
ter, samedi, à Hambourg, au lancement d’un n ’aura pas officiellement d ’opinion sur
nouveau transatlantique à double turbines. une situation extérieure où se joue la for­
tune nationale.
L’opération do la Ruhr est populaire,
parce q u ’elle est juste, et qu’elle ne fait
appel q u ’au bon sens pour être comprise.
D ’instinct le peuple français est pour l ’opé­
ration d ’élémentaire justice qui oblige un
débiteur mauvais payeur à acquitter son
dû. Des journaux connus qui ont cru
A U J O U R D ’ HUI
pouvoir braver sur ce point l ’opinion sa­
Fêtes à souhaiter : Saint Clet, sainte vent à leurs dépens où vont les vœux du
Tempérance.
pays. Mais M. Clémentel n ’est pas libre
— Lever du soleil, 4 h. 44 ; coucher, 18 de présider un débat sur la Ruhr. Il y a
h. 54. Lever de la lune, 12 h. 13 ; coucher,
le : « Pas d ’ennemis à gaucho <! » sacro1 h. 49.
— A trois heures du m atin le thermomè­ saint. Il y a le pacte d ’Auzat-sur-Allier. Il
tre m arquait 8 degrés au-dessus de zéro. y a les socialistes dont lo journal
mène depuis quatre mois une campagne
violente et systématique contre notre poli­
N É C R O LO G IE
tique rhénane. On escamote donc une dis­
cussion gênante, sous couleur de ne pas
Dimanche dernier ont eu lieu les obsè­ détourner l ’Assemblée de son rôle légal.
ques de Mme de Sales, née Lucile HurMais celte malice r.e trompera personne.
seaux, veuve de M. de Sales, proviseur La réalité est qu’on a partie liée avec les
du Lycée Blaise-Pascal, et ancienne direc­ éléments d ’extrême-gauche et q u ’on s in ­
trice de» Cours secondaires de Jeunes filles génie à leur donner des gages. On leur sa­
de Clermont.
Née à Amiens le 21 décembre 1821, Mme crifie aujourd’hui le témoignage «lu pa­
’de Sales a vécu plus d’un siècle, de la vie triotisme commun qui doit associer tous
la plus intelligente et la plus active. Lors­ les Français à la volonté gouvernementale.
que nous l’avons connue, en 1869, c'était Demain on leur donnera des appuis élecune femme du inonde renommmée pour le teraux plus substantiels. L ’immorale coa­
charme de sa conversation, elle régnait lition des gauches n ’a jamais eu d ’autre
dans les salons par droit de grâce et d’es­ raison d ’être que l ’exploitation du pouvoir
prit ; le mot, distinction dont il a été fait
un si prodigieux abus, semblait créé pour pour les politiciens qui lui demandent la
elle ; on la savait très instruite et rien en revanche de leurs défaites ou le couron­
^ elle ne rappelait le bas bleu ; elle laissait nement de leurs ambitions.
En attendant, de beaux articles, rédi­
deviner le sérieux de 6a culture, sans eu
faire montre ni parade ; un tact parfait, gés tout exprès, nous rappellent que les
une finesse toujours en éveil lui faisaient Conseils généraux ne doivent donner leur
éviter toute pédanterie.
avis sur aucune question de politique inté­
Lorsque e’ouvrirent, en 188G les cours rieure ou extérieure. Cet émouvant scru­
secondaires de jeunes filles ce fut à Mme pule sert trop opportunément le consor­
de Salles que l’on pensa naturellement
pour les diriger. Elle s'installa dans son tium radical-socialiste pour q u ’on y voie
nouveau rôle, comme si elle l ’eût joué autre chose qu’une hypocrisie oratoire.
L’occupation de la Ruhr n ’est pas une
toute 6a vie ; elle sut faire de sa maison
une Ecole de bon sens et de goût, de sa question de partis. Elle est d ’ordre natio­
classe un salon délicieux, où revivaient nal au premier chef. Au point où en sont
toutes scs charmantes qualités mondaines. les choses, il n ’est aucun argument tiré
Ses élèves lui ont voué un véritable cul­ do l ’intérêt français q u ’on lui puisse op­
te ; nombreuses étaient celles qui se poser. La neutralité des Conseils généraux
pressaient derrière son cercueil et avaient
tenu à fleurir sa tombe. Les vrais est une fiction commode utilisée pour ca­
maîtres ne croient pas à L’ingratitude des cher les vrais desseins qu’on n ’ose avouer.
disciples — et ils ont bien raison. Quand Les nombreuses assemblées départementa­
l'âge de la retraite eut sonné pour elle, les qui ont voté des adresses au Gouver­
6on grand cœur ne 6e résigna pas encore nement avaient sans doute autant que M.
«"•'-fi*l'inaction, elle se m it ’ à •■i'étwi« dir* Clémentel Ie~semd de-Irtir-dignité et lo
Braille et piqua des livres pour les aveu­ sentiment exact de leur fonction. L’cxtrêgles.
mo variété de leurs opinions politiques
Immobilisée par une fracture de la han­
che, elle vécut encore des années, éton­ prouve qu’en l ’occasion il n ’y eut en cau­
nant tous scs visiteurs par la fidélité de se qu’une affirmation de sqJidarité natio­
sa mémoire, sa présence d’esprit, l’origi­ nale devant l ’ennemi.
De misérables calculs ont empêché le
nalité de sa pensée, la vivacité de ees ré­
parties. Le jour où l’on célébra son cen­ Puy-de-Dôme de faire pour sa part la
tenaire, elle s'inquiétait encore de la te­ démonstration pratique de l ’unité françai­
nue de son salon, ne pouvant présider elle- se dans la bataille économ ique que nous
mêmo à la causerie elle voulait savoir qui livrons à l ’Allemagne pour q u ’elle nous
» nvait pris ce rôle et voir rebondir à cha­ paie de nos sacrifices. On tient à rester
que instant la conversation, comme au
beau temps où elle tenait la raquette et dans l ’équivoque et le silence afin qu'au­
cune division ne vienne publiquement at­
ne manquait jam ais le volant.
Chargee de jours et d’œuvres, elle a ténuer une alliance dont l ’ordre public fe­
quitté Ta vie, qui ne lui offrait plus de­ ra les frais.
puis longtemps que souffrance et mortel
Soit. S ’il en doutait encore, le corps
ennui. Elle a appris, comme elle aimait à électoral sait à quels asservissements on
le redire, combien la patience est une ver­ le mène avec ces habiletés sans courage
tu difficile ; elle a tenu tôte avec vaillance et sans dignité. 11 s ’en souviendra.
à la douleur et à la maladie, elle a ac­
M. V.
cueilli la mort comme une libératrice, elle
est morte en chrétienne, toute à ce qu’elle
allait trouver. Son souvenir vivra long­
temps chez tous ceux qui l’ont connue.
. Im grande fam illa Universitaire, qui s'ho­
—11 W . ■
nore de l'avoir comptée parmi ses memLa Montagne nous a appris hier matin
. bres, lui a fait cortège jusqu'à sa dernière que son directeur, M. Varenne, avait été
demeure. A sa belle-fille, aime Ernest de
fciales et à ses. petits-enfants, nous adres­ élu à l ’unanimité président de la Commis­
sion des Finances en remplacement de
sons nos respectueuses cbndôléahb'ps.
M. Cibrand.
G . D e s d e v is e s d u D é z e r t .
La:vérité est moins reluisants, mais plus
ft fes
mif*** ■
pittoresque. 9
NOUVELLES MILITAIRES
La Commission était bien réurtie en vue
Le colonel Paille, du 38* d’infanterie,
d
’élire
son président. M. le docteur Bespasse aù 65* d’infanterie.
Lo chef de bataillon Janson, du 2* étran­ serve déclara que puisqu’on venait de fon­
der une Fédération de gauche, c ’était le
ger, passe au 121* d’infanterie.
Le capitaine Frater, du 30* dragons, cas ou jamais d ’en user. En conséquence,
il proposa M. le docteur Chassaing pour la
passe au 21* spahis.
Le éapitainc Luyler, du 3e chasseurs, présidence et M. Varenne pour les fonc­
passe au 13* dragons (dépôt).
tions de rapporteur..
M. le docteur Chassaing, auquel cet ar­
Le Docteur DEVAL vient d’ouvrir son rangement agréait, prit alors la parole et
cabinet à RANDAN, route de Vichy, et se énuméra modestement les titres et les
tient à la disposition de la Clientèle.
compétences qui, pensait-il, ne le ren­
daient pas indigne de l ’honneur q u ’on lui
voulait décerner.
La conservation des bois
Mais M. Varenne ne l ’entendit pfcint
ainsi. Il affirma tout net q u ’il ne consen­
Lecture a été donnée, lundi, à l’Acadé­ tirait jamais pour sa part à séparer des
m ie des Sciences, d ’une note du doyen
de la Faculté des Sciences de Clermont- fonctions que son prédécesseur avait cu­
Ferrand, M. Chavastelon, sur la conser- mulées. Il voulait bien être président et
vation des bois à l ’aide d’une méthode rapporteur, mais non point seulement rap­
,
',
basée principalement sur î ’em ploi <du porteur.
Et pour démontrer cpi’iT ne présumait
Chromate de cuivre.
Petites Tloiwelles
UNE ÉLECTION
pas de son activité et qu’il avait une équi­
table conscience de sa valeur il prit la pré­
sidence et la garda.
De scrutin, point. Il y eut seulement
un geste audacieux aidé par beaucoup de
faiblesse et d ’indifférence.
Voici donc le contrôle des finances dé­
partementales confié à la direction d ’un
politicien dont le parti, au Parlement et
dans le pays, soutient le régime des aven­
tures économiques et des fiscalités hasar­
deuses.
La logique et l ’intérêt général n ’y trou­
vent guère leur compte, Mais le Bloc des
gauches est satisfait.
Grâce à la politique de M. Clémenfel,
ses éléments - extfêm es obtiennent un
premier gage. Il est de prix. Il y en au*#
d ’autres.
Mais il manque toujours un vice-prési­
dent au Conseil général. Là encore, M.
Varenne était candidat. Mais il a des
concurrents.
Et la majorité, ayant épuisé son énergie
dans l ’aventure de la Commission des fi­
nances, ne s ’est plus trouvé la force de
choisir. L ’élection a donc été renvoyée à
la session d ’août.
Quatre mois, ce n ’est pas trop pour nos
blocards pour retrouver le courage ou
l ’accord.
LA SALLE DES* CONFESSIONS
C’est ainsi qu’un spirituel conseiller gé­
néral a baptisé la nouvelle salle du Conseil
général, par analogie avec la grande salle
de l’abbaye de la Chaise-Dieu, où l’on con­
fessait autrefois, dit-on, les lépreux.
On connaît la curieuse acoustique de
cette 6alle, qui fait chaque année, l’étonnement des touristes.
Deux personnes se placent aux deux
coins extrêmes de l’immense salle, — face
au mur, bien entendu, — et parlant à voix
basse, sur le ton de la plus discrète confi­
dence, arrivent à s’entendre parfaitement.
Les gens placés au milieu de la salle
n ’entendent rien. Voilà le merv'eilieux de
la chose!
vu un
•«,.
Et voilà ce qui explique que les grands
chefs de la Fédération des gauches, MM.
Clémentel, Varenne, Claussat et Maymat,
n ’ont qu’à jouer aux quatre coins pour se
raconter leurs .petites affaires, pendant
que les assistants s’interrogent fébrile­
ment entre eux, daps l’angoisse d’être sou­
dain devenus 6 0 urds !
Et voilà comment on a pu escamoter la
motion honnête et loyale qui eut appris
courtoisement à M. Poincaré que tout no­
tre département approuve son action dans
la Ruhr.
Et voilà pourquoi M. Varenne s’est ad­
jugé la direction des finances du Départe­
ment sans que personne ait pu savoir com­
ment !
Ces messieurs de la Fédération du bloc
des gauches ont joué aux quatre coins...
et les autres ont été joués.
o
-
Bloc-Notes
Mes confrères de la presse parlementaire
ne sont pas contents de la nouvelle salle
du Conseil général inaugurée lundi.
Du haut du perchoir où on les a relégués
— je dis perchoir pour être poli, eux ils
disent : poulailler — ils n ’ont, pai^dtvil,
rien vu, rien entendu. Et ils se lamentent
de ne pouvoir congrumcnt enregistrer
pour leurs lecteurs et pour la postérité, les
passionnantes joutes oratoires de l’assem­
blée départementale.
Quant au public...
Du moment que les journalistes sont mal
logés, vous ne voudriez pas, j'imagine, que
le public soit mieux partagé. C’est le con­
traire qui est d'usage courant, et l’archi­
tecte de la nouvelle préfecture s'est scru­
puleusement conformé à la tradition.
Je suis allé, hier, me mêler au public du
Conseil général, histoire de me rendre
compte, de visu et de auditu, de l’étendue
1 du champ visuel et des qualités acoustij «JUC3 des tribunes.
j Pour une fois, les journalistes n'ont rien
inventé ; ils n ’ont même pas exagéré.
J’étais au troisième rang — un i'-ng ho! norable — des gradins étagés dans le gaI letas où est parqué le public. Par l’étroite
I ouverture en anse de panier qui baille sur
! la salle, j’ai vu tout juste un bout de plafond, dix mètres do corniche et un pan de
mur.
Un seul orateur parlait en ce moment.
Je n’ai pas pu saisir un seul mot, une
seule syllabe. La voix brisée, cmulsionnée
si l’on peut dire, est répercutée en larges
ondes bourdonnantes dans lesquelles se
fondent et se ‘perdent les intonations su ci
cessives. Qu’estœe que ça sera--quan^ vils
parleront tous à la fois !
En fin de séance, sous le fallacieux pré­
texte de serrer la main d’un conseiller qui
croit que j’ai voté pour lui, j’ai pu péné­
trer de pîain-pied dans la salle des séan­
ces.
De là, c’est un émerveiPemênt Ce ne
sont que festons, ce ne sont qu’astragales
polychromes et lambris dorés.
C’est riche, mais c'est du toc. Les corni­
ches, les macarons, les volutes, les cartou­
ches et les écussons sont en staff et en
carton pdte. Et c'est peut-être là la raison
! do l’étrange résonnance de la salle. Les
1 motifs décoratifs
creux, cloués sur les
bords, vibrent sous les ondes sonores com­
me des peaux de tambour.
C’est un inconvénient que ne connais­
saient pas, évidemment, les patients arti­
sans médiévaux qui taillaient en pleine
pierre les « imaiges » de nos basiliques.
#Le décorateur de la salle, au moins, a
eu une idée excellente. Il a imaginé de
peindre tout autour des murs les armes
et devises des cinquante cantons du Puyde-Dôme. 11 supposait, avec raison, que
nos vieilles cités avaient toutes leur bla­
son. Mais,» malgré ses pressantes démar­
ches, il n ’a pu obtenir la réplique de
toutes les armoiries ; il en a réuni une
vingtaine à peine. Il a eu beau répéter çt
interpréter, dans tous les tons, les artnes,
écus- et gonfalons, de, Clermont, de. Mootferrand et de l’Auvergne, il reste des écus­
sons vides. On les a bouchés en y inscri­
vant, de biais, en lettrés d'or sur fond
bleu, les noms des cantons défaillants.
Ce n ’est qu'un détail, me direz-vous. Oui,
m ais un detail intéressant.
, Si je suis bien informé, en effet, certains
conseillers se seraient formellement oppo­
sés à la reproduction des armoiries de leur
canton.
Pourquoi ?... Four ne pas paraître trop
réactionnaires, tout simplement !
Nous ne sommes plus au temps des châ­
teaux et des ci-devants, n ’est-ce pas! Alors,
à quoi bon restaurer ces vestiges d’un
passé abhorré !
— Avec le temps, tout ça sc tassera, me
disait, hier soir, en sortant de la Préfec­
ture, un haut personnage. Tenez, on a dé­
jà descendu d’un étage les journalistes.
On va tendre des tentures sur les staffs
creux pour assourdir la résonpance. Si ça
ne suffit pas, 011 bourrera les vides de
poudre de liège.
Et le public, que fera-t-on peur, lu i ?— Le public ?... Ah ! dame, on n‘y a pas
MERCREDI 25 AVRIL 1923
Conseil Général du Puy-de-Dôme
jmm
•v
----•
Séance du m ardi 24 avril
Rectification de chem in. — M. Josselin
Notre assemblée départementale a tenu, propose une rectification à un chemin d ’in­
hier soir, sa seconde séance de la session térêt commun, à la sortie du village de
dans la nouvelle salie de scs délibérations. Rochias, 'commune de Paslières. — Ap­
,
Cetfe salle a d’ailleurs subi quelques trans­ prouvé.
formations heureuses. L’estrade où siège
Assistance médicale gratuite. — Au nom
le bureau a été déplacée et mise non plus de la cinquième Commission, M. le doc­
dans le sens de la longueur de la salle teur Darteyre propose, conformément à la
mais dans le sens de la largeur. Les pu­ demande déposée par M. le Préfet, d’aug­
pitres et fauteuils des conseillers ont été menter de 761537 francs le crédit affecté à
disposés également de façon différente ; FAssistance .ipédicale gratuite.
.cette disposition rappelle beaucoup celle
Le crédit supplémentaire est voté.
qui existait dans l’ancienne salle du Con­
e même est voté un relèvement de créseil général. Dans le fond de la salle, face
de 110.000 francs 'relatif à l’Assistance
âu bureau, une table a été réservée
la aux vieillards, un crédit supplémentaire
presse et si tout n’est pas pour le mieux de 27.400 francs pour le service des aliénés.
dans la meilleure salle, nous devons re­
Le réseau téléphonique. — M. Maymat
connaître qu’au point de vue acoustique, présente,
au nom de la sixième Commis­
il y a progrès sérieux. D’autres modifica­ sion, un long
rapport sur l’extension du
tions dont on se promet merveille seront réseau téléphonique
communal, départe­
d’ailleurs apportées à l’aménagement.
mental, interdépartemental, que propose
La séance est ouverte à 2 h. 30 par M. l’Administration des Postes. Outre 1a créa­
Clémentel. M. Lecoq donne lecture du pro­ tion de nombreuses cabines téléphoniques
cès-verbal de la séance, qui est adopté sans nouvelles dans le département, l’Adminis­
observations.
tration promet l’amélioration des services
COMMISSIONS DIVERSES
téléphoniques Clermont-Vichy et ClermontM. Eayle est réélu membre du comité Ussel, mais demande au département «les
avances, dont le total s ’élève à la somme
technique pour la plantation des vignes.
MM. Lecoq et Pouyet sont également de 2.105.000 francs.
Le Conseil vote le principe de cette sub­
réélus membres de la commission interdé­
vention et renvoie le projet à la Commis­
partementale hippique.
MM. Bayle et Pouyet sont désignés com­ sion des finances pour les voies et moyens.
me membres de la commission de yérificaAménagement de forêts. — Sur rapport
tion des mémoires des vétérinaires sani­ du docteur Roy, le Conseil donne un avis
taires.
favorable aux projets dressés par l’Admi­
MM. Vigier, Roy et le docteur Chassaing nistration forestière en vue de l’aménage­
sont réélus membres du comité de sur­ ment des forêts sectionales de Briffons et
veillance et de perfectionnement des éco­ de Bourg-Lastic.
les ménagères ambulantes agricoles.
Nouvelle dénomination. — M. Vigier
M. Reynouard est nommé membre de la propose de donner un avis favorable à la
commission des bureaux de tabac.
demande formulée par la commune de
M. Clémentel, président, donne ensuite Chambon, canton de Besse, qui désire
lecture du résumé des vœux, déposés sur être appelée désormais : Chambon-surle bureau.
Lac. — Adopté.
Sont renvoyés :
Nouvelles foires. — Le Conseil municipal
A la première commission. — Un voeu dé Lattnfï'-d’Aûvergne a demandé la trans­
de' M. le docteur Roy, tendant à ce que formation en, foire du marché qui ee tient
le Conseil général accorde une subvention au chef-lieu de'cetté 'commune le deuxiè­
en faveur de l’Etablissement de Piscicul­ me mardi de chaque mois.
ture du Mont-Dore.
Le Conseil municipal de Servant a de­
A la troisième Commission. — Un vœu mandé la création d’un marché aux veaux
de M. le docteur Roy, demandant que l’ad­ qui se tiendrait les deuxième et quatriè­
ministration de la Compagnie P.-O. fasse me lundis de chaque mois.
Le Conseil général donne un avis favo­
effectuer les travaux nécessaires à l’agran­
dissement de la gare des marchandises de rable à ces deux demandes.
La Miouzc.
Une demande de la ville d’Aiguepersc.
x Un vœu de M. Chassaing, de Pontau- — La ville d’Aigueperse est bâtie, on le
mur, demandant que le Conseil général sait, tout en longueur, de chaque côté de
appelle l’attention de MM. les Ministres la route nationale. C’est dire qu’elle est
des Travaux publics et des Finances sur traversée par de nombreuses automobiles,
la réalisation de la ligne de Gouttières que la poussière y gêne considérablement
à Eygurande et les prie de poursuivre les habitants. Aussi le Conseil municipal
sans” retard, devant le Parlement, la dé­ a-t-il demandé aux Ponts et Chaussées de
claration d’utilité publique de cette ligne soit de faire paver la route, soit de la gou­
en vue de son exécution prochaine.
dronner.
M. le docteur Blatin, rapporteur de la
A la quatrième Commission. — Un voeu
de M. le docteur Roy, demandant que le troisième Commission, dit que l’Adminis­
Conseil général accorde une subvention à j tration des Ponts et Chaussées propose de
la commune de Ceyssat pour l’entretien faire un essai de goudronnage sur un par­
de ses chemins vicinaux et pour la créa­ cours réduit, 100 mètres par exemple, a la
tion du chemin d’intérêt commune n° 27. condition que la ville d’Aigueperse prenne
A la sixième Commission. — Un vœu à sa charge les deux tiers de la dépense.
Dans ces conditions, le Conseil général
de M. Chassaing, de Pontaumur, deman­
dant que la chasse aux pigeons voyageurs n ’a pas à intervenir. M. le Préfet trans­
soit autorisée du 1er au 31 mars de cha­ mettra les propositions de l’Administra­
que année, dans les mêmes conditions que : tion des Ponts et Chaussées à la commune
celle de la bécasse et du gibier d’eau en d'Aigueperse.
La séance publique est ensuite levée.
vue de mettre, dans la mesure du possi­
Pendant quelques instants, les conseil­
ble, un terme aux dévastations causées
lers généraux délibèrent en séance privai
par ces oiseaux.
sur les améliorations nouvelles à apporter
x Un vœu de MM. Chassaing, de Pon­
la salle des séances.
taumur, et Pouyet, demandant que l’Ad­ à Séance
publique, aujourd’hui, mardi, à
ministration des Postes fasse rattacher par 14 heures.
un fil direct la cabine téléphonique dé La
Croix, commune de Puy-Saint-Gulmier, à
celle de Sauvagnat par Herment.
x Un vœu de M. le docteur Roy, de­
mandant que l’autorité militaire suppri­
me les tirs d’instruction du 15 juillet au
Séance du lundi 23 avril
15 septembre dans le champ de tir de Ceys­
Après le vote de l'adresse de remercie­
sat, en vue de permettre aux habitants
d’Allagnat et de Montemeyre de rentrer ments au Président de la République pour
leurs récoltes et de faire paître leurs trou­ la visite dont il honorera la Haute-Loire
au cours de son voyage dans le Plateau
peaux.
x Un vœu de M. le docteur Roy, ten­ Central, M. Roux, de Langeac, donne lec­
dant à l ’établissement d’une cabine télé­ ture d’une intéressante étude relative au
phonique à Saint-Bonnet-près-Orcival et à fonctionnement de l ’Assistance publique
dans la Haute-Loire et conclut en deman­
Monges.
dant la simplification des services.
A la Commission des Autobus. — Un
M. le Préfet promet à M. Roux que cer­
vœu de M. Chassaing, de Pontaumur, de­ taines modifications seront apportées aux
mandant la mise à l’étude du projet de services d’assistance.
création d’un service d’autobus légers qui
Le Conseil rejette un vœu de M. Joubertdesservirait Pontaumur, Miremont, les Peyrot demandant le retour au scrutin
Ancizes-Saint-Georges.
d’ar rondi sseineut.
MSI d'Antbouard et Foulhy déposent
x Un vœu de M. Chassaing, de Pontau­
mur, demandant que le Conseil général ensuite la motion suivante, qui est adoptée
alloue une subvention, proportionnelle à à la presqu’uiianimité des membres pré­
la distance parcourue de la gare de Giat sents.
<< Le Conseil général de la Haute-Loire,
à la limite du département, aux entrepre"neurs de Ta ligné interdépartementale interprète du patriotisme des "habitants de
ce département, approuve la politique des
d’autobus de Felletin (Creuse) à Giat.
x Un vœu de M. le docteur Miodet, de­ gages inaugurée dans la Ruhr par le Gou­
mandant que la ligne d'autobus Billom- vernement de la République dont Je pre­
Saint-Dier-d’Auvergne soit prolongée jus­ mier résultat a été de donner la preuve
qu’à' Ambert en desservant Domaize, La que l’Allemagne peut payer en espèces la
restauration de ses dévastations contrai­
Cliapelle-Agnon et Bertignât.
rement à ce qu’elle affirme, et qu’au lieu
de désarmer, conformément à ses engage­
ments. elle prépare la guerre contre nous ;
M. Varenne, président de la Commission
«< Considérant que le relèvement de la
des Finances, donne lecture de divers rap­ France est subordonné à l’exécution par
ports sans grand intérêt.
l’Allemagne des réparations prévues par
M. Sauvadet, au 110m de la même Com­ le traité de Versailles ;
mission, fait approuver diverses majora­
« Que les charges lourdes qui pèsent ac­
tions de pensions d’anciens employés du tuellement sur le contribuable français
département.
pourraient être allégées, si les obligations
Les tribunaux. — Sur rapport de M. Co­ contractées par l ’Allemagne étaient remtillon, le Conseil vote un crédit de 1.000 'plies ;
« Le Conseil général adresse à M. Ray­
francs pour l'aménagement du jardin de
mond Poincaré et au Gouvernement ses
la Cour d’appel de Riom.
M. Pouyet demande de porter à 7.500 fr. chaleureuses félicitations pour l’énergie
le crédit affecté à l'entretien du tribunal pacifique et résolue avec laquelle il pour­
suit la politique d'exécution indispensable
de commerce de Clermont. — Adopté.
à la fois au relèvement de la France et à
Une ligne Billom-Ambert. — Le Conseil sa sécurité, ainsi qu’à l'accomplissement
d’arrondissement d ..mhert a émis un vœu dans la paix des œuvres fécondes de la
que M. le Préfet a transmis au Conseil République. >r
général, demandant que soit étudiée une
Après le dépôt de divers vœux, la séance
voie ferrée prolongeant la ligne Vertaizon- est levée et renvoyée au lendemain.
Billom à Ambert.
f
LES R A PPO R TS
M. Demay, au nom de la troisième com­
mission, propose au Conseil général de
s’associer à la demande du Conseil d’ar­
rondissement' d’Ambert. — Adopté.
Classement de chemins. — Au nom de
la quatrième Commission, le docteur Mal­
sang propose le classement de deux che­
mins, intéressant les communes de Chastreix et de Prompsat, les deux communes
consentant aux sacrifices qui leur sont de­
mandés en pareil cas. .
Construction d'une passerelle. — Sur
rapport du docteur Miodet, le Conseil vote
un crédi# de 5.000 francs pour la construc­
tion d’une passerelle, au lieu dit Les Gra­
ves, passerelle qui présente un vif intérêt
pour les communes de Sauviat, Tours-surMeymont et Domaize.
Conseil Général do l’Ailier
A Ja séance d’hier, mardi, le Conseil gé­
néral de l’Ailier s ’est associé à une double
protestation de M. Charles Peronnet, l’une
au sujet des horaires des chemins de fer,
établis sans l’avis de l’Assemblée, l’autre
visant le maintien et l ’éntension' du dépôt
d’obus de La Ferté-Hauterive.
L’affaire de Ja B. I. R.
— iW —
?.uvertc sur les agissem ents
délictueux du ^directeur de la Banque Industnelle Régionale est entrée dans la pé­
riode d attente. Ainsi que nous l'avons dit,
hier, le juge d'instruction a chargé des
experts jurés de vérifier et de contrôler la
comptabilité de la Banque. Cette expertise
sera vraisemblablement longue, et le magistiat instructeur est obligé d’en attendre
le résultat pour connaître le nombre et
l 'importance des détournesnenta commis
par Simonin.
Hier, M. la la n d ier a entendu dans son
cabinet deux des administrateurs de la B.
VVf
commandant en retraite Blanchet
et M. Sahut. Mais ces deux personnes, dont
J honorabilité est au-dessus de. tout soup­
çon, n’ont pu fournir que de très vagues
renseignements sur la situation de la Ban­
que, M. le Directeur ayant toujours négligé
de les tenir au courant de ses opérations
Un des employés de la B. I. R. faillit être
la première victime de Simonin. Celui-ci
avait fait miroiter aux yeux du trop con­
fiant employé un merveilleux avenir) Mais
en échange d'un poste de choix, il avait
exigé un fort cautionnement, une vingtaine
de mille francs. Certaines opérations avant
paru pour le moins hasardeuses à l’em­
ployé, -il eut des doutes sur l’honnêteté do
son patron, il donna sa démission et exigea
le remboursement de son cautionnement.
Simonin se fit quelque peu prier. L’em ­
ployé menaça ; le banquier eut peur de
faire éclater prématurément le scandale,
suspendu sur sa tête et rendit les vingt
mille francs. Il était temps pour... l’em­
ployé.
Quelques jours après, Simonin-Schneider
était en fuite. Il court toujours.
CHAUSSURES I **• mar^oes et tous prix
— A yant du chic —
D'un prix raisonnable
Voyez COUNET, 1, 3 et 5, rue Pascal
Petite m aison — Grande clientèle
Immenses ateliers, 5, rue Villiet
K IN A
l il l e t
Postes et Télégraphes
PONT-DU-CHATEAU
Adjudication d’une entreprise
de transport de dépêches
Le _ 1er juin 1923, à 10 heures, il sera
V
A
» 1 UUJUUIUU
tion de l’entreprise de transport de dépê­
ches à exécuter de Pont-du-Château gare
à Mezel.
Les personnes qui désirent prendre part
à cette adjudication doivent en faire la
demande par écrit au Directeur des Pos­
tes et des Télégraphes, à Clermont-Fer­
rand, le 14 mai 1923 au plus tard.
Elles devront joindre à leur demande
une pièce établissant leur nationalité (car­
te d’électeur, livret militaire, etc...)
Elles peuvent prendre connaissance du
cahier des charges à la Direction des Pos­
tes et des Télégraphes à Clermont-Fer­
rand et aux bureaux des Postes et des Té­
légraphes à Pont-du-Château, Dallet et
Mezel.
4P
> ..
dans
do s d
■5'aura)
su cod
fiotre
pages
plus
ritui si
l’Amitj
du me
geli) U
vrage.
d’ArtoJ
téous e|
rade ,
j le coll
iun Pd
feion, :
peu r
« ’une
kjui aé|
»nouvel
« comme
' vcrgüâ
t-elle,
quairel
digne
un « 14
croit
les moi
Le tï
"vages,\
ment,
par Hj
tie, Pd
il pari
élargi)
vrage 1
sibilitd
faire
trie, il
forêts
incur a
lntéri)
temps]
p;igno|
ques
heurei]
r:os tail
jusqu’l
La
abrico)
eux to
vuissel
lait, cil
tier ciol
cOvo,
carreaf
yeux
Goal
KLi
sV/noaj
ceux (
'itulo
1
Sauva
lean ;
par d<j
neuf
fauché
non tel
Monthl
moire]
oéros I
Un produit de plus en plus apprécié,
un fortifiant incomparablo, o’est le
V IN R O C H E F O R T
f, place Royale, 1
PO U R L E S A S S IS E S
Est renvoyé devant la Cour d’assises du
Cantal : Beidron Jeau-Antoine, demeurant
à Cussac (Cantal), sous l’inculpation do
coups et blessures ayant entraîné la mort
sans intention de la donner.
Devant les assises de l’Allier : Belot
Louis, épicicc à Montluon, pour attentat
à la pudeur.
CHARLOTTE
LA NOUVELLE
FABRICATION
gentiane anisée à 40* est incomparable.
L’exiger dans tous les cafés. Distillerie de
(’ETOILE D'AUVERGNE, CLERMONT.
N eu iin
lègi> si
n a iü J
ration!
ri sine
trfj
te s
l’é m o ti
Sorojr,
eée à
d 'id é ^
them
adoles
venu s I
logue
bh.e ci
rain dj
Jègc
lant
ries liai
Guerre
tèrent I
une
Notes I
en resl
contraj
semée
la jeul
«< bouif
pic, dé
fit la f
ESSENCES -POUDRES* SAVONS
LOTIONS
L-T- PIVER
AZUREA POMPEIA
FLORAMYE-GERBERA
ACTE D E P R O B .T É
Le gardien de la paix Laurier Jean, de
service place Gaillard, trouvait un de ces
jours derniers un portefeuille contenant la
coquette somme de 5.300 francs et un per­
m is de conduire au nom de M. Jean Vialette, 7, avenue de Bordeaux.
Il s'empressa de remettre l’objet de sa
trouvaille à M. Valette, qui 11e put. malgré
son insistance, lui faire accepter la moin­
dre récompense.
Nos 6incères félicitations.
DEMANDE un BOURSIER
présenté par ses parents
S ’adresser AGENCE HAVAS
Une) jeune domestique, Germaine Lemaire, âgée de 19 ans, domiciliée cheiz ses
maîtres, à Royat, allait rendre visite, ces
jours derniers, à une amie: Mme Chebance,
qui habite chemin do la Papeterie, à Chamalières. Avant do prendre congé, Ger­
maine Lemaire s ’empara d’une montre va­
encore pensé- D’ailleurs, s'il n’est pas con­
wv----lant 70 francs.
tent, le public, il n ’a qu’à rester chez lui.
Dimanche, 6 mai 1923, à 10 heures, aura
Mme Chebance s’aperçut bientôt du lar­
Evidemment, c’est simple ! C’est si sim­
ple que je ne l’aurai pas trouvé. De quoi lieu au cimetière de Montferrand l’inau­ cin et déposa une plainte. La peu scrupu­
leuse amie fut arrêtée. Elle avoua sans dif­
je me mêle, aussi ! Le public ?... est-ce que guration du Monument aux Morts.
La cérémonie eera ultérieurement réglée ficulté s’être emparé de la montre, qui fut
ça compte, le public ?... On ne lui demande
pas son avis au public, on ne lui demande dans ses détails. Les dispositions, qui se* d’ailleurs retrouvée sur elle.
ront prises, seront portées à leur heure’ à
Présentée a u parquet, Germaine Lemaira
qu’une chose ; de paver les frais.
a été laiseée en liberté provisoire.
la connaissance du public.
* J. LAUVERGNAT.
Le Monument aux Morts de Montferrand
On
L E S M E U B L E S S O L ID E S
ENTRE AMIES
I A U X VILLES D U CENTRE
Les J i
mérooi
tombé;
reuses
SI je
ona oli
que je|
Au
mort ;
mort ;
Au s
Henri
Au 11
celui d
Je ni
cette cl
Mem
Baron
Me ru
dune
patrie
tilemé
'»
(4). IÏJ
en fa i
(ou o’|
tient
toutes
les cel
nouvel
raire
ticles
doux,
et l ’K
d’être
Moral
Une
pris
ou vil
rait
compj
bien
te ici!
A rts.)
Ä
lundi
éfjêcl
( 3)
>10 Ire ,
M ]
vente
(J>) ,
k î'd«
MERCREDI 25 AVRIL 1923
R.
C n rç T /ÏÏT « W M H n a a
[d e s AF(TS et des LETTRES j
{.•■■••■•■■■■■•■■■a c î o «■■•■■■■•■■«■■■■■•I
ftmeiits
[ue Inla pédit,
des
Wer la
fcpertL«*^
Les Jardins Sauvages, d ’Henri Pourrat
La Relève du Matin,
d’Henri de Montherlant
I
On p eu t accorder plus d’im portance,
d a n s 1 œ uvre d H enri P o u rra t, h tel a u tre
do ses livres. Nul, plus (pie ces Jardins
Sauvages (1), ne 6 era cher à ceux qui ont
su com prendre e t g o û ter le jeu n e M aître,
lio tre co m patriote, c a r U a m is d an s ces
p ag es le p lu s intim e, le plus profond, le
p lu s exquis de lui-même. Am icitiae et spiritu i sacrum . C > st u n m onum ent élevé k
j ’Amitié, et à l’Ame. L a vie e t la m o rf
d u m erveilleux Je a n l ’O lagne (Jean Angeli) fo u rn ire n t le pieux dessein de cet ou­
vrage. Je a n Angeli, tu é dan« la bataille
• d ’A rtois, le 11 ju in 1915, et quo pleurent
fo u s ceux qui l ’o n t connu, a été le cam a­
ra d e d'enfance, lo com pugnon do pensée,
,1e co llab o rateu r d'H enri P o u rra t. C’était
jjun Poète d a n s toute la eùvo do l ’exprcsjpion, u n être fantasque et captivant, un
p e u r d 'u n e noblesse insigne, un esprit
Id'une o rig in alité qui déconcertait d'abord,
(qui sédufeuit dès q u 'o n en pén étrait iee
m ouvem ents : s'il av ait vécu, il eût été,
comme P o u rra t, l'honneur des Lettres a u ­
vergnates. Du m oins sa m ém oire trouvet-elle, d a n s les Jardins Sauvages, le reli­
q u a ire lo plus délicatem ent ouvré, le plus
digne d ’elle. On lira notam m ent, liage 80,
u n « P o rtra it » d ’une touche si juste qu’on
c ro it v o ir le cher garçon se lever d ’entre
leo m orts.
Le thèm e d 'am itié, d a n s les Jardins .Sau­
vages, dépasse en signification lo senti­
m ent, p o u rta n t si intense et profond, voué
p u r H enri I ’o u rra t à Jean.A ngcli. L’am i­
tié, P o u rra t l’entend comrno B arrés, quand
il p arle des « Amitiés fran çaises » ; il en
é la rg it même le se n s et la portée. Son ou­
vrage n o u s livre les expansions d ’une sen­
sibilité d’élite s u r to u t ce qui peu t la
fairo vib rer : les am is, la province, la p a ­
trie, la création divine, hommes et bètes,
forêts e t som m ets, la n a tu re eF-Far». Ici,
Incursions d a n s les lointains» dvmjnonde
In térieu r ; ailleu rs, rêveries couleur du
' tem ps, o ù p assen t ces im ages do la cam1pagno d’A m bert, ces petits tableaux ru sti­
ques suggérés p u r quelques détails si
h eureusem ent choisis q u ’ils font lever une
rmataigie, q u ’on se sent, il les lire, ému
ju s q u 'a u picotem ent des yeux :
La salle est emplie d’ombre, comme si les
abricots aux petites fenêtres g ard aien t pour
ttendro
bre et
tom m is
SOilMva^ru**
a B.n
lion.-.
lit ôtrrt
o cou
Mai«?
avm t
irtamr>
avant
cxisrca
lur i Ia
l n Ai ! r
9ES
rascal
n?
1
poches
sera
Jni int
la Rcïdira[dép.*-
rrnrrt
-4 -
su r ce p la isa n t sujet. Mais l’actualité re ­
vendique ses droite privilégiés. D 'autre
p a rt, si Jai reçu quelques réponses in s­
tructives... ou piquantes, nom bre d’au tres
m ’ont été promises, qui no me sont jam ais
parvenues. A mon to u r d ’udresser un ra p ­
pel à mes lecteurs et lectrices !
Jacques FcasoEt..
55—55
Société nationale des Médaillés militaires
(Section de Olermont-Fd)
Pos-
t’e r|iande
(car-»
pe du
Pos­
it-F pi la T.
It et
fcréoié,
lit- d !
mirant,
pu do
mort
I Belot.
lentni
)■
Le 22 avril courant, les m em bres de la
1ST® Section des Médaillés; m ilitaires de
P aris, æ sont ré u n is à leur siège social,
au Café Russe, place Dclille, en vue du
renouvellem ent do leu r b u reau pour deux
ans.
En l’abseneo du président, M. Rollet,
la séance a été ouverte à 15 heures p a r le
vice-président, M. G. S erindet.
E n prem ier lieu, it j v été procédé au
voto p a r bulletins secrets, vote qui a don­
né les ré su lta ts suivants :
MM. G. Bcrindat, président ; Glomet et
L abrune, vice-présidents ; Veyssct, secré­
ta ire ; Dhuilc, secrétaire adjo in t ; Cohadon, tréso rier ; Krovinko, tréso rier ad­
jo in t ; Guillaum e, Solller, Chadcs, _Carria t, Dauteroix, Gaby et Noël, ad m in istra­
teu rs ; Lichcron, P ia lla t et Layus, portedrapeaux.
A l’unanim ité M. Rollet fu t nommîê pré­
sident honoraire.
Après co vote qui fut souligné p a r de
vils applaudissem ents, M. S erindat, le
nouveau président a p ris la parole pour
rem ercier tous se3 cam arades de l’avoir
choisi pour la présidence active de la Sec­
tion de Clermont et il a prom is d ’appor­
te r son concours le plus dévoué à la pros­
périté de lu Société.
MM. Glomet et L abrune t\ leu r to u r ont
égalem ent rem ercié leurs cam arades pour
lo choix dont ils étaien t honorés.
Diverses questions o n t ensuite étô envi­
sagées notam m ent l’organisation d’un
Concert de C harité dès que le Comité des
Dames patronesses sera définitivem ent
constitue, les sorties po u r cet été, la pro­
pagande, etc...
L ed p rq j i été epfjp .dçnnée Phr M- Scrin d a l des divers résu ltats obtenus, lors
du récent congrès do T aris, concernant
les revendications des m édaillés m ilitaires
de la Section de C lerm ont-Ferrand.
Après avoir procédé à l’inscription des
nouveaux cam arades adm is, la séance a
été levée à. 16 h. 30.
Union nationale des M attan ts
CROUPE REQIONAL OU CENTRE
Ls Congrès régional de Brioudo
Voici le program m e du Congrès Régio­
nal do l’U. N. C. qui doit se te n ir k Brioude lo dim anche 29 av ril prochain.
Tomme on sculpte deux pleureuses de
Sam edi 28 avril k 20 h. 30, Conférence
■>art et d ’a u tre d un m onum ent funèbre. publique p ar Charles Tysseyre, mem bre
! i sied de placer, en re g a rd dos Jardins du Conseil général de 1 U. N. C. 6ur s
Sauvages, ce noble, et dense, et doulou­ L is Anciens Com battants cl la Paix.
reux ouvrage que M. de M ontherlant inDim anche m atin , k 9 h. 30, Assemblée
’;tulcv L a R étive du .Matin (2). Les Jardins générale.
.'.curages sont consacrés à la mém oire de
R apport su r l ’Office N ational du Com­
lean Àqgeli ; la lie liv e du M atin s’ou tro battan t, p a r le cam arade Descottes, p ré­
p a r des pages dédiées » à u n m ort de dix- sident de la Section de C lcrm ont-Fcrrand.
neuf nus >'. Les om bres de ces g u erriers
R apport su r la loi des Emplois obliga­
fauches d a n s leur fleur, ce sont eil ce; qui toires, p a r le cam arade Seniquette, de la
n a n te n t et en ch an ten t le livre de M. de Section de Lcmpdcs.
M ontherlant, thrèno ém ouvant à la mé­
Discussion et vœux.
moire do la « g aération sacrifiée ». Son
Election des m em bres du Comité Régio­
néros s ’appelle le Collège Sainte-Croix da nal.
X enilly : à dessein jo dis ainsi, ca r le Col­
Election des m em bres du Conseil d ’ad­
lège s'anim e d ’une vie personnelle, devient m inistration.
vraim ent le H éros vers qui m onte l’inspi­
Nom ination du délégué a u Comité Cen­
ratio n lyrique de ce volum e de prose. Ly- tral.
risine et idéologie, conceptions pénétran­
Midi, banquet (prix 12 francs).
tes tra d u ite s on im ages et méditées dans
14 h. 30 : Assemblée plénière :
l'émotion, la llrlèrn du m atin (comme le
R apport financier de l ’exercice, p a r le
Songe, du même auteur) exprim e une pen­ cam arade P o rtai, du Conseil d ’adm inis­
sée ù imiito tension, u n e ûino lourde tration.
d'idées, de visions e t-d o sentim ents. Son
R apport m o ral du Groupe régional du
thèm e favori, c’est l'adolescence, la prim e Centre.
udolascence, analysée finem ent dans ses
R apport su r l’organisation de la Sous­
vertus et ses ta re s (voir lo curieux « D ia­ cription
k la Caisse de retraite.
logue avec G érard »), m ais regardée en
Modification aux statu ts.
bloc comme l’âge élu, le m om ent souve­
Allocution de Charles Tysseyre.
ra in d ’une vie d’homme (» Gloire du Col­
Les délégués des Sections de l’U. N. C.
lège »). P a r les écrits de M. de M onther­ qui n ’a u ra ie n t p as encore envoyé leur
la n t se fixent les tra its de ces nobles jeu­ adhésion sont priés de le faire av ant jeudi,
nes hommes, contem porains de la G rande et de l’adresser k M. C harnbriard, prési­
Guerre, et qui. d ’u n coeur généreux, accep­ dent de la Section de l’U. N. C., k Brioudc
tèren t io sacrifice dem andé p a r la P atrie. (Haute-Loirc).
C’est un devoir, à ce su jet, de relever
une indication qu'on trouve dans les
Notes im prim ées à la fin du volume. 11
en resso rt — docum ent e n tre mille — que, DEUXIÈME LISTE DES LOTS CACNANTS
co n trairem en t aux « ru m e u rs infâm es »
sem ées p a r u n B arbusse ou u n Painlevé, Sério N* Séria N® Série N® Série N®
6 468
5 140
24 319
26 353
la jeunesse catholique et les m ilieux dits
67'fi
24
31 5ûi
« bourgeois » ont largem ent payé d'exem­
37 905
14
103
t 473
6 40«
ple, d a n s ce trib u t du sang à quoi consen­
14 390
tit la nation, En ou Irr, dim s eefté com­ - 3 • 655 - 29 :«58'
13 m ... 0» 411
15 635
33 785
m ém oration des collégiens de Sainte-Croix
14 581
33 914
27 0%
tombés à l’ennem i, on lit un nom doulou­
24 713
6 709
35 683
1 825
reusem ent cher aux Clerm ontois. P age 259:
40 753
26 532
38 61«
3 050
5 502
15 965
4 993
SI je ferme les yeux et que je ine représente
35 332
14 523
38 441
6 834
cno olassc de philosophie, en 1912, voici ce
38 505
que je vols :
19 720
U 731
25 819
Au prem ier banc : Bernard Audollent,
17 610
1 355
25 120' 12 499
m ort ; Marc de Momjou, m ort ; H enri Faure,
7 496
32 343
37 500
39 419
m ort ; Louis Boblin.
29 900
2 619
30 601
16 690
Au second banc : André Laboureur, mort ;
35 300
20 387
13 121
36 343
H enri Mache, m o n ; P ierre Cîeay.
9 812
18 55«
12 227
Au troisièm e banc : Marcel Villé, mort ;
23 544
14 286
10 616
celui qu* vous parle : H enri Boudet, mort.
18 003
21 705
Je ne dénauu-o ricu. Des dix garçons de
38 469
37 164
1 391
21 089
cetto classe, sept sont morts...
3 440
4 504
32 820
7 234
«
5 113
24 « 6
20 260
14 061
• t
4 786
19 662
18 903
3 335
Memento. — F onlupt du V erdler : Le
22 272
35 532
417
10
2«
961
B aron de la Houch>tte (roman) (3). Agréa­
4 073
28 702
36 744
18 687
ble récit, rich e en fines observations, écrit
39 516
17 ISO
12
36-1
824
36
d 'u n e plum e ule idc ; ouvrage d ’un com­
.1 111
3(4 881
n 431
10 305
p atrio te, k quoi l ’A uvergne se trouve sub­
6 509
3 T7Ï3
20 135
3 402
tilem ent mêlée.
39 734
21 921
705
18 713
29
— Joseph Deltcil : S u r le Fleuve Am our
3 403
31 «84
13 888
15 570
(4). R om an tru cu len t, h a u t e n couleur et
30 897
17 378
38 692
13 619
en fan taisie, d ’une puissanco d ’évocation
36 810
6 759
7 634
39 154
(ou d ’une richesse d ’inm glnatiön ?) qui
2 546
7 333
1 960
1 635
tie n t du prodige. No p eut être m is entre
18 377
13 039
3 083
1 831
tou tes les m ains... n i absorba p a r toutes
38 705
24 755
5 508
11 891
les cervelles.
num éros ci-après sont sortis gaLes
— L a R evue européenne, périodique g n ants d an s toutes les eeriûs :
nouveau-né (5). D’une h au te ten u e litté­
5 802 814
$4'
ra ir e e t d’u n vif intérêt. R em arquables a r ­ 283 205 919 349
ticles d'E dm ond Jaloux su r Jean G irah- 160 193 404 ‘ 32 975 212 375 902
44.
56
26 S35 505
doux, de V aléry L a rb a u d eue la Critique 126
Les lots pourront être retirés k la perm a­
e t l ’H isto ire littéraire, etc.
— Le P rtx de la R enaissance vient nence de l’U. N. C., 4, avenue des E tatsd ’être attrib u é, comme on sait, à P a u l Unis, & p a rtir de jeudi, 26 avril.
M orand, p our son ro m an Ferm é la N uit.
U ne info rm atio n de P a r is nous a v a it ap ­
p ris précédem m ent que, p arm i les quinze
■ "WV —
ou v in g t envols retenus p a r le ju ry figu­
r a it la M erveilleuse tendresse do co tre
L a coquette et si in téressan te ville de
com pafrioto L ouis Auf^uvre.
P érigueux v e rra se dérouler, du 22 au 27
— D’aim ables co rrespondants veulent ao û t 1923, une aôrie de m anifestations
bien m e fairo souvenir de l’enquête ouver­ agricoles appelées k u n g ra n d rctontisaej ’’
te ici, s u r la D anse et la hiérarch ie des m ent d a n s la région.
C’est d ’abord uno g ran d e Exposition
A rts, I l me se ra it trè s agréable de revenir
agricole organisée p a r l a Société d ’Encouent k l’ag ricu ltu re de la Dordogne
(1) Edit. Nouvelle Revue Française. 6 fr. 75. ragem
et com prenant anim aux, produits et m a ­
Eli vente à notre Salle des Dépêches.
\2) Vient de paraître en ré-édition chez chines. P u is des essais pratiques de m a­
lond et Gay, 6 fr. En vente k notre Salle des chines e t in stru m en ts agricoles.
E t enfin, u n Congrès des Associations
)épêch€â.
(3) Edit. Albin Michel. 3 fr. 75. En vente à agricoles de la Région du Centre-Sud qui
potre Salle des Dépêches.
com prend les q u atre départem ents : Huu(4) Edit. R enaissance du Livre, G fr. <5. En te-Yiennc, Corrèze, Lot et Dordogne, Con­
vente à notre Salle des Dépêches.
(5) N® l, m ars 1923. Editions du bagitîaire, grès organisé p a r la Fédération d é p a rte ­
m entale de • la Dordogne.
K rue Blanche, Kurts, . .
;
Union nationale des M attan ts
5
|e sa
ilg ré
poin-
Les journées agricoles de Périgasnx
Leses
ces
Pnce,
IC.ha1 Gerva*
larnp u diffut
lira
Cour d’Âssisos du Puy-de-Dôme
«*w w m iw W iv\w \M vuivi\»
Audiences du 21 avril 1923
Une série de cambriolages
naitre quoi que co soit des vols de Sol, il
n ’en est pas m oins inculpé de recel et, en
outre, do tentative de vol po u r son propre
compte.,
L ’agression dont Mme Pourtier,, coquetière k Pontgibaud, av ait été victime le
11 août, a u Col des Goules, av ait été
d’abord im putée à Sol et k Pom m ier m ais,
ces .derniers ay an t fourni u n alibi que,
L a deuxième audience de la session est fauté de preuves, 1*accusation no p h t ré ­
ouverte k 9 heures sops la présidence de futer, u n non-liou fut ren d u do ce chef.
11
M. le conseiller C arbier.
M. Bonnassieux, su b stitu t du Procureur*
général occupe le siège du ministère.' p«*’> Pofnm ier, qui a été le directeur de l’as­
blic.
sociation, à tout seigneur to u t honneur,
MM Onrlct et Robin, du b arrea u dç Cler­ d oit répondre le prem ier aux questions du
mont, sont a u banc de là défense.
président.
L’appel et le tira g e au so rt des jurés
M. lo conseiller G arnier su it avec m i­
s ’effectue sa n s incident.
la, vie, fort m ouvementée do l ’accu­
Une seule affaire est inscrite ou pro­ nutie
sé, l'em b a rrassan t souvent p a r la préci­
gram m e de la journée ; celle des cam­ sion
détails. Au reste, il fa u t recon­
brioleurs Sol et Pom m ier qui, on août, der­ n aîtredes
Pom m ier est de taille k sc dé­
nier, opérèrent k Clermont une série de fendre. queLevant
la tête avec assurance,
vols qualifiés, dont nous avons parlé lon­ d ’une voix forte, m arquée p a r ün accent
guem ent à l’époque.
faubourien un peu affecté, il réplique, non
Au début d ’ao û t 1922, l’opinion publique, sans une certaine arrogance parfois, len­
à Clerm ont, était émue k la nouvelle de tem ent, comme un homme qui pense co
plusieurs cam briolages qui, coup su r coup, qu’il dit, aux objections du président.
avaient été commis en différents quartiers Pom m ier est incontestablem ent intelligent;
de la ville, révélant chez leurs au teu rs une k cause do cela même, il n ’en est qite plus
audace et une sû reté de m ain peu com­ inquiétant, son histoire le démontre.
m une.
UN AVENTURIER
La police, saisie des plaintes des victi­
m es re sta it im puissante. Elle ne pouvait
L’interrogatoire do Pom m ier qui porte
que constater les dégâts, prendre note dos s u r la période de dix nnnées antérieure
objets m an q u an ts et m arq u er le passage aux cam briolages qui lui sont reprochés
des m alfaiteurs sans pouvoir relever leur nous édifie am plem ent su r le personnage.
piste. Et, tous les jours, on enregistrait Co n ’est, pas ce que l'on peut appeler un
u n nouvel exploit des m ystérieux cambrio­ aven tu rier de haute envergure, maiR s'il
leurs. L'inquiétude se répandit ; chacun, est resté à l’étago inférieur, c’est unique­
en re n tra n t chez, soi, après son trav ail ou m ent parce que la police 6’est mêlée trop
la prom enade, se dem andait s ’il n ’allait tôt de ses affaires. Voyons plutôt.
Le président, après avoir constaté que
as trouver scs m eubles fouillés, sou linge
ouleversé et ses économies envolées. Les l’accusé est n a n ti d 'un casier judiciaire
recherches les plus m inutieuses n ’aboutis­ très chargé et quo de très m auvais re n ­
saient pas ; les cam brioleurs ne fractu­ seignem ents sont donnés su r lui, lui pose
ra ie n t rien ; ils ouvraient portes et meu­ cette question :
rm Vous avez u n passé désordonné et
bles avec do fansajtg
Ôfiérfdcnt leurs
perquisitions et’’(«p artaien t -en referm ant vous faisiez quel m étier ?
R. — Je faisais le courtier en autos et
polim ent les portes. On p a rla it déjà de
bandes nom breuses, ro u la n t en autos, fré­ po u r différentes affaires.
D. — Les renseignem ents de police vous,
q u en tan t tous les m ilieux ; le roman-ciné­
m a s ’aunonçait et, soudain, l'arrestation font con n aître comme vivant avec les sou­
d ’u n des coupables é c la ira tout et ram ena teneurs et les filles soumises.
R. — C’est faux.
les choses à de plus ju stes proportions.
D. — Vous êtes aussi courtier en perles
Le 19 août, d an s l ’après-m idi, M. Mi­
chel, crém ier, place de Jaudc, m ontant fausses, san s boutique, presque sans do­
dans son appartem ent, situé à un étage micile.
R. —- J ’avais rap p o rté d ’Espagne des res­
supérieur de l’imm euble où il tient son
commerce, rencontra un individu au visa­ sources qui me perm ettaient de vivre sans
ge glabre, inconnu de lui, qui lui dem an­ trav ailler beaucoup.
D. —• Que faisiez-vous en Espagne ?
da s’il n,'y av ait pas u n M. l ’annotier dans
R. — J ’étais croupier de m aison de jeu.
la m aison. M. Michel lui répondit que non.
D. — Vous étiez aussi illusionniste. Mais
L’individu redescendit ; M. Michel qui
av ait eu quelques soupçons l’observa, le quelles illusions offriez-vous aux specta­
v it en trer chez M. Figuet, directeur du te u rs ?
R. — Cela consistait en tours, M. le P ré ­
Cinéma Gcrgovia, qui habite k un autre
étage de la même m aison et resso rtir un sident.
D. — Quels tours ?
m om ent après, em portant u n colis assez
R. —- Des to u rs de physique.
volumineux.
D. — Vous dites que vous aviez gagné
M. Michel n 'h é sita plus ; il se rendit au
beaucoup d’argent en Espagne ?
com m issariat de poüce.
R. —1J ’ai rapporté 40.000 pesetas, ce qui,
M. M alavergnc, com m issaire du 1er a r­
rondissem ent, se tro u v ait seul à son bu­ au cours du change, conrrespondait à plus
reau ; suivant M. Michel, il se lança k la de 80.000 francs.
D. — Comment se fait-il que lorsque la
poursuite du cam brioleur qui, se sentant
filé, d étalait k toute vitesse dans la rue police française vous a fouillé vous n ’aviez
Ram on. P e n d an t quelques in sta n ts ce fut s u r vous que 275 francs ?
R. — Ma m aîtresse é tait p a rtie de son
la chasse k l’homme. Enfin, grâce k l'in ­
tervention d 'u n courageux citoyen qui se côté em portant m es bagages et mon arje ta au devant du fuyard, celui-ci p û t ê tre gcut.
D. —< Comment se nom m ait votre m aî­
arrêté. Il venait do déposer le colis pro«
v enant de chez M. F iguet au garage C har­ tresse ?
n . — Giska.
les, place Chapelle-de-Jaude, su r uno a u ­
1). — Elle é ta it Espagnole.,
tomobile qu’il y av ait rem isée peu de
R. — Française.
tem ps av an t et, dans ce colis, l’on tro u ­
D. —• Pourquoi la police espagnole vous
vait* un coffret m étallique contenant uno
certaine quantité de valeurs diverses cor­ a-t-elle expulsés ?
R. —- P arce que mes passeports n 'é taien t
respondant à une somme de 15.000 franca
pas en règle.
environ.
E t le président retrace le « curriculum
Lo coupable Sol, conduit a u b u re au cen­
tra l de police, en tra tout de suite dans la vitœ » de Pom m ier, depuis l’époque où il
avait 17 ans et où il fut envoyé dans une
voie des aveux.
Il dit tout d ’abord que l’autom obile qu’il m aison de correction. Suivoiis-le rapide­
av ait rem isée au garage Charles, ap p ar­ ment.
En novembre 1913, Pom m ier est incor­
te n a it à u n certain Pom m ier, dont il était
le chauffeur, puis, spontaném ent, il re­ poré a u 7' dragons. Vient la guerre, il
connut qu’il é tait l’au teu r des nom breux p a rt pour lo fro n t avec son régim ent ; il
cam briolages commis à Clermont depuis est blessé une prem ière fois en m ars 1915,
dix jours, à savoir : le 9 août, place d ’Es­ une deuxième en av ril 1910. Versé p a r me­
pagne, chez M. D rouhct et Mlle B arrière, sure disciplinaire au 12" cuirassiers, à
plusieurs bijoux et uno petite somme ; le Thouars, il déserte en décembre 1917.
11 août, placo de la Poterne, chez Mme Nous le retrouvons cam elot à P arie. A la
Chapat, vol do bijoux dans la même m ai­ suite d ’un vol au x . Galeries Lafayette, il
son, chez M. Guillaum e, lo cam briolage est arrêté sous le nom de Cyrille Païen.
Le président rem a rq u an t que l ’accusé a
fu t infructueux ; avenue des Paulines,
chez Mme Nény et chez Mme Couturier ; été ensuite condam né po u r faux é t usage
1\; 12 août, ru e B onnabaud, chez M. P e r­ de faux, Pom m ier proteste que ces con­
rier, vol assez considérable concernant dam nations ont été am nistiées.
M* Robin, comme son client, fait, obser­
une collection de m édailles anciennes esti­
mée 5.000 francs et divers bijoux ; le même ver que les condam nations am nistiées ne
jour, dans la même rue, chez M. Strauss, doivent p a s être rappelées, m ais le pré­
comptable ; le 13 aoßt, çhez M. F'rancon, sident objecte qu’il est de son devoir
rue S ainte-C lairç,.une sommé d e ,1.000 tr.; d ’éclairer les ju rés suc le passé do l'ucse.
enfin, le 18 août, chez M. Laroche, rue cuse
Pom m ier fut do nouveau condam né pour
B allainvilliers, une somme de 600 francs,
deux bons de la Défense nationale et des vol en 1919, cetto fois sous le nom do Lem ayer. Envoyé en traitem en t à l’hôpital
bijoux.
Quelques heures après l’a rresta tio n de de Troyes, il s ’en évade et passe en E sp a­
Sol, les agents allaien t cueillir Pom m ier gne. Livré k la police française p a r la
au café Glacier, où il était en tr a in d ’écri­ police espagnole, il est tra d u it devant le
Conseil de guerre de Grenoble et condam ­
re en a tte n d a n t son complice._
né po u r désertion k 15 m ois de prison.
On no tro u v a s u r Sol que 65 francs ; la
A sa sortie de prison, Pom m ier se ren ­
p lu p art des bijoux dérobés fu ren t décou­ dit à P a ris, où ses occupations" fu ren t cel­
verts dans un coffre de l’autom obile, m ais les que nous connaissons ou que l’on peut,
Pom m ier protesta to u jo u rs qu’il ignorait à bon droit, supposer. P o u r quelles raisons
l’emploi du tem ps de son « chauffeur » abandonna-t-il la capitale po u r tra n sp o r­
comme aussi la cachette de ses larcins et ter son cham p d ’action en Auvergne? Nous
Sol confirm a les dires do Pom m ier su r ce l’ignorons. M ais l’on
point.
« brûlé » à P a ris, il entendit l’appel du"sol
LES ACCUSES
et vint ten ter l’exploitation de l’Auvergne,
Sol Paul, mécanicien, se d isan t domici­ son pays n atal.
lié à P aris, passage V crdeau, est né à
Le président, av an t d’aborder les cam ­
Bône (Algérie), en 1896. Il a p p artie n t à une briolages de Clerm ont pose à Pom m ier cet­
honorable famille, m ais il s ’est dévoyé k te question : « Vous persistez donc à dire
P aris, où il eut do m auvaises fréquenta­ que vous êtes innocent. »
— « Oui, je le répète, Je suis In n o cen t »
tions. Sol était, p aratt-il, assez habiie dans
son m étier et la prouve, c’est la maëstrifi
LE COMPARSE
avec laquelle il ouvrait toutes les portes.
Avec cela, il ne m an q u ait pas de « crun »,
E t l’on en vient k Sol. Celui-ci a non
ainsi que l’atteste sa m anière d ’opérer. moins de toupet que Pom m ier, m ais il est
P é n é tran t dans les m aisons du p a s résolu loin d ’égaler son habileté. 11 reconnaît à
de quelqu’un qui sait où il va, Sol frap­ peu près tous les vols qui lui sont repro­
p a it à la porte d’un appartem ent. Si on chés, to u t naturellem ent, sans honte, m ais
lui répondait, il donnait un prétexte quel-’ san s cynism e non plus. 11 essaiera d’erconque et s ’en allait comme il é ta it venu ; goter s u r quelques questions de détail,
si personne ne répondait, il so rtait söh m ats h ’in sistera pas trop, quand le prési­
trousseau de clefs et commençait, son pe­ dent lui m on trera ses contradictions avec
tit trav ail. Sol, é’est inéédrtestrfblè, avait Ses déclarations antérieures.
Le président évoque to u t d’abord les pé­
to u t ce qu’il fallait pour devenir un aâ
do la pince. Avec cela il a quelques quali­ chés de Jeunesse — si l’on peut dire, puistés : une certaine rondeur que l’on peut qu« l’accusé n ’a encore que 26 an s — de
confondre avec la franchi“?, et u n dévoue­ Sol, qui, dès sa vingtièm e année av ait en­
m ent singulier k l’égard de Pom m ier son couru une condam nation à deux a n s d«
« patro n », qu’il s ’est to ujours efforcé de irison et cinq ans d ’interdic(ion de séour. Sol, il est vrai, rach eta d an s une
m ettre à couvert.
Pom m ier Claude, originaire de Thuret, certaine m esure ses fautes, p en d an t la
canton d ’Aigueperse, a 30 ans seulement, guerre, d u ra n t laqucllo il fit vaillam m ent
m ais son existence a déjà été aussi înoiD çon devoir et m érita même une citation.
Le président constate que Sol tra v a illa
vem entée que celle de bien des vieiliardsD 'abord cultivateur, puis chasseur de res­ régulièrem ent après la guerre de son mé­
ta u ra n t à P aris, camelot, brocanteur, tier de m écanicien ; m ais, à la suite de
croupier, p restidigitateur, courtier et pré circonstances qui n’ont pas encore été dé­
bablem cnt souteneur, telles sont ses profes­ term inées, Sol iît la connaissance de Pom ­
sions connues, san s com pter celles que m ier et le voilà dans le sillage de cet aven­
l ’on ignore. Intelligent, audacieux, assez tu rie r, dont il devient le b ras droit et dont
beau garçon, il pouvait passer, au p rès de il subit l’ascendant, ce n ’est p as douteux ;
beaucoup de gens, pour u n jeune homme la preuve en e st d an s l’énergie avec la ­
d ’avenir. Il semble bien que Sol se soit quelle il s'obstine k innocenter son « paattaché à sa fortune, subjugué qu’il était tro n ».
Le président. — Yous avez quitté P a ris
p a r le tem péram ent de Pommier.
Bien que Pom m ier sc défendit de cop- avec- Pom m ier
A CLERM ONT
• •
p a rt
lie la
rable.
ris da
INT.
eux tout le soleil. On distingue un lattis de
vaisselle, la chem inée où tiédit un pot «lé
lait, des fagots, la huche-table. Sous lo béni­
tier do faïence Jaune et bleu, qui pend à l’alcûvc, une vieille douce, ratatin ée sur son
carreau do dentellière, noua regarde, les
yeux écarquillés de curiosité...
L'AVENIR BU PUV®PE«ll>flME ET PU CENTRE
L
*’interrogatoire
E
f
Sol. — P ardon, je ne suis p a s p a rti avec
Pom m ier.
— Cependant, vous l ’aviez d it à vptre
sœ ur e t vptre sœ ur l'a répété.
— J ’avais (lit cela k m a sœ u r p o u r avoir
upc, excuse k m on départ.
A bordant les vols commis k Clermont,
le président dem ande à Sol com m ent il
s ’introduisit chez M. F iguet, directeur du
Ciném a Gcrgovia.
— C’est k l'aide do fausses clefs, répond
Sol.
Le président énum ère ensuite rapidem ent
les vols commis, toujours k Clerm ont, les
9, 10, 11 et 12 août.
Sol les reconnaît tous, sauf ceux qui con­
cernent M. Drouhct, place d’ESpagne, et
S trauss, ru e Bonnabaud, a rg u a n t que s’il
en était, l’au teu r il les a u ra it avoues tout
•comme 'il a avoué d’au tres vols opérés d an s
les m êm es.rues. Il c o n v in t do rem arq u er k
co sujet que Sol, d an s un m om ent dq fra n ­
chise, av ait to u t reconnu, k l ’Instruction.
Le président. — Qu’avez-vous fa it de
l’arg en t volé ?
R. — Je me suis am usé k P aris.
D. t— Vous êtes resté k P a ris ju sq u ’à
quelle date ?
R. — Ju sq u ’au 17 août.
D. — Comment sc fait-il que l’on vous
ait vu à Vichy le 15 a o û t?
R. — Je n ’étais p a s à Vichy le 15 août.
Ma sœ ur, k qui j ’ai souhaité la fête cc
jour-là, p o u rra it le dire.
Lo président lit a lo rs la déposition de
deux personnes de Vichy qui o n t donné le
signalem ent d ’un individu ressem blant k
Sol comme u n frère. Celui-ci ne réplique
pas.
D. — Nous vous retrouvons à Clermont,
le 17 août. Vous étiez saris le sou ; vous
vous êtes rem is k « tra v aille r » dans les
m aisons. 11 fallait bien refaire la caisse,
n ’cst-ce pas ?
Sol, ipgénuem ent ï « Oui, M, le p ré si­
dent. »
Le président. —- H eureusem ent, la police
a mis u n term e k votre activité. M ais com ­
m ent sc fait-il que venant de voler 600 fr.
k M. Laroche, le 18 noût, qu an d vous avez
été arrêté, lo 19, vous n'aviez s u r vous que
65 fr. ? C’est donc que vous aviez u n tré ­
sorier, et, ce trésorier c’était Pom m ier, su r
lequel on a trouvé 2.800 ff\ te. jour, dp son
arrestation.
Sol. — Pourquoi auraiS-J? confié l ’arg èn t
volé k Pom m ier, alo rs que jo cachais pour
m on compte les bijoux.
D. — Qu’étiez-vous allé faire à .Vichy ?
R. — Chercher du trav ail.
D. — Vous y êtes resté 25 jours, vous di­
tes n ’y avoir pas trouvé do trav ail, com­
m ent "donc viviez-vous ?
R. — J ’avais em porté des économies de
P aris. E t puis, j ’avais trouvé u n restau«
ra n t où je m angeais po u r 10 fr. p a r jo u r.
Lo président m ettan t en doute l’existen­
ce, k Vicliy, d ’un tel établissem ent, Sol cite
le « R estau ran t Niçois ».
L’accusé reconnaît avoir logé à .Vichy
sous u n faux nom.
D. — Pourquoi preniez-vous u n faux
nom ?
j 5. _ J ’étais p a rti en mésintelligence
avec m a sœ u r et je ne voulais p as q u ’elle
me retrouve.
S u r ses relations avec Pom m ier, qu’il
affirme, à l’audience, être to u t k fait for­
tuites, Sol sc coupe k plusieu rs reprises
quand on lui rappelle q u ’k l’Instru ctio n il
se déclara chauffeur do Pom m ier.
P o u r finir, Sol prend une fois de plus,
avec u n désintéressem ent bizarre, la dé­
fense de Pom m ier.
E t l’on revient k Pom m ier
Le présid en t interroge celui ci s u r l'iden­
tité de sa m aîtresse, Marcello Legat, soidisan t a rtiste lyrique, et dem ande quelqiics renseignem ents s u r la fa»îHtto de la
vio k Vichy que Pom m ier, comme Sol, af­
firme être m oins chère que p a rto u t ailleurs,
cc qui étonnera certainem ent quelques
personnes.
D, — Pourquoi êtes-vous descendus, k
Clermont, d an s deux hôtels différents, Sol
et vous ? Vous avez dit que vous connais­
siez tro p peu Sol pour le fréquenter a ssi­
dûment.
R. — C'est exact.
D. — C’éta it p o u rta n t votre arm ?
r . — C’est regrettable p o u r lui, m ais
c’e st ainsi.
,
Pom m ier ay an t été inculpé, comme on lo
sait, d’uno tentative de vol chez M. Salat,
S(i, rue Saint-Gcnès, se défend avec ch a­
leur. 11 souligne qu’il fut d ’abord accuse
d ’avoir été l’a u te u r d’uno agression au col
des Goules et que l’on a reconnu ensuite
son innocence.
<i Ne confondons pas, réplique le p rési­
dent, u n non-lieu a été ren d u de ce chef,
à cause des contradictions relevées en tre
divers tém oignages, po u r insuffisance de
preuves, m ais cela no ßignifie nullem ent
que l’on vous reconnaît non coupable. »
Les témoins
L 'audition des prem iers tém oins, qui
sont tous, ou ont failli l ’être, des victim es
do» cam briolages, n u im u o aucun..incident;;
tous confirment ce qui ç. été dit s u r les
circonstances et la m atérialité des vols.
M. Michel, crém ier place de Jaude, k
l’initiative duquel on d u t l’a rre sta tio n de
Sol, raconte com m ent il fu t abordé p a r le
cam brioleur, comment, le tro u v a n t su s­
pect, il l’observa et a lla le dénoncer a la
MCCMicheI, en q u itta n t la b a rre , reçoit
les félicitations du présid en t et de l’avocat
8<O n H t ensuite la déposition de M. F i­
guet, directeur du Ciném a Gcrgovia, a u ­
jo u rd ’hui décédé, que Sol v en ait do combriolcr quand il fut arrêté.
M. D rouhet*20, place d ’E spagne, red it
sa su rp rise en co n statan t, au re to u r de
son trav ail, son ap p artem en t cam briolé.
Sol essaie d e 'n ie r encore u n e fois ce vol,
m ais le président lui impose silence, en lui
faisan t observer qu’il est e n contradiction
avec ses prem iers aveux.
Mlle Jeanne Barrière, 20, place d E spa­
gne, Mme Ohapat, 12, place de la Poterne,
M. Guillaume Joseph, 12, place de la Po-terne, Mme Nény, 19, avenue des P a u li­
nes, Mme Oouturier, 12, avenue des P a u ­
lines, répètent ce que nous savons deja sur
le passage de Sol dans leurs appartem ents.
Il est m idi, l’audience est suspendue.
briolage fu t constaté eoit l’au te u r du vol
des 600 fr.
M als M. Laroche réplique à P om m ier
q u ’il ne peut rien savoir q u an t à ce q u ’il
objecte, p u isq u ’il n ’é ta it pas là et il tra n cho la contestation en a jo u ta n t que l’ab ­
sence des 600 fr. fu t constatée a v a n t l ’a r r i­
vée des personnes dont H est question.
Avec M. Salat, directeu r d ’une Agence
commercial?, 06, ru e Saint-G ?nès, Icr dé­
bats prennent quelque saveur. M. Salat. es*,
on eûct, l’a u teu r d ’une p lain te qui ntnatia
l'inculpation do Pom m ier en tentative do
vol et Pom m ier n ’est p a s hom m e k se lais­
ser confondre. M. S a la t relate que, se
tro u v a n t dans son b u reau , «n com pagnie
de s a femme, au début du m ois d ’ao û t 192;',
il f i t soudain, devant lui, u n individu
q u ’il,'n ’a v a it p as entendu e n tre r. In te rlo ­
qué p a r l’apparitio n , M. S a la t dem ande k
1 in tru s co q u ’il fait là et celui-ci répond
avec aplomb q u 'il vient p o u r ach eter des
antiquités. « Je ne vends pas d'an tiq u ités, •
d it M. Salat. » E t su r ce, sans a u tre expli­
cation, l’individu resso rt comme il é tait
entré. Revenu de sa surprise, M. S a la t
co u ru t vers sa fenêtre ; if v it son v isiteu r
m onter d ans une autom obile stationnée de­
v a n t la porte, après avo ir échangé quel­
ques mots avec le chauffeur, u n p etit hom ­
me brun, rasé, e t d isp araître.
Ce n ’est qu’ap rès avoir lu d a n s les jo u r­
naux l’a rrestatio n de Sol et de Pom m ier
quo M. Sulat pen sa que son visiteur pou­
vait bien être u n cam brioleur. 11 déposa
une plainte et n ’h ésita p as à reco n n aîtra
en Pom m ier le v isiteu r qui l ’a v a it ta n t in ­
trigué.
Le président, au tém oin, en lui m o n tra n t
Pom m ier : « Tournez-vous. Reconnaissezvous l'individu qui pénétra chez vous ?
M. Salat. — C’est bien lui.
Pommier. —- J e proteste avec la d ernière
énergie. M. S alat s’est trom pé. E t d ’anord,
n n cam brioleur, p our peu habile q u ’il fût,
ne serait pas entré dans u n app artem en t
san s savoir s ’il y avait quelqu’un,
l-è président. — Sol y a lla it bien.
R. — J ’ignore comment procédait Sol,
m ais, logiquem ent, u n cam brioleur doit
ag ir autrem ent.
I). — Vous connaissez donc les procédés
des cam brioleurs ?
E t M" Robin de répondre p our son elierùi
,y Des. avocats les connaissent bien, M. lu
président. »
Le défenseur objecte a u tém oin que sou
cabinet est ouvert à to u s les clients.
« N’avez-vous pas, s u r la porte de votr»
bureau, dit-il, une affiche a in si conçue t
Agence Commerciale, a c h a t e t vente de
propriété, M. Salat, directeur ? »
M. Salat. — P ard o n , m aître, puisqtm
vous voulez des précisions, en voici : sur
m a porte il y a : Essuyez vos pieds, s. v. p.
(Itircs.)
M. Malavergnc, com m issaire de police
procéda k l'arrestatio n de Sol, puis fu t
chargé de l ’enquête su r les cam briolage ;.
Avec sobriété, m ais avec précision, il ra p ­
p orte ce q u ’il a vu, ce q u ’il a entendu, ce
q u ’il a fait.
M. M alavergnc d isa n t que Pom m ier,
lors de son arrestatio n , avait prétendu ne
p a s con n aître Sol, Pom m ier proteste q u 'il
n ’en est rien, m ais M. M alavergne, froide­
m ent, m ain tien t son affirm ation.
L ’audition des tém oins se term ine p a r l a .
lecture des dépositions de M. B arrier, exngent de police k Clerm ont et cousin de
Pommier, et de deux bijoutiers qui reçu­
rent, comme M. Salat, la visite d ’u n p er­
sonnage que l’on croit être Pom m ier.
L a déposition de l’ex-agent est assez piquante. Elle nous apprend que ce rep ré­
sentant de l'o rd re m o ral (au m om ent da
l’aventuré il é ta it encore en fonction) n ’é­
ta it p as peu fier de se p ro m en er en com­
pagnie de ces deux m alfaiteu rs, dont l ’u n .
Sol, s ’é ta it présenté à lu i sous le nom du
« Bossoutrot, a v ia te u r », sim plem ent, et
l ’a u tre lui a p p a ra issa it comme le p a re n t
riche aux basques duquel il est bon de
s’accrocher. Au surplus, M. B a rrie r s’a t­
tache, inconsciem m ent, sans doute, k don­
n er p o u r Pom m ier u n emploi d u temps^
p a rta n t du 11) au 18 août, q u ’il est bien dif­
ficile de contrôler.
/
REQUISITOIRE, PLAIDOIRIES
ET VERDICT
M. Ronossieux, su b stitu t du P ro c u re u r
général, a u nom de i’accusation, prononça
un long réquisitoire trè s serré. A près av o ir
fait l ’éloge de la police e t félicité M. Ma»lavergno de sa conduite en la circonstance,
il prend poin t p a r point les actes rep ro ­
chés aux deux complices et trace de cliocun u n p o rtra it peu llatté. Il dem ande urf
châtim ent sévère.
•<
M" Ondct, défenseur de Sol, s’a tta c h a
éloquem m ent à a ttire r l ’indulgence des ju ­
rés su r son client, en ra p p e la n t la belle
conduite de celui-ci p e n d a n t la g u e rre e t
cet incident pathétique ; Sol recevant, un.
jo u r d ’assaut, duns la tran ch ée de d ép artit
la nouvelle de la m ort de sa m ère.
M" Robin, avec sa fougue habituelle*
plaide l ’acquittem ent de son client Pom mipr- H tirodo m eilleur p a rti d ’une p au s«
m auvaise et, a v a n t épuisé les arg u m en ta
de raison, il so rt opportuném ent, en bou­
quet de la fin, l’argum ent d u cœ u r : u n a
lettre ém ouvante de la m ère do Pom m ier,
A 8 heures du soir le ju ry se re tire p o u r
délibérer. Les questions posées é ta n t aul
nom bre de 44, la délibération se prolong*
pen d an t plus d’une heure.
Enfin, Cour et ju ré s re p re n n e n t leu*
place, et le chef du ju iy lit le verdict 1
c’est » oui » su r les questions principales.
En conséquence. Pommier eet condamné
à 10 ans de travaux forcés, Sol à 8 ana d*
la même peine et ohacun eet frap p é en ou«
tre de 10 ans d ’interdiction de oéjour«
AUJOURD’HUI
Bourduge M aurice et R icard Michel, irfcnlpés de vols qualifiés et tentatives. —*
M inistère public : M. Caron, avocat géné­
ral. D éfenseurs I: M‘* Edm ond de Le|
Brosse et Goutct, du b a rre a u de Riom.
*
Audience de l'aprés-rrudi
Ab2 heu res, l’audition des tém oins con-1
tinue p a r M. P aul S trauss, dem eurant 1,
ru e B onnabaud, qui, en quelques m ots, se
contente de rem ém orer le vol dont il fut
victime.
' .
La déposition de M. Laroohe Pjerre, 44,
ru e B allainvilliers, soulève u n e in te rru p ­
tion de Pom m ier, qui dem ande insolem ­
m ent au tém din k quelle heure il s était
ap e rç u du vol commis chez lui et si, a ce
m om ent, il n ’y a v ait personne dans 1 apPtE te Pom m ier donne aussitôt le sens de
son interruption, «n rép o n d an t au p rési­
dent, qui srétonne do le voir s ’in téresser
à co p o int au sort de son cam arad e :
k M le président, c’est à m on propre
so rt aüe je m ’intéresse c a r l ’accusation pré­
ten d que si Sol n ’a p a s été trouvé en pos­
session d ’une somme de 600 fr. que M. L a­
roche affirma lui avoir été dérobée, c est
qu’il me l’av ait rem ise et Sol, de son côté,
nie avoir p ris ces 600 fr. »
M’ Robin, défenseur de Pom m ier, in d i­
que qu’il serait possible que l’une d e s.p e r­
sonnes. .présentes au m om ent où le cam ­
.J—
Théâtre Municipal
%w- ■■
/
GALAS D’OPERA
A ujourd'hui, o u verture de la location
p our lc3 tro is d ern iers g a la s d'o p éra :
Jeudi 26 avril ; Sam son et Dcuila, ave*
Mlle I.yso C harny, de l ’O péra ; MM. Léridon, de l’O péra ; V olm oral, de l ’O péra j
T erval, C arpentier, etc...
Sam edi, 28 av ril : La Favorite, avec Mil*
Lyso C ham y, de l ’O péra ; MM. L e m a t e e ,
de l ’Opéra-Comique ; V alm oral, de 1 Opé­
ra ; T erval, Mlle Dietz, M. A nel, etc...
D im anche, 29 avril, en soirée : Sigurd^
avec Milo Lucile P an is, de 1 O péra ; M ,
R obert L assalle, de l’Opéra ; V alm oral, d»
l’O péra ; Mlles M arlet, B aron ; MM. T er­
val, Senty, etc...
. „
, 4
Cadre de chœ urs de 27 exécutants ; g ra n d
orchestre sous la direction de M. G abriel
L aporte ; mise en scène réglée p a r M.
Ariel.
Les bureaux de location sont ouverts k
p a rtir d 'a u jo u rd ’hui, de 11 h. k 18 h. 30.
l ’AVEMR PU PHY-DB.1BME ET PU OEOTTW
FÉDÉRATION
des Républicains - Démocrates
du Puy-de-Dôme
— ■w v
jr. J. —
IM airie.
-
t b i tiott? p ris d 'in sére r :
La Fédération des R épublicains Dém o­
crates du Puy-dè-Dôm e a tenu sam edi et
d im an ch e son prem ier congrès.
M. E m ile Landé, secrétaire général de
la Fédération des R. D. de Seîne-et-Oise,
délégué de la. Ligue N ationale de la Dé­
m ocratie, a ouvert le congrès par une con­
féren ce publique. Après avoir rappelé ce
que fut le bloc anticlérical d’avant-guerre
e t les dangers qu'il fit courir au pays,
l ’orateur m ontra la n écessité de m aintenir
l ’union, autour de la R épublique, d e toufc
le s citoyens qui font p asser la France
a van t les intérêts d’un p a ffi oïl les Tanci#S»>d'un.e secte, 11 ren d in ju stice à L cp u v re .accom plie par la Chambre actuelle,
h éritière d ’u ne lourde succession, et fit
entrevoir les résu ltats n éfastes qu’aurait
pour la n ation tout entière et pour les
travailleu rs en particulier la politiipie de
désunion n ation ale chère au Bloc des Gau­
ches.
D im anche m atin , salle de la M aternité,
l a réunion d’études à laquelle assistaien t
p lu sieu rs personnalités politiques de Cler­
m ont et du départem ent a été l ’occasion
d’un exam en approfondi do la situ ation
électorale des partis et de leur action en
vu e des élection s de 1921. On dut consta­
ter notam m ent que le parti rad ical et son
chef M. Clém entel pc fa isa ien t de p lus en
plu» les fourriers du socialism e. Des déci­
sion s furqnt prises pour préparer dans
toutes les com m unes du départem ent des
groupem ents de citoyens actifs, en rela­
tion avec la Fédération.
A 12 h. 30, un banquet réunit, à l’Hôtel
d es M inimes, les organ isateu rs du Congrès
e t leur permit d'exprim er leurs espéran­
ces dans des toasts p lein s de bonne hu­
m eur.
La journée se term ina par une conféren­
ce publique que donn a Em ile Landé à la
m airie de B eaum ont et qui eut un plein
euccès.
X.-B. — La Fédération des R. D. du
1 uv-de-Dôme envoie son program m e sur
’dem ande. A dresser corresp on d ais# et tou­
tes com m unications, à E. Lahdouze, »,
nveaofc des Bughes, Clerrrtont-Ferrétld.
HEUREUX ÉVÉNEMENT
POUR CLERMONT-FERRAND
M. Yvo, sp écialiste de la vue, de l'Insti­
tu t ophtalm ique de P aris, peut être con­
su lté gratuitem ent au Grand llùtel et de la
P o ste , Combien de ceux qui souffrent de
m yop ie, de presbytie sont affligés de m aux
rie tête, de vertiges fréquents, parce qu'ils
n ég lig en t d 'am éliorer leur vue, non par
d es m édicam ents, m ais en se servant de
verres appropriés à leur état visuel !
Après de nom breuses années d’études,
Sir W illiam Crookes vient, de découvrir un
verre fabriqué par 1’A nglo-Am erican Opti­
cian s C , qui, ayan t l'apparence d'un verre
ord in aire, donne beaucoup plus de champ
VisueJ, de lum ière et em pêche les rayons
ap pelés par la science « u ltra-violets », et
6i n éfastes à la tvue, de pénétrer dans les
yeux.
N om breuses sont les personnes qui se­
ront heureuses d’apprendre qu’elles p eu ­
vent con su lter tous lés jours, de 10 à 12 et
rie 14 tt 18 heures, à partir d'aujourd'hui,
M. Yvo, le sp écialiste dont la réputation est
acq u ise p ar vin g t an s d ’expérience» tot
tl’exactitude, qui lu i ont valu les p lu s bril­
la n ts résu ltats, m êm e d ans les cas les p lu s
difficiles, en Amérique, en Angleterre, en
F rance et en Espagne.
Toutes les d u sse s de la société sont exa­
m inées par lui avec les m êm es soin s et les
m êm es attentions.. Exam en de la vue tous
les jours, nu Grand Hôtel et do la P oste, du
m ercredi 25 au sam edi 28 avril soir.
Prothèse auriculaire (surdité)
M. YVO dém ontra au ssi aux personnes
attein tes de surdité com bien il est facile
et' peu coûteux de rem édier à cette infir­
m ité en se servant d'un nouvel appareil
am éricain. D ém onstration gratuite.
Vu l’affluence à w-s consultations, il est
prudent de ne pas attendre le dernier jour.
L’MION DÉPARTEMENTALE
lies Sapeurs-Pompiers du Puy-de-Dôme
A .
A
R
D
E S
T /U nion d é p a rte m e n ta le des ea p eu rsp o m p iers du Puy-de-D ôm e tie n d r a u n e a s ­
sem blée g é n é ra le , d im a n c h e p ro c h a in 29
avril.
Voici le p ro g ra m m e de la fôto :
S am edi 28 a v rill. — R e tra ite a u x flamh a a rx p a r la su b d iv isio n , avec le co ncours
de la F a n fa re d ’A rdes.
1 .................................
D im anche 29 a v rli. — R éveil en fa n fa re .
1) h. 4. — R éception de M. le sous-préfet,
»le M.
c o m m a n d a n t G o u rb e y rc , inspec­
te u r d é p a rte m e n ta l, e t do MM. le s officiers
do* sa p eu rs-p o m p iers.
10 ’■
V in d ’h o n n e u r, offert p a r la m u ­
nicipalité.
M anœuvre su r la place de la
11 h. — Réunion de l’U nion départem en­
tale.
12 h. — Défilé de tou s le s sapeurs-pom ­
piers, de la Société* de gym nastique 1’ « Issoirienne », des clairons et trom pettes et
de la Fanfare d’Ardes.
A m idi et demi. — Grand banquet par
souscriptions.
3 h. — M ouvem ents d’ensem bla par la
Société de gym nastique 1’ « Issoirienn e »
(section d es fillettes et garçons).
4 h. — Concert par la F a n fa re .— Départ
d'un ballon m ontgolfière. — Grand bal pu­
blic.
Les adhésions au banquet son t reçues
chez l ’officier et les p om piers.
C o n c o u rs
des Tisseurs Réunis
2 5 . 0 0 0 f r a n c s d e p r ix
1 0 .0 0 0 f r a n c s e n e s p è c e s
’’Aux Tisseurs Réunis” changent de r.om ;
mais rassurez-vous, ils ne changent pas leur
méthode qui a fait leur formidable succès et
qui consiste à détailler directement les tissus
qu'ils fabriquent, un tiers meilleur marché que
ne peuvent le faire les intermédiaires et les
revendeurs.
Ils adoptent une nouvelle enseigne composée
d'un titre et d’un sous-titre. Le titre est de
4 mots indiquant qu'ils sont des fabricants de
tissus réunis pour la vente directe aux
consommateurs ; le sous-titre est composé
de ? des mots déjà employés dans l’enseigne
qui va être changée et résume le titre.
Ces 2 noms, titre et sous-titre, sont entière­
ment écrits dans la phrase qui précède et il
vous suffira de la lire attentivement pour trou­
ver la solution.
Cette enseigne est déposée sous pli cacheté
en l’étude de M* Baclielet, huissier à Lyon,
qui en a délivré récépissé.
Un concours est ouvert entre tous les Lec­
teurs de ce journal et il suffira de répondre
par lettre aux questions suivantes :
I ■ Quel est le titre adopté ?
2” Quel est le sous-titre ?
3’ Combien do personnes prendront-elles
part au Concours (cette dernière question pour
départager le a ,» g a w tp ) .
„„
^ ivï
1» prix. — 5.009 francs en espèces.
2- prfk.
3.000
.£«*■•
3* prix.— 1.000 —
—
4* prix. — 500 —
—
5* prix. — 500 —
—
6- a u 20’ prix. — 3m et. Crêpe m aro c ain soie.
21* a u 50’ prix. — 3 m ètres G abardine laine.
51* a u 100» prix. — 3 m ètres T issu éponge. T outes so lu tio n s ju stes : 2 m ètres Voile coton.
Adresser les solutions aux Tisseurs Réunis
en indiquant très lisiblement son nom et son
adresse et en mettant sur l’enveloppe la men­
tion « Concours ». envoyer par la poste ou,
de préférence, les déposer dans les Boites pla­
cées aux portes de chacun de nos magasins :
à LYON, 13, cours Lafayette.
ST-ETIENNE, 48, rue République.
GRENOBLE. 10, rue de Bonne.
CLERMONT, 6, rue André-Moinier.
MARSEILLE, 5. place des Capucines.
TOULON, 8. rue Hyp.-Duprat.
Le concours sera clos le 5 Mai, la solution
annoncée dans ce journal le 10 Mai et les
■10ms des principaux gagnants publiés.
LES SPORTS
A S S O C I A T / O H-Les résultats de dimanche
—I f t f t i i n n i
A LA BOL’RBOULE. — S. O. Bourboulien 1
et 2 bat S.S. de Saint-Sauvon, par 2 buts à 1.
Partie disputée sur un terrain où l’herbe
déjà haute gêna considérablem ent les joueurs.
Le S.C.B., bien com mandé p ar l'excellent
avant-centre Dabert, parvint, m algré une sé­
vère résistance de .Saint-Sauves, à enlever la
décision.
Très bon arbitrage de M. Ferrière.
LE SECRET
de la Vieille Demoiselle
a issoiRE
Une épreuve de vitesse
F
pour e n assu rer le su cc è s.
Dimanche prochain, 29 courant, se dtsptis
fera, à isso ire, un e grande épreuve, de vitesse.
Le vainqueur recevra une m agnifique écharpé
o f orte p ar un gioupe de jeunes Issoiriennes.
De o ombreux pri x sont, en outre, attribués a
cette compétition, qui prom et de rem porter
un beau succès.
On nous assure que les Pcuf, Soûle, Namm,
Roux, Lafarge, Barbecot, Rigodiat, Durand-,
Ravoux, Vachez, Saneelme, Belon, Vacheron,
pour ne citer qu e les m eilleurs, s'apprêtent en
yu e de cette réunion. Cela prom et une belle
bataille.
Les inscriptions sont reçues chez M. Brillaud, à Issoire.
U. C. VICHYSSOISE
Le Crand Prix de l’U.C.V. se disputera le 6 mal
L’Union Cycliste Vichyssoise inform e les
coureurs qu'en raison de la concurrence du
Grand P rix Peugeot, qui .se court à Dompierre. le 13 m ai, le Grand P rix de l'U.C.V.,
organisé su r un parcours de 100 kilomètres,
a u ra lieu le 6 m ai.
Cette éprouve est ouverte à tous les coureurs
licenciés du départem ent de l'Ailier et des
départem ents lim itrophes. Plus de ,500 francs
de prix lui sont attribués. Il sera donné, en
outre, pour le m eilleur classem ent . de trois;
coureurs do la même spciêtë, u n objet d 'a rt
en bronze, offert p ar les Galeries l'aristen nes.
Les engagem ents soitt reçus au siège social,
52, rue de P aris, m oyennant u n droit de trois
francs.
VELO-CLUB MOULINOIS
Brevet m ilitaire de 100 kilomètres
Le Vélo Club Moulinets- organise, pour la
dim anche, 6 m ai,, le b rev et' m ilitaire de 10Ô
kilom etres, com ptant po'û'r le p rix \Volber.
L’itinéraire' sera celui de l’année dernière,>
Il passera p ar Villeneuve, Chantenaÿ, Sa int.Pierre-le-Moûtiér, Mars, Magny-Cours, Ne vers
et retour.
Le d ép art sera donné à 13 heures, route de
P aris ; l'arrivée sera jugée au même liou.
Les engagem ents sont reçus chez M. Forgeroux, 22, rue de" la Flèche. Ils devront être
nrcom pagnés des nom, prénoms; num éro de
licence et, de la somme de 2 fr. p o u r les lic e n ­
ciés ou membre de l’Ü.V.F., et de 3 fr. pour
les autres coureurs. D ernier délai, 3 m ai, à
24 heures.
Nous annonçons, d’ores et, déjà, pour le
dim anche suivant, 13 mai, * le grand circuit
Esper », sous le contrôle d u V.C. Mouîinois.
A CUS&ET
Dimanche dernier, une course cycliste, or­
ganisée p ar le S.C. Cussétois, a été disputée
à Cusset. Cette épreuve réunissait 44 concur­
rents. Voici les résultats :
l» Busscmey, 2» Guérin, 3« Grandsaigne, 4«
Renaud. 5e Sirieix, 6’ Servajean, 7« Tarantola, 8* Bonhomme, 9® Belgic, 10® P arthon, 11®
Mina, 12° Testonvigne.
l e s arrivées eurent liou en p aq u e t Teston­
vigne fit uno chute assez sérieuse à l'embal­
lage. Il a d û être pansé à l’hôpital.
DANS LES CLUBS
AERO-CLUB D’AUVERGNfj
Sortio-promonade
La réunion débuta p ar un m atch d'as^o.ciatiou entre l'A.S. Riomoise 2 et une sélection
de l’arrondissem ent de G annat. Après une
partie monotone, les locaux triom phèrent par
2 buts à I.
A 14 h. 30, les équipes prem ières de l’A.S.
Riomoise e t de la Vaillante de T hiers firent
à leur to u r leur entrée su r le terrain,, e t les
spectateurs a ssistèr en t à une très belle e x h i­
bition. Riom avait m is su r pied sa m eilleure
équipe ; Duron et Navel fu ren t les m è illeu rs.
T h iers l'em porta p ar 2 buts à 1.
A 16 heures eut lieu un m atch de rugby
entre le C.A.S, Clennontois et le S.C. Riomote.
Los visiteurs b attiren t l'équipe locale p ar 35
points à 0. Le score indique assez ce que fut
la partie. A Riom, les m eilleurs furent Bach
et Tâtave ; à Clermont, M uyard e t Besson.
Au cours de la réunion, des équipiers de
l’A.S.R. distribuèrent de m agnifiques œ illets
de Nice, après quoi une quête fu t faite au
bénéfice des laboratoires.
F é lic ito n s , pou r term in er, les o r g a n isa te u r s
dp cette b e lle fête, q u i n ’a v a ie n t r ie n n é g lig é
', , ,
AVIS ET C O N V O C A T IO N S
de Chauriat, est venu donner un concert, enl
Chris1' 61’1'
865 m embrs* honoraires
P?°Srai?
m*,
des mieux choisie, fut exé­
M. et Mme BARRIER-ROMEUF, entrepre­
dune façon magistrale, sou* 1a direoneur de plâtrerie-peinture, à Riom ; Mlles cuté
autorisée de M /Sauret Daniel.
Pierrette et Alice BARRIER ; M. et Mme tion
Nous espérons quo do nouvolles oodtttons
GONNARD-POUMIER, en trep ren eu r de serru ­
rerie à Riom, et le u r fille M arie-Antoinette ; population?' P0Ur
plUß
pl,dalr d® U
Mme veuve ROMEUF, et toute la famille, ont
la douleur de vous faire p a rt de la perte
cruelle qu’ils vieunent d’éprouver en la per­
RIOM
sonne de
VOLVIC. — Recette buraliste. — Nous
avons le plaisir d’apprendre la nomination;
au poste de receveur buraliste à Bourg-Lastio
de M. Soulier Baptiste, mutilé de guerre,
Entrepreneur de pi Atrerie-peinture
médaillé militaire, croix de guerre, père d»
titulaire d'un prix Cognacq. Noua
Décédé le 23 avril 1923, dans sa 69®, m u n i 7luienfants,
adressons toute« nos félicitation* pouï
des Sacrem ents ' de l’Eglise.
cette nomination bien méritée.
Leur père, ! beau-père, grand-père, oncle,
A I GUEPERSE
grand-oncle et cousin,
E t vous prient d'assister à ses obsèques,
Concoure agricole. — Le maire de la vil)*
qui auront. lieu aujourd'hui, mercredi, 25 d’Aiguêperse informe le public que le con­
avril, a neuf heures et dem ie, en la Basilique cours agricole organisé par la Société d’agri­
de Saint-Amable, à RIOM.
culture de l'arrondissement de Riom, aura,
O h.se réu n ira m aison m ortuaire, faubourg lieu à Aigueperse. le 22 et 23 septembre 1923.
de Mozac, n° 46.
Ce concours, placé sous la présidence
Il ne sera pas envoyé de cartes d'invita­ d'honneur de MM. Clémentel et Gomot, sé­
tion, le présent avis en ten an t lieu.nateurs ; de M. le Préfet du Puy-de-Dôme, ét
sous la haute direction de MM. Veyret, direc­
Priez pour Lui I
teur des services agricoles du Puy-de-Dôme,
et Cayla professeur d’agriculture à Ricin,
sera doté de nombreuses récompenses.
AVIS D’OBSEQUES
Il com prendra : le matériel agricole, les
anim aux, les produits et dérivés de la ferme,
Mme veuve VERMILLON, et toute la fa­ l’horticulture, la motoculture, la petite in ­
mille, ont la douleur de vous faire part de la dustrie et les arts décoratifs.
perte cruelle subie en la personne de
Le program m e en sera adressé A toute p er­
sonne qui en fera la demande au secretariat
de la m airie, en y joignant un tim bre pour
la réponse. —* Le m aire : Gauthier-Brun.
•J8
AVIS D'OBSÈQUES
Là B oule de Neige (Sté de prévoyance et
d e retraites). — L’assemblée générale de la
section de Clermont a eft lieu dim anche der­
nier, 22 avril, au siège, C afé-restaurant F ran ­
çais, 41, place de Jaude.
Le bureau est ainsi composé pour un an :
Président : Léon Monjoie ; vice-président :
Philippe T rarieux ; trésorier : F ernand Latnpie ; trésoriers-adjoints : Joseph P ion et
Mlle Renée Monjoie.
Membres : Auguste Boussuge, A rm and P as­
tor et Marcelin Rougerie.
Retraité
Nous rappelons qu’on peut se procurer sta­
ENNEZAT
Médaillé m ilitaire
tuts et bulletins d’adhésion au siège, 41, place
de Jaude, et auprès des fonctionnaires et
CHAPPES. — Mariage. — Nous apprenons
Décédé dans sa 70® année.
mem bres du bureau désignés ci-dessus.
Et vous prient d'assister aux obsèques, qui avec plaisir le prochain m ariage de M. Lucien-Camille Bardet, de Chappes, avec Mlle
Le Réveil Clermontois (fanfare de trompet- au ro n t lieu le jeudi, 26 avril.
L’absoute sera donnée à sept heures trois- Roustaud. Nos félicitations.
tps). — Aujourd'hui, m ercredi, à 8 h. 30 préci­
ses, répétition pour toute la fanfare. Etude quarts, cri l’église St-Picrre-les-Minimes.
MONTAICUT
Réunion, m aison m ortuaire, 19, rue des
de nouveaux morceaux.
St-ELOY-LES-MINES. — Mariage. — Lundi,
Salins,
à
sept
heures
et
demie.
Les cam arades d ésiran t faire partie do la
23 courant, a été célébré, à St-Elov, le m a­
société peuvent, se faire inscrire au B ar de
riage de MIJj Jeanne Blanc, la charm ante
l’Auto, place Gaillard, ou le m ercredi et ven­
jeune fille de M. et Mme Blanc, épicier à La
dredi, salle de répétitions, place Sidoine- 'l*’
Office de Trentaine et Anniversaire
Roche, avec M. Edouard Valcton, employé
Apollinaire.
aux Usines Dunlop.
L’instrum ent est fourni p a r la société.
Mme veuve MANDON-LACOMBE ; Mlle AnA l’occasion du m ariage de leu rs enfants,
Société des M édaillés m ilitaires de Cler­ nette MANDON : M. Pierre ANDANSON ; Mlle les familles Blanc et Valleton ont rem is à M.
mont-Ferrand; — Les m em bres de la société Marie ANDANSON, et toute la famille, p rien t le m aire de Saint-Eloy la somme de 50 l'r.,
sont priés d’assister aux obsèques du cam a­ leurs am is e t connaissances de bien vouloir destinée au bureau de bienfaisance.
Nous offrons aux jeunes époux nos m eil­
rad e Vermilhon, qui au ro n t , lieu le jeudi, 26 assister à l’Office an n iv ersaire de
leurs vœux de bonheur.
courant, à 7 h. 45.
Réunion, m aison m ortuaire, 19, rue des
Salins, à 7 h. 30.
A neuf heures.
AMBERT
Et à l Office de trentaine de
La concert de l’U.N.C. — Le brillant concert
donné par l’Union Nationale des Com battants
B o u R s f i £ U -T r a v a i l
ri'Ambérr, au profit de la caisse de secours,
• wv —
a obtenu un grand succès.
- /
Née ANDANSON
Syndicat des ouvriers coiffeurs, — Réunion
Mme Sylvianue et MM. Damey, Sapiens.
générale de tous les ouvriers coiffeurs syndi­
Stéphane André, artistes clermontois, ont vi­
A neuf heures et dem ie,
qués ou non syndiqués, m ercredi, 25 avril, à
Qui auront lieu le jeudi, 26 avril, en. l’église vem ent intéressé le public d ans l'exécution d a
neuf heures précises du soir, Bourse du T ra­ St-Picrre-les-Minimes.
la partis concert, et dans « Le P assan t », d«?
vail, place Fontgiève.
Coppée, nos artistes am bertois ont rivalisé d«
zèle avec leurs cam arades de Clermont. Mme
Syndicat des Tram w ays. — Tous les cam a­
Bourgeois a parfaitem ent chanté les « Lettres
rades sont priés d'assister à la réunion extra- Ÿ
OFFICE
DE
QUARANTAINE
de W erther » et joué le rôle de « La Pays«? »
oïdinaire qui aura lieu au jo u rd ’hui m ercredi,
dans la spirituelle comédie de Yves Mirande.
25.avril, à 9 h. 30 du soir, Bourse du Travail;
M. M arius PEYROUX ; Mme et M. Henry
place Fontgiève. Présence de tous indispen­ BQNNEMOY, et toute la famille, prient leurs MM. André Gras et Berger lui donnaient la
réplique. M. Berger s'est révélé acteur spiri­
sable.
am is et connaissances de vouloir bien assis­ tuel et comique e t le public am bertois compte
ter à l’office de quarantaine de
l’entendre souvent.
La quête a été faite p ar Mmes S erindat et
E T A T -C IV IL D E C L E R M O N T
Rigeon, accompagnées par MM. H. Peliet et
du 24 avril
IL Béai.
Née Adélaïde M AH0N
La réunion était présidée p ar M. E. Pellet,
Décès. — M arquet Jeanne-Louise, 16 ans, à
d'honneur de la section. M. Courla Raie-Dieu, n° 8, allée Sud, cité Michelin. —
Qui sera célébré en l’eglièe St-Genès-les- président
Sauzet M arguerite, 53 ans. — Vermillon Ri- Carmes, le jeudi, 20 avril, a neuf heures pré­ tial, obligé de partir pour le Conseil général,
avait
écrit
aux organisateurs pour leur expri­
gond, propriétaire, 69 ans, rue des -Salins, cises.
m er scs regrets dé ne pas être à leur soirée.
n° 19. — P iroux Marie, épouse Cornaire, 29
Le public am bertois n 'a pas m énagé ses
ans, rue Jolie, n° 12.
applaudissem ents et ses encouragem ents aux
Naissances. — Tram ond René-Roger. —
acteurs et organisateurs do la soirée.
'f
OFFICE ANNIVERSAIRE
Espy Germaine-Simonne.
M. Boyer, président actif de la section, so
M. Léon PICAUD, retraité du P.-L.-M., ses faisant, l'interprète des mem bres do l'I'.N.G.
d’Ambert,
remercie les personnes do lu ville
enfants, petits-enfants, et toute la famille,
if*
AVIS D’OBSÉQUBS
prient leurs am is et connaissances de vouloir qui ont aidé au suécès de la soirée et en par­
ticulier les cam arades dévoués qui ont amé­
Mme veuve CUGINAUD a la douleur de vous bien assister à l’office anniversaire de
nagé la salle.
faipe p art du décès de son fils
MARS AC. — Mariage. — Mardi. 17 avril, a
eu lieu à Marsac le. m ariage de Mlle Foliote
S
auret,
de Rouville, commune de Marsac,
Née RAYNAL
avec M. Antoine Bel, de Faüarge, commune
Inspecteur-adjoint des Eaux et Forêts
Qui au ra lieu Jeudi, 25 courant, à huit heu­ de 'Marsac.
Décédé sUbitehient à. Paris.
res et dem ie,'en l'église Saint-Joseph.
Après la bénédiction nuptiale, les m rertis
L’inhum ation au ra lieu .au cimetière de
et, les invités se sont réunis à l'hôtel Pom­
CLERMONT-FERRAND, le jeudi, 26 avril 1923.
m ier oO les attendait un diner de 60 couverts.
Reunion à la gare (cour de la Grande Vitesse),
Nous adressons aux jeunes époux tous nos.
à dix heures et demie.
vœux de bonheur et à leur famille 1:0 s meil­
leures félicitations.
f
Monsieur R. VERM1LL0H
Monsieur Etienne MANDON
. Madame veiivé MÂNDÔN
Madame PEYROUX Marius
Monsieur Eugène CUGINAUD
C Y C L IS M E ^
Monsieur ARVIS Léonard
Madame Léon PICAUD
P U Y -D E -D O M E
Grand Prix Wonder
Madame Antony BTZET
ïmMNf S W fe è » S f ü i ’S
v e rs de l a p la ce sablée. E n d ép it de cette
a tiitu d e in d ifféren te, ses tr a its p o rta ie n t
l ’em p rein te d 'u n e te n sio n p a rtic u liè re , et
ses re g a rd s e r ra ie n t avec in q u ié tu d e e n ­
tr e tes h a ie s v e rte s q ui se su c cé d aie n t
com m e des « p o r ta n ts » de coulisses d a n s
ce ja rd in , p la n té à la vieille mode.
F élicité l ’o b se rv a it en c o n se rv a n t un e
im m o b ilité ab so lu e... E lle é p ro u v a it u n e
v ag u e m a is cru elle a p p ré h e n sio n , e t re ­
d o u ta it le m o m en t oii ce re g a rd in v e stig a ­
te u r to m b e ra it s u r elle. Il s ’a v a n ç a d a n s
le se n tie r q u i lo n g e a it la p ra irie , en r a ­
le n tis s a n t en co re le p as. S a tête é ta it d é­
couverte. E ta it-ce l'ex p ressio n in a c c o u tu ­
m ée de son v isag e, on bien la fa tig u e c a u ­
sée p a r son voy ag e d 'a g ré m e n t ?... le fa it
est q u ’il p a r a is s a it trè s ch a n g é.
U étendit le b r a s v e rs une branche de
pom m ier, e t l ’a t tir a n t vers lui,, se m it à.
considérer les fru its en- p r é p a râ t ion avec
un intérêt p ro lo n g é... -C erta in em en t il ne
v o y a it p a s la jeurte-'üHe qui • éta it-a ssise,
aous le noyer. Il la iss a a lle r la b ra n c h e , qui
se releva p restem ent,'et-il cantinw-a â n  i’cher dans la mêm e direction. M aintenantil se trouvait sur le m êm e plan que F élici­
té ; il se b a issa tout' à coup, «et cueillit
quelque chose su r lé bord de la prairie.
«t Vovèz, F élicité... v o ilà un trèfle à qua­
tre feu illes », dit-il tout à coup sa n s regar­
der du côté de la jeu ne fille. Cela fut dit
tranquillem ent, indifférem m ent, tout com­
m e si ses rapports avec F élicité n ’avaient
été n i interrom pus ni troublés, comme sTl
était bien entendu, bien établi qu'elle dût
se trouver là, assise sous le noyer ; m ais
il y avait aussi dans ces paroles une sorte
d’invitation tacite à n e point quitter la
place qu’elle occupait.
«« N otre bon peuple allem and croit que
ces quatre feuilles portent bonheur à celui
qui les découvre », continua-t-il en s ’avan­
çant au travers de la prairie. « Je vais sa ­
voir tout de suite quel degré de foi il faut
accorder à cette croyance ».
ten V f '
m * q q r- »•*{
,..
f
. S,tX4>. j. _
Il é ta it d eb o u t d ev a n t elle et se m b lait
av o ir secoué to u te s ses p réo c cu p atio n s
p o u r r e n tr e r en possession de son énergie.
Il te n a it encore la feu ille de trèfle, et te n ­
d it ses d eux m a in s à F élicité.
« B o n so ir », lu i dit-il doucem ent, p re s ­
que en tre m b la n t. Ce son de voix é ta it si
im prévu q u ’il d o n n a it u n e im p o rta n c e ex ­
trêm e à ce m o t b a n a l. Ah ! s’il a v a it p a rlé
à F élicité n eu f a n s a u p a r a v a n t, q u a n d il
la te n a it deb o u t d ev a n t lu i p o u r la, ju g e r
et la co n d a m n e r, sa n s m êm e p re n d re la
peine de l ’en ten d re, quel em p ire n ’eût-il
p a s .exercé s u r le c œ u r e n fa n tin q u i a s p i­
r a it a rd e m m e n t à la com p assio n et à l'a f ­
fection de ses sem b lab les !... P o u r cette
âm e repoussé«? d a n s les tén èb res, reje tée
p o u r ca u se d!origine in fa m a n te , su sp ec­
tée,’ accusée, courbée so u s to u te s les h u m i­
liatio n s, ce s a lu t de re to u r é ta it in a tte n ­
du. S an s a v o îr conscience d 'elle-m êm e, elle
leva s a m a in ..) elle, la p a r ia " ! ...'q u i n ’àur a it .paiv-vodiu c'woir re c o u rs à cei hom m e,
Biême bi elle a v a it été en d a n g e r de m o r t.,
et poussée p a r u n e force in co n n u e, irré s is ­
tible, la m it çlans la m a in q u i t t a i t te n d u e
vers elle. C’é tà it u n e so rte de m ira c le q u i
se p ro d u isa it... M ais le m o in d re m ou v e­
m ent irré fléc h i p o u v a it fa ire s u r g ir l’an.im osité d o n t ces m a in s ré u n ie s m a rq u a ie n t
la trêve, sin o n la d is p a ritio n ... Il lè cômp r it a in si, et trè s-n a tu re lle m e n t, avèc le
ta c t qu e co m p o rtait s a p ro fessio n , avec çct
em pire q u ’il s a v a it si bien p re n d re e t g a r ­
d er s u r lui-m êm e, il c o n tin u a la co n v er­
sa tio n en l’a m e n a n t s u r u n te r r a in in d if­
férent.
« A nna vous a-t-elle causé beaucoup de
fatigues et de tracas ?... » dem anda-t-il
am icalem ent.
o Tout au contraire... L’attachem ent de
cette enfant me touche beaucoup, et je la
soigne avec plaisir.
— Pourtant, vou s êtes pâle... p lus pâle
que de coutum e... Et l ’expnessinn amère
dont votre bouche a contracté l ’habitude
Lrî.
Nous 80
nos lecMi
automo
c h e z M,
La rage
de Brioud
préseutan
triajre a r
P endant
Cblçns de
T out ch’
ab attu d
a v a p t ce
Monsieur Pleire-lmaMctor BflRRIEB
La commission des fêtes' d e l'Aé.C.A. ê’s l'
heureuse d’inform er les membres honoraireset actifs de -cette société qu'elle organise,' à
leur intention, une sortie-promenade, qui au»
ra lieu le dim anche, 6 m ai prochain, aux
M artre s-de-Voyre.
Le program m e de cette sortie comporte u n
déjeuner cham pêtre pour lequel M. AngladeA ISSOIRE. — Espéranco du Collège (m ixte) Ramade, hôtelier aux M artres, a é ta llj un Y
o f f i c e D’A n n i v e r s a i r e a t h i e r s
bat le Breull Association, par 7 buts à 2.
m enu très alléchant, et dés distractions di­
P artie très am icale, au cours de laquelle verses : danses, etc., sur les bords de l'Ailier.
Mme veuve ARVIS, sa fille, et toute la fa­
les collégiens dom inèrent largem ent.
Les membres de l’Aé.C.A. qui seront accom­ m ille, prient leurs am is et connaissances de
pagnés de leur famille, pourront se rendre vouloir bien assister à l’office anniversaire
aux M artres p a r le train p artan t de Clermont de
à II heures du m atin, le déjeuner devant
avoir lieu à 12 h. 30. Une caravane cycliste
C.S. MONTAGNARD DE CHANTELAUZE
et automobile sera égalem ent formée. Nous
Qui sera célébré lè mercredi, 2 met, à dix
CLERM ONT
donnerons ultérieurem ent les lieux de ras­
heures, en l’église Saint-Gènes de THIERS.
semblement et les heures de départ.
U ne sera pas envoyé de carte d’invitation,
CHAMAUÊP.ES. — inauguration du kios­
Le prix du déjeuner, vins, café et liqueurs
Nous voici h quelques jours du dép art de la com pris, est fixé à 10 fr., payables en ..’inscri­ le présent avis en ten an t lieu.
que. —, Le kiosque do m usique, don de la
m agnifique épreuve que va constituer le vant, Les inscriptions seront reçues Jusqu’au
famille Servant, de Royat, installé par no­
Grand P rix Wonder,, organisé par le C.A.S.M. jeudi, 3 mai, dernier délai, soit au siège so­
tre m unicipalité dans le parc de la m arne,
de Chantelauze et par le sym pathique cou­ cial de l’Aéro-Club d’Auvergne, Brasserie da y
a été inauguré, samedi dernier, par un con­
AVIS D'OBSEQUES A THIERS
cert de l’harm onie « Les E nfants de Cliamareu r Gardette. De nom breux concurrents sont Strasbourg, soit chez M. P. Moulin, 4, rue
inscrits, parm i lesquels figurent les as de la André-Moinier, à Clermont-Fd,
Mlle M arguerite BIZET ; M. et Mme Antoine lières », sous la direction de son nouveau
route les plus réputés des départem ents de
Tous ceux qui ont- pris part., Je s. années pré­ BIZET e t lotir fille ; M. et Mme André LE- clîef, M. Ju lien Bcssori.
De nom breux auditeurs ont prouve p ar
i’Allier et du Puy-de-Dôme.
cédentes, aux sortiçS-Oromenades de 1 AéiÇ.-A. GRAND et leurs enfants, et toute la famille,
C’est dim anche, en effet, à 10 h. 45, que et qui se souviennent de là gaîté e t de l'en­ ont. la douleur de faire p art de la perte cruelle le u rs présence tout l'in térêt qu'ijs portaient
sera donné,à Chabreloche, le signal m arquant train qui président à ces fêtes, tiendront cer-- qu'ils viennent d ’épremyér en la personne de à «notre société m usicale ; ils ont dém ontré
p a r ' leurs applaudissem ents prolongés que
le coinencem ent d ’une bataille qui prom et de tainem ent à participer .à la sortie des M artres
les m usiciens étaient à la hau teu r de le u r
ne le céder en rien cojame intérêt aux plus et à y am ener leurs amis.
belles qui nous ait déjà été d o n n é’d ’applau­
tûclie.
•
P our notre p a r t,'n o u s venons , bien sincè­
dir su r les routes m ontagneuses de notre ré­
Pieusem ent décédée, le 24 avril 1923.
ASSOCIATION SPORTIVE RIOMOISE
rem ent apporter nos félicitations à tous les
gion. Tout sera prêt sam edi, dans les contrô­
Et vous prient de vouloir bien assister aux m usiciens oui, sous la baguette impeccable
Une Intéressante m anifestation sportive;
les et su r la route, pour assurer à l’épreuve
La m anifestation; .sportive .-organisée,, di­ obsèques, qui auront lieu vendredi, 27 avril de--leur chef, ont, exécuté avec brio les morm anche dernier, p ar l’AssoèTtfntm* "ftpottfirj1 » « Ä r a i i a a ö M i i i a S ^ p T e g i i s e SbCe«**. .de feûïX * fo rt bretr »él 1oisWRmi •' ebfnpoeaac n t 1le
IERS.”
m e.
. ,
passage de nos routiers pour leur tém oigner Riomoise, au profit du Comité des Fêtes, avait TH
se réu n ira à la m aison m ortuaire, 39, rue program
Nous espérons que bientôt 1 Harmonie de
attiré une nom breuse assistance. Dans la tri­ deOn
avec enthousiasm e toute leur adm iration.
la
Gare,
à
dix
heures
trois-quart3.
Chamatières nous dorine-ra l'occasion de 1 ap­
Gardette, pour encourager le sport dans bune d’honneur, avaient pris place MM. ViLes personnes qui, par omission, n ’a u ra ie n t
nos régions, a doté cette course des p rix sui­ bert, procureur général ; Berthet, sous-pré­ pas reçu de carte d’invitation, sont priées p lau d ir à nouveau.
fet ; colonel de BoucWôhy ; M. e t Mme DéSa- de considérer le présent avis comme en te­
vants ■:
VERTAIZON
Au 1", une bicyclette ; au 2« fine paire de mériq, et de nom breux conseillers m unici­ n an t lieu. *,
CHAS.
—
Concert.
— Dimanche dernier. 22
-..f,,
1
,
'.C...
roues montées boyaux ; au 3» u n chronom è­ paux. M. Clémente! s'était fait excuser par
courant, la jeune société musicale » L’Alerte »
tre double boîtier ; au 4», 2 boyaux ; 5» un télégram m e.
:
.
. t;
quille, dans ta chambre si calm e !... N ous
avons supporté toutes les incom m odités,
subi tous les désagrém ents, enduré tous
les accidents !... Où que. n ous n ous diri­
gions, nous étions eûrs de. trouver un ora­
ge en train ou en préparation, une pluie
torrentielle, établie com m e pour vous n a r­
guer. Et tout cela n'était rien auprès des
autres orages... Je veux parler de la mau\a is e hum eur de mon m aussad e cou sin ...
P a r E. M A R L IT T
Tu ne peux t’im aginer, m a chère tante, à
te M ----quel point il a été dépourvu d’égards, et
cependant comblé d’attentions !... Ce qui
lu i a u ra it le mieux agréé était un retour
R oea traversa en c o u ra n t la place sa ­ im m édiat... Mon Dieu ! à l'entendre, notis
blée, et vin t chercher la p etite fille, tand is serion s revenus le jour môme de notre dé­
que F élicité quittait sa place et s avunçait part. Quelles peines n ous n o u s som m es
derrière la prem ière haie d'ifs, p o u r assis- données pour dérider ce front toujours
t e r l f l'entrevue de la m ère et de l ’enfant. couvert de nuages ! M adem oiselle dç SternLa jeu ne veuve jeta ses bras autour de la th a l a m is tant de dévouem ent, tant d ’ar­
pètite fille, et caressa ses jou es ; m ais, en, deur à l'accom plissem ent d'o cette oeuvre,
mémo tem ps elle gronda durem ent Rosa q u e jè ,m ’attend ais à chaque m om ent à une
pQur avoir emporté les ciels do au u« up par-■ invêçsiôji de rôles. Oui, vrainjejjjJ jq pen­
te*nent, et l’avoir a in si em pêchée de ch an ­ sai« qh’ello «Hait lu i faire u ne déclara­
ger de robe...
tion ... V oyons, Jean, j ’en appëhô â toi« Il m ’a fallu, » ajouta-t-elle, « garder m ôm e ! N ’était-eile p as la prévenance en
cetto horrible robo pour traverser toute la personne... l ’em pressem ent incerné T... »
ville. » Et, en effet, le voyage n ’avait pas
F élicité n 'entendit p as la réponse du
*>u su r le bleu céleste de cetto robe un effet jeu ne m édecin ; elle avait regagné sa place
b ien favorable. Cette toilette vaporeuse sou s le noyer, et se rem it à travailler acti­
a v a it perdu en partie sa teinte charm ante; vem ent, d ans l ’espoir que nul n e se sou­
elle tom b ait piteusem ent en plis frétris sur cierait d’elle... Les apparences étaient m au­
ja, crin olin e qui la soutenait à granr^peine, va ises et m en açan tes là-bas ! L’épaisse rou­
et éta la it perfidem ent le bord très fané de g eu r d’un vif m écontentem ent couvrait en ­
l'flurlet.
core le v isa g e de Mme HelJwig, bt la m au ­
V Jusqu’au dernier m om ent de mon exis­ v a ise hum eur que son fils avait m ontrée
ten ce je m e sou vien d rai de cette partie de pendant toute la durée de son voyage
p faisir com m e de l’u n e d es phases les plus n 'était pas fa ite pour d issiper sa contra»
d ésagréab les que j ’a ie jam ais traversées, ».
.
d it la jeu n e fem m e d’un ton dolent et plain­ Tiété.
P endant quelque tem ps la jeune fille put
tif en essa y a n t de m arquer avec une épin­ croire qu'elle resterait p aisiblem ent à
g lé u n accroc fa it à la robe m alencontreu­ l ’écart de ce conflit énigm atique et com ­
se ... « S i seulem ent j ’éta is restée près de pliqué 7 m a is son regard, se levant au ha­
toi, mi* p etite tante, d an s ta m aison tran- sard devant elle, tom ba sur Jean H ellw ig.
Il s ’avan çait tranquillem ent, lentem ent,
M ttioa r ir a i* DM*. B*»*o(l*ett** ilricteam i les m ains croisées derrière le dos, a u traFEU ILLETO N d* L'A V E N I R
bo yau ; an 6«, 20 fr.; au 7», 15 fr.; au 8«, 10 fr,;
au 9«, 10 fr.; au 10«, 10 fr.; au 11», 5 fr.; au
12*. ô fr.: au 13*. 5 fr.; au 11», 5 fr.; au 15«, 5 fr.
P rim es : 10 fr. au prem ier passage à Chabrelocho, 1() fr.. au prem ier à Vollore-Montagne, 10 fr. au prem ier du C.A.S.M. à l'arrivée.
P rix réserve : une douzaine de couteaux
au prem ier coureur n ’étant pas de l’arron­
dissem ent de Thiers.
Les engagem ents sont reçus au Café Girard,
à Chantelauze, p ar St-Rémÿ-sur-Durolle (p..
de-D.), m oyennant u n droit d'inscription de
3 fr., jusqu’au 26 avril inclus.
La remise des dossards a u ra lieu à dix
heures, au Café Guyonnet.
Lè départ sera donné à 10 h. 45.
L’Itinéraire e st le suivant : Chabreloche,’
Chantelauze, Thiers, Courpiére, Augérolles
(C. F.), Le Treivy, La Rehàùdy (C.V.) ; 2«
boucle : le P o n t de Celles, les Carraix, Pat!a.
duc, St-Rémy-sur-Durollp. Chantelauze, Cho»
broloche, arrivée. Au total, 150 .kilomètres." '.
MERCREDI 25 AVRIL 1QB3
e st p lu s m a rq u é e que jam ais..* Vous venez
de d ire qu e l ’a ttac h em en t de cette p etite
fille vous to u c h a it b eaucoup... D’a u tre s
! q u ’elle so n t au ssi cap ab les d ’attach em en t..
« Je vous le p ro u v erai bientôt. Vous n ’avez
j « an s do u te p a s pensé une seule fois aux
; p e rso n n e s qui s’étaie n t éloignées de la pe! tite ville de X..., afin de retremper les forj ces de le u r âm e et de leur volonté dans
I l ’a i r v iv ifia n t des forêts ?
— Je n ’ai eu ni le tem ps n i Poccasion de
^penser à ces personnes », répondit F élici­
té en rougissant, m ais avec une sombre
expression.
, .
_
i *< J’en étais certain d avance... Je sm s
m oins indifférent pour ce»ix que je connais,
et j ’ai pensé à vous, Je veux m êm e vous
dire où et comment ce fa it-s ’est produit...
J ’ai vu un jeune sapin tout seu l sur une
a»ète de la m ontagne... On au rait dit qu’il
avait été blessé et affligé dans la forêt qui
S’étendait à ses pieds loin de lu i, et qu’il
s ’était retiré sur cette hauteur pour y souffrir san s te'moin$. Il était là, ferme, som ­
bré, ét la fantaisie du inom eüt m ’a con1 duit à lui donner un visage hum ain avec
i son expression orgueilleuse qui m ’est bien
! connue. P endant que je con statais cette
ressemblance, un orage a é c l a t é l e vent
secouait im pitoyablem ent le jeune sapin,
la pluie cinglait ses branches, et pourtant,
après chaque nouvel assau t, le jeu ne ar­
bre se relevait et sem blait p lu s vaillant
que jam ais ».
Félicité écoutait avec surprise... Com­
me il avait changé durant ce voyage 1
Quoi ! c’était cet hom m e au froid regard,
brillant, étincelant, im pitoyable comme
l’acier, c’était lui qui parlait ? Lui qui
avait toujours professé le plus profond
dédain pour tout élan poétique, lui qui ne
pouvait pas « supporter » le chant d’une
voix hum aine, lui le pédant, l’homme p osi­
tif, c’était lui qui, de sa voix profonde, si
harm onieuse quand il le voulait, fa isa it ce
conte fantastique dont il était im possible
CM
ARLANC
BEURRIÈRES. — Mariage. — Samedi, 21
avril, au m ilieu d'une assistance nombreuse
*?t recueillie, a été célébré en l’église de
Beirrriores, décorée pour la circonstance, te
m ariage de Mlle Jeanne Veyret, fille d’An­
toine Veyret. conseiller m unicinal, avec M.
Jean Vevret, son cousin, fils d’Alexis et de
Marie Dêlnssalc, du village de Choupeyres.
La bénédiction nuptiale a été donnée par
M. le curé de la paroisse qui, dans une allo­
cution bien comprise, leur a «lit tout «a
qu'avait de grand, de noble, d'élevé le m a­
riage chrétien et les devoirs sacrés qu’il im­
pose aux époux.
An cours de. la cérémonie, une belle partie
m usicale orchestrée, com prenant : 1' « Ave
M aria », de Gounod : « Le Ciel a visité la
terre , d'Auger ; le « Crucifix , de Faure,
et 1’ « Agnus Dei », de Bethoven, a été fort
bien exécutée.
Le service d’honneur était assuré par Mlle
Anna Veyret, sœ ur dp la m ariée, qu’accom­
pagnait M. Louis Veyret, employé à la Compagnie P.-L.-M., à Clermont, frère du m arié.
Pèlerinage en l’honneur de Saint-Eutrcpe.
— Le pèlerinage a u ra lieu cette année te
prem ier dim anche de mai et sera présidé
p a r M. le chanoine M artin. Procession à
9 ik ‘ tfî : «u-reto u r, grand'm esse chantée p e r
M. le doyen d'Ariane ; sermon ; vénération
des reliques de Saint-Eurrope par les fidèles.
Le soir, à 2 h. 1/2, bénédiction des enfants,
cantiques, allocution, suivis des vêpres.
Chaque année, les jeunes conscrits reven­
diquent l’honneur de porto* leur eain t pa­
tron pendant le parcours de la procession,
drapeau en tôt«*-
de m éconnaître le sen s ?
« P en dan t que cela se p assait », conti­
nua-t-il en reprenant sa parabole, je restais
im mobile, et m es com pagnons de voyage
se m oquaient du m édecin extravagant qui
supportait les fureurs de l ’orage, tand is
q u ’il au rait pu com m e eux se m ettre ù.
l ’abri d’un bon toit. Ils n e savaient pas
que le professeur com passé, au cerveau
bien équilibré, était la proie d'une vision
qui ne pouvait être dissipée par les tor­
rents que la pluie déversait sur lui, n i ner
le s éclats de la foudre ; il a traversé v a il­
lam m ent l ’espace qui le séparait de l ’arbre
solitaire, et y a posé la m ain en lui d i­
san t : «< Tu seras a m oi ! » Et qu'arriva-t-il
en su ite ?
— Je le sais », interrom pit brusque­
m ent la jeune fille, « le solitaire resta fi­
dèle à sa (vocation, et se défendit.
— Même quand il s ’aperçut qu’on vou­
lait l ’aim êt e t l ’honorer, F élicité .? Même
quand il reconnut qu’il pourrait s ’ap­
puyer su r un cœ ur décidé à 1/ttcr av«vc
tous les orages pour les lu i épargner, à ,1e
défendre avec courage e t tendresse pen­
dant toute sa vie ? »
Le narrateur s’était si bien incarné dans
sa vision, que ses lèvre^ trem blaient ta n ­
d is qu’il p ron onçait ces dernières paroles;
s a voix avait pris les intonations douces
et p uissantes qui avaient si fortem ent agi
sur F élicité quand elle l ’entendait parler à
l’enfant en danger de m ort... M ais cette
fois leur action n ’eu t pas de force.
« Le solitaire doit avoir eu assez de pers­
picacité pour com prendre qu’on lui fa isa it
u n conte », répondit durem ent F élicité...
« V ous d ites vous-m êm e qu’il avait su sup­
porter l’orage... Il pouvait donc se suffire,
se protéger, e t n ’avait que faire d’un au­
tre appui ».
(A suivre).
«y
-f,
H
LE PUY
y
}
Foeiéîé d
• (Croix-Ro
sendee
bold aïs h?
Jeudi, à d
La cér~*
try. évêpar U Ce;
fcace sera
Une qu:
Conseil
font aujo
béance ex
BRIOU
tant?.
matin, le
d'honneur
place de
combatte u
tiques et
ception.
trat, le st
exarninèr
et sous te
qui so d'
surtout a
que ns coj
re du soi
i'échantill
d'autres
des profa
M. Din
vous fut
et entend
A l'h ru
de Paix,
lin se tre
fut mis
lii'IUv’S f:
M. Bon
rapport
avaiLégal
la pierre
l’échantii
su rtout a
de l’œuvr
se cro.vaf
ajouté qi
Ville d«:v
venu.
M. Din
flèos. L’<
conceptio
neut être]
lu, c’es
grandeur
m an q u ait
son grou
«pies sur
démontre;
celui de
d éter au
ihitecturi?
J’accessoii
son «tuv 1
était part
cution tu
n ait erpe
m ent n’e
tillon. nit­
rier ce qi
d ’autre, à
peut-être
MM. Al
ne parais;
«:raignent
l’effet, qu’l
quette e.:
?ias, car
e fait ac
fuser.
Finalen
qu er un
tours le
de l'intor
plcmeat.
LA CH
prenons
m ort de
mette. M.
I.ignon, i;
très lionn
vaut, Pt a
d ans la. J
te haute«
Me pour
t'*r aux p
tie r d'un*
p a u v re té .1
pour p a r
que des
dans le ç
a re v. nI •
q u ’il aval
«vit eu li(
affluence
oomrnuno
te r a
A l’issu)
r H£?n, vid
dans un
ce, les q'i
Oiseaux
passage
territoire
côté norc
des cygm
PAULH
des Ano*
cho, 8 av
de i’Ecoi'
récemnte;
générale
journée,
à te leur1
10 h. 3«i.
11 h. 39.
M. le D
ce: et pro
expose dsociatiori.
pouvoir
vera. «tes
rendus ta
le secrète
A m idi,
quarantai]
les liens
serrent, c
sacre à T
cellents.
tés à M. 1
bell d a«L
l’école, à
ciation.
Majs. 3
créative
d'ailleurs
nombreu.
artistes d
durant, n
tour.
» chant
de Paul
« Femme
tratem ent
Iiciter. L
de monte
Aussi les
nagé leur;
élèves pr
enchanté:
Tannée 1
de nouve
Voici
prononcé
l'assembl
applaudi
* Nous
d'adhére
le nombr
cette écoi
pour des
ne pas
nous. C’
ne faut ni
leurs on
buspects
bous ne
Bdversiair
M ERCREDI »
s
ISSOIRE
Nous somme# hem eux d* fair# savoir à
nos Vecteurs que les célèbres bicyclettes
AUTOMOTO de Saint-Etlcur.o sont en vente
chez M. Oiaizin-Bellol, cycle-, à lssoire.
La rage. — Une personne habitant la rue
de Brioude. ayant été mordue par un chien
présentant les symptômes de la rage, M. le
maire a pris l'arrêté d'usage.
Pendant deux mois, les propriétaires de
tbiqns devront museler ces animaux.
Tout chieh errant sur la voie publique sera
abattu dans les 48 heures s'il n'est réclamé
avant ce délai.
u
ch*
ua
tse
H A U T E -L O IR E
1*
t
ils
a.li,
.IlîAii te
L;i
fr t
,n«.
<i*
d*
drt
11*»
ea
P*
a€.
la
)ri pTe
Iot
et
1o
)rt
il*
r.
?•
fl»
a
jt
Ml
its*.
tiiâ
«Ff>
Vii
lis
à
3
U
•ti
ric
il|ro
Si*
il
r‘i-
jPO
lô
n13
U*;
ji
à
le
p-
o,
ou les obligés d’ur.e personnalité politique ou
religieuse ; quand on te =era convaincu que
noire œuvre n’est vraiment qu’une œuvre de
sciiaarité et de camararieiie et quelle ne veut
et ne doit vivre que pour assurer aux famil­
les la liberté de faire instruire leurs entants
dans i’étnblissenient reoiairç de leur choix.
second but rie l'Association — qui e#t
le but utilitaire — vise au méiniien et à la
prospérité de l’éco'e. Nous voulons maintenir
à Paulhaguat son école libre, nous le voulons,
non seulement parrequ'elle fat notre école,
m ais aussi piireoqu'olle répond à une vérita­
ble nécessité. Xo3 enfants y reçoivent Tenteignemen* religieux dont nous sommes parti­
sans, et les habitants de la campagne y trou­
vent à leur portée une pension dont les prix
sont des plus abordables ; mais qui veut la
fin veut les moyens. Ces moyens sont les
ressources nécessaires pour faire vivre l'é­
cole...
. „ _
Il faut procurer des ressources au directeur
de l’école ; or. de son aveu, le plus clair lui
en vient des rétributions scolaires et en par­
ticulier de- ce que rapporte l'internat. Plus il
y aura d'élèves et surtout de pensionnaires,
plus les ressources seront abondantes. Votre
comité a orienté en ce sens l’aide de l’Asso­
ciation. U s’cSt donné pour tâche, en dehors
rie son appui moral, d'attirer le plus possible
la clientele scolaire. Convaincu qu'un bon
moyen, auquel ne resteraient insensibles ni
les familles, ni les élèves, serait de réaliser
à l’école plus de bien-être et de confort, il a
entrepris, dans ce but, une série d'améliora­
tions, de réparations et même d’installations.
L'éclairage é’ieetrique a été la première.
« Notre œuvre ne doit pas être un feu de
paille, dont la flambée n'a qu'une durée éphé­
mère. Ce serait à craindre, et c’est arrivé tant
de fois, ici même, à Paulhaguet, si notre
groupement n’existait et ne vivait qu'en luimême et pour lui-même. Elle doit s’épanouir
en tjn arbre magnifique, aux profondes raci­
nes. à l'ombre duquel prospérera notre chère
école. Ses fleurs, ce sera notre camaraderie ;
ses fruits, que nos enfants cueilleront, tout
oe que uotre activité pourra réaliser pour
1 agrément, le bien-être et le confort de cet
établissement. »
LE PUV. — Pour nos glorieux morts. — La
Société de secours aux blessés m ilitaires
M (Croix-Rouge française',, fera célébrer son
service annuel pour le repos do lam e des
soldats tnorts ou champ d'honneur, demain
Jeudi, à dix heures, en l'église de St-Laurent.
La eéréhionie seîa présidé»* par Mgr Boutry . évêque du Puy. La messe sera chant»»«
p ar 11 Cercle Choral mixte. Le discours d utage sera prononcé par M. l'abbé Philibert.
Une quête sera faite au prolit do l'œuvre.
Conseil municipal. — Nos édiles se réuni­
ront aujourd'hui mercredi, à 17 h. oO, •»
beance extraordinaire.
BRIOUDE. — Ls monument dos combat,
tant#. — Dimanche dernier, à 10 heures du
m atin, le Conseil municipal et le comité
d'honneur de la souscription s# réunissaient
place de Paris, devant le monument, aux
combattants, à l’effet de formuler leurs cutiques et donner leur avis en. vue de sa re­
ception. En attendant l'arrivée de M. Dtntrat, le statuaire, une centaine rie p*r. onnes
examinèrent le monument dans tous les sens
et sous tous ses aspects. L opinion „encra-_
oui so dégageait le trouvait un peu louid
surtout avec l’adjonction du sac au poilu,
une ne comportait pas la maquette. I.a pieire du soubassement n’était, pas conforme a
l'échantillon déposé à la Maine, et bien
d'autres critiques, comme peuvent en fatro
des profanes.
,
, _
M Dintrat avant, raté son train, rendez*
vous fut donné pour 2d heures, à la Manie,
MOULINS. — Victim# d ’un pickpoket. —
et entendre la réponse aux critiques.
A l'heure fixée, dans la salie de la Justice Vendredi dernier, un loueur d« voitures de
Bourbou-l'Archambault,
M. Gilbert Desforrie Paix, une cinquantaine d'invités du ma­
tin se trouvaient réunis. M. Dintrat, arrive, ges. étant venu à Moulins avec l’intention
un cheval à la foire, avait placé
fut mis au courant par M. Védry des cri- d'acheter
tiqu- s faites le matin au vu du monument. ri ans la proche intérieure de son gilet 3.000
M. Roux, ar< hitecte départemental, fait un francs en billets de banque destinés à l'ac­
projetée.
rapport verbal sur les constatations q u il quisition
Mais jq . Deafurges né trouva pas lam inai
avait- également faites le tuatiu. A #00. AV.iS. qu’il
d&i*q**.-<-*-«#ntra dose à Bnuffcon sans
la pierre du piédestal n’est pas conforroo-A
l'échantillon, et lui a paru moins dure et s'être préoccupé de la somme qu’il avait em­
surtout assez mal posée. Quant, à la critique portée le matin.
l'ne amère stupéfaction l’attendait à son
de l’œuvre « La Défense du l'oyer », il ne
so croyait pas suffisamment, qualifié. 11 a retour eh z lui. Lorsqu'il voulut replacer les
«joute qu'avec un traité aussi succint, la 3.900 francs à l’endroit où il les avait pris
Ville devait ray er le montant du prix con­ avant son départ. M. Desforges constata leur
disparition. Le gilet, coupé sur una «ertoine
venu.
\f. Dintrat donne les explications deman­ longueur, témoignait, sans nul doute possi­
dées. L'œuvre d'un artiste, dit-il. étant sa ble, que le loueur de voitures avait été, au
conception personnelle et sa propriété ne cours de sa visite à la foire, victime d ’un au­
peut être critiquée. S'il a tnis un sac au poi­ dacieux pickpoket.
Il a porté plainte à la gendarmerie de
lu. c'est qu’après avoir établi sa maquette cri
grandeur naturelle, il avait reconnu quil Bourbon-l'Archambault.
m anquait quelque chose dans l'équilibre de
MCNTLUÇON. — Etat Civil (du 23 au M
son groupe. 11 rentre dans de? détails techni­ avril) :
ques sur l'a rt et les lois de la sculpture, pour
Naissances. — Poiret Gabriel-Louis-Lucien,
démontrer que dans un monument comme rue de la Fontaine. — Amary Margueritec-lui de Brioude. il fallait surtout le consi- Louise, à Montgàcher.
iléicr au point de vue sculptural ; que larPublications. — Riehaume André-Marie,
ih it;\tu rc du socle ou piédestal n'était que chirurgien-dentiste, à Montluçon, 23, rue du
l'ai cessoii». Il s'applique à démontrer que Diénat, et Geoffroy Gcrmaine-Marie, sans
gor- eru v, c est bien l’œuvre promise, qu elle profession, 50, rue Berzelius, à Paris.
était parfaite et qu'il y avait mis dans l’exé­
Mariages. — Vauclard Gustave-Aimé et Ver­
cution mut son cœur et son talent. Il recon­ riet Germaine.
naît cependant que la pierre du soubasse­
Favardin Jean et. Rollin Suzanne-Jeanne.
m ent i;’’ .-t pas la même que celle de l’échan­
Greuznt Maurice-Paul et Conchon Yvonnetillon. niais que n'ayant pu obtenir du car­ Alexandrine.
rier ce qu'il voulait, il avait dû s'en procurer
Ménager Martin-F.tienne-Paul-Léo et Giraud'autre, à un prix plus élevé, aussi bonne et det Madelcine-îoséphinp.
peut-être meilleure.
Rouanoux Pierre et Vivier Alice.
MM. Aubert, Chambrlard. Védry et autres
Bicyclette volée. — La bicyclette dérobée le
ne paraissent pas tout à fait convaincus, ils
craignent que le monument ne produise pas 27 mars dernier, au préjudice de Mme Froleau.
alors que celle-ci faisait des emplettes
l'effet qu'avait produit aux habitants la ma­
quette exposée à la Mairie. Ils ^'insistent dans un magasin de la rue de la République,
aas, car le monument étant, édifié et devant visai, d.’êti c retmuv.ee. lieux enfants seraient les auteurs de ce
fee fait accompli, il est très difficile de le re­
larçiri. Une enquête est ouverte.
fuser.
Finalement, M. le Maire essaie do provoURQAY, — Tentative de suicide. — Le 21
cpier un vote pour ou contre, mais les audi­ avril dernier, un vieillard, M. Hôpital Jeanteurs le jugent, inutile, surtout en présence Baptisie, Agé de 80 ans, ancien vigneron, de­
rie l'intéressé, et so retirent purement et sim­ meurant à Trëzelle, tentait de mettre fin à
plement.
scs jours en se jetant dans le canal du Berry,
gare d’Eau d’Urçay.
LA CHOMETTE. — Nécrologie. — Nous ap­ à 1la
fut retiré à temps par des ouvriers de
prenons avec peine, à l'Age de <5 ans. la la 1scierie
Mngnard et transporté dans un
mort de M. Boyer, ancien curé de La Chô­ hôtel où il reçut
immédiatement tous les soins
ment-. M. Boyer était né à Saiot-Maurice-de- nécessaires.
I.ignon, il était le fils unique d une famille
Le
vieillard
a
déclaré avoir quitté son do­
très honnête, dont il ne reste plus de survi­ micile. à la suite
d’une discussion, empor­
vant. Pendant les sept années qu'il a exercé tant 200 francs et qu'à
bout de ressources il
d.ins la petite commune, nous l'avons vu à a voulu se suicider.
ln hauteur de sa tâche. Toujours infatiga­
ble pour faire le bien ; il donnait sans contpt - r aux pauvres, tellement, que, quoique héri­
VICHY
tier d'une famille aisée, il est raoit dans la
pauvreté-. U avait gardé lé lit quatre ans
S p o rt
pour paralysie et comme il savait n’avoir
V ille
que des amis en allant prendre sa retraito
clans le canton d’Yssingcaux ; il avait tenu
n revenir finir ses jours dans la localité
rue Lucas. VICHY
qu'il avait su si hi n desservir. Ses obsèques
ont eu lieu samedi dentier, au milieu d'utio
,
T
I
S
S
U
S A N G L A IS
effluence énorme. Plusieurs personnes des
Complets Veston, depuis 2 8 0 Ir.
«•'immunes a voisinantes avaient tenu a assis­
ter a scs funérailles.
A l’issu«- de la cérémonie, M. l’abbé Ter­
rasse, vicaire de Paulhaguet, a fait ressortir
dans un touchant discours, plein d'éloquen­
ce, les qualités qu'on lui connaissait déjà.
AURILLAC. — Etat civil (du 13 au 20 avril):
Oiseaux de passage. — llix-sept oiseaux de
Naissances. — Robert-Germain-Jean Manpassage sont passés à faible hauteur sur le rbrrus,
rue du Rien, .16. — Haymond-Gtorges
territoire ri1- La Ch-unette, se dirigeant du Bray, riic
Bâliïêyroüx, 1$.
«ôte nord-est. Ces oiseaux paraissaient être
Décès. — Martin Apcher, 53 ans, époux
des cygnes sauvages.
Boutssoti, avenue de la République. — Eugé­
PAULHAGU” T. — Réunion de l’Association nie Margeriii, 83 ans, célibataire, avenue de
des A ncien élovss de l’ocolo libre. —- Diman­ la République. — Marguerite Lavergne, veuvo
che. 8 avril, l’Association des anciens élèves Dsguzon, rue d'Aurinques, 6. — Marie Labrin,
rie l'Ecole libre de Paulhagu»t, fondée tout: H* fuis, veuve Danguilhen, à Tronquières. —
récemment, h tenu sa première assemblée Elise Roux, 8 ans, avenue do la République.
générale statutaire. Le programme de la — Marie Maurel, 57 ans, épouse Soubrier, rué,
fournée, très chargé cependant, s’est exécuté des Garnies, 27. — Elisabeth Vcrsapuech, 73
à la lettre. A 10 h. lé, réunion à l'école ; ;Y ans, veuve Delfour, rue des Carmes, 78.
30 ii. 3h, assistance eu corps à la grandhiesso.
Mariage. — Hüaire-Louis l-'ontalba, distil­
11 h. ;lt>. assemblé;» générale a l'eoole libre.
a DecazcviTle Aveyron), et Marguerite
M. le Dr RouchOii, président, ouvre la séan­ lateur
ce et prononce, un remarquable discours qui Basile, s. p., à Aurilîac.
Publications.
Edouard-Eugène Moroau,
expose dans scs grandes lignes le but tie 1as­
sociation. discours que nous regrettons de uo ! employé à la Cie d'Orléans, et Catherine Ripouvoir insérer «n entier, mais dont on trou­ gal, s." p., à Aurillac.
Jean-.Uitoinn Dutang, teinturier, et Josôphivera des extraits ci-après. Ensuite, comptesrendus inoral et financier de r Association par ne-Catherlne-Fraûçôise Birou, domestique à
Aurillac.
le secrétaire et le trésorier.
Irénéo-Urbain Callhol, voyageur do com­
A midi, banque’ à l’écolc libre, auquel une
quarantaine d'anciens prennent part, A table, merce, et Thérèse Boulges, s. p., à Jussac.
Balthazar Guilhen, négociant à Aurillac, et
les liens d'amitié et de camaraderie se res­
serrent, chacun émet un souvenir de son pas­ Joséphine-Charlotte Loubricu, s. p., à Gignac
(Hérault).
sage à l’école. Menu bien composé, vins ex­
Marlus-Gustave Siroty, garçon brasseur à
cellents. Au champagne, des toasts sont por­
tes à M. le président de 1*Association, au con­ Paris (13« arr.i, et Marie Dujols, s. p., à Au­
seil d administration, à M. le directeur rie rillac.
Alexandre Marie!, mécanicien-dentiste, et
l'école, à la prospérité de l’école et do l’Asso­
Marie-Louise Risp&l, s. p., à Aurillac.
ciation.
Mais. 3 heures arriveut, c’est la partie ré­
Hommage posthume. — La médaille milicréative de la journée qui va commencer ; taire a été attribuée à titre posthume, à l’ad­
d ’ailleurs le publie commence à s'entasser, judant chef de section Jean Castanié, du 139*
nombreux, dans la vaste salle de l'école. Dos d'infanterie, mort pour la France. Cette dé­
artistes de bonne volonté vont, trois heures coration est motivée par la citation suivante:
durant, nous émouvoir et nous amuser tour à
« Energique et brave sous-officier. A vail­
tour.
lamment combattu daus les premiers enga­
« Chantcpie », le superbe drame en 3 a--tcs gements de la campagne. Le 20 août 1914, a
de Paul Féval et Théodore Botrel, tiré de la dirigé sa section, avec fermeté et intrépidité,
« Femme blanche des Marais », a été magis­ sous un feu très violent. Est tombé, face à
tralem ent enlevé. Tous les acteurs sont à fé­ l’ennemi, dans la défense opiniâtre de Brouliciter. Les difficultés pourtant nombroufps derdoff (Lorraine). »
Ce courageux sous-offieier, tué si glorieu­
de monter ce dram e ne les ont pas arrêtés.
Aussi les spectateurs ne leur ont-ils pas ml-, sement aq début des hostilités, à l'âge de
nagé leurs applaudissements. Tous les anciens 29 ans, était le fils de M. Ph. Castanie, an­
elèves présents à cette journée se sont retirés cien conseiller municipal d’Aurillac, actuel­
enchantés et sa sont donnés rendez-vous à lement maire de Saint-Céré (Lot).
Tannée prochain?-, avec promesse d’amener
CONDAT. — Taxe de eijour. — P ar décret
de nouveaux adhérents.
en date du 17 avril 1923, est autorisé, pour
Voici m aintenant des extraits du discours une durée de deux années, l’établissement,
prononcé par M. le Dr Bouchon, président de dans la station de tourisme de Condat-erirassemblée générale, et qui fut vivement Feniers (Cantal), d'une taxe de séjour qui
sera perçue du lw mai au 15 octobre de cha­
applaudi :
« Nous ne sommes qu'uno cinquantaine que année, suivant le tarif ci-après :
Hôtels et maisons de 1« catégorie ; 50 cen­
d ’adhérents ; c’est peu, bien peu. étant donné
le nombre considérable des anciens élèves de times par personne et par jour.
cette école. P a r indifférence, par calcul, ou
Autres catégories
: 40 centimes par per­
pour des raisons de prudente réserve — pour sonne et par Jour.
ne pas dire plus — on s’est désintéressé de
Cc3 tarifs ne comprennent pas la taxe ad­
nous. C’est bien dans la nature humaine. Il ditionnelle.
La taxe est due à partir du jour de l’arri­
ne faut ni s’en étonner, ni s’en affliger. D'ail­
leurs on en reviendra ; nous ne serons plus vée : le jour d’arrivee et le jour du départ
suspects ou indifférents quand on verra que comptent chacun pour une demi-journée ; la
nous ne sommes pas plus les ennemis ou les durée rie la perception de la taxe est au maxi­
adversaires de l'école laïque, que les fidèles mum de vingt-huit jours.
A LLIER
M.
ne
ts
L'AVENIR PU PUY-DE-DOME ET DU CENTRE
A V R IL 1923
-L
m
8%
TIILÜÏÏR
CANTAL
Ne sont pas passibles de la taxe :
3° Les enfants au-dessous de sept ans :
2° Les personnes qui justifient qu’elles
viennent temporairement dans la station
pour l'exercice de leur profession ;
3» Les fonctionnaires et agents de l'Etat
ou du département appelés temporairement
dans la station pour l’exercice de leurs fonc­
tions.
Les membres des familles nombreuses, por­
teurs de la carie d’identité strictement per­
sonnelle qui leur est délivrée en vertu do la
loi du 29 octobre 1921, bénéficieront des ré­
ductions prévues par ladite loi pour les prix
de transport,sur les chemins de fer d'intérêt
général, c’est-à-dire :
30 % pour 1rs membres des familles comp­
tant trois enfants.
40 % pour les membres des familles comp­
tant 4 enfants.
50 % pour les membres des familles comp­
tant cinq enfants.
60 % pour les membres des familles comp­
tant six enfants.
70 "4 pour les membres des familles Comp­
tant 7 enfants et plus.
Le produit rie la taxe sera affecté intégra­
lement o l’exécution des travaux prévus à
Tprticle 30 de la loi du 24 septembre 1919,
après avis de la chambre d'industrie touris­
tique.
MONTSALVY. — Nécrologie. — Notre com­
patriote, M. Louis Montarnal. est décédé à
Paris, à l'âge de 53 ans. Nos condoléances à
sa famille.
ROANNES-SAINT-MARY. — Découverte. —
La semaine dernière, par suite du nivellement
de la place publique, autrefois cour du châ­
teau, l’entrepreneur Maury a mis à jour une
très ancienne tombe, toute en pierre de taille
ou tuf, mesurant 1 m. 90 centimètres de long
et recouverte d'une grande dalle. Aucune da­
te n'y figure. Les ossements sont bien con­
servés, notamment le crâne avec toutes ses
dents.
8AINT-CERNIN. — Le monument aux morts
— L’inauguration du monument élevé aux
enfants de la commune morts pour la Fran­
ce a été fixée au dimanche 3 juin prochain.
SAINT-SATURNIN. — Décès. — On nous an­
nonce le décès, à l’âge rie 70 ans, de M. Dellac François, qui fut, de longues années, le
maire unanimement estimé de la commune
de Saint-Saturnin.
8AINT-MARTIN-CANTALES. — Générosité.
— M, Joseph Bue, maire, vient de faire don
à l’église de la commune d'un superbe car­
tel! à sonnerie.
L O IR E "r
~
L ’E L E C T R IG IT E
dans l'exploitation rurale
!•’agriculture traverse en ce m om ent une
difficile période d'adaptatiop. Sous l'in ­
fluence do nécessités im périeuses elle doit
évoluer, dans la m esure où .les circonstan­
ces locales et régionales la favorisent, vers
1 industrialisation et la com m ercialisation.
P our un très g ran d nom bre d 'ag ricu lteu rs
qui subissent d’ailleurs m algré eux le cou­
vant général, cette transform ation semble
une pure utopie. S’il* observaient plus
attentivem ent au to u r d’eus les faits nou­
veaux que chaque jo u r apporte, ils reconJiàitraieu t quo u e'est-d éjà an m aint endroit
une réalité.
Guidés p a r l ’intelligente et toujours ac­
tive initiative des groupem ents agricoles,
les exploitants étendent un peu plus cha­
que jo u r l’emprise des moyens de produc­
tion intensive. Le vieil outillage de la fer­
me, rudem ent atteint p a r la période de
guerre, cède peu à peu la place à tous les
engins perfectionnés «rue l’industrie vigi­
lante offre à d'innom brables exem plaires
et dans toutes les variétés possibles aux
agriculteurs.
C ertains cours d ’exploita­
tions ru rales ont désorm ais perdu leu r an ­
cienne physionomie rustique pour prendre
l ’aspect d'un atelier de mécanique. Le cul­
tivateur, naturellem ent appliqué, ingé­
nieux, habile de ses m ains, se tire au
mieux de la conduite de mécanism es com­
pliqués et p a n ie n t à se tire r avec a v a n ta­
ge des trav au x délicats d'entretien de ces
organism es sans recourir à le s spécialis­
tes trop éloignés et tro p exigeants.
Cet outillage nouveau, chaque jo u r ac­
cru, suppléé pour une large p a rt à la ré­
duction de la m aiu-d'œ uvie en donnant
une valeu r décuplée aux b ras fidèles qui
restent à la terre pour assu rer sa mise en
valeur. Toutefois, le secours de la m écani­
que, même la plus parfaite, la plus per
fectionnée, reste lim ité, ta n t qu’une force
motrice souple et peu coûteuse ne vient
pas se substituer au m oteur anim é. Son
plein rendem ent, son efficacité intégrale
n ’est obtenue que p a r le secours du m oteur
mél anlquè. Cet in strum ent de trav a il puis­
sant éi accéléré Ä sa place m arquée dé­
sorm ais dans tous les dom aines et quelle
que soit leur im portance, la puissance de
1 appareil s’a d a p tan t aux besoins du cul­
tivateur.
La force motrice se présente sous sa for­
me là plus avantageuse dans le m oteur
électrique, car il est aisém ent m aniable et
supprim e tout danger. .A son défaut, on
peut u ser avec profit des appareils à pé­
trole ou à essence, m ais il y a lieu d 'y a p ­
porter la plus grande discrétion et les
précautions les plus attentives. N ’oublions
pas que l’étincelle égarée ruine en u n in s­
ta n t le cultivateur. La ferm e n 'e st qu’une
agglom ération de m atières facilem ent in ­
flammables. Ici le fenil, là les ta s de p ail­
le, plus loin le bûcher. Un contact et to u t
prend feu. E t tout est détruit, c a r dans
fisolem ent ru ra l, à l’écart, le plus sou­
vent, de toute quantité d’eau suffisante,
le secours ne peut se produire en tem ps
utile. Il faut donc quand on use du m oteur
à explosion l ’isoler rigoureusem ent et le
surveiller avec la plus grande attention
pour que cet engin de prospérité ne de­
vienne pas en un in sta n t le plus redouta­
ble des engins de destruction.
; Avec de la prudence, on peut donc tire r
les meilleurs services de cet appareil, m ais
tous les efforts doivent tendre, p arto u t
telages, nous m anquons souvent de m aind’œuvre et vice-versa, ce qui change to ta ­
lem ent la face du problème. Or, nul n igno­
re que p o u r s'a ssu re r de belles récoltes,
il fau t opérer eû tem ps Voulu et rapide­
ment. Les régions de plàines, p a r la cons­
titution de coopérations de culture, peu­
vent solutionner cette question.
« P a r contre, dans les régions m o n ta­
gneuses, là où certaines cultures spécia­
lisées et de grands rapports, comme la vi­
gne, ôctupent les flancs escarpés des co­
teaux, il y a urgence à tro u v er des moyens
m écaniques rapides de culture, si on ne
peut pas voir disparaître une des Tares
sources de profit et de jofe qui attach en t
le vigneron au sol de ses ancêtres. I l ne
s'a g it point d ’effectuer des labours p ro ­
fonds, attendu que des expériences pom»
breuses ont dém ontré que la v»|qfc»n’en*
avait pas besoin. La vigne ?è contente do'
lab o u r Superficiel et, dans ce
le§ pi*
nages - élèotriques p e u v à a t,libère» les-, vire
gnerons d ’un tra v ail long et dispendieux
ne pouvant plus du reste s’effectuer p a r
suite du m anque de la m ain-d’œuvre. Des
expériences récentes réalisées dans l ’Isère
et la Savoie, sous le contrôle des direc­
te u rs des Services agricoles, ne laissent
aucun doute à ce sujet. »
E t p o u r donner à ces explications toute
le u r force convaincante l ’a u te u r de ce tr a ­
vail y ajoute le calcul des résu ltats obte­
nu s p a r l’utilisation de la force électrique
dans l’exploitation agricole :
«1° Ce qu’on peut faire avec un kilowatl-heurc-lmnièrc :
« Econom iser 4 litres de pétrole, éclai­
re r pendant vingt-cinq heures sa cuisine,
sa salle à m anger, sa cour à 1.500 m ètres
carrés ; éclairer p endant cinquante heures
sa cham bre à coucher, ses couloirs, sa
cave, s a m aréchalerie ou son c h a rro n n a ­
ge, son étable à 15 vaches, sa bouverio à
20 bœufs, son écurie à 16 chevaux, s a b er­
gerie à 100 m outons, sa porcherie à 30 cou­
chons, son grenier à 300 m ètres carrés,
sa remise ou sellerie à 60 m ètres carrés,
sa beurrerie de 40 m ètres carrés, Son chai
de 100 m ètres carrés, coudre à la m achine
pendant vingt heures, nettoyer ses 15 cou­
teaux pendant u n an, tondre 5 chevaux ou
25 m outons, allum er son cigare ap rès cha­
que repas p en dant 'Cfijqkwis-," repsssere
pendant q u atre heures, cW uffer son h t
qu atre nuits, chauffer sa cham bre pen­
d an t une heure, faire bouillir 9 litres
d ’eau, etc« ,2° Ce qu'on peut faire avec un kilowail-heurc-force ;
« D ans ses cham ps : L abourer u n a re à
30 centim ètres, lab o u rer deux ares à 22
centim ètres, lab o u rer trois ares à 15 cen­
tim ètres, déchaum er «quatre ares, éclairer
son chantier de laboyrage pendant deux
heures, irrig u e r u n hectare pendant q u a­
torze heures avec 3 m. 50 d ’élévation.
« Dans sa grange ou su r ses m eules :
B attre 140 gerbes de blé de 3 k. 500, éclai­
re r son ch an tier de battage p en d an t cinq
heures.
« D ans sa laiterie, vacherie: T raire à la
m achine 100 vaches, écrém er 1.400 litres
de lait, b a ra te r 1.000 litre s de crème, m a­
lax er 200 kilos de beurre.
« D aus son chai : F ouler 10.000 kilos de
reudange, so u tirer u n foudre de 300 hectos, broyer 170 kilos de sarm ents, rem plir
et boucher 250 bouteilles.
« D ans son g ren ier : M onter 70 sacs de
blé à 10 m ètres, trie r 100 sacs de blé, n et­
toyer au ta ra re 10 sacs de blé, b rasser
100 kilos d ’avome.
« Au fournil : P é trir 8 sacs de farine.
« P o u r son alim entation : P ro d u ire 4
kiloq de glacé, élever 3.000 1itres..d’oau A
20 m ètres, stériliser 10.000 litre s d ’eau p a r
l’ozone, bro y er 2.000 kilos do pommes
p o u r son cidre.
« D ans son atelier : Scier 90 m ètres do
bois, affû ter 200 lam es do faucheuses.
« D ans la salle de p rép aratio n des ali­
m ents : A platir 400 litres d’avoine p o u r
les chevaux, b royer 250 kilos d’ajonc,
broyer 600 kilos de tourteaux, concasser
100 kilos de seigle, 'concasser 300 kilos de
m aïs, concasser 200 kilos de blé, couper
5.000 kilos de betteraves, h ach e r 500 kilos
de paille, m élanger 500 kilos d ’engrais,
m oudre 50 kilos d ’orge. »
Avec tous les ag riculteurs qui bénéfi­
cient du courant électrique, n o u s conclu­
rons, avec l’électricité, c’est la prospérité
qui entre dans l’exploitation agricole.
N ’est-ce p a s suffisant po u r la faire désirer
p a r tous ?
Jean OSCHE.
SOMMES ACHETEURS
b o i s
d e
h ê t r e
s e c
de très belle qualité, toute« ép alâteu rs
MEUBLES CAMUS, Clermont-Ferrand
L'Usine Torrllhon
DEM ANDE
des Jeunes Ouvrières
+—! s s m z — s ~ s z £ s s s £ S E S S s s s s s s s m
Vices du Sang
Maladies de ta Peau
Guéris p a r ie DÉPURATIF ALCALIN
et la POMMADE ALCALINE
Ph» DUMAS. 3, ru e des Gras. Cl«rm o»t-F4
POURQUOI MESSIEURS ta n t so uffrir
ap rès vous être rasé. L a REINE DES
CREMES, de J. LESQUENDIEU, est to u t
indiquée p o u r m ettre au com plet repo*
votre derm e irrité. E n vente partout.
B O U R S E D E P A R IS
du 2 4 A vril 1923
Cours au comptant
57 35
S % amortissable
69 95
S 1/2 % ..............
70 50
S % 1915-1916.. 75 45
4 % 1917............
62 20
>4% 1918.......... 6t 10
5 % 1920 amort.
89 ..
6 % 1920
89 85
Cit. fer Etat 4 % . 337 ..
-S%. 380 ..
a%..............
B. Paris et P.-Bas
B. Nationale Créé.
Comp. Algérienne
Cornet. Mat. d'Es
Crédit Lyonnais..
Société Générale.
Crédit Foncier...
Crédit Mobilier..
Union Parisienne
Banque Ottomane
Ban. Nat. Mexique
Actions E st........
Ofclig. - 3 % .
Actions Nord—
Oblig.
- 3%
Actions Midi___
Oblig.
- 3 %
Actions Orléans,
obii«. a % .
Actions O uest...
Oblig.
— 3%
Actions P.-L--1I .
O bl.3% — fus.a
Obi 3 % — fus.n.
Actions S u e z ....
Panama b. 4 lots
M étropolitain....
Nord-bud............
Actions Omnibus
Wagons-Lits—
Cie f,én Electric
Electric de Paris
Aciéries Manne..
Schneid" Creusol
Fives-Lille..........
Parisienne Electr
At Cons. Jeumont
Thonison-Honsto*
Coustr.méc.(Cail)
Tré tiler du ilavre
Maries.
1429 ..
628 . .
1275 . .
97-5 . .
1603 ..
729 ..
1140 ..
455 -.
855 ..
754 ..
1O0 . ■
900 ..
327 ..
*69 ..
1350
..
H % 1920.......... *7* ..
326 ..
6 % 1921.......... 512 ..
9*0 6 % 1922.......... 488 50
314 ..
6 % 1922(2*éin.) 492 ..
990 ..
Chinois 1913-... »55 ..
332. . .
iRito-Chine 1913. • • • • •
650 ..
‘Maroc 1914... .v , 409 ..
316 .
Egypte unifiée... 202 10
UOO ..
E xtérieure..........
313 ..
Italien— ........ 'âô ::
307 50
Japo» 1913.......... 1415 ..
8110 ..
Russe consolidé.
194 2a
22 co
— 3%91-94. 15 75
513 ..
~ 3 % 1S96. 15 50
230 ..
- 3 1/2 % 94 15 60
773 ..
— Il % 1906. 27 13
615 ..
- 4 1/2 % 09 19 10
1165 ..
Serbe 4 % ........
698 ..
854 ..
Turc unifié..........
68 80
2142 ..
'18654% .... 605 ..
1904 ..
18713%.... 351 ..
260 ..
18754% ... *38 ..
520 ..
18704%.... 4*0 ..
870 ..
11892 2 1/2% 223 50
632 ..
1S0S-96 21/2 223 50
165 SU
269 ..
365 ..
«<1899 2
250 .. Rio.................. 2962
..
1904 21/2
~ */ « %
/o 268 ..
1905 2 3/4*% 346 50 Boléo................. .. 6IO ..
1333 ..
1910 2 3/4% 231 .. Pontgibaub........ 1390
..
1910 3 % .. 225'.. Vieille Montagne,
1912 3 % .. 228 .. buiéprovienne.. . 635 ..
191» 5 % ... 398 .. Sosnow ae.......... 1430 ..
Bergouguan......... 1480 ..
1921 5 3/4 %
Marché an Banque
/ Com. 79 2 60 453 ..
Fonc 79 3 % 487 .. Caoatch (Fmanc.) 161 50
Corn. 80 3 % 465 50 C h a d rre d .............
44 ..
Fouc. 83 3 % 284 .. Crown Mines . . . 183 ..
- 85 2.60 285 .. De Beet« ordinal. 1029 ..
Corn 01 3 % 0*0
— preference 90S ..
- 92 2.60 288
19 25
East -Rand •» ••••
Fonc 95 2.80 291 . . Gotdbrtds
68 25
Corn. 99 2.60 2S2 .. H a rtm a n n .............. 210 ..
l Fonc. 03 3 % 318 .. Hotchkiss et Ci#.. 940
Corn. 06 3 % 300 .. Huanchaca.......... 224 50
Fouc. 09 3
172 .. J a g e r s f o n te io ...« 261 ..
Loin. 12 3 ?•( 168 50 Malacca.............. . 146 50
Fouc. 1331/’. 326 50 Maltzofl • • • • • « • • 392 ..
- 13*% 399 .. M o z a m b iq u e ..-.. 43 ..
Emp 1751/2 265 .. Band Mines . . . . . 190 50
Coin. 20 51/2 44* .. tjhanst
39 73
.
Emp 2161/2
276 50
Tharsts
.
Corn. 22 6 %
55 25
Transvaal Land..
Utah Copper. . . 1038 ..
Banque de France 6500
500
..
Omnium a. Petrol
Banque d'Algerie I.^ jq
226 se
Shell.. •
Crédit National
» % 1919............
ROANNE. — Arrestations. — Le nommé
Duivon Jean-Marie, 45 ans, couvreur, inculpé
de subornation de témoin, a été arrêté.
Son fils Antoine, 12 ans, inculpé de vol
de bicyclette au préjudice de M. Lamure,
garçon de café, chez M. Alloing, café Helvé­
tique, a été arrêté également.
Conduits au Parquet, ils ont été Interrogés,
et mis en liberté provisoire.
BOEN-SUR-LIGNON. — Secours mutuels, —
Les membres de là Société de secours mu­
tuels se sont réunis dimanche, à 14 heures,
à l’Hôtel de Ville, sous la présidence de M.
Antoine Rambaud. membre du Conseil d’administration, en l'absence de M. Peyrat JeanMarie, président, retenu par la maladie.
Après le versement des cotisations, le tré­
sorier expose la situation financière, laquelle,
pour le premier trimestre 1923, est la sui­
vante : les recettes pendant ce premier exer­
cice ont été de 627 fr. 85. Les dépenses se sont
élevées à 359 fr. 80 ; d'où excèdent de recet­
tes de 268 fr. 05.
L'avoir total de la Société «u 31 mars 1923
s’élève à la somme de 34.753 fr. 40.
Après l’appel nominal fait par le secrétai­
re, la séance est levée.
Ont été désignés syndics de service pour
le deuxième trimestre 1923 : MM. Laihuillière et Bernard Jean.
Remerciements. — La compagnie des sa­
peurs-pompiers de notre ville adresse ses sin­
cères et vifs remerciements à M. André Du­
rand, photographe, rue des Tanneurs, pour
le don de la somme de 10b frâiîcs qu'il vient
de faire à la subdivision, en reconnaissance
du dévouement apporté par les sapems-ppm- pas toujours aisée, que nom bre de régions
pier s lors du violent incendie qui détruisit,
dans la nuit du 7 au 8 courant, sa maison s’y prêtent encore assez m al, q u ’il faut
uuc étroite entente locale des intéresses
d’habitation.
pour favoriser l ’installation des réseaux
■5 électriques ruraux. S u r quelle base se fera
u i g m n m n n n n H n a i m i p cette entente des exploitants sinon en vue
de le u r intérêt propre. Un m oteur à la
ferme, c’est, une bonne affaire ; le m oteur
électrique à la ferme, c’est la m eilleure
—
--.-lemireBHraaDBBJmBBBB»»*» aifaire. Voilà ce dont chaque agriculteur
doit se pénétrer po u r s'en in sp irer dans
CINEMA-PATHE. — Soirée : 20 h. 30.
la conduite de ses affaires. Bien convaincu
B O U R SE DE LYON
FAMILIA-CINEMA. — Soirée à 20 h. 30. de la vérité de cette constatation, chaque
Actiom. —- Bergougnan. 1.493 ; Torrilhon.
NOVELTY-PALACE. — Soirée à 8 h. 30, agriculteur stim ulera ses représentants
ineoté ; Hvdro-Electrique d’Auvcrgne, tncote ;
par des incessantes réclam ations pour que
CERGOVIA. — Soirée à 20 h. 30.
Hydro-Electrique d’Auvergne, priorité, incola
solution
régionale
et
locale
la
plus
fa­
té : Usines du Rhône,- 444 ; Péchiney, 83o :
ALHAMBRA-DANCING, — A 0 heures,
Gaz de Lyon. 575 : Automoto, 422 : Trams de
vorable
soit
donnée
au
ravitaillem
ent
élec­
Dancing.
Lyon, 449 ; Mines do la Bouble, 675 ; de Blandes exploitations agricoles.
ALBERT-DANOING. — A 9 h. Dancing. trique
zy, 1.685 ; de Mnntrambert, 910 ; de la Loire,
Le rôle que l ’électricité est appelée a
Incotê ; de la Péronnière, 750 : de Rochebelle,
CAFE DU GLOBE. — Concerts sym pho­ jouer au point de vue agricole a été ré­
1.013 ; de Rocbo-la-Molière, 859.
niques : de 11 h. 1/2 à 12 h. 1/2 ; de 5 à 7 h.; cemment exposé avec a ut a p t de force que
do 8 h. 1/2 à 10 h. 1/2.
de clarté p a r M. Machet, sén ateu r do la
Coupons av ril annoncés payés Banau# Chalus.
« a Savoie, qui trace pour program m e de
l'équipem ent agricole de la F rance la la r­
P our assainir la bouche, raffermir les
ge diffusion du co u ran t électrique pour
Pour la LOOATION D’AUTOMOBILES
COURS DES CHANGES A P A R IS
gencives, fortifier les cheveux, pour les
porter la lum ière d an s le m ilieu ru ra l et
du m ardi 23 avril
Adressez-vous à la M"" A L L A I T
ablutions
hygiéniques,
pour
le
lavage
des
pour « dim inuer l’effort de 1 exploitant en
nourrissons, etc., il est recommandé de
plaçant à sa portée la force nécessaire
oiinriu*
<
*•
Bd
de
la
Pyram
ide
c
Téleph
'our* prArr/î Cm» C J w
euntâui ? K plaee de Jeude ; 5 < 3 g
faire usage du
pour a ssu re r la m arche de toutes les m a­
69 63 . / .
chines d ’in térie u r et d'extérieur de la
83 3 S S./.
Londroa
14 9 6 5 ./.
1* 0 2 3 . /.
ferm e
■;
■■ /
New-York...........
O 0,35 • / .
qui possède les propriétés
0 0 5 5 ./.
<« La lum ière, dit M. Machet, simplifie
Allem agne. . . . . .
A FF A IR E INTÉRESSANTE
86 40 . / .
mntieeptiqaesetdétersives Indispensable m
86 40 . / .
le trav ail de la ferm ière, en su p p rim an t
Belgique.............
aux produits destinés à ces usages.
D anem ark............. 280 oO . / . 228 . . . / .
le rem plissage toujours délicat, nauséa
230 . . . / . ÏP-3 GS . / .
Se mêler dos Imitations
•
E spagne.............
bond et dangereux des lam pes de touto
74
Ecl. et déni., ,5 roues RAF — Prix spécial nature- L a fée électrique en faisant ra y o n ­
/.
I . LE PERDRIEL, 11, n e Milton, Paris,
F inlan d e.
./•
586 50 . / . . . .
et dans toute# pharmacies.
H ollande.............
GUILLAUME et BESSON, T irniinus- n er la lum ière d a n s tous les coins et re­
■pyWTO'ismMM
JMFfW*"1"’H1" -"namyrm
*{•
7*
20
.
/
.
74
Ita lie . . . . . . . . . . .
Garage, aven. Gare, Clermont-Fd. Tél. 8.81. coins de l'h a b ita tio n ru ra le apporte aussi
269 2ô . / . 265
Norvège.............
y.
la vie et la gaieté. L ’hygiène elle-même
44 60 . / .
44
P ra g u e .« -......
./.
n ’a rien à y perdre, c a r une m aison bien
7
,/
Roum anie.-»... . .
./ •
Si vous PHUAIÇCÇ L’INSECTICIDE éclairée est obligatoirem ent propre, ce
./ •
S erb ie.. . . . . . . . . .
avez des lU IlfllO L ü
COLBERT les qui entraîne p a r répercussion une tenue
40! 30
d étru ira en 10 m inutes, même les œufs. plus soignée chez tous le 3 h abitants. Nous (E ntreprise privée sous le contrôle de l’E tat) Suède..................
272 .. 'M 271
Suisse.
Filiale de la G“ « La CONFIANCE-Yie o
Prix 3.50, F 0 4 fr. RATICIDE DES CAGNAS avons constaté à différentes reprises dans
21 50 . / .
22
Vienne
.
./•
tue rats, souris. — Clermont : M. ESCÛT, diverses régions que les ferm es dotées de
TIRAGE MENSUEL GARANTI
• •- ./.
Pologne...............
• • * •/ •
bazar, 3, rue de la Boucherie. — Thiere : l’électricité sont en effet propres, mieux
du 20 Avril 1923
§9
70
.
/
.
69
10
.
/.
Chèque.
tenues et que le m oral des h ab itan ts y
Epicerie BRIVADY.
Les six num éros : 81.284 et 83.781, à M. et
est parfait. Avec nos alliés am éricains,
1 franc français vaut 0 fr. 36 à Londres ;
nous pensons d ’une façon certaine que Mme FAURE-UERCY, à M anzat 5 86.278 et
l’éclairage, en donnant plus de confort et 88.775, à M. et Mme DESIIOMMAIS, gen­ 0 fr. 34 à New-York; 2.244 fr. à Berlin: 1 fr. 15
h Bruxelles ; O fr. 43 à Madrid : 0 fr. 35 à
du soleil artificiel à la m aison du tra v a il­ darm a à M anzat ; 91.272 et 93.769, à M. et La
Haye ; 1 fr. 35 à Rome ; 0 fr. 36 à Berne ;
leur des cham ps, contribuera d ’une façon Mme SAUVADET, gendarm e à M anzat, 4.772 fr. à Vienne.
souscrits
en
série
en
juin
dern
ier,
o
n
t
été
puissante à a rrê te r cette désertion des
cam pagnes qui, après avoir englouti les rem boursés chacun à 1.000 francs.
BON8 de 1.000 franca. — Durée 15 an«
B U L L E T IN M E TEOR OLOG IQU E
jeûnes gens, étreint, en ce, moment-ci, tou­
V ersem ent 5 fr. p a r m ois
tes nos jeunes et adm irables futures mé­
du m ardi 25 avril
nagères.
Notices et renseignem ents gratufts.
O u v e r tu r e J e ^ V r M a i
Clermont P. de O
« P o u r les m achines d ’in térieur de fer­
Agent« sérieux sont acceptéa pour Cler­
me, l'électrictié doit rem placer l’effort h u ­ mont, et communes. — S ’ad re sse r à G.
m ain, po u r la mise en m arche des coupe- SERINDAT, Inspecteur régional de « LA q Minuit. . . . . . . . . .
723 C
raèines. coneasseurs et applatisseurs, h a ­ OONFIANGE », boulevard Bazin, à floyat
724 6
6 h. m a t in ..........
che-paille, écrémouse, b aratte, m alaxeur, (Puy-dé:Dôme).
725 R
1H l d i . , , , . . . . , . . .
pompes à eau, à vin, à purin, batteuse à
725 5
u v-6'h. so ir.
•
m
grains, élévateurs do paille et de fourrage,
7 2
trayeuse mécanique, etc.
.• 7 w in % T t:Â ;:.
3 ( 6 h. m a tin ,, . . . . . .
6
a A L’extérieur« l'électricité devra rem ­
De toutes les formes de placem ent, les' placer rapidem ent les m oteurs anim és
2 j M id i.................. ..
22, place de Jaud«* CLERMONT-Fd
11
Bon« de la Défense N ationale offrent lu dans les labours de coteaux et les labours
« j 6 il. s o i r . . . . . . . . .
10
m axim um de g aran tie et des avantages in- et binages superficiels en- plaine qui ne
E ( M i n i m a . . . ...........
5
com parables. Rien n ’est plus sim ple que dem andent pas une très grande fo.rce.
Maxima...............
13
.< P o u r les labours profond-?, ils ne pour­ tM U CIIRI C d e rap p o rt plein centre, bien
Y 5 °,us<i1 i0 ^ans, a,icujie form alité aux
guichets cie toutes Jes caisses publique?» de. ront être exécutés que lorsque les lignes à ImmCUDLC aéi-é, 24 pièces, situé en tre
S ' M in u it................
83
tous 1r s bureaux de poste, des succursale? grand voltage sillonneront les cam pagnes.
place G aillard et place Delille. — ic) 6 h. m a tin ............
95
de la Banque de France et des principaux En Amérique, à l’heure actuelle,-1’électroE M idi.....................
Prix : 130.000 francs
59
établissem ents de crédit. Les intérêts eont culture n ’a pas fait <ie très gran d s pro! v 6 h. eoir.................
«3
MAOICIII
VinC
avec
vastes
locaux,
ohaufpayés d’avance et exonérés de l'im m it • ils grès, attendu q u ’on s ’est bonié a appor- u iA
|f |nu n
uu
n ill
o i |1“ lu
flU
Lfâge { centrai,
«t - •„ -J * ; ■•*’. «’kl . Vf'gé»
t
cèhtrâl, électricité,
électricité,
3 4
s ’élèvent à 5 % pour les Bons à un an • à
i<u hildi a m«(t!
téléphone,
Ä
t a S
ïÆ
téléphone, bien
bieivplacé
f â c é pour
p e u - commerce
comn.éroé de­
de4.50 popr les Bons à six m ois et à 4 °4 pour S S Ä Ä
Vent
(a
m
idi)........
mi-gros,
loyer
8.000
avec
ap
p
art.
5
pièces.
les Bon« à tro is mois.
'
tout ce qui touche l ’électroculture, on ne
Les Bone de la Défense N ationale qui a r ­ sau rait généraliser, attendu que chaque TABAO 1 46.000» recette 500 francs. Barom ètre à m idi(au ni v de la m er): 761 2
------rivent à une échéance de moins de trois départem ent, chaque région, doit pouvoir
T E M P S PR OBA BLE
mois peuvent être escomptés à tout mo- «am odier à son gré et selon ses besoins.
. . u n t i M É l F 1R n la ee Dr HUp
1R
pour le mercredi 25 avril
ment, p ar la Banque de France au taux Si l’Amérique a délaissé l’électrom ocultu- j L * MONDIALE, 19. p la c e u n ifie , t a
La pression atmosphérique, faible encore
habituel de 5 %. S ils sont à une échéance rc, c’est qu’elle dispose probablem ent à son
dans le Sud de la Scandinavie et su r le Cen­
plus éloignée, ils peuvent servir de garantie gré de beaucoup de personnels, ainsi que
tre de l'Europe, augmente un peu dans
à des avances s ’élevant à 80 % de leur va­ de nom breux attelages pour les petites et
l’Ouegt, où eite atieint 765““ en Angleterre.
leur. Il ne faut donc jam ais hésiter à con­ moyennes exploitations, les gran d s dom ai­ n r n n i l lundi soir, de ru e Hte-St-André à
Le temps sera doux, généralement as«#»
vertir en Bons de la Défense N ational» des nes au-dessus de 50 hectares u tilisan t avec r ttlU U M ontferrand, PELERIN E homme beau, avec ciel nuageug. Quelques ondért
Imperméable noire, m arque Torrilhon. Rap. sont encore possibles, surtout dans la rnoJ
billets de banque que l’on peut retrouver succès les appareils de motoculture.
« En France, lorsque nous avons des at- SAUZELLE, 41, r. de l’Hôpital, M ontferrand ] tagne.
dès q u ’on peut en avoir besoin.
ACLES et CONCERTS]
HYGIÈNE«. (.TOILETTE
C oaltar Sapoalaé Le Betif
O N IC 13 HP, neuf, torpédo 6 places
Caisse Centrale île Capitalisation
tT
ÉTABLISSEMENT thermal
Y IC e n
Nombreux Hôtels el Villas
LE PLUS AISÉ DES PLACEMENTS
?
AUTO-TRAHSPQRTS TÂ ”'
GRIPPE
marche aux bestiaux
EST
La Valette, 21 avril.
ALLÜHE GENERALE DU MARCH*
Bon tamps froid.
. .
.
arrivages : très modérés en gros bétail, orRAPIDEMENT
«1maires «n veaux, modérées en moutons,
assez chargée en l ^ c s .
Demande habÇuelle du lundi.
GROS BETAIL. — La vente èst botine ce
nui revient » dire qu’il y a, dès • t'ouvertur«
par l’emploi da
du marché, hausse marquée sur les p n x do
jeudi dernier. Dans la plupart des «as elle
varie depuis 20 tr.. ju sq u à 30 tr. par 100 Ki­
los de viande nette.
,
l e nombre des amenés est de 4.465 contre
5 833 lundi passé • celui des réservas sur p ied .
Son heureuse com position:
au* abattoirs de 763 cont^L?®*Qulna - Substance* extractive« de la
BŒUFS. — Les limoiteiïtt- se vendent ji»*
Viande - Lacto-Pboapbate de C h a u x .
nu’a 3.55 sinon plus ; les- ehazQVajs^b's JV-vernais et les bourbonnais,
En (ait la pins puissant des M a t s
autour de 3J0 à 3.55 en. Dohf ,!thinthtft,,*m-t
vaut le poids de l'unité.
. ;
•
Le® normands changent de mains aux alen­
C onvient au x C onvalescents,
tours de 3.35.
, .
V ieillards, Fem m es, Entante
Les mance&ux anglaisSs.de la Sartho «
de la Mavenne sont payes jusqu a ■>••’0 en
e t ton tes p erson n es d éb iles
m oyenne..les m eilleurs ; et le cours ordinaire
e t délicates.
en est de 2.00 à 3 fr.
. . . . . .
Les t hol et a A ft, les nantais varient de 2.,.->
Basa toetbb lss pbxruicixs
à 3.10 de même que les salers : les vendeens
et analogiies de 2.6> h 3 fr. et la viande a
saucisson est autour rtc 1.65.
VACHES — Des génisses “rte-Choix on réa­
lise 3.70 environ : et les vaches ordinaires
MAISON DE QUINCAILLERIE de la
sont pavées comme les bceufs d origine suntîaire ; dans les sortes d'âge, la cote s'ribaisse R égion demande JEUNE HOMME ayant
iusqu'à 2.60 et descend à 1.65 on sortes dites quelques connaissances de la partie, serait
au besoin nourri et logé. — S’adresser
à saucisson.
TAUREAUX. — Le prix des taureaux varie AGENCE I LAVA S.
de 2.55 à î fr.
'
,.
Les qualités médiocres descendent jusquà
LES PLUS VASTES
2 fr. 58.
1
A noter que des bons taureaux rte la Ven­
dée ou réaliserait autour de 2.80.
Tant pour ies bceufs et les vaches que pour
-V . P E Z A N T
les taureatu. ces prix s’appliquent- aux ani­
maux achetés en bandes et s’entendent par Horticulteur à AUBIÈRE (Puy-de-Dôme)
d«im-fcUo de viande nette.
Pour les p lan tation s do printem ps, les
VEAUX. — La vente est ferme autrement
dit les prix rte jeudi dernier sont facilement p lu s belles variétés de dalhias, œ illets re­
maintenus, peut-être mem«*"’ récuseront-ils m ontants et chrysanthèm es • à très gran­
me légère avance, ce qu'indiquera la cote da des heurs, p lantes à m assif.
clôture publiée plus loin.
COLLECTIONS
NOUVEAUTÉS
Le nombre des veaux amenés est rte 2...12
G rand P rix — C lerm o n t-F erra n d 1910
contre 2.147 lundi passé, celui des réserves
sur med aux abattoirs de 370 contre 257.
Les m eilleurs veaux rtï Brie,, lienque. Gitlnais sont payés jusqu'à 5.50 ; les veaux or­
dinaires de ces mêmes provenances peuvent
.ir e vus rte 5.20 u 5.40 ; do même que les
champenois.
_
■
Les-manuenux oscillent entre 4.80 et. .>.-0 ;
les bretons entre 3.75 et ».75. Les veaux de
service vont de 3.75 à 4.40 suivant prove­
nance.
. . . .
La marchandise en tout petits veaux Té*
lise généralement le prix moyen de 2 fr. oQ
quelle qu’en soir La provenance.
D it de l ’ABBAYE
Ces prix s'entendent, par demi-kilo dû vian­
de nette et pour achats eu bandes.
: A sth m e
MOUTONS. — La vente est, ferme, autre­
B ron ch ite
m ent dit. les prix de jeudi dernier sont, faci­
lement m aintenus, peut-être même accuse­
: E m p h ysèm e
ront-ils une légère avance, ce. qui indiquera
: Grippe
la cote de clôture publiée plus loin.
: C oqueluche
Le nombre des amenés est de 12.312 contre
: Tbux-Rhum e
13.504 lundi passé, celui des réserves sur pied
aux abattoirs de 2.01a contre 3.1 l.>.
A b s o lu m e n t in o f f e n s if
Les fins « bons » en petits agneaux attei-
Guérie
VINj e V IA L
CULTURES le FLEURS de la Région
^ L es nive.rnais et les bourbonnais varient de
Les barrichous de 5.50 à 5.75 : les lots tous
moutons de poids élevé se traitent de 4,75
à .1.23. et' ceux de bonnes brebis oscillent au­
tour do 5 fr.
;•
• • . . .
Le? moulons du Mtdi sont payés : les gas­
cons, toqJousains. aveyronnais, ou moutons
d'un tvpe analogue, de 4.50 i 5 fr. ; les albi­
geois 'jusqu'à 5.25 : les brebis méridionales
valent de 3.30 a 5 fr. suivant mérite, et les’
moutons d'Afrique de 4.40 à 4-75 suivant état
d e rengraisaeinent.
, -, , .Ta marchandise maigre laissant trop a dé­
sirer n atteint que 3.30. •
,. .!>
Ce« prix s’entendent par demi-kilo de vian­
de nette, et pour achats par bandes.
POREs. — Vente calme, Autrement dit cours
d e jeudi dernier inchangés.
Amenés 3.'.»S> contre 3.358 lundi passé ; ré­
serves aux abattoirs 850 contre 870.
fin cote . rneigres 3:10 0 3.20 ; gras 3 à 3.10;
cnettes 2.«* à 2.60 ; petits pores 2.95 à 3.05 ;
Maroc. 2.70 a 2.95.
t.os prix slenterirtent par demi-kilo « vif «
et pour achats en baudes.
Les prix du détail sont à peu de chose près
les mêmes que ceux maxima de chaque va­
riété.
COURS DE CLOTURE fau demi-kilo net) :
3 63
Boeufs choux. . . . ...............................
Bœufs première qualité.............................. 3 35
Bœufs entre-deux...........................
3 10
Bœufs fourniture. ........................................ 2 75
Génisses choix................................................ 3 75
Taureaux choix.......................
3 »
Animaux à saucisson........... — . . . . . .
l 70
Veaux Brie. Beance,G&Unais...................... 5 50
Veaux champenois...............
.5 20
Veaux m anteaux.......................................... 4 90
VVaüx de service. .
............................... 3 7,5
6 20,
Agneaux. . . . ............................
Moutons choix..............................
3 751
Brebis choix.................
. . 5 05
Brebis (mères usées). .
............... ....'. 3 30
P o n s extra au demi-kilo « vif * . . , . . . 3 20
Ports gras, au demi-kilo « vif » . , . . . . 3 ûo
ARRIVAGES PAR DEPARTEMENTS
f-iv o . »
mont ons
«t 84 porcs ; la Corrôze, -34 bœufs. 30 vaches,
70 montons et 40 porcs ; la Creuse, 6*2 bœufs,
50 vaéhes, 4 taureaux, 124 moutons et 40 porcs.
Filature BONN EL, C ham ps a n g la is (Creu­
se)
demande ménage, t'ileur-cardeuse.
FEUILLETON m VA.TEN1R
(93)
Sir Thompson policier
p a r Yvaa MORA
QUATRIEME PARTIE
SIR THOMPSON RETROUVE
LA FILLE DE BENEDIOTE
XVI
— Oui !... OUI !... Ah oui... c’est cela !
è'ast cela !... dit la pauvre femme en avan­
çan t lés mains. C’e st.. C’est la preuve !..t
Elle n ’acheva pas. De nouveau, up n u ar
»e passa su r ses yauS.XAYetti^è la re p rit
Elle lu tta quelques secondes «n pronon“çaht des mole incohérents et s'affaissa aux
’ bras de l’institutrice éperdue.
1
— Ach 4 Gott ! Gott ! la" m alheureuse est
loUe, pien sftr 1
Lydie hocha la tête et répliqua froide^
Rient :
—Peut-être que non.
— Qu’allons-nous faire ?
. — If faut aller prévenir là-haut les g ar­
diens que quelqu’un est m alade ici.
_ -j’y cours t
Quelques minutes après, Bénédicte tran s­
portée dan« une voiture était ramenée au
G rand - Hôtel p a r Lydie et Fraulein
Schultz«
. -,
Sir Thompson lisait les journaux dans
^ E n apercevant Lydie qui venait à lui, il
e* d r Æ très étonné.. M ais des les pre­
mières paroles de la jeune bile, il fit .
_ « Oh ! » bondit vers le vestibule et fut sur
ié S tiflfp m o n n e l
L.
q à f W i 't f f iÇ r ë S -
FOIRES et MARCHES
damment
pourvu«.
Nombreux étaient
m a r c h a n d s é ta la g is te « .
B e u r r e , 4 fr.: fr o m a g e s , 1 fr. 75 h
d e m i-k ilo ; œufs. 3 fr. la d o u z a in e .
les
2 f n , le
Poulets, 3 fr.: lapins, i fr. 90. le demi-kilo.
Biîlom. — Marché dù lundi. 23 avril — i Animaux
de boucherie. - - Vnolies. I fr. 25 ;
Bien que le temps fut incertain, le marché moutons.
so à 2 tv., le demi-kilo.
a été ass°z bon. Veaux amenés assez nom- ■ A n im a u xJ dfr.
iv e r s . — Bœufs, 2.000 à 3.000 fr.
brenx, vente rapide et. facile, par contre par !
suite de la coïncidence de la foire de Vic-le- la p a ir e ; vaches. 1.000 à 2.000 fr. la p iè c e ;
Comte, dite de Saint-Georges, aux marchés j e u n e s p o r c s . 170 à 250 fr. p iè c e , s u iv a n t grosaux moutons et aux jeunes porcs très peu de seùr.; c h è v r e s . ;o à 75 ,fr. p i è c e ; c h e v r e a u x ,
marchandise cf, par suite, peu de transac­ 30. à 50 fr. pièce, s u iv a n t grosseur.
tions.
Auriliac. — Le marché du samedi, 21 avril,
Voici les mercuriales ;
n .été très important. On y cotait les œufs
Haricots, 0 fr. 70 à 0 tr. R5 la livre ; froment de- 2 fr. 75 à 3 fr. la douzaine ; le beurre,
fin, 95 à 98 fr.; froment rouge, 93 à 93 fr.. 5 fri 50 la livre.
les 100 kilos ; seigle, 54 à 57 fr.: orge 56 à
Les -nommes de terre nouvelles valaient rte
60 fr.; avoine, 40 à 44 fr., les 130 litres ; .pom­ 1 fr. 25 à ? fr. la livre : les artichauts, ijemes de terre, 17 à ‘10 fr. ie sac ; foin, 27 £ 0 fr. 75 n, l fr. pièce, ; choux-fleurs, à partir
30 lr.; paille, 14 à 15 fr.. les 100 kilos ; -»rai­ .rte.l fr. 25; laitue, 0 fr. 40 pièce; asperges,
nes de luzerne, 2 fr. 60 à. .2 fr. 80; graines hors de prix I.e miel en rayons valait 1 fr. 75
de trèfle,-S fr. 70 à 3 fr., la livre. ’ •
ia livre.
. . . . .
« -.y .
.
Betirrè, 4 fr. 25 A 5’ fr.; Troritdgds duTiaVs,^
2 fr. à 2 fr. 30 Saint-Nectaire, 3 fr. 25 à 4 fr.;
du Cantal, 3 fr. à 3 fr. 50, la livre ; œufs,
3 fr. 25 à 3 fr. 75 la, dèîikaiïie. ' '
Poulets, 26 à-30 fr. la paire : oies, 22 à 25 fr.
pièce ; -lapins pour ttier, 2 fr. àra fr. 25ela:
livre : dindes, 40 à .44 fr. pièce; canard?!. 15
à 18 fr. pièce ; lapereaux, 4 à 5 fr. pièce.
Paiis, 21 'Üvrit.
Animaux rte boucherie,. — Vaches, 40.4 à
Sucras ; Ouverture, ferme, 311 à 312 ; clô­
160 fr. les 100 kilos, suivant Ogé et qualité;
ture, faibie, 310 ; cote officielle, 312.
veaux. l re qualité 2 fr. 7.3 à 8 fr., 2» qualité
Londres, 24 avril2 fr. 20 à 2 tri 70 ; moutons, t fr. 80 à 1 fr. 05,
te demi-kilo ; porcs gras, 390 à 305 fr. les
Caoutchouc, Para fine Hard, l sli. 5 1/4,
50 kilos ; chevreaux, 22 à 28 fr. pièce.
Le Havre, 24 avril.
Animaux divers. — Veaux pour Iclcvagc,
Cotcns, calmes -. Janvier, 413 : février, 4 fO ;
170 à 230 fr.. suivant, grosseur ; jeunes porc-,
mars, 407 ; avril, 507 ; mai, 503 ; juin, 490 ;
5 fr. 23 ù 5 fr. 73 la livre.
juillet. 479; août, 463 ; septembre, 4iti ; octo­
bre, 430 ; novembre, 421 ; décembre, 4 1 8 .
Lezoux. — Marché du 21 avril. — Marché
Cafés, cahnes : Janvier, 161; février, 159.50;
bien approvisionné. Vente active sur la plu­ mars,
158,50; avril, 214,25: mai, 201.25 : juin,
part, des produits. Prix stationna ires, mais 191 : juillet,
185 ; août, 178,50 ; septembre,
tendant à la baisse, notamment sur les 172..50 ; octobre, 169,50 ; novemvre, 166,50 ; dé­
grains.
cembre, 162,75.
Voici les mercuriales ;
Marché au blé. — Froment fin. 90 fr.; fro­
ment rougi, 91 ,fr.; seigle, 68 fr.; orge, 66 Jr.;
avoine, 40 iï. 46 fr., le sac.; haricots, 0 fr. 60
à 1 fr. la livre ; vescer» n fr. le doublej
j
décalitre ; poi», 2 .fri à 2 fr. 50 ; luzerne,
2 fr. 80. la liv r e .
Maison spécialisée vendant le m eilleur
Marché aux provisions. — Beurre, 11 à
m arché de la Région
12 fr. le kilo ; œufs, 3 fr. 23 a 3
«a
douzaine.
Marché aux provisions. — Poulets. 20 û
48 fr. la paire : lapins, 4 fr. A 4 fr. 50 le kilo:
Les petits lapins se vendaient rte 2 fr. 50 à
MATELAS tout fa its et sur commande
3 fr. pièce. Les oisons, très recherchés, va­
laient, de 13 à 15 fr. la paire et ont plutôt
SOMMIERS fabrication garantie
manqué.
LITS fer et cuivre
Marché aux bestiaux. — Vaches, J fr. 40 :
veaux. 1 fr.- Pu ; moutons. 2 fr.
pour*»
“'A f m t r vos* acTïaUj consultez les p rix
gras. 2 fr. 90,,1a .livrer ,pq.rpç maigres, 200 à
309 fr. pièce.
—»-»»«««»i»««.»
DÉPÔESJOMKËCÎAIES
L Ï 'T B R I I B
LAINES, CRINS, PLUMES et DUVETS
Montboissier. — Foire du 18 avril. — T.a
foire, dite de la quinzaine, a été favorisée
par un temps exceptionnellement beau. . Le
foirail et le marché, aux porcs étaient abon­
H R 7 "G Â U
t h
i e r
4 4 , rue Fontgiève, CLERMONT-FD
i
devra être entreprise sur Etude de M’ Stéphane BERTHON, avoué à Clermontl ’appareil à acétylène avant
Ferrand, place Gaillard,
que.celui-ci n ’ait été com­
C L A SSÉ S
plètement vidé de gaz en le
remplissant au préalable
P ar arrêté de M. le Préfet d'eau ;
PRONONÇANT
du Puy-de-Dôme, en date du
6° Toutes les m anipula­
6 avril 1923, la Société « LA j tions et spécialement le SEPARATION DE CORPS
FRANÇAISE » est autorisée | chargement et. ie décharge­
à installer et à “e xploiter j ment de l'appareil se feront
D’un jugement cont.raclicdans sa manufacture d'a- ! à la lumière du jour et en I toiivmont rendu par la preD ans to u tes P h a r m a c ie s
miante. située à Clermont- dehors dp la présence de I niière Chambre du Tribunal
j'errand, chemin du Pré-la- : tout personnel non occupé à civil de Clermont-Ferrand,
Reine, un appareil produc- ; ces opérations ;
j le trente janvier rail neuf
teur d acétylène gazeux sous | 7° Il est interdit de placer j cent vingt-trois, enregistré,
une- pr.'CisAon d'un demi-kilo j des raccords de caoutchouc
Entre .- Mme Françoise
P'®ce ^e 215 litres
n aturel 9 f in
à francs 6U V franco port, fût, régie par centimètre carré au entre le gazogène, le gazo­ j BICHARD, épduee de' M.
plus,
rang
dans
la
deuxiè­
mètre et la canalisation ; Antoine OLLÖTX, avec le­
comp. Raymond Caussen, Somniières(Gard)
me catégorie, des Etablisse­
8° Le gazomètre sera muni quel elle est doniiciliéo da
ments classés et cela à con­ d'un tube de affrété assu­ droit a Durtol, mais rési­
dition de se conformer aux rant en cas de surproduc­ dant séparément à Durtol,
IMPERMEABLES ^rem.LAN,0L3- r- stHé* prescriptions
CLERMONT-Fd
suivantes :
tion, le dégagement auto­
Ayant M“ Berthon pour
■ 1° Cet a'ppareil pourra matique du gûz à l'a ir libre; avoué,
ètro- i>r-ivwoi)'ûB>M*t plan# • ffz-Uf.i« toutes les- parties
D’une part ;
dans râtelier d'ajuistagé de de l'appareil, lu pres.sîon en
Et M. Antoine OLLÇIX,
la ma nuf-octure d'.imlante, eau m- dévia pas dépasser ; époux BICHARD. em ployé,
m ais l'adm inistration «e ré­ 1 m. 50 ;
! demeurant à. Durtol,
serve le, droit de prescrire
A yant' Mc Aiuiurd pour
ÎO* Des1dispositions seront
ultérieurem ent son installa­ prises -pôui- éviter la congé“- | avoué,
tion dans un local spécial ; lai ion d<'i’carl dans l'appa­
D’auirr- part,
2* L'appareil générateur reil. S'il v a lieu de dégeler j II résulte qua la «sépara­
sera soigneusement, purgé i'appareli, cette opération tion do corps a été pronond’air, lors de la première ne devra être faite qu'au j cée entre les époux OLLOTXmise m march". Il en sera moyen d'eau chaude. Il osl 1BICHARD au profit de la
de même toute» les fois que interdit de faire du feu au­ ; femme et aux torts exclusifs
l’air extérieur au ra pu pé­ tour de l’appareü ou d'en | du mari, avec toutes ses
nétrer dsns le garciuètre, approcher avec une flamme j conséquences dé- droit.
notam m ent après las net­ quelconque :
Clormont-Forrand, lo 23
toyages. Lo cloche devra ètro j 11’ I.'nanplüi du cuivre ; avril 1923.
immergée dans sa cuve nus- , sera évité dans toute« les
Pour extrait :
«i complètement que possi- j parties de- l'installation en
Signé : BERTHON,
We avant toute introduction | contact avec le goz ;
Avoué.
ri'n.r-éivlène. Les -premières i 12’ Le carbure de calcium
portions do gaz produites I sera
conservé dans des ré­
seront •évacuées à l'air libre; ! cipient:;
métall'iquüs h fer3° I! d-.vra être, iivri,-lié ! motui e. hermétique. Ces ré­
entré i.. générateur et Jf.s ; cipients :. .scrcnt conscrrés
d u D 1C h a r l e s S E N A U X
appareils d'utilisation. u n | dans un emh’oit «ec.
tlispositif do naturii .à. s’.op-] î?he cen ie du dit arrêté i Lauréat dû la Faculté
poser au retour de la flam- j est.déposée û lg \iairie, bu­
de Médecine de Paris
ma dans 1* générateur ;
J reau des Coqtribittidns, 4i
G 4T 5JÉ 1FÏ I T
4° Le cérnontage et le net- : mis".à
la
disposition
de
(out
toy age ne devront je mais | intéressé désirant en pren­ L É P I L E P S I E
Rons garantissons nos
être effectués dans un kcal dre connaissance.
I et tout03 les MALADIES
où se trouvent des perso n -1
j du SYSTEME NERVEUX
■‘Jü,
J
.
_
S
H
Ä
Ä
f
Ä
*
S
S
I
^
I
ne,s r.on oecnppg« «..cey ,qpc-,' ■.»■ ■
■ ■WV
Eseayez-lo... Vous aurqz
R F .T T ,F JA V R & - i
rations. Ils ne. devront la­
uns amélioration rapide.
ma is être effectués à la lu­
à un seul pivot et non ruineuses
Goritinuoz-le... Vous obtien­
mière artificielle ni dans un LES I M P R I M E R I E S
P rix le kilog. 5 fr.
DE L’ fl AVENIR g drez la guérison.
local
contenant
un
foyer
R tduetlon p o u r plu» f r a n d » «(nantit»
Prix : 9 fr. 90, plus port
quelconque. Il sera rigpouet em ballage
SEM ENCES GARANTIES MIZOULE
reqsement interdit <le fu­
— Travaux —■
Laboratoire du Dr SENAUX
tO, ru» Andri-Molnicr, OLIRMOMT-M
mer à l’ouvrier qui en sera
en toua genre#
5, rue de Belfort, RENNES
charge ;
.
(Ille-et-Vilaine)
5° Aucune réparation ne
ETABLISSEMENTS
EXTRAIT d'un JUGEMENT
VIN
L’& ntiepileptiqua
sur les oreillers et san glota ;
— Ah ! Ted ! Ted ! pourquoi avez-vous
voulu faire do m oi votre femme ? Voyez
comme tout revient, ressuscite, m'écrase!..
— Ma chère Bénédicte, répliqua sir
Il gravit avec son fardeau les deux éta­
ges, dédaigneux de l’aide qu’on lui offrait Edouard, très ému, ne vous affligez -pas
ain si, ou je croirai que vous doutez de.
et de l’ascenseur.
Lydie montait derrière lu i avec Fraulein m oi ! Ne savais-je pas tout 7 Ne l’ai-jc pas
Schultz. Elles entrèrent dans le salon à appris san s vous le demander ? Et tout h
la suite des femmes de cham bre affairées. fait incorrectem ent ? Cet homme est vo­
Toutes deux attendirent que sir Thom pson tre m auvais génie ! Mais nous le paralv. .. de l'or, nous lui en dont
reparut. Dès que Lydie l’aperçut, elle a lla serons. II veut
au devant de lui et dem anda on anglais : io n s. F.t quant à l'autre... ce jeune horn roc qu'il a. perverti, s'il n ’est pas possible
— A-t-elle repris connaissance ?
de 1 am éliorer d'aucune m anière, nous
Il répondit laconique :
sait autour de la voiture, prit, dans ses
bras, Bénédicte évanouie et l’enleva com ­
me une enfant en d isa n t seulem ent :
— Vite, un docteur !
— Oui... merci.
Elle ajouta :
— Voici qui appartient à lady Thompjon.
. (Elle tendit au gentleman les bijoux qu’clIè tenait dans sa main et avant que céluiel?f<ft rexenu de sa s tu p éfa ctio»^ cil e avait
Quitté la chambre, entraînant ®a gouver­
nante.
- ; .; i - 3 r
«ù
*
XVII
A midi, un commissionnaire apporta un
message à Georges Lozier.
Il le décacheta et lut :
~ n 6 ’est fait. A toi le reste. Rien à crairi« dre. Marche. Pour évjter une maldcjnne,
« envoie-moi o tes femmes » demain-. Je
« vais les attendre. Demeure encore à cau« se .de la police.
« T h é o ».
Etude de M' HERITIER, huissier à Brioude (Hauta-Loirc)
a i r i e
DE LA
Villa da Clermont-Ferrand
eu
ALIGNEMENTS
A
i l salua dès lë eeufb..
i -- '•«
p r è s
f a i l l i t e
To
DU
. . ’i
eis à Clermont-Ferrand
en borduro de l’avenue de
Beaumont
P ar acte adm inistratif en
dato du 1.2 avril 1923 enre­
gistré, dressé on vertu d’une
délibération du Conseil mu­
nicipal de la Vrille de Cler­
mont-Ferrand en date du 13
octobre, 1922, approuvée par
Monsieur lo Préfet du Puyde-Dôme le 17 novembre
1922
m!
.T-ean-Félix VILLEMEYRE, entrepreneur, de­
m eurant à Clermont-Fer­
rand, rue d’Enfer, n° 17,
A vendu à la Vrille do Cler­
mont-Ferrand, ce qui a, été
accepté par M. Philippe
MARCOMBES, docteur en
médecine, chevalier de la
Légion d'honneur, m aire de
ladite Ville, moyennant un
prix stipulé audit acte :
1° Une surface de terrain
de 620 “3 environ avec toutes
les constructions s’y trou­
vant, à prendre dans une
propriété de plus grande
étendue, sise à ClermontFerrand, avenue de Beaumont. et portée au plan ca­
dastral de ladite commune
eôus les numéros 284 p. et
2S5 p. do la section L ;
2° Une autre surface de
terrain der 129 m" environ
avec toutes les construc­
tions s'y trouvant, à pren­
dre dans une propriété do
plus grande étendue sise à
‘Clermont-Ferrand - et - portée
“au plan cadastral ffer ladite
commune sous le numéro
311 de la section L.
Lesditp immeubles sont
compris an plan parcellaire
et profils établis on vue. de
1,3 construction du boule­
vard Sud, approuvés par la
Commission départementale
du 18 décembre 1913.
Il est ici indiqué que les
précédents propriétaires des
dits immeubles ainsi ven­
dus à la Ville de ClermontFerrand étaient, indépen­
damment du vendeur :
M. Jean-Baptiste SALUAT,
propriétaire, dem eurant à
la Mois, canton de Gramyle-Châieau (Côte-d'Or) ;
M. François SALUAT et
Aime Antoinette MEGE, sa
seconde épousé, en leur vi­
vant propriétaire®, demeu­
rant ensemble à ClermontFerrand, place de; JaUde,
n° 17, où ils ;sont, tous deux
décédés, savoir le m ari le
20 septembre 1912, et la fem­
me le 8 février 1904 ;
M. François ÇIRÀUDET,
ancien notuiro et proprié­
taire, demeurant à Pruns,
commune de Bufsitue (Puyde-Dôme), époux de Mme
Gilberts - Sophid - Marie
NOUHEN ;
M. Michel GIRAUQpT,
propriétaire, demeurant à
Ctermont-Ferrand, où il est
décédé lo 6 octobre 1859 ;
Mme Madeleine GIRAUDET, pi ornière épouse de
M. François SALUAT, décé­
dée à Clermont-Ferrand, le
9 m ars 1869.
Les présentes publications
.«ont faites en conformité de
la loi du 3 m ai 1841, en vue
de la purge des privilèges
et. hypothèques convention­
nelles, judiciaires ou léga­
les qui pourraient grever
l ’immeublo vdndu et pour
permettre à qui de droit, de
requérir toutes inscriptions
utiles avant Toxpiration de
-la quinzaine qui. suivra la
traïuscription de l'acto de
vente dont il s ’agit.
•Fait en l ’Hôtel de Villa
de Clermorit-Ferrand, le 23
...
- - ; , Le M u - t r o -,
Dr MARCOMBES.
1/IBJO 1'r ch. et extra en tM
i l n « conf. Prix et condit.
avanlag. S ’adr. directement
au producteur. M. Julien
BERNARD, pre Aubaf3 (Gard)
Eti
MATERIEL
Ai
(e l’Bsioe de FamicalQ de Produits clM pes
“ LA C A L D E R A ‘
Sise p ris la gare de PAULHAGUET (Haute-Loire)
En vertu d'une ordonnance su r requête rendue le 23
m ars 1923 par M. ROÜSSEL-ANDRIEU, juge au Tribunal
de commerce dv la Seine, juge-commissaire à la faillite
de la Société anonyme « LÀ CALDERA » en liquidation,
exploitant
la fabrication de produits chim iques, aveo siège
.pli
à P aris, ci-devant 33, rue Daru, et actuellem ent rue
i
d’Amsterdam, n° 55,
Il sera procédé, au siè g e d’exploitation de ladite Société,
à P aulhaguet (Haute-Loire), le DIMANCHE 13 MAI 1923,
à 14 heures, et jours suivants, s ’il y a lien, m êm e heure,
par le m inistère de Mc Héritier, huissier, à la vente aux
itljl
Conseil g
Cour d’a
Lee Sport
enchères publiques des
Objets mobiliers et du Matériel
■+
dépendant de l ’Usine de la CALDERA, comprenant :
1° Les Machines à vapeur de divers systèmes et Alterna­
teur triphasé 250 w., 25ü am. aveo leurs accessoires,
produisant la force motrice de l’usine ;
II0 Tous les appareils mécaniques existant dans ladite
usine, servant au broyage, séchage, mélange, fu­
sion, dissolution et concentration des nroduiA oîii.
miques, tels que sulfate et suifure de baryum et sulfure de sodium, com prenant notam m ent : Appareils
spéciaux servant aux diverses préparations dc-s pro­
duits sus-désignés ; en outre : Cuvce, bacs en fonîo
et tôle de dimensions diverses, charpentes en fer
et en bois, tuyauteries, etc...;
III® MATERIEL détaché, toi que : Moteurs électriques,
pompes diverses, transmissions, courroies, outillage
à main spécial à l’usine et matériel roulant. — Ou­
tillage ordinaire de forge. — Métaux orivers i toua
états. — Briques ordinaires et réfractaires, tuyau­
terie. — Matériel de iaberatoire, — Mobilier et m ar­
chandises diverses.
La vente au ra lieu au comptant et il sera perçu 10 %
en sus du prix.
D’activ
gèes er.tr
programi
à l’Allerr
j
ji
^
On sig
res dans
manifes
deux t u J
La séal
et T u rc s!
résultat.]
Les p i
de Castel
rejetées
On vie
vaste coi
et les p r
L’Officier m inistériel chargé de la vente :
Signé : HERITIER.
P a r su
ratio n s r
dues au
B A IS S E P B P R IX
F . F A B R S , Épicerie Généraio
Les pr
6 , RUE BLATIN — Téléphone S . 6 0
1.0 o
VIN DE TABLE..............
1 .2 5
VIN VIEUX.......................
1 .5 -0
VIN DU PAYS................
2 .5 0
VIN DE BORDEAUX.......
1 .6 0
VIN BLANC VIEUX.
Grand choix de Vins Liqueurs et Spiritueux de l rs marque
Tous Iss J 6 udls : VENTE RECLAME avec PRIMES
II parai
M **
TRAITEMENT
SERIEUX,
fifftcuco, dfncpct,
lircücà r.uivie mein«
en voyage, par Ica
C O M P R I M É S RE ® i B E R Y
11 faut
pour être.
En réal
mine la ;
voudrait ]
offres pri
devant le
voir repo
France.
L ’on pi
i ’ambasss
près du
voi d'un
sonderait
au sujet <
Dans le
X H U M A T IS M E b
L a g o u tte e t to u te s les m a la d ie s arth?i>tiq u e s s o n t g u éries r a d ic a le m e n t p a r ie
T R A B T E B S E M T U U C M A F S T R E y 3 C , le
p lu s p u is s a n t a n tir h u m a tis m a i co n n u . P a s
d ’in su c c è s, p a s d e régim e sp é c ia l. D e m a n d e z
ù M , M a la V a n t, 19 , ru e d e s D eu :e-P o n ts,
d T a r is , la b ro ch u re e x p lic a tiv e g r a tu ite
v t fr a n c o , Vous Vous g u é r ir e z V m s -m c m c s .
■»in»—
n
■ J
■ ii
verneinen
tion créé»
zon suive
allem and
ser une
îThVCnte
d ’outre-R
à facilite
concrètes
I.e ßerhn,
q u ’il cxisl
dont l ’ex
idustriels.
rcioplnçant nvaitBgeu'cmcat ic £.0 j>ft les pii^ur*““
12 ans de succès Inintcrrorrpue
Très r.oxnLreuscü déclara»k»n* ruetiica.es
La boita tic 50 comprimes Onze fr. (impôt compris)
Envol franeo contro eapeces ou mondât ncireMé* Ala
P A orm ccie G JB E R T .i 9 ,m e d 'A u h c irae ,M A R S E I I J ïtapôt à Clermont f7' ; r h * - ja, rue .n uvc
—
LÀ
*■
2° M° HERITIER, huissier à Brioude.
SYPHILIS
cir\
Nos petit
[
P our tous renseignem ents com plém entaires, s'adres­
ser à :
1® M. FREMONT, syn dic de la faillite, 68, rue Maza­
rine, Paris-G® ;
w iw
dénie au:
tout. car.e
.
le conflit
s’étonner
fait la pi|
assure qi
née, à su
Reich d e
en mena,
et en rem
rait avoil
de nous.
Si «et td
bien beat]
plais. Lrs
venus à ]
magne fis
de la seid
Il parait J
faites à tl
pour répi
rsré disaf
direclernd
La FraJ
AVEC UN P E T I T J A R D I N
et 500'fr. vous gagnerez 15.900 fr. par an. Travail 3 heures
par jour. P etits élevages m éthode américaine. Notice
gratuite. — Ecrire F. AMBLARD, 41, avenue de Toulouse,
Saint-Caudens (Haute-Garonne).
IMPRIMERIE MODERI-IE, 15, rue du Port.
— Le Gérant : H. SAINRAPT.
L’A nglais, qui était assis dans un fau ­
teuil, ne se dérangea p a s et dit, en m aniè­
re d’accueil, non équivoque :
— Vous ne pensez pas, n’est-ce pas, que
je doive me lever et saluer u n voleur ?
C'est déjà beaucoup d’honneur de consen­
tir à lui parler.
j e no pense rien pour le m om ent, m on­
sieur, répondit Lozier, affectant la plus
exacte politesse, vou s êtes donc libre de
votre accueil. N ous som m es en présence
pour régler une échéance. Je ne su is ici
que le porte-parole d’un homme que vous
avez offensé m ortellem ent et avec qui vous
la vous éclabousserait, m ’atteindrait avec avez refusé de vou s battre. Il a exercé son
vous ! Non. non, cela doit restai' secret. droit de représailles. Je sais p ar votre ap­
Ç’est le chantage. Il faut le subir. Ces pel que vou s êtes renseigné. Donc, nos rap­
seront brefs.
.
aventuriers savent ce qu’ils font. Ils ont ports
Resté debout, parfaitem ent à Taise,
tout prévu. Tranquillisez-vous, cependant.
Ils ne me feront pas fiare ce que je ne vou­ Georges Lozier continua :
— Je suis le fils de lad y Thom pson et
drai pas... Ce que votre-am our de mère
de cet hommê. Je niai pas à considérer
Vous ferait toli-e^ A to u t à I jre.irrc.
Sir Thompson passa dans le salon .de comment, ni «par quelle séduction, ni par
quelle nécessité sociale j’a i été m is au
?<« appartement s’assit devant tmè table monde,
puis abandonné de m es parents...
j
gnes sux une feuil- Ma biographie im porte peu, et je ne de­
de papier a lettre ;
« Sir Ihom pson fait prier M. Georges m andais rien à m on père, quç j ’ignorais.
scr de vous affliger.
•— Je vous le promets, dit la m alheureu­
se femme, en s ’efforçant de sourire,
Il s'apprêtait à sortir. Elle le rappela :
— Ted, encore un m ot : vous ne consen­
tirez. je le sais, à aucun éclat ; cependant
s'il était un m oyen légal d’atteindre ce
m onstre et de le punir ?... Pour m a part,
je su is prête ù tout.
— Vous h '- songez pas à ce que vous
dites, m a chère Bénédic
; au nombre des
vols com m is par cette enfant ! Au scandale
1 des révélations qu’un procès susciterait! A
j la n aissance de ce jeune homme ! Tout ce­
l’éloigncrons aussi, de telle sorte, que nous
n'entendrons plus jam ais parler de ces
gcn$-là—
De nouveaux sanglots furent toute la
réponse de t Bénédicte. La générosité de
son m ari l ’accablait de gratitude.'
SU’ Thompson bajsa le fpopt eje s% .fem­
me et demanda :
- Vous êtes heureuse,- iTest-c« pà?f depuis que nous sommes unis, à part le chnr'.-in .«le
i» petite
nctité Hariett
Hariett ?
grin
de la
— Oui... oui... mon cher et bien aimé Lozier de passez chez lui, immédiatement)).
Tod !... Oui !... pau.vez-vous le demander ?
Un valet do chambre porta l enveloppe.
— Et m aintenant, .vous désirez que je
Georges Lozier, étendu sur une chaise
leur reprenne Lydie ? •
longue lisait « Monsieur de Courpière », ce
Elle fit signe que oui.
—- Vous pensez quo nous m? le regrette­ code des chevaliers industrieux de gran­
de maison.
rons pas amèrement ?
— Oh ! oh ! fit-il, en lisant 1a. phrase de
— Vous voudriez donc la laisser à ces
sir Edouard, qui équivalait rii une injonc­
infâmes ?
— Nô. Mais il vaudrait peut-être mieux tion. Le personnage va vite én besogne et
f ne: pas trop nous presser.
-i -l'invitation est; péremptoire, !... Nous „allons
- r_
« J-e savais déjà, «et vous vous l’expliquez • voir ça, cher monsieur, nous allons voir
m aintenant, que c’était elle qui avait com- ça !
, ,.„cron
m is'te vol. Laissez-moi réfléchir. R parle- ! Il se m it debout, passa un autre veston,
rai à refie Lydie. Je parlerai aussi à ce ! vérifia son nœud de cravate, sc recoma
jeune-homme, puisque vous dites que c’est I avec soin, mit son chapeau, prit ses gants,
lùi-qui doit régler la question. Tout sera constata que, sur ses conseils, « les fcrnit aujourd’hui ou demain. Ne vous tour­ mes » étaient dehors, et se fit annoncer a
fait
_____
mente;? jjlua. C’est, cela
surtout qui ni’im- sir Thompson.
Quelques heures après lè rendez-vous de
l’aquarium , Bénédicte, dans une crise de
larm es qui-lui. détendit les nerfs, put .ra ­
conter à son m ari ce qui s'était passé le
m atin, entre elle et Philippe Chanteau.
Elle put tout dire. Elle n ’omit rien,
quelque pénible que fût pour elle le passé
ressuscité. Son m ari assis près de son lit
lui tenait la main et la laissait pleurer,
puisque les larm es lui étaient bienfaisan­
tes. Quand elle eut achevé, elle betofiabiD pdV^-l^rcitnô'ttez^içai que Vous allez ces-
m
ne de p aysan s. J’au rais dû être, par ces
raisons d’origine, un « sang-m êlé » rem ar­
quable !... Et peut-être le serais-je. deve­
nu, si l’on s ’était avisé de moi. M ais la
vie m ’a pris en écharpe : elle m 'a jeté sur
les genoux et m ’a m eurtri rudem ent. On
n ’oublie pas les prem ières blessures ! Elles
cuisent longtem ps !...
« Tout cela n’est pas m a faute, à moi î
aucun en fant n'a dem andé à naître. Et je
ne dem andais rien à la société. A dix-huit
ans, j ’étais devenu un parfait chenapan.
Peut-être m e serais-je enrôlé
d ans une
bande d’apaches, lorsque lo prétendu « abl>é B ussicres » survint à point pour m ettre
dans m es allu res de jeune gredin vulgaire
un peu p lus de tenue. Il a réussi. Il m’ap­
prit que j’étais son fils. La fam ille fa it
toujours quelque chose pour ses- enfants !
L a société e st m oins m aternelle ! Et com ­
m e m on père e t m oi avion s am èrem ent à
nous plaindre de la société, nous ndua
p om m es.faits un code à notre façon.
Georges Lozier Se tut.
Sir .Thom pson l'avait écouté, im passible
et parfaitem ent attentif. Il d it ;
— Avez-vous term iné ?
— Mon explication personnelle ? Oui,
m onsieur.
'— Que dem andez-vous ?
— Mon père m ’a affirm é que, pour éviter
tout scandale, pour retrouver çt reprendre
auprès de vous votre fille, vou s n ’hésite­
riez p a s a donner cinq njjllioos.
— vo tre père est p lus m odeste que je ne
le p en sais, affirm a sir Thompson avec sin­
cérité. M ais il a beaucoup tardé, en 5-éVité ! Il y a quatorze ans, j ’au rais donné la
m oitié de m a fortune pour retrouver ma
fille ! A ujourd’hui qu’elle a p assé par vo­
tre contact, j'hésite a reprendre u n e étran­
gère... parce que je n e su is p as la mère,
m ais le père ! Que voulez-vous que je fas­
se auprès de moi d ’une jeune fille, à qui
« C’est lui qui est venu à moi et m 'a ra ­
conté le secret de m a naissance. A vingttrois ans, il m ’a dit ceci « J ’ai très peu
de ressources et ne puis te faire une situa­
tion ; mais ta mère est très riche ; si tu
veux m ’écouter aveuglément, tu au ras un
jour plusieurs millions ».
- r Tr me m it en présence d’une ravissan­
te fillette, qui avait alors six ans, votre
fille, monsieur Thompson, m a demi-sœur
naturelle, dont il s ’agissait de faire l’édu­
cation, selon les vues de «« l’oncle Théo­
phile »... C’est mon père, que vous avez
beaucoup connu sous le nom de Philippe
Chanteau, ci-devant comte de Préfailles...
« De sorte que j ’appartiens, par le sang
maternel, à une très vieille liguée de preux
et de gentilhomme«, et p ar l ’ascendance des misérables ont donné pour toute édu­
de BKUripère, fc uae fffçe tojit aussi ancien­ cation» l’a rt de cambriole*: ? (A «uterej»
ripales ri
secs. C es
«
ne s ’agit
nations n
plus de p
m ission
s ’agit poi
vaincue <
la France
L ’Allen
gnée à ca
résistance
Il est per
et de n'a:
tions aile
présentai!
lemande,
serve.
CON
An coi«
I’Académf
Gervais,
leur F a c i
Lausannq
la vigne,
suite d ’exl
«io préféré
lors de l a |
ladie. et
•eooodl ||